Análise Arkade – a triste decepção de Aliens: Colonial Marines (PC, PS3, X360, Wii U)

9 de março de 2013

Análise Arkade - a triste decepção de Aliens: Colonial Marines (PC, PS3, X360, Wii U)

A história nos mostra que jogos baseados em uma licença oriunda do mundo cinematográfico normalmente têm mais chances de falhar do que de dar certo. Aliens: Colonial Marines foi o mais recente grande jogo a encarar neste desafio, e agora você pode conferir a análise completa da Arkade do game!

A franquia Aliens é uma das mais amadas pelos fãs de ficção cientifica e terror, sendo tão icônica que é possível notar inspirações em qualquer outra forma de entretenimento: filmes, seriados, animações e até outros jogos se apropriam do clima claustrofóbico da famosa cinessérie.

Tudo começou com Alien: O Oitavo Passageiro, lançado em 1979 e dirigido pelo famoso Ridley Scott. A continuação foi anunciada logo depois graças ao imenso sucesso que o primeiro filme conseguiu: Aliens: O Resgate chegou em 1986, dirigido por James Cameron,e se tornou um novo sucesso, se afastando um pouco do terror para favorecer a ação e a interação da protagonista Ripley e o grupo de soldados que iam para o planeta LV-426 e investigar a repentina perda de comunicação da colônia que vivia lá.

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De lá para cá outros dois filmes foram lançados, mas isso não vem ao caso. Agora vamos para o ano de 2006, quando a Sega, em associação com a 20th Century Fox, anunciou Aliens: Colonial Marines, jogo que seria desenvolvido pela Gearbox Software e que iria – pela primeira vez – continuar a história original a partir do final do icônico segundo filme.

O esforço de se trazer um filme para videogames já era difícil e desta vez o desafio era ainda maior, visto que estamos falando de uma grande franquia, com milhões de fãs ardorosos em todo o mundo. Felizmente (para a Sega e para a Gearbox), boa parte destes fãs ainda tinham esperança que o jogo poderia dar certo, ou pelo menos funcionar sem arruinar a intrincada cronologia da série Aliens.

Seis anos se passaram e Aliens: Colonial Marines finalmente chegou, depois de ter sido adiado inúmeras vezes pela Gearbox. Infelizmente, a decisão de lançar Aliens: Colonial Marines foi uma das piores que a empresa já tomou, e estamos incluindo nesta conta o igualmente enrolado lançamento de Duke Nukem Forever!

Verdade seja dita, Aliens: Colonial Marines parte de uma ótima premissa: o game coloca o jogador no controle de Christopher Winters, um colonial marine que faz parte da equipe de reconhecimento para resgatar três supostos sobreviventes da espaçonave U.S.S. Sulaco. Estes sobreviventes são ninguém menos que Ellen Ripley, Dwayne Hicks e Rebbeca Jorden (mais conhecida como Newt), personagens que qualquer fã de Aliens que se preza conhece bem.

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Durante a procura, uma infestação imensa de xenomorphs (este é o “nome científico” dos Aliens, para quem não sabe) surge para atacar a equipe de Winters. No meio da confusão, eles descobrem que a corporação Weyland-Yutani está por trás do incidente com a U.S.S. Sulaco e, para manter segredo sobre suas questionáveis ações, a empresa decide enviar mercenários para acabar com o restante da equipe de Winters, selando seus segredos para sempre.

Com este clima de tensão todo, a primeira missão do jogo é extremamente tensa e captura perfeitamente a essência de como um jogo baseado em Aliens deve ser: existe aquele mistério claustrofóbico na nave, e a aparição do primeiro xenomorph demora para aparecer, mas é sugerida com diversos detalhes, o que já deixa a adrenalina do jogador lá em cima.

Infelizmente, esta sensação de mistério inicial termina rapidamente, e logo o jogo entrega vários xenomorphs “de bandeja” para que Winters e seu parceiro O’Neal pratiquem tiro-ao-alvo em suas carcaças reluzentes.

