Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

17 de fevereiro de 2017

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Em 2004Ni-Oh” foi anunciado pela Koei (antes de ser renomeada para Koei Tecmo) como um dos títulos iniciais do Playstation 3, com lançamento previsto para 2006. Anos e anos se passaram e o game enfrentou a mesma maldição de The Last Guardian, a incerteza sobre se um dia ele sequer seria lançado. Mas cerca de 13 anos mais tarde, graças a Team Ninja, finalmente Nioh chegou, e sua espera foi devidamente recompensada!

Jogamos o Alpha e o Beta do game que aconteceram no ano passado, mas essas foram pequenas amostras para tudo o que Nioh tinha a oferecer, um game que chegou parecendo uma mistura de elementos bastante cultuados da cultura gamer, mas com uma identidade forte, tornando-o uma experiência única e bem desafiadora! Então venha conosco e confira nossa análise completa do game!

Uma história real envolta em folclore e mitologia

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Nioh nos conta uma mistura de realidade com fantasia na história do lendário pirada inglês William Adams, o primeiro e mais importante samurai estrangeiro da história do Japão, conhecido no Japão pelo nome Miura Anjin (O piloto de Miura). Na história real, William era um corsário a serviço da Inglaterra que serviu na Marinha Real sob a lendária figura de Sir Francis Drake. Sim, o mesmo Francis Drake da série Uncharted!

Em 1598, William viajou em uma frota de cinco navios com destino final ao Japão, para conseguir prata em troca de mercadorias. A frota foi completamente naufragada com exceção de seu navio Liefde (amor), em que William estava embarcado. O navio chegou ao Japão no ano de 1600 com sua tripulação a beira da morte, restando apenas nove sobreviventes de uma tripulação total de 100 homens. No Japão os sobreviventes foram recebidos por moradores locais e espanhóis presentes no país para negociações, que logo acusaram William e sua tripulação de serem piratas enviados para pilharem o Japão. Todos foram sentenciados à morte e William foi enviado ao encontro do daimyo, e futuro xogum Tokugawa Ieyasu.

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

O túmulo de William Adams, Miura Anjin, localizado na cidade de Hirado, na região de Nagasaki.

Esse encontrou marcou a história de todo o Japão. William revelou a Tokugawa que os espanhóis e portugueses não dominavam a Europa (diferente do que ambas as nações clamavam perante Ieyasu), e que existiam outras nações dispostas a fazer negociações com o Japão sem a necessidade de disputas religiosas, como os dois países já faziam dentro do Japão. Graças a William, os portugueses e espanhóis foram expulsos, e o país se abriu a outros mercados. William rapidamente se tornou conselheiro pessoal do próprio Tokugawa, e conquistou um enorme respeito e afeição do futuro xogum, que o tornou o primeiro samurai estrangeiro da história do Japão, um homem que marcou eternamente a história do Japão e é até hoje celebrado.Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Aqui em Nioh temos uma mistura de acontecimentos reais desse período, como a chegada de William no Japão, e a guerra entre os clãs Ishida Tokugawa pela conquista e unificação do Japão. William é um pirata acompanhado desde criança pelo espírito guardião Saorise, uma figura feminina com cauda de peixe e penas, parecendo as lendárias Merrows do folclore irlandês.

Graças a SaoriseWilliam tem a habilidade de encontrar Amrita, as lendárias pedras espirituais, que detém imensos poderes, e que a Inglaterra usou em sua guerra contra a Espanha. Porém, o alquimista Edward Kelley sequestra Saorise de William e parte para o Japão, lugar onde a Amrita é abundante, em busca de mais pedras para iniciar uma conquista mundial da Inglaterra. William então parte para o Japão com dois objetivo claros: Salvar Saorise e impedir Kelley.

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Uma das coisas mais legais do game é que em sua viagem William encontra várias figuras reais da história do Japão. Além do próprio Tokugawa Ieyasu, encontramos figuras como Ishida Mitsunari e até o lendário ninja Hattori Hanzo. E conforme jogamos e cumprimos missões, conhecemos mais da história desses e muitos outros personagens, tanto suas histórias reais como a mistura com a fantasia do game.

