Melhores Jogos do Ano Arkade 2016: Final Fantasy XV
Final Fantasy XV tinha tudo para dar errado. Ele começou como um outro jogo, passou por diversas reformulações e levou quase uma década para ser concluído. Felizmente, deu tudo certo, e o game não só reinventou a franquia, como se mostrou um RPG bom o bastante para figurar em nossa lista de Melhores do Ano.
Muito mais do que uma história épica sobre forças do mal e reinos em perigo, Final Fantasy XV é uma história sobre amizade, confiança e companheirismo. Acompanhamos a “road trip” do Príncipe Noctis e seus grandes amigos Prompto, Ignis e Gladiolus enquanto eles visitam tumbas de antigos reis para que o protagonista acumule poder o suficiente para completar sua missão.
Final Fantasy XV ousou ao trazer um sistema de batalha que é extremamente frenético, mas que ainda consegue manter um espacinho para o gerenciamento e a estratégia. Magias e Summons foram sacrificados em prol de um conjunto de mecânicas de “translocação” e ataques combinados que ditam o rimo dos combates e compreendem o núcleo do gameplay.
Também houve espaço para exploração — seja ela feita a bordo do Regalia, a pé ou nas costas dos simpáticos Chocobos –, em um vasto mundo aberto cheio de lugares para ir, dungeons para explorar e paisagens e criaturas exóticas para conhecer. Pescaria, culinária, fotografia e toneladas de sidemissions e missões de caça oferecem dezenas de horas de jogatina além das 30 e poucas horas que são necessárias para “zerarmos” a campanha.
Como fã de longa data da série, confesso que estava com receio do que veria neste XVº capítulo. Ele parecia frenético demais, ocidental demais. Ele de fato é tudo isso… mas também consegue ser essencialmente um Final Fantasy, ainda que bem diferente dos capítulos mais queridos pelos fãs.
Já no começo do game somos recebidos com a mensagem de que este é “um Final Fantasy para fãs e novatos”. E isso é bem verdade. Nos últimos anos, séries como The Witcher, Dragon Age e Mass Effect se tornaram referências do gênero, e a saga Final Fantasy precisava se reinventar para conversar com toda uma nova geração de gamers. Para o bem ou para o mal, a Square conseguiu, pois Final Fantasy XV realmente revitalizou a franquia.
Acho pouco provável que um “novato” que comece por Final Fantasy XV consiga se interessar pelos clássicos da série, com suas batalhas por turnos e seus gráficos pra lá de datados. Acho que todo fã que se preza deveria conhecer no mínimo os capítulos VI, VII, X e XII da franquia, mas quem quiser se ater só ao mais atual, também estará bem servido.
Final Fantasy XV é diferente, mas ainda é Final Fantasy. Uma joia que demorou anos para ser lapidada, mas sem dúvida consegue brilhar e encantar “fãs e novatos”. Considerando o quanto jogos que demoram demais para serem finalizados preocupam os fãs, neste caso podem ficar sossegados: o que temos aqui sem dúvida é um dos Melhores Jogos do Ano.
Confira nossa análise completa de Final Fantasy XV neste link.
Jornalista, baterista, gamer, podcaster e fotógrafo digital (não necessariamente nesta ordem). Apaixonado por videogames desde os tempos do Atari 2600.
Contato: rodrigo@arkade.com.br
Onigumo
Vlw a review galera! Estava querendo faz tempo para por as expectativas em ordem, pelo jeito o jogo ficou bem do jeito que eu imaginei como um todo, oque e bem bom, porem devo dizer que, depois de ver videos e ler materias, e tambem olhando para tras e vendo o FFXIII e o Type-0 ( muito melhor que o XIII diga-se de passagem) nao consigo parar de imaginar: Quao bom teria sido o Agito? ( nao o de ios, o cancelado mesmo). Espero que a franquia tome um rumo certo, renove-se, mas sem abrir mao de tudo aquilo que a faz ser ela mesma
Lucy
"Bref, une bonne bande de branleurs qui se font chier sur leurs chaises à regarder défiler des ploucs qui n’ont ni l’argent, ni l’envie d’acheter leurs merdes coiqnmporaenes&tuot;Description qui touche à merveille!! Exactement mon sentiment au retour d'Art Basel. Bravo Marc!!
Fabiano
Esse pra mim ganha o prêmio de Jogo mais chato do ano.