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Ok, o clima de tensão se foi, mas os alienígenas oferecem algum desafio pelo menos? Não muito. A experiência piora muito por conta da péssima inteligência artificial dos xenomorphs. Os inimigos são tão previsíveis e inteligentes quanto uma porta, utilizando os mesmos padrões de ataque de novo e de novo.

Seu esquadrão também é bem tapado: os soldados aliados se enroscam em paredes e objetos do cenário, começam a andar somente se você estiver na frente e – em um notável momento de desnível de forças – atiram incessantemente nos xenomorphs mas não matam nenhum, colocando você para fazer o trabalho todo. Para quem uma equipe, se fazemos todo o trabalho sozinhos?

Se os soldados não matam os inimigos, eles também não dão bola para seu esquadrão: por algum motivo, os xenomorphs atacam exclusivamente o protagonista!  Muitas vezes eles até parecem que vão atacar um aliado, porém mudam de alvo repentinamente e resolvem te atacar, o que seria tenso, se não fosse extremamente previsível após a primeira meia hora de jogo.

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Por tudo isso, o combate vai do frustrante ao tedioso várias vezes, e a exploração não melhora a situação: um aliado pode ficar enroscado na porta que você precisa passar, travando seu progresso. Já os xenomorphs continuam aparecendo aos montes, mas sempre de formas estúpidas e sem nenhum instinto de sobrevivência: os predadores ágeis e inteligentes dos filmes se tornaram um bando descontrolado, que se atira na frente da câmera apenas para explodir em ácido verde sob seus tiros.

Temos ainda a adição dos mercenários da Weyland-Yutani que estão lá para “limpar o lugar”. O que em tese torna o jogo mais desafiador, na prática faz parecer que estamos jogando um FPS genérico no lugar de um jogo baseado em Aliens.

As primeiras três missões dão a impressão que o jogo é diversificado, colocando somente xenomorphs em uma fase, soldados em outra e depois mesclando ambos para deixar tudo bem caótico. Porém, a partir daí Aliens: Colonial Marines entra em um círculo vicioso e sem criatividade, colocando os mesmos soldados e xenomorphs em novos cenários, enquanto você os fuzila e luta para ir adiante na confusa história.

O lado relativamente bom do gameplay é que nada é tão tosco a ponto de tornar Aliens: Colonial Marines impossível de jogar. É como diz o ditado, “se não está quebrado, não conserte”: sua mecânica segue à risca a cartilha de praticamente todos os outros FPS atuais.  É basicamente correr, mirar e atirar o tempo todo, sem nada de novo, mas pelo menos estas ações básicas funcionam bem.

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Com a intenção de nos salvar um pouco de sua inteligência (ou seria burrice?) artificial, a Gearbox decidiu implementar um modo cooperativo de até quatro jogadores na campanha principal.

Isto sem dúvida torna o jogo menos frustrante na maioria das vezes, porém os cenários não foram pensados para a ação cooperativa: não temos grandes áreas ou múltiplos caminhos, apenas corredores apertados que acabam se tornam claustrofóbicos de uma maneira negativa – não para criar um clima de terror, mas pela falta de espaço, mesmo.

Aliens: Colonial Marines também conta com uma vasta lista de opções para quem quiser personalizar seu arsenal: miras, munições especiais, pinturas diferenciadas para as armas e até novas formas de atirar podem ser adquiridas, o que vai agradar os fãs de uma boa customização.

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Este sistema de compras é baseado em níveis: toda vez que o jogador completa um desafio pré-definido, ganha pontos para aumentar seu ranking, e cada ranking oferece novas opções de melhoria ou personalização de suas armas.

A customização é divertida e ajuda a deixar o jogo mais divertido, pois é recompensador melhorar aquela sua escopeta preferida para ver o estrago que ela é capaz de fazer na carcaça dos xenomorphs. Isso fica ainda melhor se considerarmos que seu nível é compartilhado tanto no multiplayer quanto no singleplayer e na campanha cooperativa, o que permite que você leve seu arsenal para qualquer tipo de jogo, uma ótima adição que mais jogos do gênero deveriam adotar.

