Hatred: O trailer deste polêmico jogo vai te deixar chocado

17 de outubro de 2014

Hatred: O trailer deste polêmico jogo vai te deixar chocado

A diversidade que temos em jogos é tão grande que podemos ser literalmente quem quisermos nos mundos virtuais. Mas será que Hatred está passando uma linha que não deveria cruzar, colocando um antagonista com nada além de ódio e muitas armas para matar inocentes, nas mãos de um jogador? Entenda um pouco mais deste peculiar jogo e qual é o seu objetivo, logo após a sequência!

Polêmica em relação à violência nos jogos sempre foi um tópico delicado de se discutir. Muitas pessoas que não têm um grande conhecimento desta cultura sempre colocaram jogos como Grand Theft Auto na mira por acreditarem que são a causa de adolescentes cometendo atos violentos e outras coisas do tipo. Podemos mencionar vários momentos e escândalos que já ocorreram, como o trágico tiroteio no colégio Columbine, quando se descobriu que os dois assassinos jogavam Doom; o assassinato em massa de Anders Behring Breivik na Noruega, que afirmou ter utilizado Call of Duty: Black Ops 2 como “treinamento”. A lista continua e infelizmente irá seguir para frente graças a todas as pessoas que utilizam videogames como o bode expiatório de um problema ou dos próprios assassinos, e que acabam associando jogos famosos à sua matança.

E eis que temos Hatred, jogo desenvolvido pela Destructive Creations, colocando o jogador no controle de um homem que odeia tanto esse mundo que decide se equipar de várias armas e granadas para matar todos os que estão à sua volta, sejam policiais ou pessoas inocentes. Em seu primeiro trailer, que você pode ver logo abaixo, ele mostra um pouco dessa premissa e também da jogabilidade, com o jogo se dividindo em duas partes: uma boa porção jogada com a visão isométrica e o restante ocupado por cinemáticas que mostram o antagonista matando alguém a sangue frio com diversas armas e das piores formas possíveis:

Hatred parece ter um único objetivo para se diferenciar de outros jogos convencionais, dando a chance de se jogar como um antagonista, um vilão que não pretende criar alguma empatia com o público e está lá somente para matar todos que ele vê em sua frente. Obviamente, o jogo já esta criando uma polêmica pelas redes sociais e gerando um debate sobre sua função. Uns ficam enojados com a premissa de se matar inocentes, enquanto outros dão exemplos de outros jogos que utilizam a violência como um elemento em sua jogabilidade, como os jogos da franquia Grand Theft Auto, Hotline Miami e até Manhunt.

No entanto, acredito que é um pouco mais complicado do que isso. Hatred não parece um jogo que quer ser um “Simulador de Psicopatas” mas, ao mesmo tempo, não parece ter a vontade de dar algum motivo para justificar a morte de tantas pessoas. E este conceito do desenvolvedor justificar a morte de pessoas inocentes em videogames é a palavra-chave para esta discussão.

Todas as pessoas que você mata em Hotline Miami são capangas e membros de organizações criminosas, a polêmica missão No Russian de Call of Duty: Modern Warfare 2, onde você pode matar centenas de inocentes em um aeroporto na Rússia, tem uma justificativa na história, tanto para o personagem que o jogador controla, quanto no enredo pois é usado para vilanizar o antagonista. O mesmo vale para grandes outros jogos. Em The Last of Us matamos pessoas porque precisamos de sobreviver em um cruel mundo pós-apocalíptico. Os inimigos de Bioshock Infinite são pessoas insanas que utilizam conceitos arcaicos e racistas. E ainda temos todos os jogos de guerra, que sempre colocam o inimigo que você está combatendo como a maior ameaça de todas, para amenizar qualquer sentimento de culpa que o jogador possa ter.