Além das figuras reais, temos muito do folclore e mitologia da Japão. Como os pequenos Kodamas, os vários espíritos guardiões animais, e os terríveis e sanguinários Yokai, diversos tipos de demônios assustadores e poderosos. Tudo isso se mistura em uma história que mantém a coesão na mistura de todos esses elementos, um grande mérito ao game, tal como aconteceu com a clássica série Onimusha, que também misturou realidade com fantasia em seu tempo.

O samurai de cabelos loiros e olhos azuis

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

O gameplay de Nioh é amplamente inspirado em Dark Souls. As inspirações são bem óbvias, mas com o grande mérito de Nioh em não cair na comparação óbvia de ser uma mera cópia com roupagem diferente. Nioh tem muito de Dark Souls, mas é completamente diferente no conjunto final.

A começar pelas semelhanças, o cerne do gameplay e dos combates é o mesmo. William pode equipar diferentes partes de armaduras, duas armas físicas e duas armas de longo alcance. O game não possui pausa, se você morrer, volta para o último Santuário em que você interagiu (equivalentes as fogueiras de Dark Souls) e toda a sua Amrita acumulada permanece no ponto onde você morreu para ser recuperada, e toda ação que William fizer, como atacar, correr e se desviar consome sua barrinha de Ki. 

E aqui param as semelhanças, pois é na execução de tudo isso que Nioh se difere muito de sua principal inspiração. A começar pelo combate, temos a nossa disposição cinco tipos diferentes de armas físicas: Katanas, Katanas Duplas, Lanças, Machados/Martelos e Kusarigamas (foices com correntes com um peso na ponta). Cada tipo de arma possui ataques e combos diferentes, que se tornam ainda maiores com as três posturas de luta do game: alta, média e baixa. Alta foca em ataques fortes, porém lentos, médio são ataques que balanceiam força e velocidade. E baixo são ataques rápidos, porém fracos.

Todas as armas, armaduras e equipamentos do game são diferentes uma da outra. O game possui muito, muito loot. Os inimigos derrotados dropam muitos itens de diferentes categorias definidas pela cor. Cada arma possui seus próprios status e poderes, nenhuma arma encontrada no game é igual a outra. Duas armas iguais possuem diferentes atributos e poderes, dessa forma existe uma verdadeira infinidade de equipamentos diferentes para o jogador usar. E elas ainda podem ser melhoradas no ferreiro do game. É possível reforjar armas com novos atributos, fundir armas, forjar armas novas, comprá-las e etc.

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Temos três tipos diferentes de armas de longo alcance: arcos, rifles e canhões. E todas essas armas permitem que o jogador crie diferentes táticas e estilos de luta, porém, com uma exigência principal para que tudo isso funcione: Tática. Nesse ponto Nioh se diferencia muito de Dark Souls. Em Dark Souls o combate é mais “visceral”. Ataque, defesa, esquiva e etc acontecem de forma mais “natural”, a série exige que você domine as armas que está usando, conheça seus inimigos e o cenário onde está e use tudo isso para se sobressair ao perigo de morte iminente a cada inimigo encontrado. Em Nioh, as táticas e o “gerenciamento” do combate acabam sendo mais importantes. E isso graças principalmente a barrinha de Ki.

Ki funciona como a stamina do game. Todos os personagens possuem uma barrinha de Ki, e ela pode e vai ser usada como vantagem em combate. A movimentação e combate de Nioh é rápida, tanto para William quanto para os inimigos. Todos perdem Ki ao atacar e recuperam com o tempo. Inimigos humanos por exemplo lutam de forma bastante consciente, eles sabem quando atacar, quando defender e quando recuar. Os Yokai possuem um Ki diferente, para se recuperarem, eles criam um Reino Yokai, uma névoa monocromática que permanece no cenário e fortifica os Yokai que estiver dentro dela e diminui a recuperação de Ki de William. Porém William tem a vantagem de poder recuperar parte do Ki gasto em ataques ao realizar um bem sucedido pulso de Ki, que dá muitas vantagens em combate para o jogador que dominar a técnica. Do contrário, se o Ki de William se esgotar, ele ficará totalmente vulnerável por alguns segundos até se recuperar. Portanto muito cuidado!

