O game que define hoje o Oculus Rift é praticamente um Top Gun espacial

6 de abril de 2016

O game que define hoje o Oculus Rift é praticamente um Top Gun espacial

Agora que o Oculus Rift é uma realidade, seus games terão a importante missão de ajudar na tecnologia, fazendo com que o projeto não seja apenas algo “legal de se ver por um momento” e depois vá parar no enorme — e ás vezes, injusto — ferro velho das idéias de inovação tecnológica.

Se você fala de jogo em Realidade Virtual hoje, com certeza um dos primeiros nomes que virá na sua mente é o de EVE: Valkyrie, ou… o “jogo de navinha da hora”, como ouvi bastante quando tive a oportunidade de conhecê-lo, na BGS 2015, a convite da NVidia.

Com o Rift, alguns jogos chegaram para ajudar nesta missão de divulgação da tecnologia, mas com certeza EVE: Valkyrie é o representante máximo deste momento de lançamento do óculos, afinal consegue de maneira magistral introduzir o gamer ao conceito da Realidade Virtual mas também

A sensação que temos ao colocar o “capacete” e ir para o combate é semelhante a sensação que tive quando criança de ver Tom Cruise e companhia subindo a bordo de seus caças em Top Gun, com direito a imaginar Danger Zone de trilha sonora. Olhando para os lados, vemos como que o combate no espaço implorava por uma tecnologia desta natureza há tempos, pois nunca elementos como velocidade, imersão e profundidade espacial foram tão bem ilustrados em forma de game.

Pra ajudar no clima “Top Gun”, dá o play antes de “voar”.

O controle de sua nave, feita da maneira “tradicional” (com controles de Xbox One) mostra o quão pesado e difícil é colocar um trambolho de toneladas em combate, fazendo com que as tarefas de controlar a nave, mirar, atirar e desviar dos tiros algo mais intenso do que em games “pré-Realidade Virtual”, como Wing Commander.

Morrer no game também é “bem legal”, ou sendo mais sensato… é bem interessante. Sendo atingido pelo tiro fatal, sua nave, como sempre, explode. A diferença é que agora você está dentro da cabine, logo… vai ver aquela bola de fogo vindo até você, consumindo tudo o que tem direito e entregando um game over espetacular. Quem aprecia cada detalhe de um game, vai querer “morrer” várias vezes.

E o visual é matador! O espaço é bem mais do que aquele “quadrado estrelado” no qual ficamos “presos” nos games tradicionais. Por razões óbvias, o game é em primeira pessoa, logo a oportunidade de observar de maneira mais pessoal cada detalhe se torna muito interessante: é o seu painel de controle, aonde o manche estrategicamente fica “no lugar” em que você mantém seu controle, é os detalhes de dentro da nave, é a nave inimiga, é o combate entre outras naves que acontecem á margem de você… É muita coisa, que faz com que o game possa não ser tão interessante assim se existir em outra plataforma que não a Realidade Virtual.

O game que define hoje o Oculus Rift é praticamente um Top Gun espacial

Como jogo, EVE: Valkyrie é um game de combate espacial como muitos outros, com seus momentos frenéticos e leves doses de calmaria na exploração. E apesar de ser desenvolvido com foco na Realidade Virtual, é um ótimo game tradicional. Se estivéssemos falando do game como algum lançamento para PS4/XOne, por exemplo, estaríamos elogiando elementos como a imensidão do espaço para navegar, a intensidade dos combates e tudo o mais que qualquer fã de games do gênero, inclusive os mais xiitas, adoram.

A Realidade Virtual, embora realidade hoje, ainda não é uma certeza. Elogiar EVE: Valkyrie não significa dizer que o Oculus Rift e outros projetos semelhantes já são sucesso definitivo. Vai levar um tempo para que os consumidores possam absorver a novidade e confirmarem se vale a pena ou não investir o seu rico dinheirinho em um dispositivo como este. Mas não temos como negar que ser “Top Gun no espaço” ajuda e muito a fazer propaganda positiva do mais novo candidato a queridinho gamer.

EVE: Valkyrie é um presente da equipe do Oculus Rift para quem participou da pré-venda, e está disponível na loja do dispositivo.

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