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Um dos elementos que podem salvar o jogo para alguns fãs é o modo multiplayer: a Gearbox conseguiu adaptar com maestria a mecânica de jogo de um xenomorph para o multiplayer, pois controlá-los é muito bacana e divertido. Para melhorar, tanto aliens quanto soldados contam com suas próprias listas de  customização e habilidades desbloqueáveis.

Porém, sejamos realistas: o grande motivo do multiplayer funcionar é justamente a falta de personagens e inimigos controlados pela péssima IA do jogo: controlados por outros jogadores, todos se tornam imprevisíveis, e os mais habilidosos realmente conseguirão se tornar os predadores ágeis e perspicazes que os aliens do cinema são.

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Sem dúvida é nas partidas multiplayer que o jogo faz valer nosso investimento, visto que, além dos já mencionados problemas de inteligência artificial, a alardeada trama que se passa logo após o segundo filme é extremamente simplória, não conseguindo ser melhor do que fanfics e obras de fãs espalhadas pela internet.

É uma grande decepção a forma que a história é contada. Um dos motivos que o filme Alien é tão importante para a indústria cinematográfica é pelo jeito que os soldados são retratados: nos filmes, os humanos sempre parecem arrogantes e indestrutíveis antes de conhecer seu inimigo, mas logo que a ameaça mostra suas capacidades, os humanos se borram de medo e o que era uma aventura se torna uma luta desesperada pela sobrevivência.

Aliens: Colonial Marines faz exatamente o contrário: o game glorifica a ideia de matar todos os xenomorphs possíveis, com um estoque aparentemente ilimitado de munição. Mesmo em óbvio menor número, os soldados continuam marchando, metendo bala em todo mundo, sem se preocupar com suas vidas. O “clima” da cinessérie some por completo nesta matança desenfreada.

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O jogo também não se importa em fazer o jogador gostar dos personagens: a maioria deles não gera qualquer empatia, e s só está lá para morrer brutalmente. Os poucos soldados que parecem criados para gerar empatia com o jogador –  como o O’Neal, por exemplo – acabam se tornando mais chatos e irritantes do que amigáveis.

É realmente uma pena que este jogo tenha sido tratado como um novo capítulo oficial (em termos de história) para a franquia Aliens, visto que ele não possui nem de longe o mesmo brilho. A trama em si parece um gigantesco erro de continuidade à série, o que nos faz questionar como a 20th Century Fox autorizou uma história tão fraca quanto esta a integrar o cânone da série.

Na esperança de agradar os fãs da franquia, Aliens: Colonial Marines é repleto de easter eggs que fazem referência aos filmes: em toda missão é possível pegar uma “arma lendária” que já foi vista em algum filme. Por exemplo, a escopeta que Hicks empunhou, a S.M.A.R.T. Gun de Vasquez – com seu lenço e assinatura característicos – e até mesmo o famoso lança-chamas empunhado por Frost podem ser utilizados pelo jogador.

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Todas estas armas são mais poderosas que as comuns e podem ser utilizadas durante o jogo inteiro, embora não seja possível customizá-las. Esta sem dúvida é uma adição muito bacana para os fãs, mas é triste ver que apenas isso – um punhado de armas – é o que realmente remete aos filmes. Aliens é muito mais do que isso!

Além destas armas, outros objetos e cenários dão aquele senso de nostalgia: uma das primeiras coisas que vemos ao adentrar a U.S.S. Sulaco é metade do corpo do android Bishop, que foi rasgado ao meio na batalha final de Aliens: O Resgate. Podemos encontrar ainda várias dog tags de personagens dos filmes, como Vasquez e Hudson.

Todo esse fan service sem dúvida consegue tirar um sorriso dos fãs mais ardorosos, mas se um jogo só consegue agradar por suas referências, é porque definitivamente há algo errado com ele. E aqui, infelizmente, há muita coisa errada.

