Ano III  -  Edição 43Ano III  -  Edição 43
COUNTER-STRIKECOUNTER-STRIKE
ISSN 2175 - 4071
GLOBAL OFFENSIVEGLOBAL OFFENSIVE
Editorial
‘indice
Editor-chefe
Raphael Cabrera
Redação
Henrique Gonçalves
Renan do Prado
Rodrigo Pscheidt
Design
Erick Drefahl
Alan Daniel Ferreira
Marketing
Suzane Skroch
Leandro Motta
Colaboradores
Fábio Torres
Edimartin Martins
Antonio Ribeiro
Alexo Mello
Revista Arkade - Rua Lamenha Lins, 62, 3° Andar,
CEP 80250-020 - Centro - Curitiba/PR, Brasil
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ISSN 2175 - 4071
RETROSPECTIVA
        ounter-Strike, ou CS para os íntimos, é
        provavelmente o jogo para PC de maior
        sucesso no Brasil. Mesmo 10 anos após seulançamento, fãs do game ainda lotam lan houses
e servidores de jogos online para jogar suas dife-rentes versões. Agora a Valve lança uma novaversão do jogo: Global Offensive, um novo jogo,feito praticamente do zero. CS:GO encontra ummundo diferente do primeiro: enquanto o humildemod de Half-Life inovou com uma balística impres-sionante em uma época carente de bons jogos detiro, o novo CS chega para enfrentar os titãsBattlefield, Call of Duty e Medal of Honor. Comfoco no combate de infantaria, sem veículos, ogame consegue ter seu apelo para a legião de fãsque estão voltando a se animar com o jogo oununca pararam de jogar. Mas será que CS:
Global Offensive é realmente um bom jogo?
É o que você confere na Arkade desta semana.Fire in the Hole! Seja bem-vindo à Arkade.!
C
ANÁLISE
TRAILER
O FPS mais jogado do Brasil
RETROSPECTIVA
COUNTER STRIKE
A
           série Counter-Strike é o melhor
           exemplo de como um mod pode
           se tornar tão famoso quanto o
game que lhe serviu de origem. Coun-
ter-Strike nasceu como um mod do ga-
me Half-Life, da Valve, mas evoluiu até
se tornar uma das mais famosas fran-
quias do mundo dos games.
Iniciado em fase beta no início de 1999
e lançado oficialmente em novembro de
2000, Counter-Strike é um jogo que
nunca teve necessariamente uma se-
quência, mas recebeu diversos upgra-
des, expansões e novas versões com o
passar do tempo.
Apesar disso, é fato que o game evoluiu
consideravelmente desde que foi lança-
do, sem nunca se afastar da receita que
lhe rendeu seu enorme sucesso. Na se-
quência você relembra um pouco das
principais versões do game, com desta-
que para as melhorias e novidades
apresentadas em cada jogo.
A SÉRIE
Counter Strike 1.0
Lançado em novembro de 2000,
Counter-Strike foi rapidamente popu-
larizado pelo seu multiplayer divertido
e cheio de adrenalina. Na fase beta, o
game tinha poucas armas e mapas,
mas o tempo passou, o sucesso veio e
com ele, o investimento em melhorias
para o game.
O que tornou Counter-Strike tão fa-
moso foi a maneira como ele abordou
o trabalho em equipe de maneira
inovadora. Este era um componente
que estava faltando na época, onde
dominavam os jogos focados em uma
história para um jogador ou para ba-
talhas mais frenéticas.
De fato, muitos conceitos de jogo co-
operativo que vemos hoje aplicados
em games como Call of Duty e Battle-
field surgiram em Counter-Strike.
Apesar do considerável sucesso,
Counter Strike 1.0 ainda tinha muito
o que melhorar, por isso muitas atua-
lizações foram feitas, sendo que a
mais significativa chegou com a pró-
xima versão do game.
RETROSPECTIVA
Counter Strike 1.5
Counter-Strike 1.5 não apresentou
mudanças drásticas, mas manteve a
simplicidade cativante dos jogos an-
teriores: a missão do time das For-
ças Especiais era seguir um objetivo
único com três modos diferentes,
enquanto os Terroristas precisavam
caçar os soldados e frustrar seus
objetivos.
O modo Assassination colocava um VIP
para ser escoltado até o ponto de extra-
ção enquanto os Terroristas tentavam
matá-lo. Já o Hostage Rescue colocava
um grupo de reféns para ser resgatado
pelas Forças Especiais. Por último,
Bomb Defusal largava uma bomba nas
mãos dos Terroristas para detonar em
pontos específicos do mapa.