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Atacando o Ki nós deixamos os inimigos cansados e vulneráveis a ataques, inclusive a ataques críticos que tiram muito dano. Os inimigos usam armas diferentes, usam as mesmas posturas de William e tem consciência do cenário a seu redor. E muitas vezes ele atacam em grupo, e isso é realmente um pesadelo, pois torna muito mais difícil lidar com eles. Nioh é um game que demanda habilidade e estratégia com os controles mais do que poder e reação rápida. Claro que isso ajuda, mas em menor escala. Jogadores que não se habituarem a isso e acharem que o game é uma mera cópia de Dark Souls morrerão muito no game, mas para aqueles que entenderem como tudo funciona, o desafio será mais agradável, mas ainda assim com várias surpresas e emboscadas.

Mas isso não é tudo, William ainda tem um enorme leque de habilidades a sua disposição! Nós evoluímos o personagem de quatro maneiras diferentes: uma é aumentando seu level, usando a Amrita ganha ao matar inimigos e usar itens nos santuários. Assim como em Dark Souls, cada nível elevado equivale a um ponto de atributo melhorado, que melhoram todos os atributos do personagem, como força, vida, peso e etc. A segunda forma é desbloqueando habilidades e combos para cada tipo de arma. Conforme lutamos mais e mais, o nível de proficiência de William com cada tipo de arma aumenta, o que dá pontos de habilidade Samurai, usados para comprar esses combos, que podem inclusive ser editados.

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A terceira força é o Ninjutsu, que pode ser melhorado com pontos que destravam novas habilidades. O Ninjutsu permite que usemos vários equipamentos diferentes, como Shurikens, Kunais, Bombas, Venenos e muitas outras coisas. E por fim, temos a Magia Omnyo, que funciona como os dois poderes já mencionados, sendo melhorado por pontos. Com isso podemos equipar amuletos mágicos que imbuem as armas como dano elemental, disparam magias, conjuram escudos e proteções e etc.

E por fim temos os Espiritos Guardiões! Existem vários espíritos diferente que conquistamos conforme jogamos, cada um possui efeitos passivos e ataques próprios. Quanto mais se batalha em cada missão, o ícone dos espíritos vai se enchendo, e quando ele fica completo, permite que o jogador ative seus poderes e usa as Armas Vivas, com isso, a arma de William é possuída pelo Espírito, e sua barra de vida é substituída por uma barrinha de duração da Arma Viva, nesse estado, os ataques são mais fortes e mais rápidos e podemos conjurar o espírito para usar um poderoso ataque contra os inimigos.

Missões, Kodamas e o multiplayer online

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Nioh progride de uma forma bem diferente do habitual para um RPG. O game progride através de diversas missões divididas em regiões diferentes do Japão. Existem três tipos de missões: As missões principais dão seguimento na história do game. As secundárias são menores e possuem objetivos diferentes, e as Missões Crepusculares são missões muito mais difíceis, recheadas de Yokais e inimigos.

As missões secundárias possuem objetivos mais simples, e acontecem nos mesmos cenários das missões principais, normalmente em pequenos trechos desses cenários, com objetivos diversos, como matar determinados inimigos, coletar certos itens, ou então duelar contra outros personagens. As Missões Crepusculares são Missões Principais com novos perigos, com muito mais Yokais, inimigos e bosses mais fortes, porém recompensas melhores.

As missões podem ser jogadas e rejogadas quando o jogador quiser, porém com uma condição, o jogador só pode sair de uma missão após concluí-la, ou então utilizando um item para voltar ao mapa do game, onde as missões são escolhidas. E nas missões principais e em algumas das secundárias encontramos os simpáticos e muito bem escondidos Kodamas.