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Aliens: Colonial Marines é um jogo que irá agradar poucas pessoas. Mesmo que o público alvo seja grande (os fãs de Aliens), o jogo sequer conseguirá a simpatia deste pessoal, visto que não faz jus à mitologia da série, tornando-se  uma dolorosa decepção para os fãs da cinessérie Alien e de seu rico universo.

Novamente, esperamos vários anos na esperança de termos um jogo divertido e quebramos a cara. Aliens: Colonial Marines é um jogo repleto de erros, com uma campanha sem graça, jogabilidade genérica, inteligência artificial nula e um clima frenético que não combina em nada com o medo e a tensão dos primeiros filmes.

Quem achava que Aliens: Colonial Marines iria revitalizar a franquia, pode ir tirando o cavalinho da chuva. Como diria o soldado Hudson em Aliens: O Resgate, “game over man, game over”! No caso de Aliens: Colonial Marines, porém, o jogo bem que poderia ter acabado antes mesmo de começar.

46 Respostas para “Análise Arkade – a triste decepção de Aliens: Colonial Marines (PC, PS3, X360, Wii U)”

  • 9 de março de 2013 às 13:26 -

    Pablo Sotto

  • Perfeita a análise, realmente depois de tantos anos adiando o lançamento do game, a Gearbox lança o jogo muito fraco em todos os critérios, e sim os 30 minutos iniciais são divertidos e só !!!

    • 9 de março de 2013 às 18:00 -

      Ralf Jr.

    • concordo!! eu joguei até o encontro com Bishop e outros,dali pra frente não vale mais a pena jogar!

    • 9 de março de 2013 às 21:27 -

      Henrique Gonçalves

    • Muito obrigado! Acho que os trinta minutos primarios foram feitos para os fãs da série entrarem na vibe de Aliens, introduzindo o Bishop, uns easter eggs aqui e ali, o dialogo dos marines ainda é divertido (porque depois é extremamente genérico) e tudo ainda tem aquela ideia do desconhecido. Depois deste tempo a premissa inteira se desaba tão rápido quanto a diversão deste jogo.

    • 9 de março de 2013 às 21:49 -

      Adilson

    • Muito bem feita essa análise, ótima.
      Esse novo Alien eu tive que jogar do início ao fim… terminei numa tarde.. mesmo com todos os problemas que ele teve eu tive que tentar dar umas risadas com ele, já que “medinho” nada né… hehehe

      Mas fazer o que, acabei “gostando” dele só pra jogar numa tarde…

      Veja esse vídeo ná utima fase o do jogo.. o Alien Rainha, fica preguiço e não sai mais do lugar, além de ter poderes sobrenaturais de atravesar paredes… achei hilário e tive que gravar… vejam pessoal…

      http://www.youtube.com/watch?v=sohl8yC0fDo

      Valeuzzz

      • 9 de março de 2013 às 23:15 -

        Henrique Gonçalves

      • Hahahaha, o jogo é tão original que até adiciona novos poderes na Alien Rainha!

        Adilson, infelizmente o A:CM acaba sendo isso mesmo, um jogo para você zerar em uma tarde já que a campanha tem umas cinco horas. Dá para zerar isso e COD: Modern Warfare 2 no mesmo dia!

  • 9 de março de 2013 às 11:04 -

    leandro(leon belmont)alves

  • mesmo ruim, eu o terei no PC.

    • 9 de março de 2013 às 11:44 -

      m0zilla

    • comprou pre-ordem? Porque depois de ver tantos fatos bizarros sobre esse game, eu pensaria 2x antes de comprar, na verdade eu nem pensaria ja que não iria comprar xD.

