Análise Arkade: quebrando tudo com Dangerous Golf, novo jogo dos criadores de Burnout

19 de julho de 2016

Análise Arkade: quebrando tudo com Dangerous Golf, novo jogo dos criadores de Burnout

Que tal um jogo de golf diferenciado, onde seu objetivo é simplesmente destruir coisas? Este jogo se chama Dangeroug Golf e ele é absurdamente divertido!

Lembra de Burnout?

Burnout é o meu jogo de corrida favorito. Eu adoro a série, e estou realmente com saudade daquelas corridas frenéticas cheia de Takedowns insanos e eventos onde seu único objetivo era causar o máximo de destruição possível.

Tá, mas o que Burnout tem a ver com Dangerous Golf? Tudo! A produtora Three Fields Entertainment é formada por 11 veteranos da Criterion Games — produtora de Burnout e de alguns Need for Speeds –, incluindo Alex Ward e Fiona Sperry, que são ninguém menos que Diretor Criativo e Produtora Executiva de TODA a série Burnout.

Análise Arkade: quebrando tudo com Dangerous Golf, novo jogo dos criadores de Burnout

O resultado disso é um jogo que parece muito Burnout — mais precisamente os Crash Events apresentados em Burnout Revenge –, com a diferença que, ao invés de usar um carro para destruir coisas, você usa uma bola de golf para destruir coisas. Simples assim!

A pura e simples (e divertida) arte de destruir coisas

Nos Crash Events de Burnout, você geralmente começava dirigindo seu carro até um cruzamento bem movimentado para começar a destruição. Quando alcançava um determinado placar, você podia explodir o seu carro e “direcionar” a capotagem para continuar explodindo coisas. Troque o carro por uma bola de golf, e você tem a base de Dangerous Golf.

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Cada desafio se passa geralmente em ambientes internos relativamente pequenos e fechados: uma cozinha, um banheiro, uma sala de jantar, uma adega ou o saguão de um castelo (com direito a armaduras medievais e tudo). Todos estes ambientes estão CHEIOS de objetos destrutíveis: garrafas, esculturas, vasos, candelabros, pratos, taças, panelas, bandejas, e muito mais.

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No seu primeiro movimento você só pode escolher a direção da “tacada”. Porém, como em Burnout, quando você atinge um número específico de objetos destruídos, você pode acionar o Smashbreaker, que deixa a bola em chamas e desacelera o tempo, permite que você direcione a bolinha  pelo cenário, aproveitando os quiques e rebotes para continuar destruindo coisas até o fogo apagar.

Seu objetivo varia um pouco, mas geralmente envolve causar o MÁXIMO de destruição possível antes de colocar a bolinha no buraco. Sim, é preciso colocar a bolinha no buraco, afinal, este é (meio que) um jogo de golf.

Confira um pouco de gameplay abaixo:

Claro que rolam alguns plot twists: conforme você avança no modo World Tour, vai se deparando com desafios diferenciados. Existem fases com tempo contado, outras onde você NÃO deve destruir uma coisa específica (um bolo, por exemplo), partidas em que a bolinha gruda nas paredes e até desafios com dezenas de buracos para você completar da maneira mais rápida e estilosa possível.

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O gameplay em si é bem fácil de aprender, mas o jogo vai dificultando sua vida conforme acrescenta novos elementos, como buracos que só são revelados quando você atinge determinada pontuação, portas e alavancas que precisam ser abertas/acionadas usando a bolinha, superfícies onde você não pode encostar, e muito mais.

Modos de jogo

O principal modo de jogo é o World Tour, uma sucessão de torneios que se passa em cenários variados de países como Austrália, Estados Unidos e Inglaterra. Se tiver um player 2 disponível, você pode curtir o World Tour em modo cooperativo, o que é uma excelente pedida para jogar em casal e potencializar a destruição.

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Fora isso, temos umParty Golf, que é basicamente uma sequência de desafios para 4 jogadores. Claro que um joga de cada vez, mas é bem divertido, e passa um pouco daquela vibe “perdeu, passa o controle” de antigamente. Na verdade, o jogo todo tem uma vibe “arcade anos 90”, com partidas rápidas que se tornam aditivas simplesmente porque uma medalha de prara nunca é o bastante. Vamos sempre em busca da platina!