Com seu sistema de jogo bem acessí-
vel, qualquer um poderia chegar e jo-
gar sem nenhum problema. Claro que,
os mais habilidosos (leia-se viciados)
parte para os campeonatos, eventos
que fortaleceram o nome Counter-
Strike entre os gamers.
RETROSPECTIVA
Counter Strike 1.6
Esta talvez seja a versão mais conhe-
cida de Counter-Strike em todo o
mundo. A versão 1.6 foi uma verda-
deira mina de ouro para lan houses
espalhadas mundo afora. A versão
1.6 foi a última lançada para o Coun-
ter-Strike “original” e ainda é muito
jogada hoje em dia, seja em redes
com os amigos ou em servidores de
internet. Antes de Call of Dutys e Bat-
tlefields da vida, este foi o FPS mais
popular do mercado, pois se encaixa-
va tanto em campeonatos entre clãs
quanto em partidas descompromissa-
das entre amigos.
Além disso, o game podia receber re-
ceber diversos mods, que ganharam
fama principalmente pelos novos ma-
pas criados pela comunidade, como a
fy_poolday, os mapas aim para com-
bates com apenas um tipo de arma e
os mapas awp, para combates frené-
ticos entre campers (?!).
RETROSPECTIVA
Counter Strike: Condition Zero
Em relação a versão 1.6, Condition
Zero não mostrou nenhum salto
evolutivo de grandes proporções,
porém inseriu um “novo” modo de
jogo: Single Player. Com isso, além
das já conhecidas partidas entre
amigos ou bots, desta vez era pos-
sível realizar missões em partidas
solo com vários objetivos diferen-
tes, que iam desde matar todos os
inimigos, salvar reféns, plantar ou
desarmar bombas, etc.
Outra mudança foi vista nos reféns:
desta vez lhes foi dada alguma inteli-
gência, eles tremiam de medo cons-
tantemente e podiam fugir loucamen-
te em casos de tiroteio e reagiam aos
tiros, o que na época, era uma novi-
dade e tanto!
O game contou ainda com o modo
Deleted Scenes, que permitia que
o jogador testasse fases que não
foram aprovadas durante o pro-
cesso de criação. Um extra curio-
so, mas seria legal se outras em-
presas fizessem o mesmo.
RETROSPECTIVA
Counter Strike: Source
Eis que aqui vemos um legítimo
upgrade para o famoso Counter-
Strike! Na nova versão, Counter-
Strike Source, tudo foi repaginado:
Gráficos de 1ª, física mais realista
para a mortes, granadas e explosões,
repaginação das armas tornando-as
ainda mais realistas, novas roupa-
gens para os personagens, e etc.
Os novos mapas talvez tenham sido
o ponto mais impactante dessa ver-
são. Mapas como cs_assault,
de_dust (1 e 2), cs_office e outros
receberam novas áreas e caminhos,
mudando o estilo de jogo. Se antes
entrar na sala dos reféns não era
tão complicado, agora o perigo po-
dia vir de qualquer lado.
A versão Source foi a última lançada,
sendo a atual (por enquanto), com
um nível de dificuldade sem igual: o
Hard do Source é o Expert do 1.6. E
assim como seus predecessores, foi
sucesso incondicional.
RETROSPECTIVA
Counter Strike: Online
Por mais que o nome seja um pouco
redundante, Counter Strike: Online
é um jogo que só pode ser jogado
online. Feito pela Nexon, mas distri-
buído por empresas diferentes, o
jogo teve autorização e supervisão
da Valve, e foi lançado apenas para
o mercado asiático.
Mas ele não era somente um simples
jogo entre Forças Especiais e Terroris-
tas, esta versão do game adicionou
personagens femininos, diversos mo-
dos de jogos inclusive uma versão
completa de um mod (não oficial) com
zumbis, além de releituras de mapas
e outros conteúdos.
O arsenal à sua disposição é muito
maior em Counter Strike: Online. O
jogador conta com lançadores de
granadas e armas de corpo-a-corpo,
como martelos e machados. Porém,
boa parte das armas só pode ser
adquirida por micro transações, o
que transforma o game em um legí-
timo “pay-to-win”.
RETROSPECTIVA
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ANÁLISE
COUNTER STRIKECOUNTER STRIKE
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FICHA TÉCNICA
Ação, FPS
Gênero
Valve, Hidden Path
Valve Corporation
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21 de Agosto de 2012
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Mídia
Lançamento
ESRB
CSGOBox
Platafomas
Jogadores
Multiplayer Online
Plataformas
WhiteAppleLogo01
Sem ousar muito, Valve entrega um novo Counter-Strike tão divertidoquanto os anteriores.