      • 10 de março de 2013 às 21:08 -

        leandro(leon belmont)alves

      • parei na oitava fase. e até agora, ao menos pra mim, não tenho muito o que reclamar. vou zerar o game amanhã, e olha…tirando os gráficos, acho dá para jogar de boa. não é o FPS fudido de fantástico, mas acho que não agradou o povão, é que ele não era o esperado. mas de tantos COD e BF, dá uma diferenciada pelo menos. o jogo não é bom, mas não é a abominação que o povo pinta. é um game mediano e só isso

      • 11 de março de 2013 às 08:33 -

        Henrique Gonçalves

      • A:CM é perfeitamente jogavel, como eu coloquei ele não tem nada de errado na jogabilidade (tirando a parte de ser genérico), mas é de longe um jogo quebrado. Mas os problemas deles aparecem mais por causa da expectativa de seis anos que ele recebeu, bugs e a qualidade final que mostra um nivel abaixo de mediano e que não vale o preço completo dele.

    • 9 de março de 2013 às 23:41 -

      Henrique Gonçalves

    • Leandro, se você realmente quer A:CM então eu digo que a versão do PC acaba sendo a melhor graficamente. A iluminação é mais bem feita; dizem que tem menos bugs (a questão de bugs eu não sei dizer porque não cheguei a experienciar tantos quanto muitas pessoas da internet conseguiram na versão dos consoles), eu acho a jogabilidade no PC melhor, mas isso é questão de gosto e familiaridade com os controles; e por aí vai.

      Mas ainda acho que você deveria esperar uma promoção no Steam para jogar, vaso você não gostar pelo menos não irá doer tanto assim no bolso.

    • 10 de março de 2013 às 01:30 -

      zecarlosartsider

    • meu de fe….se o ultimo avp vale 10 pilas e ja acho ele caro …imagino que o valor justo pra esse game do aliens tenha que vir de brinde com algum outro jogo……serio mesmo

      • 11 de março de 2013 às 11:56 -

        Henrique Gonçalves

      • O ultimo AvP até que é divertido, as três campanhas são boas e talvez seja até uma opção melhor que Aliens: Colonial Marines. Ou jogue Aliens 3 do Mega Drive que tudo vai ficar melhor :D.

      • 11 de março de 2013 às 13:17 -

        zecarlos

      • uia esse sim….era massa….alien 3 era maneiro ams alien a ressurection era mais cabuloso….e no modo impossible e oq eu sempre digo….jogos do alien sem modo impossible e ridiculo…..o ultimo AVP realmente e otimo comparado a esse game do alien…..mas de fe,ele tmbm nao chega aos pes do AVP CLASSICO em termos de diversao ….mas vale 10 pilas sem duvida heheheheh

  • 9 de março de 2013 às 15:15 -

    Ana

  • Depois dessa resenha, o que dizer…

    Nunca assisti nenhum filme com o Alien lolz.

    • 9 de março de 2013 às 23:31 -

      Henrique Gonçalves

    • Se um dia você tiver vontade de assistir eu aconselho ver os dois primeiros filmes, já que o primeiro se direciona para o terror e o segundo tem um pouco mais de ação porém igualmente divertido. Caso você gostar pela história aí que o terceiro e o quarto podem vir a calhar, eles não são tão bons se compararmos ao dois primeiros mas continuam a história da Ripley até o fim de uma boa forma.

      Btw, na minha opinião você nem precisa de ver Alien vs. Predator, a menos que exista a fangirl dentro de você que queira ver os dois lutando. Porque as únicas partes legais de ambos filmes são as lutas, enquanto a história não tem muito sentido, na minha opinião, é claro.

      • 11 de março de 2013 às 07:52 -

        Renan do Prado

      • Eu tenho a coletânea Alien: Quadrilogia (Fuck Yeah!!!!!)

        Eu adoro todos os 4 filmes, o 1 pelo terror psicológico inteinso, o 2 pela enorme matança de Aliens e pela batalha final (Get away from her you BITCH!!!), o 3 pela volta do terror psicológico de uma forma até mais forte que o 1º, e o 4…… pqp, já vi esse filme umas 5 vezes e em todas eu não consigo sentir um misto de terror, desespero e até pena daquele final!!!!!