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Ah e tem ainda modos de jogo chamados Online Clubhouse e Clubhouse que permitem a criação de partidas com as regras que você quiser, o que é legal para desafiar os amigos e sem dúvida aumenta bastante a vida útil do jogo. Seja online, com um amigo ou com vários amigos, Dangerous Golf oferece doses de diversão para todos!

Audiovisual

Dangerous Golf foi produzido em cima da Unreal Engine 4, o que faz dele  jogo muito bonito. Seus cenários são extremamente realistas, com texturas incríveis, ótima iluminação dinâmica e alguns dos melhores efeitos de partículas dos últimos tempos. E o mais legal é perceber que todo o esmero que a equipe teve na criação de vasos decorados, esculturas, guloseimas e obras de arte foi simplesmente para que tudo seja destruído sem dó pela bolinha!

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Antes…

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E depois. =D

A física também conta — e muito — no game, e felizmente ela cumpre bem seu papel. Você nunca tem pleno controle sobre a bolinha, mas pode direcioná-la o suficiente para manter a destruição rolando. A maneira como absolutamente tudo é destrutível neste game impressiona, e não é para menos que ele seja tão exigente na versão PC, pois há momentos em que o caos de faíscas, respingos e coisas explodindo pela tela é surreal.

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Com tanta coisa acontecendo na tela, alguns pequenos bugs são inevitáveis: o sistema de colisão falha de vez em quando, e pode da câmera complicar sua vida quando sua bolinha entra em algum lugar apertado (uma lareira, por exemplo). Mas no geral o game rola numa boa, e mantém os 30fps mesmo nos momentos de destruição extrema.

Aí vai mais um pouquinho de gameplay. Desta vez, quebramos tudo em um posto de gasolina:

A trilha sonora é bem rockeira mas não se faz tão presente quanto poderia, ficando limitada a pequenos arranjos para sinalizar a conquista de objetivos variados. Durante as partidas, o que você ouve é basicamente o som de coisas explodindo e se quebrando… o que não é ruim, mas admito que o visual “chique” do game combinaria até mesmo com um pouco de música clássica, que criaria uma dissonância bem interessante.

Vale ressaltar que esta resenha está saindo “atrasada” porque os desenvolvedores ouviram o apelo dos jogadores e lançaram um enorme patch de melhorias e correções para o game. Entre melhorias de framerate, restart otimizado e novas mecânicas de jogo, o patch ainda acrescentou um vídeo-tutorial narrado por ninguém menos que Ted Stryker, o DJ do bom e velho Burnout 3!

Conclusão

Dangerous Golf é um jogo que é divertido e sem frescuras, que não tenta ser nada além do que ele é: a pura e simples destruição de ambientes inteiros usando uma bolinha de golf “turbinada”. Sem história e sem enrolação, tudo aqui é “plug and play” e pensado para te fazer querer sempre se superar. É aquele tipo de jogo que você nunca se contenta com a medalha de prata, e quando consegue a de ouro, ainda vai tentar mais uma pouco para conseguir a de platina.

Análise Arkade: quebrando tudo com Dangerous Golf, novo jogo dos criadores de Burnout

Ideal tanto para partidinhas rápidas quanto para desafiar os amigos, Dangerous Golf é uma versão “mini” dos bons e velhos Crash Events de Burnout. Como fã da boa e velha destruição explosiva da franquia criada pela Criterion Games, gostei muito do que os 11 veteranos da Three Fields Entertainment lançaram. Claro que eu quero MUITO um novo Burnout, mas enquanto a série fica na geladeira, posso me divertir destruindo coisas com uma bola de golf.

Dangerous Golf foi lançado no dia 3 de junho, com versões para PC, Playstation 4 e Xbox One. O jogo está 100% em inglês.

Uma resposta para “Análise Arkade: quebrando tudo com Dangerous Golf, novo jogo dos criadores de Burnout”

  • 20 de julho de 2016 às 12:00 -

    Glauco Lima

  • Esse game parece muito legal kkkkkkkkkkkk tambem adoro burnout bem que podiam lançar um novo neh kkkkkkkkk

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