Arkade Comics – A Origem do Capitão América

20 de agosto de 2017

Arkade Comics - A Origem do Capitão América

Wolverine, Tony Stark e companhia que me perdoem, mas o meu queridinho é este cara aqui: Capitão América. 

O galã que está em voga, prova que é muito mais que um rostinho bonito e uma bomba de super soro e raios vita ambulante: tem um coração puro e luta pela paz mundial (sendo este último um tremendo paradoxo). 

Sua criação está envolvida ao apelo patriota durante a campanha militar dos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial, mas desde que Rogers foi ressuscitado, na magazine Avengers 4, há 53 anos atrás, poucos personagens se tornaram tão interessantes. Digo isso porque o Capitão analisa o contexto histórico que se encontra por um prisma único: com os olhos de um viajante no tempo. A inocência lhe é intrínseca; e, tudo a sua volta é um grande ponto de interrogação.

 Arkade Comics - A Origem do Capitão América

Para entendermos sua origem, temos que, primeiro, entender um pouco de sua trajetória e, depois, relaciona-la com a época mais sangrenta da História. Vamos começar a nossa viagem no tempo: 

Steve Roger é filho de imigrantes irlandeses que se locaram no subúrbio de Manhattan. Cresceu durante o Crash na bolsa de valores que desestabilizou o mercado mundial, e pressionado pela ameaça nazista do 3º Reich. 

Como inúmeros adolescentes e homens daquela época, foi induzido por circunstâncias extremas e o amor à pátria a se apresentar a junta militar, mas, por conta de seu físico raquítico e saúde debilidade, não pode se alistar. 

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Não satisfeito com a recusa, Steve se ofereceu para o Projeto Renascimento, onde o Dr. Abraham Erskine o usaria como cobaia em um experimento para criar supersoldados. Rogers foi submetido a um tratamento a base de um soro particular (que, atualmente, é conhecido como anabolizante) e Raios Vita, dando novas e formidáveis dimensões ao seu frágil corpo. 

O propósito do Programa Supersoldado era criar um exército de homens fortes e dispostos a lutar e vencer pelo país, mas o médico fundador do projeto é assassinado por um espião nazista, fazendo de Steve Rogers o único de seu gênero. 

Logo, o Capitão América foi enviado para a base de Lehigh, onde conheceu Bucky Barnes, um jovem de 16 anos, órfão, considerado mascote dos soldados locais. Bucky foi criado pela Casa de Ideias exclusivamente para representar a força jovem dos Estados Unidos contra a Juventude Hitlerista. Observa-se, em muitos pontos desta primeira fase de Steve, como usaram e abusaram de fatores reais para fixar Rogers no cotidiano o que fez com que muitas pessoas se identificassem e/ou partilhassem dos sentimentos do herói. 

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Bucky se torna o fiel amigo do Capitão América, e ganha um espaço ainda maior na trama quando os dois passam a combater lado a lado o Terceiro Reich durante a 2º Grande Guerra. Na época, outros personagens (que hoje estão na obscuridade) também foram inseridos no enredo, como o grupo denominado Os Invasores; Namor McKenzie, dito o Príncipe Submarino; e o androide Jim Hammond, também conhecido pelo acunha Tocha Humana 

Enquanto isso, no cotidiano da vida real, a Europa vivia o caos. Veja bem, eu disse “a Europa”, pois, não havia motivos para os Estados Unidos se comprometer com nenhum dos países envolvidos, mas uma coisa era óbvia: quem vencesse a Alemanha Nazista – que era nada mais nada menos do que a maior potência militar  e econômica – tomaria seu posto. 

Mas, como os lideres políticos convenceriam a população dos Estados Unidos a dar a vida numa guerra? É neste ponto que surge o apelo, a ferramenta de convencimento das massas: a propaganda. 

Analisando fria e cronologicamente, em 1941, o Capitão foi criado com o intuito de derrotar a ameaça nazista e enfrentar o próprio Hitler; entretanto, somente em 1945 o mundo descobriu as atrocidades recorrentes nos campos de concentrações. Portanto, como diferenciar os vilões dos bandidos quando não se há provas concretas? 

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Enfim, como se sabe (ou “o que se é difundido”) é que os Estados Unidos assumiu seu papel definitivo na Grande Guerra, contra os países do Eixo, após os japoneses atacarem a base militar de Pearl Harbor, situada no Hawai. 

Em resumo, se não fosse o desejo intenso pelo poder, este grande herói Marvel provavelmente não teria saído da prancheta de seu criador.  

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