      • 11 de março de 2013 às 08:35 -

        Henrique Gonçalves

      • Eu sempre tive pensamentos diferenciados com o terceiro filme, as vezes eu achava ele muito lento e os personagens da prisão nada divertidos enquanto outros momentos a tensão e a atuação da Ripley e de Clemens fazia o filme perfeito

      • 11 de março de 2013 às 11:34 -

        Renan do Prado

      • Eu acho a cena do funeral uma das melhores do 3º filme, mas não supera a cena do sacrifício, rapaz, só faltou eu chorar nessa cena quando a vi pela primeira vez.

    • 10 de março de 2013 às 01:28 -

      zecarlosartsider

    • serio…..eu ja sou ais radical mesmo sendo fanzaco da franquia…….meu se um da tiver a fim de ver….aconselho apenas os 2 primeiros aliens…..serio mesmo,sao 2 filmes atemporais….o resto dos filmes e mais pra galera que curti mesmo e e mais pra se divertir mesmo sem compromisso,se que me entende

      • 10 de março de 2013 às 11:40 -

        Ana

      • Baixarei os dois primeiros para ver então, se a minha fangirl interior despertar, eu assisto tudo \o/

        Aliás, eu lembro que no AlienVSPredador tem mtas cenas escuras e eu n consigo ver nada do q está acontecendo e isso me frustra pra caramba.

        Mas tem mtos ‘clássicos-que-todos-viram’ que eu preciso ver. Tipo Kill Bill, a série do Chuck boneco assassino, Matrix, Uma cilada para Peter Rabbit, A lagoa azul, E.T, Loucademia de Polícia, Karate Kid, De volta para o Futuro, Querida encolhi as crianças, Esqueceram de mim, Ghost, Dennis o pimentinha, o Máscara….

        Surpreendentemente, eu assisti “De volta para a lagoa azul”. Ou qualquer coisa do tipo. E só a metade.

      • 11 de março de 2013 às 11:38 -

        Renan do Prado

      • “A Lagoa Azul”, como o ditado mais sincero do mundo: Foi o 1º filme pornô de muito adolescente no passado, e ainda passava na Sessão da Tarde kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • 9 de março de 2013 às 18:19 -

    Thiago Chaves

  • Que pena, esse trailer (http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=qRyW-k3CI4g) dava a entender que o jogo poderia ser muito bom!

    E a Revista Arkade pessoal? Já faz um tempo que você não lançam outra edição. =(

    A #59 poderia ter sido com essa análise do Aliens: Colonial Marines.

    Abraço.

  • 9 de março de 2013 às 21:56 -

    Saulo Morais

  • e a revista pararam de publicar?

  • 9 de março de 2013 às 19:24 -

    André Roque

  • Já esperava isso desse game depois que vi um trailer game play, é uma pena mesmo que não tenha dado certo.

    • 9 de março de 2013 às 23:19 -

      Henrique Gonçalves

    • Verdade, eu lembro da minha reação quando morri pela primeira vez e do nada a câmera se afasta e dá para ver o protagonista morto enquanto o alien fica estatico olhando para camera sem nenhuma emoção, como se o jogo tivesse travado no momento que você morre. Acho que foi ali onde tudo caiu para mim hahaha

  • 9 de março de 2013 às 21:51 -

    Daniel Augusto

  • [Nada a ver com o tópico]

    Essa matéria do Alien tem mais comentários que as duas do Guears of War.
    Tem até um grilo fazendo barulho por lá (será quem foi que postou aquilo? rss…), isso é sinal de que os leitores do site são mais ligados nas novidades de PC e PS3 ou o jogo não é tão bom assim?

    PS: Tem uma outra alternativa, mas envolve NÃO saber ler e escrever e não postei isso pra não dar início a um banho de sangue. ops… deixa pra lá rss…

  • 9 de março de 2013 às 22:10 -

    Daniel Zimmermann

  • “Nos filmes, os humanos sempre parecem arrogantes e indestrutíveis antes de conhecer seu inimigo, mas logo que a ameaça mostra suas capacidades, os humanos se borram de medo e o que era uma aventura se torna uma luta desesperada pela sobrevivência.”

    Ótima análise Henrique, falou tudo nesse trecho, pena que a maioria dos games não aproveitam esse tipo de narrativa mais intensa e realista… Ainda mais no caso do Aliens, onde tensão e suspense dominam.

