Jogador pede reembolso no Steam por “ofensa religiosa” de Bioshock Infinite

18 de abril de 2013

Jogador pede reembolso no Steam por "ofensa religiosa" de Bioshock Infinite

Não pela violência, nem pelo racismo: depois de comprar Bioshock Infinite, o jogador Breen Malmberg exigiu seu dinheiro de volta por causa de uma cena que teria desrespeitado sua religião. Atenção: contém spoilers menores!

Quem jogou o recente sucesso da Irrational Games ou leu sua análise já sabe: o game trata de temas bem cabeludos. A cidade flutuante de Columbia pode parecer o paraíso, mas o que ela tem de bela ela tem de violenta, enigmática e sinistra, e deixa isso claro em vários momentos.

Uma destas cenas em particular fez o jogador Breen Malmberg cair da cadeira e o deixou revoltado ao ponto de escrever uma carta pedindo o reembolso total da grana que pagou pelo game.

O trecho em questão acontece logo no início do game. Ao chegar em Columbia, o protagonista Booker DeWitt é obrigado a passar por um ritual de batismo para entrar na cidade.

É uma cena marcante e cheia de simbolismo, mas também muito rica artisticamente: ela se desenrola em um templo cuidadosamente desenhado e iluminado, com várias estátuas e vitrais de anjos e santos e um belo canto entoado por um coral que compõem um cenário de tirar o fôlego.

Jogador pede reembolso no Steam por "ofensa religiosa" de Bioshock Infinite

Mas nada disso “iludiu” o bom cristão Malmberg, não senhor. Em um trecho da carta ao Steam, ele afirmou:

“Como o batismo no Espírito Santo está no centro do Cristianismo – do qual eu sou um devoto fiel – eu acabei tendo que escolher entre cometer uma extrema blasfêmia ou sair do jogo.”

O jogador lembra que essa cena em particular não foi mostrada nos trailers, e que o suposto desrespeito ao sacramento do batismo o impediu de jogar o game que tinha comprado:

“Eu usarei o exemplo de que se você fosse muçulmano, seria como forçar uma opção do tipo “aperte X para cuspir na face de Alá” e progredir no jogo, sem te dar nenhuma chance ou atalho para prosseguir sem fazer isso.”

Pois é…

Bioshock Infinite vai do sublime ao grotesco num estalo de dedos, verdade, mas este é justamente um dos seus pontos fortes. Não estamos falando de polêmica barata, tudo acontece em favor da narrativa e no final das contas o enredo vai muito, mas muito além dessas questões mundanas.

E com essa temática tão forte, já era de se esperar que o game causasse reações acaloradas e deixasse muita gente de cabeça quente.

Jogador pede reembolso no Steam por "ofensa religiosa" de Bioshock Infinite

Durante a produção, um dos próprios desenvolvedores do jogo chegou a escrever uma carta de demissão devido ao conteúdo “extremamente ofensivo” ligado à religião. A Valve, por sua vez, não se pronunciou sobre o reembolso que Malmberg declarou ter recebido pelo Steam.

De todo modo, fica a contradição: Por que, pelas barbas do profeta, um católico tão fervoroso comprou um jogo que explora abertamente a matança aos seus semelhantes? Isso estava bem claro nos trailers

É muito fácil criticar a religião hoje em dia – em parte graças ao seu passado nada inocente e aos feitos infelizes de alguns caras que dizem representá-la. É fácil criticar muita coisa hoje em dia, do mesmo jeito que é fácil buscar a fé em “algo mais” quando a coisa aperta.

Então, antes de amaldiçoar o game ou crucificar o jogador, nós te perguntamos: será que o cara exagerou e foi hipócrita ou simplesmente tentou defender sua crença? Ou seriam ambos os casos: ele foi hipócrita e exagerado ao tentar defender sua crença? E aí? Krishna, Buda, Jesus ou Alá?

(Via: GameSpot, Kotaku)

60 Respostas para “Jogador pede reembolso no Steam por “ofensa religiosa” de Bioshock Infinite”

  • 18 de abril de 2013 às 09:25 -

    Rodrigo

  • mais um fanático religioso.

  • 18 de abril de 2013 às 09:31 -

    Diego

  • Eu, se funcionário da Steam, responderia enviando apenas esse gif: http://media.tumblr.com/tumblr_m9mqsolS5E1r6aglu.gif

    E ainda desejaria bom dia. :)

  • 18 de abril de 2013 às 09:35 -

    Renan do Prado

  • Sou católico não praticante (significa que acredito em Deus, sou católico “formado”, mas não frequento a igreja), e em minha humilde opinião, o Mark exagerou bem na sua revolta….

    Se o game transmitisse a mensagem ofensiva contra a religião católica (ou qualquer outra), ou mesmo contra a qualquer tipo de Crença, seja Deus, Zeus, Krishna, Buda, Odin, o que fosse, mas transmitisse de forma que o próprio game quer ser contra isso tudo, tem isso por objetivo, eu daria razão para o cara.

    Pois hoje em dia muitos erguem a bandeira de “Livre pensamento e liberdade de expressão”, mas a usam simplesmente como desculpa para poderem dizer que “pela minha liberdade de ideias e de pensamento, acho tudo o que voce faz idiota e estou no MEU DIREITO de desrespeitar você e ignorar completamente qualquer argumento seu” – A internet é cheia disso hoje em dia.

    No caso do Bioshock Infinite, li uma entrevista do Ken Levine falando que ele queria sim ABORDAR esses temas mais polêmicos mas ele pessoalmente não estava se importando com as reações negativas que isso causaria, o que inclusive aconteceu em seu próprio time de produção. Ele próprio disse que não alterou o jogo pois desagradou alguns de sua equipe ou desagradaria o publico, mas assimilou as críticas que recebeu no enredo do game, se ele de fato fez isso, não sei, e dificilmente qualquer outra pessoa de fora da Irrational saberá.

    Não acredito que o game tenha por objetivo adotar a posição de ser contra religiões. Pois,sejamos sinceros, católicos, evangélicos, ateus, budistas, xiistas e a fé que for, alguém dessas religiões já jogou Diablo, desceu ao inferno, enfrentou o capeta e não achou ruim. Já jogou Call of Duty e dizimou terroristas muçulmanos, isso pra não entrar mais em outros exemplos.

    Mas pra mim, nada contra ele se sentir ofendido, acontece, mas acho que pedir o reembolso foi exagero, ou não. é um direito dele pedir reembolso por um produto que não o agradou.

    • 18 de abril de 2013 às 12:17 -

      Diana

    • É, Renan… Isso acontece muito.

      Eu devo dizer primeiramente que não li o texto, só o início e a parte do batismo, para tentar não ler muito spoiler… Heheheh… Mas pelo que entendi, foi algo relacionado ao ritual de batismo, pelo qual eu passei, assim como muitos daqui, ainda que não sigam rigorosamente sua religião (ou mesmo declarem ter alguma).

      Quando eu assisti ao gameplay do Zangado da primeira meia-hora, em algumas partes eu pensei “nossa, o cara (leia-se: autor(es) do jogo) atacou o âmago da questão”, mas eu não vi isso como um ataque propriamente dito à fé ou à formação dela, mas um ataque filosófico, considerando outras visões e interpretações, as quais também são inseridas na cultuada “liberdade de expressão e pensamento”.

      Devo até mesmo considerar que Ken Levine teve muita competência em preservar suas ideias, pois acredito em que a arte não deve ser limitada por tabus ou algo considerado “indiscutível”, arte, além de beleza ou valor cult, pode expressar justamente o que se torna limitado por alguma “regral” moral, social etc. Vimos muitas revoluções de pensamento e sociais expressadas pela arte, como o Renascimento, que espelhou a valorização individual do ser humano.

      Eu não conheço a legislação do país dele (seria dos EUA?), mas ele tem direito de ação, podendo pedir o que quiser, isso não quer dizer que aquilo que ele pedir será totalmente concedido. A empresa tem seus advogados, então certamente farão seu trabalho, baseados na lei e nas jurisprudências (conjunto de entendimentos já emitidos pela Justiça) existentes (se for nos EUA, eles são muito concentrados nas leading cases).

      Isso não deve ser de todo ridicularizado ou mesmo condenado, visto que manifestações contrárias sempre são possíveis, os juízes de lá que devem considerar se há dano ou não, se há tentativa de enriquecimento ilícito por parte do autor ou não (já que é uma grande empresa).

      As legislações de outros países quanto a esse tipo de mídia são bem mais desenvolvidas, e o tratamento jurídico deles já é bem avançado. Problema maior existiria, meu amigo, se fosse no Brasil… País que está entre os líderes no ranking de utilização da internet e outras mídias, como os games, e que não tem legislação específica de direito eletrônico para tratar disso tudo, utilizando-se de legislações construídas para outras realidades.

      • 18 de abril de 2013 às 12:39 -

        Daniel Zimmermann

      • Pode ficar tranquila quanto aos spoilers Diana, eles ficam apenas na descrição da cena do batismo de Booker, que acontece nos primeiros 15 ou 20 minutos de jogo. A descrição fica no “Booker passa por um ritual de batismo para entrar na cidade”, e não há absolutamente nada específico além disso.

        E ótimo ponto o seu, muito equilibrado. Do mesmo jeito que a arte é livre para se expressar, o indivíduo também é livre para julgar (e gostar ou não), e bem ou mal as leis da sociedade estão aí para tentar manter isso em ordem.

        +1

      • 19 de abril de 2013 às 01:03 -

        zecarlos

      • wow…….tmbm concordo com vcs … sendo justo…mesmo achando o mulek um imbecil ,sou obrigado a respeitar a atitude essa mulek

  • 18 de abril de 2013 às 09:36 -

    leandro leon belmont alves

  • eu acho que o cara exagerou, com certeza a crença no game não tem nada a ver com a religião de católicos ou a de crente. o tal vilão do game, suponho eu que ainda não joguei, pense em ser Deus. o gamer não deve levar aquilo a sério. eu não acredito em céu ou inferno, o bem e o mal são as pessoas viventes aqui. mas na real…a Steam não vai devolver o dinheiro desse sujeito. e não acredito que games influencie na religião de ninguém….mas sim a sua cabeça e pensamento sobre tais assuntos sim.

    • 18 de abril de 2013 às 13:55 -

      Edimartin Martins

    • Concordo.
      Os personagens do jogo não são católicos. Nem são da religião desse jogador.
      A história é uma paródia para essas religiões que utilizam magia. É uma seita que usa religião como foco principal para persuadir o seu público.

      Eu não joguei o jogo. Apenas vi um vídeo no youtube mostrando um Walkthrough. Eu fiquei surpreso em não ver os pastores cobrando dízimo.

      • 18 de abril de 2013 às 15:09 -

        Arthur

      • é mais uma menção as religiões batistas que eram muito comuns nos estados unidos no final do seculo 19 e inicio do seculo 20.

  • 18 de abril de 2013 às 09:37 -

    Henrique Gonçalves

  • Primeiro eu quero colocar uma coisa em questão:

    “É muito fácil criticar a religião hoje em dia – em parte graças ao seu passado nada inocente e aos feitos infelizes de alguns caras que dizem representá-la. É fácil criticar muita coisa hoje em dia, do mesmo jeito que é fácil buscar a fé em “algo mais” quando a coisa aperta.”

    Esta parte me fez eu te amar por muito tempo Daniel, hahahaha. Concordo 110% nesta parte.

    Eu não tenho uma religião e quando me perguntam eu falo que sou ateu (apesar que eu acabo pendendo mais para o lado agnóstico, ou simplesmente não ligo quando a questão é a minha própria religião). É entendível o sentimento dele e Bioshock Infinite pisa em alguns calos propositalmente, mas isso também é normal porque todo objeto artistico acaba polemizando, criando discussões ou tendo alguém que irá odiar tudo que foi feito.

    Porém é como você disse, ele aceita a matança do jogo mas não aceita uma porção do jogo que demonstra o batismo (sendo que é de extrema importância não pelo seu lado visual, mas também pelo seu contexto no jogo desde o começo até o final).

    Agora imagino se ele continuasse a jogar e finalmente chegar na parte do racismo, ai sim que ele iria querer o dinheiro de volta!

    • 18 de abril de 2013 às 11:07 -

      Daniel Zimmermann

    • Exato. O jogo trata desses temas com a mesma intenção que um livro trataria, ou um filme, ou qualquer obra de arte.

  • 18 de abril de 2013 às 09:39 -

    Vanessa

  • Hipócrita. Se ofendeu com a cena do batismo, mas não se ofendeu com as cenas de matança. :-/

    • 18 de abril de 2013 às 12:29 -

      Ana Paula

    • Nem com as cenas de racismo.

  • 18 de abril de 2013 às 10:07 -

    Riou

  • Eu sou Cristao e nao crente como algumas pessoas gostam de dizer.
    e na boa acho q o cara exagerou muito jogo e jogo e nao realiadade.
    se vc ve algo q vc acha ofensivo a sua religiao so vc parar de jogar po.
    pra q ficar fazendo tanta cena

    • 19 de abril de 2013 às 00:55 -

      zecarlos

    • sem querer dar uma de professor pasqualee polemizar….mas………o termo crente…..nao significa…crer…em algo???

      • 23 de abril de 2013 às 10:31 -

        Riou

      • Eu quis dizer q o termo crente e muitas vezes usado de forma depreciativa para se referir aos evangelicos mais vc tem razao Ze carlos eu me espressei de forma errada

  • 18 de abril de 2013 às 10:31 -

    Julio César

  • Hipocrita, se ofendeu com a cena do batismo mais … zerou o game e tentou receber a graninha gasta pra comprar outro lançamento…

  • 18 de abril de 2013 às 10:51 -

    Alen

  • Esqueceram de explicar o termo “ficção” pra ele.

  • 18 de abril de 2013 às 14:16 -

    Walder Lopes

  • Eu não poderia me importar menos. Se ele não gostou, que peça a grana de volta. Imagino que seja direito dele como consumidor.

  • 18 de abril de 2013 às 11:26 -

    Kubrick Stare Nun

  • 18 de abril de 2013 às 12:29 -

    Garzedim

  • Se ele se sentiu tão ofendido é porque sua fé não é tão inabalável e imaculada assim.

  • 18 de abril de 2013 às 12:36 -

    Daniel Freire Monteiro

  • é o mesmo tipo de pessoa que não assiste uma novela chamada de o Anjo caiu do Céu, por que é uma ofensa, já que o único anjo que caiu do céu foi lúcifer.
    Como muitos aqui eu entendo o jogo como uma obra dentro de uma contextualização. Toda ambientação cultural do jogo e mesmo o ato do batismo para adentrar uma outra sociedade a qual se tinha como salva em detrimento do resto do mundo, é significativo, no sentido de se libertar da sua “vida” anterior e participar de uma outra vida dentro desta sociedade, onde tem a figura de um líder como salvador. Assim o jogo ele cria uma simulação de sociedade e com este evento começa a degringolar a história do jogo, que entre outras apresenta elementos fortes de racismo e paganismo. Se fosse assim, mesmo participar das mortes ativamente, acabar com uma sociedade inteira por uma querencia pessoal, seria algo muito menor que simplesmente um ato de “batismo”.
    Atualmente as pessoas tem se valido muito da liberdade e acessibilidade que a internet proporciona, mas definitivamente fazendo pouco dela e de toda informação que nela tem. Parece que é muito mais fácil GRITAR o seu ponto, do que primeiro ponderar o efeito de cada ação, antes de acomete-la.
    Enfim, recomendo ao jogador que simplesmente abandone os consoles e os jogos, ou todo e qualquer material cultural produzido, pois dentro dos mais diversos meios terão impeditivos que em vários momentos entrarão em contradição com questões pessoais e se a cada um desses optar por simplesmente desviar ou gritar com tochas e forcados, a sociedade em um contexto geral pararia e estagnaria.

  • 18 de abril de 2013 às 12:41 -

    Fabiano

  • Alguém poderia processar o cara pelas vidas que ele tirou. (no game é claro).

  • 18 de abril de 2013 às 13:06 -

    Babiro

  • Todo mundo sabe que Bioshock meche com religião, então ele simplesmente não deveria ter comprado o jogo!!!!!!!!!!

    • 18 de abril de 2013 às 14:03 -

      Albert Dark

    • Não é bem assim, nos outros dois games esse tema não é tratado dessa forma, existe a alienação e não a religião propriamente, no bioshock infinite a religião (crença em um Deus) é usada pelo comstock somente como forma de manipulação, gerando um ideal para criar uma civilização utópica, e essa parte sim é semelhante aos outros dois games (isso é bioshock).
      E pelos trailers nunca foi transparente que essa parte religiosa ia ser algo presente, talvez por isso o cara ficou indignado, não acho que ele esteja certo, até porque a história não difama a religião em nenhum momento só acho que ele está equivocado, pois deve ter parado antes mesmo da história tomar alguma forma.

      • 18 de abril de 2013 às 22:08 -

        Babiro

      • Eu não quis dizer que Bioshock seja um game que só trata de religião, mas que aborda alguns temas que envolvem ciência e religião,logo os fanáticos por religião não deveriam jogar esse tipo de jogo por que qualquer coisa que tenha( mesmo que não tenha na a ver) pode ofende-los.

      • 19 de abril de 2013 às 00:48 -

        zecarlos

      • oia que e capaz da rede record usar essa historia do mulek fanatico ofendido,como arma viu….nao duvidem…pois jogar video game e coisa do capena…a nao ser que se consuma games gospel hahahhaa

  • 18 de abril de 2013 às 16:11 -

    Matheus Lemos

  • esse cara eh um idiota babaca, se nao gosto do jogo dava pra alguem de presente que curte, o tema eh pesado e dai? ele que vá jogar barbie, se nao todo jogo "pesado" o cara vai fazer polemica

    • 18 de abril de 2013 às 13:24 -

      Renan do Prado

    • Mas que bela generalização.

    • 18 de abril de 2013 às 13:59 -

      Edimartin Martins

    • tem como, no steam, presentear um jogo possuindo apenas uma cópia? O problema é que não aparecem no inventário.

      • 18 de abril de 2013 às 14:11 -

        Daniel Zimmermann

      • Cara, acredito que não. Mas tem que ver bem. Se você comprou para você, ela fica vinculada a sua conta, não sei se tem como passar essa cópia adiante.

    • 19 de abril de 2013 às 18:47 -

      Rayan Schio

    • cara vo ve se entendi tinha uma parte do jogo que tinha que cuspi sla dai se não fisese isso nao passava dai o cara pedio o dinheiro de volta?

  • 18 de abril de 2013 às 14:48 -

    Renan Aspira

  • Ao contrário da reação normal, que seria satanizar o jogo, ele simplesmente pede o dinheiro de volta. Justo.

    Sobre a matança, se for em legítima defesa creio que não entre em contradição com as crenças dele.

    • 18 de abril de 2013 às 15:01 -

      Daniel Zimmermann

    • Rapaz, ponto muito bem colocado o seu. Eu particularmente dou dois pontos positivos para o cara:

      1 – Ele não obrigou ninguém a gostar ou não do jogo, ele só se reservou ao direito de não aceitá-lo como produto por causa da suposta ofensa a sua religião.

      2 – Ele citou um exemplo referente ao Islamismo, em pé de igualdade com o Cristianismo, ou seja: ele mostrou respeito e consideração à crença alheia.

      Quanto à matança, aí discordo em partes, porque ficou muito contraditório. Pense bem:

      Ele reclama por uma ofensa ao sacramento (batismo), mas não está nem um pouco preocupado com o mandamento (“Não Matarás”).

      Lembrando que é “Não matarás” e ponto. Não é “Não matarás a não ser que em legítima defesa”. Isso no lado religioso claro. Eu pessoalmente concordo que a legítima defesa é um direito “natural” de todos.

    • 18 de abril de 2013 às 15:31 -

      Renan do Prado

    • Olha só, e não falou que cara tava bostejando!

      • 18 de abril de 2013 às 15:57 -

        Tzar

      • Essa briga de vocês e hilaria.
        No mais o que este sujeito fez e hipocrisia pura,compra um jogo com senas de violência (ou jogos violentos) e ainda quer ter razão,faça me um favor.

      • 18 de abril de 2013 às 16:53 -

        Renan do Prado

      • Que isso!!! Estou na paz :D kkkkkkkkkkkkkk

      • 18 de abril de 2013 às 17:02 -

        Daniel Zimmermann

      • Meu lema é “No fighting in the war room”!

      • 18 de abril de 2013 às 20:33 -

        Danielwarfare

      • Renan do Prado vs Renan Aspira já é um clássico do domingão.

      • 18 de abril de 2013 às 21:02 -

        Renan do Prado

      • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
        Calúnia!!!!

  • 18 de abril de 2013 às 15:10 -

    Francisco

  • Qualquer forma de arte ( teatro, filmes,quadrinhos, games…) tem que ser vista com a cabeça aberta, não é porque eu li O Código Da Vinci que eu acredito em tudo ali, e continuo achando um excelente livro. O pessoal anda arrumando confusão por coisas tão pequenas.

    • 19 de abril de 2013 às 00:42 -

      zecarlos

    • bem vindo ao mundo alienado de hoje camarada hahhaaha

  • 18 de abril de 2013 às 18:32 -

    José Augusto Rocha Filho

  • O eterno e insuportável politicamente correto, fazendo confusão entre a realidade e a fantasia. É só um jogo.

    • 18 de abril de 2013 às 22:03 -

      Ney Lima

    • Estas coisas estão sendo levadas a sério demais. Babaquice total.

    • 19 de abril de 2013 às 00:41 -

      zecarlos

    • controladores do politicamente correto,bancadas religiosas,a um tempo atras tinha sinonimo de sensura e ditadura

  • 18 de abril de 2013 às 17:28 -

    João

  • Se julgarmos pelo aspecto religioso, Darksiders nem seria lançado então.

    • 19 de abril de 2013 às 00:39 -

      zecarlos

    • eu diria que mmuita coisa nao seria lancada desde que o mundo aderiu ao mercado de entrterimento

  • 18 de abril de 2013 às 21:44 -

    Fabio Chaves

  • Cara concordo com o texto.
    Alias o final do texto num seria black Alien e Speedy?????

  • 18 de abril de 2013 às 20:38 -

    Danielwarfare

  • “Krishna, Buda, Jesus ou Alá?”

    Buda forever \m/(u_u)\m/!!!!

    • 11 de janeiro de 2015 às 18:58 -

      matheus

    • Buda morreu Ala morreuJESUS ressuscitou !!

  • 18 de abril de 2013 às 22:00 -

    Chinalia

  • Deixa as crianças serem felizes, vamos ver se ele tb vai abandonar a conta da Steam.. Afinal esses jogos “como dizem por ai” são coisas do diabo kkk. Se eu fosse da Steam a partir de agora colocaria um aviso dizendo – cliente analise bem o jogo antes de compra-lo para q ñ haja arrependimentos após a compra.

  • 19 de abril de 2013 às 00:38 -

    zecarlos

  • otimo texto……..bom como ja falaram pra mim uma vez……ja que nao me ofendo com brincadeiras a minha religiao( e quais quer outras) nao posso se auto-dominar catolico…..mas na minha opiniao de ex-catolico por ser expulso da minha religiao pelos mais novos(pois a coisa mudou muito desde minha epoca de catequista)..o cara nao so foi um hipocrita como um fanatico ofendidinho……se fossemos dar bola pra tudo quanto e ofenca religiosa parcero….nao existiria mais pessoas caminhando na terra…logico sou contra a insitar ,violenia ou intrigas por causa de religioes,acho que todos devem ser respeitados sim,mas estamos falando de um produto onde se tem um enrredo a se seguir,fico imaginando que se isso vira moda nao teremos mais filmes ,hqs,que elevam o tema de forma extrema de verdade e um tanto critica tmbm,a partir disso,na minah visao esta mais caracterizado uma ditadura por parte de seitas religiosas do que uma ofensa por parte de empresas e produtoras

  • 19 de abril de 2013 às 12:56 -

    Jony Soares

  • Não acho errado, a questão não é a religião, neste caso a religião é mais um gatilho, isso é um caso de um consumidor que se sentiu lesado e quis o reembolso. Perfeitamente normal no comercio, ele quis o dinheiro de volta e a empresa devolveu. Não vale nem a discussão.

    • 19 de abril de 2013 às 15:02 -

      Daniel Zimmermann

    • É direito dele mesmo, e nada tão fora do comum (a não ser pela contradição no argumento do cara). Mesmo assim, valeu a discussão. Um monte de usuários deixaram opiniões bem interessantes, não tivemos spoilers sacanas nos comentários e melhor ainda, o papo rolou num tom de respeito entre todos.

  • 19 de abril de 2013 às 16:03 -

    MarcioHuser

  • Batizado foi ofensivo demais para ele, mas matar tá ok?

    AHH, PQP!!! Quem é batizado é o PERSONAGEM, não o jogador. Se ele não sabe separar ficção de realidade, não merece sequer ser levado à sério :P

  • 19 de abril de 2013 às 23:27 -

    Victor Magela

  • Mesmo ele não ter gostado da parte, ele foi certo da função de pedir o dinheiro de volta, ele não se sentiu satisfeito e simplesmente..pediu o dinheiro de volta.
    Apoiaria esse cara por isso.

    • 20 de abril de 2013 às 04:02 -

      zecarlos

    • hehe da proxima vez que eu ver um filme ruim no cinema vou me lembrar de pedir o dinheiro de volta tmbm heheheh

  • 23 de abril de 2013 às 01:34 -

    Rodrigo Gammaro

  • Qual exatamente foi o desrespeito ao cristianismo que até agora eu não entendi?

  • 23 de abril de 2013 às 01:34 -

    Rodrigo Gammaro

  • Qual exatamente foi o desrespeito ao cristianismo que até agora eu não entendi?

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