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No folclore japonês, os Kodamas são espíritos de árvores sagradas, que são bons com quem trata bem as árvores e pune quem as corta. E aqui eles são pequeninos seres verdes com aparência de bebê e com tigelas na cabeça. Eles ficam espalhados por toda a área das missões, em lugares muito bem escondidos. O jogador então deve procurá-los e guiá-los de volta aos santuários, onde eles concedem bênçãos a William. As benção são definidas pelo tipo de tigela na cabeça do Kodama, eles concedem bônus como maior drop de armas, armaduras, Amrita e itens de cura, esta última de longe a melhor bênção de todas. Quanto mais Kodamas encontrados ao longo do game, melhor o efeito das bênçãos.

E o game ainda conta com jogatina online, que rola de três formas diferentes. A primeira está na forma dos Ressurgidos. Quando um jogador morre, seu túmulo fica gravado no cenário das missões e aparecerá para outros jogadores ao redor do mundo que estiverem jogando essa mesma missão. Os túmulos mostram o nome do jogador morto, seu nível, como ele morreu, e quando ele morreu, bem como mostra ícones da raridade de seus equipamentos. O jogador pode então invocar o espírito do jogador morto e duelar contra ele. O Ressurgido é controlado pela IA, mas possui as mesmas armas, itens e armaduras dos jogadores mortos. Ao matar os Ressurgidos, ganhamos Copos Ochoko, usados para jogar em co-op no game.

O Co-op acontece em dois modos diferentes, o primeiro está em jogar missões inteiras ou trechos de missões com outros jogadores, sejam amigos ou desconhecidos, mas com certas regras. Um jogador que quiser ajuda deve oferecer um Copo Ochoko em um santuário, e então um jogador será convocado para seu mundo. Do outro lado, um jogador pode oferecer sua ajuda no mapa das missões, através do Portão Torii ou nos menus das missões no mapa. A condição para ajudar um jogador em uma determinada missão é ter terminado ela anteriormente. Então o jogo automaticamente conecta um jogador oferecendo ajuda com um pedindo ajuda.

O outro modo é o Reino Youkai com um Companheiro. Nesse modo dois jogadores participam de missões bem desafiadoras, com uma barra que contabiliza as mortes. Quanto mais um, ou os dois jogadores morrerem, a barra diminui, e se ela se esgotar, a missão falhará. Nesse modo, se um jogador for derrotado o outro pode ressuscitá-lo para continuar a jogar, enquanto a barrinha durar.

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O último modo disponível é a Guerra de Clãs. Após avançar até certo ponto do game, o menu Casa de Chá será liberado. Nesse modo o jogador pode escolher um clã para defender e tentar fazer chegar ao primeiro lugar na pontuação. A pontuação nesse modo é definida em glória. A Glória é acumulada ao matar Ressurgidos e jogar com outros jogador no modo Reino Yokai. Quanto mais um jogador participar de batalhas e partidas online, mais glória o jogador e seu clã ganham. A Glória ainda pode ser trocada por diversos itens, e o clã vencedor ao final de cada rodada (que dura cerca de uma semana) receberá diversos prêmios para serem reivindicados por seus membros.

Team Ninja ainda prometeu um modo PvP para ser lançado no game posteriormente.

Audiovisual

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Nioh é um game com um visual muito belo. Toda a sua ambientação no Japão Feudal infestado de demônios lembra muito a série Onimusha, o que é um ponto muito positivo ao game, afinal Onimusha é uma série que deixou muitos fãs órfãos, sem receber nenhum game desde a era do Playstation 2.

O visual do game manda muito bem em seus detalhes, ainda que em alguns pontos o visual pareça um pouco simples. Mas toda a ambientação de cada área do game, e principalmente as armaduras e armas belíssimas que William pode usar mostram a verdadeira beleza do game.