    • 9 de março de 2013 às 23:25 -

      Henrique Gonçalves

    • Valeu mesmo Daniel!

      Acho que isso é possível de notar em duas partes no filme Aliens, sendo a primeira parte quando todos os marines estão conversando entre si a caminho de Hadley’s Hope e eles comentam como tem um arsenal imenso para matar qualquer coisa;

      E o segundo momento é exatamente na hora que eles saem para investigar e o primeiro alien surge para matar todos, o que melhora tudo é o quão ignorante eles são para tentar matar o alien e o sangue acido começa cair em cima deles. Para mim essa parte retrata a arrogância e o lado orgulhoso que os marines tem indo para as cucuias e deixando os poucos sobreviventes em pura paranoia.

      • 11 de março de 2013 às 07:57 -

        Renan do Prado

      • E o pior, a Ripley martelando que os Aliens são perigoso e não se pode sair a doida matando eles e os caras mesmo assim vão pra cima kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • 10 de março de 2013 às 01:38 -

      zecarlosartsider

    • isso tudo e otimamente retratado nos games avp1 e 2…acho que melhor retatado ate que nos proprios games solo do alien….quem tem moral de ficar pelo menos uns 5 minutos vivos nos corredores estreitos e caustrofobicos recheados de aliens….se passar por eles no modo impossible(ridiculamente ignorado pelos titulos mais novos)ganha um predador de brinde hehehehe….fato e que games sobre alien deve ter uma premissa cliche….humanos nao sao nada dentro do game,o que me faz concluir que ,humanos orrem facil e nao duram muito….se um game sobr ealiens nao respeita essa regrinha basica….meu….pode joga no lixo

  • 10 de março de 2013 às 01:14 -

    zecarlosartsider

  • meu de fe….ja ouvi ate amigo meu dizendo que o ultimo game do AVP e mais aliens do que esse…..e olha que ele nao la aquelas coisas…..mas nao adinata vai demora pra substiruirem o AVP1 e 2 e ALIENS A RESSURECTION e AVP de fliperama da capcom…os melhores games de aliens que ja joguei e tenho ate hoje no pc….e dessa vez….sim formei minha opiniao so pelos trailers…ja foi o suficiente pra me decepcionar

  • 10 de março de 2013 às 16:46 -

    Arthur

  • provavelmente essa foi uma das analises de game na qual eu mais ri lendo, muito bom Henrique.

    • 11 de março de 2013 às 08:37 -

      Henrique Gonçalves

    • Muito obrigado Arthur, minha intenção era ter um pouco de comédia para quebrar o clima tenso de falar sobre um jogo ruim. Fico feliz que gostou :D.

    • 11 de março de 2013 às 13:19 -

      zecarlos

    • serio cara a analise consegue ser melhor que o game pelo jeito ehhehehehe

  • 10 de março de 2013 às 21:10 -

    Victor Capobianco

  • Cadê a análise de Tomb Raider?A propósito, excelente trabalho o de vocês, parabéns!

  • 11 de março de 2013 às 08:01 -

    Renan do Prado

  • Sem palavras pra sua análise Henrique!!!! Perfeita!!!!!! E só de mencionar a Newt já elevou ainda mais o nível de tudo 100x!!!!! (Where are your family? – They ar all dead ok???)

    Uma enorme pena que tenham cagado nesse game…… Eu tava esperando ele pra caramba, mesmo que eu não o comprasse, eu já ficaria muito feliz de ser um ótimo game……

    Fazer o que…. O jeito é eperar Prometheus 2 (que expliquem tudo aquilo pelo AMOR DE DEUS!!!!!!!!!) e esperar SE um dia o James Cameron vai de fato fazer o Alien 5, que era o que deveria ter sido lançado se o Prometheus não tivesse sido criado (palavras do próprio diretor)

    • 12 de março de 2013 às 00:23 -

      Henrique Gonçalves

    • Valeu mesmo Renan!

