Os japoneses não estão botando muita fé na popularidade da Realidade Virtual

15 de fevereiro de 2016

Os japoneses não estão botando muita fé na popularidade da Realidade Virtual

A revista japonesa Famitsu publicou uma pesquisa feita com leitores e produtores de games sobre a Realidade Virtual, e os resultados não mostam lá muita animação com a candidata a “queridinha dos gamers”.

O interesse na tecnologia até existe, pois 94% dos produtores afirmaram que estão a fim de observar melhor os tais óculos e 64% disseram que estão investigando a tecnologia ou mesmo desenvolvendo algo para ela. Mas apenas 33% acreditam que os dispositivos irão alcançar o público em massa.

 

Os produtores também “reclamaram” do preço: 88% deles afirmam que o preço do Oculus Rift é muito alto. “Reclamação” também dos leitores, já que 86% deles também afirmam que o preço está caro demais. E só 8% deles estão pensando em comprar um.

E sobre os leitores, somente 20% deles experimentaram um dispositivo de realidade virtual, seja em feiras ou eventos promovidos pelo Japão. E 67% dos leitores da revista também não acreditam que os aparelhos serão sucesso para as massas.

No Brasil, as filas imensas em todos os eventos os quais a Arkade participou nos últimos anos mostram que existe de fato um interesse em conhecer as novas tecnologias de realidade virtual. E também percebemos o esforço de seus desenvolvedores para transformar os óculos na nova “queridinha” da tecnologia, como já foi um dia o Walkman ou os smartphones. Vale lembrar também que a realidade virtual tem sido apresentada para vários recursos, além dos games, e o preço alto, embora assuste, mostre um certo temor dos desenvolvedores em não tomar prejuízo logo de cara. O que o futuro da realidade virtual nos reserva?

Via (Eurogamer)

3 Respostas para “Os japoneses não estão botando muita fé na popularidade da Realidade Virtual”

  • 15 de fevereiro de 2016 às 18:23 -

    Ulisses 8Bit

  • Se a  “Terra da Tecnologia” e “Terra do Videogame” não se interessa por VR em games, isso é bem significativo. Todo mundo tem interesse em conhecer, mas comprar e fazer disso uma rotina de gameplay é outra história bem diferente. 

  • 19 de fevereiro de 2016 às 22:50 -

    Bruno Moonwalker

  • Poderia ser o “retorno dos fliperamas ou das locadoras”. Centros especializados em jogos utilizando oculus rift e tudo mais, onde você pagava um determinado valor para jogar uma determinada hora, seria maneiro.

  • 26 de fevereiro de 2016 às 22:40 -

    Watt

  • Os produtores estavam “botando fé” na moda do 3d, e vejam no que deu…Apesar da RV ser bem mais interessante, eu acho que tem chances de cair no esquecimento – como foi com o Move. E ainda tem a questão do preço para atrapalhar(imagina só como vai ser no Brasil).

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