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Assim como em suas demos, Nioh possui três modos de jogo: O modo ação sacrifica um pouquinho a beleza do game, mas o mantém em 60 fps estáveis. O modo cinema melhora o visual do game ao máximo, mas mantém sua taxa de frames em 30 fps. E há ainda um outro modo cinema com fps variável, mas em média próximo de 30 fps para cima.

A trilha sonora do game é fantástica, com músicas típicas japonesas, bem ao estilo filme de samurai. O game intercala entre momentos de silêncio e com músicas. Normalmente as músicas tocam de acordo com as situações de cada missão, como entrar em batalhas, acessar áreas diferentes dentro de uma missão, estar em perigo e é claro durante as boss battles, onde as melhores músicas tocam.

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Os efeitos sonoros também são muito bem feitos e adicionam bastante imersão ao game. Seja com o simples som de fogo crepitando em tochas, fogueiras ou até incêndios, o som do vento sobre a grama, o som do mar nas primeiras missões do game e o som de aço contra aço em lutas de espadas. O game ainda conta com dublagem totalmente em japonês, dando imersão completa ao game. Por conta disso, William é um personagem que fala pouco, pois ele não entende muito bem japonês, mas a atuação dos personagens é excelente. E um estaque no game é a presença da atriz Emi Takei no papel da kunoichi Okatsu. Ela foi a atriz que deu vida à personagem Kamiya Kaoru na adaptação em filme do mangá/anime Rurouni Kenshin, popularmente conhecido como Samurai X!

Além disso, o game conta com menus e legendas em português brasileiro! A tradução foi excelente, mas dá algumas escorregadas vez ou outro com alguns errinhos, mas que são perdoáveis dada a qualidade geral.

Conclusão

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

Nioh não consegue fugir da inevitável comparação com Dark Souls Onimusha, e até mesmo com The Witcher com a semelhança visual entre William Geralt. Mas felizmente Nioh é um game com personalidade própria. Ele é sim inspirado nos títulos mencionados, mas a inspiração deu vida a uma nova identidade, que é forte e única, diferente dos games mencionados e a partir de então existindo por conta própria.

Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh

O game demorou 13 anos para ser lançado, e que alegria que é ele enfim ter chegado. A Team Ninja fez um trabalho excelente com o game, e mostrou que Nioh é um game que anda com suas próprias pernas e entrega uma verdadeira tonelada de conteúdo e desafios. Só para você ter uma ideia, após terminar todas as missões do game um novo nível de dificuldade é liberado! E o salto de dificuldade é gigantesco! Se você jogar Nioh e por acaso achar ele fácil, poderá tentar essa nova dificuldade se ainda quiser encarar o desafio!

Nioh conseguiu pegar a fórmula de Dark Souls e transformá-la em algo diferente e muito divertido. O game rende mais de 60 horas de jogatina para ser finalizado, e mais uma quantidade ilimitada de horas para se aproveitar todo o seu conteúdo com novas explorações e jogatina online. Se você tem um Playstation 4, esse é um game obrigatório para sua coleção!

Nioh foi lançado no dia 7 de fevereiro, exclusivamente para Playstation 4.

2 Respostas para “Análise Arkade: A excelente mistura de realidade com mitologia japonesa de Nioh”

  • 18 de fevereiro de 2017 às 15:44 -

    C

  • A escolha da estética do jogo foi muito infeliz, pq batendo o olho a primeira coisa que parece é um clone de Dark Souls. Você tem que ler as resenhas para ver que é uma coisa completamente diferente, mas aí eles vão perder algumas vendas nisso

    • 19 de fevereiro de 2017 às 18:36 -

      Felipe Tostes

    • Eu vejo como um ponto positivo esta semelhança. No primeiro momento, você pode até dizer que o jogo “não tem identidade própria”, mas ai você começa a jogar e vê que é uma coisa diferente. Estou com alguns jogos na frente (inclusive o próprio DS), mas quando for jogar, estará mais barato pra comprar…

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