Na descrição do jogo em seu site, Hatred é mencionado como um exemplo de algo que quer ir para uma direção diferente do que temos visto atualmente nos jogos, explicando que muitos jogos procuram ser “educados, coloridos, politicamente corretos e tentando se alguma forma de arte maior, em vez do que o puro entretenimento”. A descrição continua mostrando que o jogador precisa questionar qual é o motivo que leva um ser humano a fazer algo tão grotesco como um assassinato em massa, e para isso eles irão utilizar o poder da Unreal Engine 4 e criar os visuais mais bonitos possíveis, além de produzir uma jogabilidade não-linear e totalmente aberta para criar diferentes possibilidades.

Hatred: O trailer deste polêmico jogo vai te deixar chocado

O problema relacionado a isso é a forma que eles querem levar o conceito de um antagonista, e trazer estas questões sobre a psique humana de alguém que não aguentou mais e seu único objetivo é fazer algo tão insano quanto a premissa deste jogo. Se levarmos em conta sua descrição, é realmente difícil ver Hatred como algo que quer ser levado a sério como uma forma de mídia e, quem sabe, eles realmente nem queiram ser levados a sério. A ideia, com base na descrição, é trazer um questionamento sobre o antagonista e os motivos que ele tem para fazer aquilo, mas os desenvolvedores explicam que pretendem usar o visual e não elementos narrativos que possam justificar algo.

Dois filmes que levaram o conceito de antagonista para frente foram Taxi Driver e Um Dia de Fúria, ambos desenvolvendo protagonistas de forma a deixar claro exatamente o que os levou a fazer algo errado na visão da sociedade, mas totalmente correta na visão do personagem principal. Com base com o que temos agora, Hatred precisa cavar muito para que seja algo com um significado e motivo profundo, se quer chocar e criar polêmica para vender o máximo possível de cópias, se quer ironizar a violência nos jogos assim como Postal 2 fez, ou simplesmente pretende trazer um jogo onde você é o verdadeiro antagonista, com tanto ódio em seu coração que nada mais faz sentido, a não ser a chacina de vários inocentes.

Um único adendo que penso diante todas as formas de entretenimento onde antagonistas tomaram o papel principal, é que não importa se é um vilão, um psicopata ou alguém com sérios problemas, o importante é imaginar que todas estas pessoas tiveram suas causas e motivações a fazer algo tão grotesco como matar uma pessoa a sangue frio, e até um antagonista como este homem de sobretudo precisará de algo que o levará a agir desta forma que estamos vendo neste trailer.

Hatred será lançado para PC, em 2015.

(Via: Polygon)

33 Respostas para “Hatred: O trailer deste polêmico jogo vai te deixar chocado”

  • 17 de outubro de 2014 às 11:04 -

    Paulo Macedo Junior

  • Nem li ainda. Mas já gostei só pela referência a Taxi Driver.

    <3

  • 17 de outubro de 2014 às 11:19 -

    Paulo Macedo Junior

  • Agora eu terminei de ler e cara…

    Que textaço! Sério, curti muito teu ponto de vista.

    Violência gráfica é algo que já tornou-se comum no “mundo dos games”. Temos inúmeros jogos aí para provar isso. Mas, o que me preocupa um pouco em jogos deste tipo é a “glorificação” da violência sem propósito.

    Como você disse, o uso da violência – seja nos jogos, filmes etc – dentro de um contexto, é válido para passar uma mensagem questionadora através do choque. Às vezes o choque é até a maneira mais eficaz de se fazer abrir os olhos.

    Contudo, o Hatred, até o momento, parece só querer chocar para chamar a atenção. Sem ter um propósito claro.

    Vamos ver o desenrolar dos fatos até o lançamento oficial do jogo. Acredito que, até lá, muita coisa ainda vai rolar.

