E3 2017: A promessa de um excelente co-op em A Way Out, o “Prision Break Simulator”

11 de junho de 2017

E3 2017: A promessa de um excelente co-op em A Way Out, o "Prision Break Simulator"

Quando A Way Out foi anunciado ontem, durante a conferência da EA, muita gente comentou, inclusive em nossas redes sociais, que o game funcionará como uma espécie de simulador de Prision Break, com os personagens bolando planos de toda espécie para fugir da cadeia. Também foi quase que uma unanimidade a preferência do público em relação a este game, deixando para trás franquias de esporte, e até Payback, o novo game Need for Speed que traz uma proposta mais focada na ação.

Fizemos uma simples pesquisa ontem em nosso Twitter e o game demonstrou grande expectativa da galera, mostrando que foi o preferido na conferência. Em nosso grupo no Facebook, o Arkade Gamer Clube, também houveram comentários positivos em relação ao que foi apresentado sobre o jogo, com a esperança de que o game, com promessa de lançamento para o início de 2018, seja um daqueles games com propostas diferentes e que sejam bastante divertidos.

Por parte da Electronic Arts, a promessa é a de união de bom enredo com gameplay obrigatoriamente multiplayer. Leo e Vincent, os dois personagens controláveis, são os dois prisioneiros que contam com suas histórias individuais e não se conhecem, fazendo que o progresso dentro do jogo faça com que os dois desenvolvam uma amizade e possam juntos bolar estratégias para fugir da cadeia. O jogo terá que ser jogado entre duas pessoas, seja no mesmo local, com dois controles, ou online. A proposta da Hazelight, a produtora que conta com o apoio da EA Origins para fazer o jogo acontecer, é a de trazer de fato um gameplay bem diferente daquele que estamos acostumados.

“Este jogo vai trazer a experiência do modo cooperativo para algo nunca antes visto pelos jogadores”, disse Josef Fares, escritor e diretor da Hazelight. “A ideia para A Way Out surgiu quando eu e um amigo tentamos encontrar um jogo cooperativo baseado na história, e que não fosse uma experiência de drop-in / drop-out. Nós simplesmente não conseguimos achar um jogo desse tipo. Nós também trazemos um olhar inovador sobre como contar a história de ambos os personagens. Os jogadores serão imersos no jogo pela forma como mudamos a exibição de uma experiência de tela cheia de forma transparente para diferentes formatos cinematográficos de tela dividida. Ao se concentrar nos dois personagens de maneiras diferentes, ele abre uma grande variedade de jogabilidade, pois realmente queríamos evitar repetições para que eles conhecessem os personagens em situações muito diferentes”, completou.

O jogo tem como proposta trazer de volta os tempos de jogos em tela divida, mas com foco na cooperação e não na competição. Tivemos jogos cooperativos em gerações passadas, mas não há como negar que o sucesso da jogatina entre amigos era com jogos competitivos, como os de luta, ou alguns exemplos de ótimos jogos do gênero, como Bomberman ou GoldeyEye 007. Mas também quer evoluir o conceito de parceria em cooperação, já que os jogadores terão suas histórias individuais, e terão que combinar muito bem as ações, sendo bem diferente, por exemplo, de Resident Evil 0, jogo que seria bem interessante de ser jogado simultaneamente entre duas pessoas, mas que conta com uma história única, apenas revezando a ação entre os personagens, cujas histórias acabam se envolvendo em uma só.

As expectativas são boas. Em uma conferência que apostou apenas em versões novas de seus jogos de esporte (e que se mostraram em boa forma, aliás), em novidades para Battlefield 1 e gameplays de Battlefront 2 e NFS Payback, A Way Out foi o jogo que mostrou o quanto que os gamers estão sedentos por gameplays novos e criativos. E, já que estamos contando com as mentes que produziram Brothers: A Tale of Two Sons, só podemos aguardar por algo muito bom vindo por aí.

Deixar um comentário (ver regras)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *