Personagem – A história de Knuckles, da série Sonic

Conheça um pouco mais sobre Knuckles, a equidna vermelha mais famosa dos games (e provavelmente a única).

Alguém já se perguntou o que é diabos é o personagem Knuckles? Sonic é um ouriço: certo! Tails é uma raposa: certo! Mas e Knuckles? Nós, como não temos mais o que fazer, descobrimos. Embora pareça em muitos aspectos ao mascote da Sega, Sonic the Hedgehog, seus criadores juram de pé junto que ele é uma equidna, um animal Australiano semelhante a um ouriço, mas com hábitos de tamanduá. A escolha do exótico animal para ser um personagem é algo completamente lógico segundo o raciocínio de criação dos personagens da série: Um ouriço azul, uma raposa de duas caudas e uma equidna vermelha com visual rastafári. Normal, não?

A criaturinha vermelha com cara enfezada apareceu pela primeira vez no terceiro jogo da série, como um antagonista de Sonic e guardião das esmeraldas tão cobiçadas pelo ouriço. Uma leitura de background pode confirmar que na verdade Knuckles foi enganado pelo oval Dr. Robotinik, que insinuou a Knuckles que Sonic iria roubar a Master Emerald. Passado o engano de Sonic the Hedgehog 3, Knuckles volta como personagem jogável em Sonic & Knuckles, jogo com o sistema Lock On, que permite acoplar o cartucho de Sonic 2 ou Sonic 3 e assim jogar as aventuras antigas no papel da equidna.

Knuckles tem diversas habilidades, em geral devido às suas mãos fortes (knuckles quer dizer nós, como os ossos das mãos que antecedem os dedos). Possui a habilidade de escalar e um super soco capaz de provocar terremotos e quebrar barreiras, o que o qualifica como um dos personagens mais fortes do mundo de Sonic. Seus cabelos ainda tem a habilidade de fazê-lo planar e ele corre tanto quanto qualquer outro personagem jogável da série. Com todas essas qualidades, não demorou para que Knuckles se tornasse um personagem clássico da série Sonic e seguir aparecendo em inúmeras sequências. De primitivo esse estranho mamífero não tem nada.

Esta matéria foi publicada originalmente na revista Arkade número 5. Clique aqui para ler a edição agora.

Erick Drefahl