    • 17 de outubro de 2014 às 12:53 -

      Henrique Gonçalves

    • <3

      Também acho que sabemos pouco do jogo para ter uma opinião completa do que ele quer fazer, e o único ponto válido que dou para ele é se realmente irá trazer algo além de um antagonista com ódio no coração. Se até os filmes que citei e vários outros conseguiram o seu lugar, quem sabe este consegue ser o primeiro (mesmo sabendo que ele vai precisar de muita justificativa para que o público não se sinta em fazer os atos que estão no jogo).

  • 17 de outubro de 2014 às 11:24 -

    Paah Matsumoto

  • O jogo já foi lançado e já tá disponível pra baixar de graça, ou ainda tá em fase beta e paga?

    • 17 de outubro de 2014 às 12:35 -

      Henrique Gonçalves

    • O jogo será lançado no PC mesmo e só disponivel em 2015, sem uma data confirmada. Imagino que o jogo será vendido normalmente, com uma versão digital e etc, com mais informações surgindo a gente vai te informando ;).

  • 17 de outubro de 2014 às 11:34 -

    Renan do Prado

  • Belo texto Henrique!!!!

    Eu pessoalmente não gostei desse Hatret. Como jogo ele parece ser até bem feito, e parece que vai funcionar bem, mas a forma como a produtora tá querendo vender o produto, pelo trailer e acima de tudo pela declaração me soa como “faremos um game com um tema totalmente pesado com a proposta de que achamos que games não devem ficar evitando tais assuntos, e faremos de forma a parecer que quem reclamar desse jogo é puramente uma pessoa intelectualmente inferior que prefere ficar numa zona de conforto nos games e não entende como esse jogo deveria ser reverenciado”.

    É um pensamento exagerado, eu sei, mas em 99,9% dos casos do tipo qual é a argumentação utilizada em defesa disso? O produtor defende que esse é um jogo que quer ser puro entretenimento, batendo de frente com jogos que tem por objetivo se tornarem grandes e ser reconhecido como uma forma de arte. ENTRETENIMENTO pra mim não é o que foi apresentado, e, se é pra usar a ideia de um serial killer que só quer causar carnificina por onde passa, basta eu jogar qualquer GTA e realizar isso.

    O ponto é: GTA me dá a escolha de fazer isso. Posso jogar como o diabo na terra matando tudo o que se mover na minha frente, ou posso matar apenas as pessoas necessárias para o cumprimento das missões. A ideia desse jogo é te obrigar a ser assim, e pelo que aparenta a razão disso é “Porque sim”.

    Excluindo a polêmica de games e violência, pois eu acredito que isso é acima de tudo uma questão de sanidade mental de cada pessoa e não a influência que um game pode causar, acho que realmente o objetivo desse game é causar polêmica por causar polêmica. Mas, o que se tem de informação do game é isso, os devs só deram essa declaração e mais pra frente podem, e vão com certeza declarar mais coisas, que pode ou não melhorar a visão que se tem do game.

    Nesse primeiro momento, pra mim, não vejo a ideia desse jogo com bons olhos.

    • 17 de outubro de 2014 às 12:01 -

      Binholouco13

    • exatamente minha linha de pensamento viu Renan…. eu ia comentar mas vc já fez por mim!só uma observação: prevejo hipócritas criticando este tipo de conteúdo nos jogos, porem amando a carnificina de GOW (tanto o God of War quanto Gears of War) e isso é nojento…. eu por exemplo amei explodir a cabeça das pessoas em RDR mas não fazia isso com qualquer cidadão ou ladrão, acho que vai de cada um, agora sério esfaquear de graça como foi mostrado no vídeo, pela primeira senti algo ruim em um game e certamente já o vejo com maus olhos….

      • 17 de outubro de 2014 às 13:14 -

        Renan do Prado

      • Pois é, não critico o JOGO em si por isso, pq gosto da carnificina de alguns jogos. Mas a ideia do Hatret é bem ruim….

    • 17 de outubro de 2014 às 12:33 -

      Henrique Gonçalves

    • Acho que este é um dos problemas, GTA é um péssimo exemplo para comparar a este jogo porque você nunca é obrigado a matar ninguém no GTA, e diferente do que a mídia gosta de falar, você não ganha pontos em matar pessoas e na verdade é muito pelo contrário, com a policia aparecendo e te enchendo o saco até o ultimo momento.

      A justificativa deles é muito bizarra e se Hatred realmente nos colocará como um antagonista, que no minimo eu saiba o motivo de que estou matando todo mundo. Um plot device como “eu tenho ódio” é tão preguiçoso quanto um jogo de guerra onde você mata os inimigos sem ter o minimo de motivação.

      • 17 de outubro de 2014 às 13:05 -

        Renan do Prado

      • Pois é, como comparação nem dá mesmo. Acho até que o jogo que melhor poderia ser usado para uma comparação seria Hotline Miami, mas ali há uma razão pra se colocar uma máscara e matar pessoas. Ou mesmo um game pouco lembrado como Destroy All Humans, esse jogo é genocídio puro, mas tem uma ideia por tás. Ou mesmo Carmagedom, onde quanto mais gente morta mais pontos se ganha.

        O Hatred é: “mate todo mundo”. “porque?”. “porque sim.”. “mas qual a razão dele querer matar todos?”. “Porque sim”.

        Nem chego a ter problema com o jogo em si, apesar de achar a ideia do “Plot” péssima. Substitua por um soldado psicótico e afetado pela guerra matando civis inocentes. Dá pra ter um mínimo de entendimento ali. E sim, uma mensagem sobre o assunto sendo transmitida. Mas do jeito que tá o Hatred não tem mensagem nenhuma.

        Fora que o cara tem um conceito de “entretenimento” bem duvidoso.

      • 21 de outubro de 2014 às 13:27 -

        Kubrick Stare Nun

      • “você nunca é obrigado a matar ninguém no GTA” A não ser é claro que vc queira de fato zerar o jogo. Aí você tem que matar umas trocentas mil pessoas.

    • 18 de outubro de 2014 às 02:28 -

      fedbuya

    • bom caras (eu deveria ter postado abaixo e não no post específico, pois parece que estou me referindo a uma unica resposta. mas fiquei com preguiça de mudar), respeito teu ponto de vista, porém, este não é um “novo” tipo de jogo.temos como exemplo o Carmagedom. que precisou ser lançado nas versões verde e vermelha, Além de ser proibido em diversos países. o jogo não te obriga a coisa alguma, se não quer fazer é só não jogar.com relação a fazer “porque sim”, não creio que esta seja a verdade. como no texto de abertura, o cara reclama do mundo e coisa e tal. é lógico que existe uma estória, isso não é simcity ou the sims, onde você constrói sua estória. o próprio gta possui estória. alás, todo game tem uma estória, então criticar o game agora, na minha opinião é julgar livro pela capa.

      • 18 de outubro de 2014 às 11:15 -

        Henrique Gonçalves

      • Concordo contigo fedbuya, por isso mesmo que no meu próprio texto deixei claro que as opiniões estão baseadas no que temos neste momento disponibilizado pela developer, que foi o trailer e a descrição do jogo no site. E uma coisa que me incomoda na descrição é quando eles mencionam que irão tocar no tema de o “motivo de alguém fazer isso” e a forma para fazer, de acordo a eles, é colocar gráficos bonitos com a Unreal Engine 4, se eles tivessem falado “Nós vamos entregar uma narrativa que explica os motivos deste homem matar todas estas pessoas” eu ficaria muito mais feliz e daria muito mais crédito do que estou no momento. Porque, como você disse, GTA, Carmageddon, filmes que mencionei na matéria e todos esses jogos tem uma história por trás, enquanto Hatred, até agora, não a demonstrou.

    • 21 de outubro de 2014 às 13:30 -

      Kubrick Stare Nun

    • Esse pensamento não faz sentido nenhum Renan… “não pode fazer um jogo assim porque dá pra fazer um negocio parecido em GTA se vc quiser” …. se for pra pensar assim então não deveriam fazer nenhum jogo de corrida tbm porque vc pode brincar de corrida no GTA o quanto vc quiser.

  • 17 de outubro de 2014 às 11:55 -

    Carlos

  • o estúdio perdeu a chance de realmente discutir algo sobre o genocídio.

    poderiam fazer um jogo onde vc é um ditador de um país e promove limpezas étnicas, ou faz parte de um esquadrão da morte que executa suspeitos (que depois podem ser revelados inocentes).mas só trocaram a skin de alien/zombie por skin de humanos, e isso não é questionar violência.

    tudo para ganhar seus quinze minutos de fama na mídia.

     

  • 17 de outubro de 2014 às 13:23 -

    Thiago

  • VISH Esse game ja foi feito pra ganhar grana com a polemica kkkkkk. Mas se nao tiver conteudo depois que passar o fala-fala o game sera esquecido.

  • 17 de outubro de 2014 às 14:50 -

    Aline

  • Eu só acho que o personagem principal é o Orochimaru bombado rsrs

  • 17 de outubro de 2014 às 15:06 -

    Renato de souza machado

  • Pelo que eu entendi,  a maior discussão seria o “por quê” do tal antagonista praticar tais atos!! Todo jogo tem uma história (boa ou ruim) e creio eu que esse jogo deverá se aprofundar bastante no personagem principal, procurando expor os traumas vividos por esse “maluco” que deve ser vários!!! Se for pensar dessa forma que eu acabei de colocar, concerteza será um jogo bem longo, terá várias continuações e poderá sim ter um bom legado!! É claro que irá variar de pessoa a pessoa esse legado ne!! Legado que eu quero dizer é em relação ao jogo em si e não a vida real!! Espero que tenham entendido o meu ponto de vista e respeito todas as outras opiniões!!!!

    • 17 de outubro de 2014 às 15:47 -

      Henrique Gonçalves

    • Sim, penso da mesma forma que o jogo pode ser levado a sério se ele realmente dar este “por quê” que você menciona para o antagonista. Da mesma forma que Postal 2 ficou conhecido por ironizar situações de violência, este pode até trazer algo maior ainda a mesa, deixando motivos, causas e justificativas deste homem agir desta forma. Mas pelo jeito que ele está sendo “marketeado”, o jogo vai acabar não se passando por nada além de um jogo de mata-mata sem pouco sentido e quer polemizar tentando colocar você como o assassino de inocentes.

  • 17 de outubro de 2014 às 23:40 -

    Bernardo

  • Meu deus cara, ninguém conhece um jogo chamado POSTAL????????? É a mesma coisa, não tem nada de novo… só que no postal da pra mijar nas pessoas \o/ you peace of shit uHAUShaushAHSuahs

  • 18 de outubro de 2014 às 12:58 -

    diegojuraski

  • Se forem fazer comparações, façam com Manhunt.

    • 18 de outubro de 2014 às 14:09 -

      Henrique Gonçalves

    • Mas até Mahunt entra na categoria de todos jogos que mencionei acima, você é um cara que mata pessoas ruins e malvadas. Tudo isto para amenizar a brutalidade e justificar os seus atos, da mesma forma que todos os jogos, mainstream e indies, fazem sem dar uma real discussão sobre violência. Salvo alguns, como Spec Ops: The Line, Hotline Miami ou até Postal 2, de uma forma que ironiza a violência com humor negro.

  • 18 de outubro de 2014 às 13:02 -

    Thiago

  • Muita besteira pra algo tao irrelevante. ISSO É SO UM JOGO.