      Cara, eu adoraria ver um Alien 5 para continuar a história mas depois de Prometheus eu tenho um pouco de medo em ver a franquia sendo revisitada. Nada contra Prometheus, na verdade eu amei o filme como um todo (tirando algumas partes que para mim não tem muito sentido), mas acho que fazer muitos filmes sobre uma série que a ideia dela é o mistério em volta daquele monstro pode acabar saturando, ou respondendo perguntas que ninguém estava fazendo. As vezes o mistério pode ser bem mais divertido do que entender tudo sobre ele.

  • 11 de março de 2013 às 09:03 -

    Chyko-

  • Muito boa sua análise Henrique, cheia de detalhes que mostra que tu sabe o que está falando, além de ser totalmente neutro. Eu que não sou muito fan – assisti todos os filmes do Alien, mas não me afundei no mundo dos filmes – teria escrito tudo em críticas nesse jogo, e tu, conseguiu tirar leite de pedra achando pontos positivos em A:CM, fantástico.
    O jogo em si para mim é jogável, nada que justificasse a compra do jogo original. Eu desisti de levar à serio o jogo a partir das enormes e “mortais” waves (para não chamar de manada) de Aliens acéfalos, além de claro, poder dançar no sangue “acido” deles. Mas nada se compara do quesito decepção para mim, assisti os traillers do game, joguei a demo, e quando fui para o game completo… Foi triste ver um jogo cheio de boas premissas sendo assassinado pela incompetência (ou má vontade) dos desenvolvedores e roteirista do jogo.

    • 11 de março de 2013 às 12:05 -

      Henrique Gonçalves

    • Muito obrigado mesmo, Chyko-!! Olha, eu acho que o pior elemento deste jogo mesmo é a expectativa que todos tinham com ele . Eu me considero um grande fã dos filmes e acho que até as pessoas que viram somente os dois primeiros filmes ou não é um seguidor tão ávido da franquia estava no mínimo curioso em ver este jogo lançado, e infelizmente os pequenos erros são tão gritantes, a premissa é tão genérica e o produto final é tão infeliz que faz pensar sobre o que aconteceu com o impressionante demo mostrado pela Gearbox anos atrás.

      • 11 de março de 2013 às 13:23 -

        zecarlos

      • pois e henrique tmbm me questionei disso…..e olhe que eu particularmente acho a demo e tudo mostrado do game sofrivel…..logico que agora depois de ver a versao final do game….tanto os videos quanto a demo….ficaram lindas ehhehehhe

  • 11 de março de 2013 às 16:23 -

    Enrico Prado Ignacio

  • 'e a aparição do primeiro xenomorph demora para aparecer' – zoado.
    É bem isso mesmo, jogo propagandeado até o limiar, falando que seria o máximo, trailers bons e tal, mas o resultado………. Achei que iam falar da queda gráfica, comparando o que foi prometido e o que foi entregue, além da saga de jogar a responsabilidade pela caca feita que ocorre entre as empresas envolvidas na produção, ninguém quer assumir.

    • 12 de março de 2013 às 00:26 -

      Henrique Gonçalves

    • Eu não quero divulgar muito mas não se preocupe Enrico, eu estou fazendo um texto especial sobre a bagunça toda que envolveu o desenvolvimento de Aliens Colonial Marines e todas as empresas que fizeram.

  • 12 de março de 2013 às 02:41 -

    Mario Silva

  • eu to jogando este jogo concordo com tudo dito o jogo é ruim do começo ou fim a produtora do jogo não podia faz isto com os fãs!!!! eu espera mais @@@@@@@@@@@

  • 20 de março de 2013 às 15:28 -

    Wilken Perez Braga Filho

  • Rir demais lendo esse artigo! O jogo pode ter uns graficos bonitos, mas se dizem que é decepção… Nem vou arriscar!

  • 14 de maio de 2014 às 16:29 -

    Tito

  • Com aquele patch de 4gb que arruma os gráficos e bugs o game fica bem melhor. Ao menos visualmente ele é bacana.

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