  • 18 de outubro de 2014 às 14:53 -

    Rafael

  • tudo retardado escrevendo textos comparando jogos, o jogo ja apresentou sua proposta, compra quem quer. bando de vagabundo

  • 18 de outubro de 2014 às 15:11 -

    watt

  • Olha, eu acho que os games devem ter limites, sim. Se perdermos o controle, chegará em dia em que jogaremos um jogo estrelado por um estuprador ou/e pedófilo. E qual seria a justificativa disso?

  • 18 de outubro de 2014 às 16:22 -

    joão

  •  Como foi dito,call of duty mw2,hotline miami tem lá os seus motivos de tal violencia.Vale lembrar que tem jogos que  te permite sair espalhando a violencia mas tambem te puni por isso,e até mesmo a reação de alguns personagens reagem de maneira negativa  ao comportamento do personagem principal,tipo,em dishonored se vc sair matando tudo os outros personagens não vão aprovar seu comportamento e sua atitude violenta vai causar um final tragico, no gta san andreas,se voçe sai matando todos que ve pela frente enche de policiais na sua cola até vc acabar sendo preso ou morto e esse hatred não ta com cara de ter punição alguma.Sei lá,acho que deveriam usar o personagem de hatred pra matar pessoas ruins que realmente merecem ser punidas. 

  • 18 de outubro de 2014 às 16:26 -

    Carlos Schneider

  • N importa se o jogo é pra matar inocentes, criancinhas e animais, ele tem q ser BOM. Jogos n foram feitos pra dar lições de moral e ética comportamental, ele foi criado com o intuito de DIVERTIR, agora se algum demente com tendências psicóticas sai por ai matando pq vc acha q jogava algo violento o problema e desvio comportamental tá na pessoa que acredita nisso.

  • 20 de outubro de 2014 às 01:55 -

    Onigumo

  • Nao vejo problema nesse jogo, serio eu acho que quem nao gostou nao deve comprar e fica por isso mesmo, quero dizer ninguem e obrigado a comprar nao, e sinceramente nao sao essas coisas que fazem um sociopata, essas coisas sao desculpas para os sociopatas terem coragem de fazer oque querem fazer a principio, ou seja de uma forma ou de outra se for pra acontecer vai acontecer com jogo ou sem jogo. Muito violento, sim, mas o triste e tem publico, fazer oque, eu mesmo nao compro, mas dai dizer que o jogo e ruim, nao, nem joguei o jogo como posso dizer isso. Acho que o jogo deve ser lançado, alguem se esforçou muito para fazer esse jogo nao tenham duvidas, alguem obstinado que antes de mais nada sabia que teria de lutar contra a opiniao da sociedade antes mesmo de lutar contra o mercado, por mim lança o jogo, vai que ele e bom…….

  • 20 de outubro de 2014 às 13:03 -

    Guilherme Guerra

  • É interessante a premissa do jogo tanto quanto seu texto Henrique.É difícil sim assumir o papel de assassino,ditador e por ai vai,tomar responsabilidades por atos grotescos,mas eu não concordo quando você diz que é justificável que esses “marginais” sejam exterminados como acontecem em muitos,não é desconsiderar o que eles fizeram mas inverter o posicionamento e questionar o porque é tolerável e aceitável que sejam mortos,como se não fosse também o mesmo viés de matar alguém?Não to falando de politicamente correto mas de tentar entender como esses atos são vistos e compreendidos de perspectivas diferentes,é aquela velha história quem é o herói e quem é o vilão em uma guerra?Alguns dizem que só vencendo é possível descobrir,mas será que na derrota se tem esse conhecimento também?

  • 21 de outubro de 2014 às 13:24 -

    Kubrick Stare Nun

  • Não me deixou chocado, me deixou foi muito ansioso para jogar-lo! E quem não gostou, fodasse.

    • 21 de outubro de 2014 às 21:44 -

      Henrique Gonçalves

    • Um dia desses eu tava vendo Guinea Pig (aquele filme de snuff japonês), e depois daquilo Hatred parece um jogo dos Ursinhos Carinhosos.

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