E
         m uma indústria repleta de
         franquias de FPS consolidadas,
         como Call of Duty e Battlefield,
acaba sendo complicado para um no-
vo jogo com foco em multiplayer
competitivo se destacar e conseguir
formar uma grande base de fãs. Mas
eis que chega Counter Strike: Global
Offensive, título cujo grande triunfo é
se valer da nostalgia para atrair (de
novo) a legião de gamers que curtiu
Counter Strike: 1.6 e Source. O único
fato preocupante é: será que somen-
te a nostalgia será o suficiente em
um mundo onde existem tantas op-
ções de FPS nas prateleiras?
Counter Strike: Global Offensive con-
segue trazer uma boa dose de origi-
nalidade para os que nunca jogaram
ou nunca se interessaram pela fran-
quia. Sua jogabilidade não é rápida
como em outros games atuais, e o
escopo para o trabalho em equipe é
um grande diferencial que premia o
trabalho cooperativo.
O jogo se divide em quatro modos e
conta com um total de dezesseis ma-
pas. Defuse é o mais antigo e famoso
modo de jogo, onde um grupo de ter-
roristas tem o objetivo de armar uma
bomba em um dos dois pontos estra-
tégicos no mapa; enquanto os CTs
(sigla para Counter Terrorists) preci-
sam desarmar o dispositivo.
ANÁLISE
Se o tempo da partida terminar os
CTs ganham, porém, sempre existe a
possibilidade dos dois grupos sim-
plesmente se matarem até não sobrar
ninguém. Este modo de jogo é sim-
ples e é exatamente igual ao visto
nos jogos antigos da série, mas mes-
mo hoje consegue ser versátil, estra-
tégico e extremamente divertido.
Hostage Rescue é outro modo resga-
tado dos antigos jogos da franquia.
Neste modo, os CTs precisam seguir
um único objetivo primário: resgatar
todos os reféns presos pelos Terroris-
tas em um ponto especial do mapa.
Basta levar os reféns até os pontos
de extração demarcados pelo cenário
para terminar a partida. Como de
praxe, ambos os times podem ignorar
os pobres civis e a partida pode se
tornar um mata-mata caótico, possi-
bilidade sempre presente na série
Counter Strike.
Em se tratando de reféns, um grande
problema em praticamente todos os
jogos anteriores era a falta de inteli-
gência artificial dos civis. Felizmente,
em Global Offensive isso foi conserta-
do: os civis agora não se prendem
nas paredes e conseguem até seguir
suas ordens sem problemas. Claro
que ainda existe a possibilidade do
refém ficar na linha de fogo e acabar
tomando alguns tiros (o que é muito
ruim, caso você seja um CT, visto que
você perde dinheiro para comprar ar-
mas nas próximas partidas), mas, no
geral os civis de Counter-Strike estão
(um pouco) mais inteligentes.
ANÁLISE
O Arsenal Mode é um novo modo de
jogo introduzido em Counter-Strike:
Global Offensive. Novo, mas nem
tanto, afinal ele é baseado no popu-
lar mod Gun Mode, criado em Coun-
ter Strike: Source. O Arsenal Mode
se divide em dois sub-modos: o pri-
meiro é o Arms Race, onde o jogador
recebe uma sub-metralhadora mas
não pode comprar nenhum outro
equipamento; para cada morte uma
nova arma é liberada. A lista conta
com 26 armas, desde escopetas, me-
tralhadoras e pistolas até chegar na
última da lista, a boa e velha faca.
O segundo modo de jogo dentro do
Arsenal é o Demolition, que restringe
o número de armas para apenas 10
(entre rifles e pistolas), mas mescla
o recurso de plantar bombas do mo-
do Defuse, o que é uma boa sacada
e agrega um respiro de criatividade
ao game. Ele se baseia em dez
rounds e é um modo mais tático,
embora mantenha a velocidade e a
adrenalina em alta.
ANÁLISE
RECEBA AS NOTÍCIAS DA ARKADE TAMBÉM NO
O divertido do modo Arsenal é a vari-
edade de armas e a versatilidade que
ele demanda do jogador: como a mu-
dança de armas é extremamente rá-
pida, você precisa se habituar à arma
atual enquanto se prepara para em-
punhar a próxima. Sem dúvida o Ar-
senal é o grande diferencial do game,
pois oferece uma boa quebra do ritmo
ao conjunto, tirando um pouco da tá-
tica e adicionando um tiroteio frenéti-
co e rápido. Uma ótima adição que
vai agradar os novatos e surpreender
os veteranos que não esperavam ne-
nhuma novidade muito significativa.
Por falar nisso, devemos ressaltar
que o jogo oferece dois tipos de abor-
dagem: o Competitivo segue as confi-
gurações do antigo Counter-Strike, ou
seja, você precisa pagar por seus
equipamentos de proteção e precisa
suar a camisa para ganhar dinheiro,
que vem de forma escassa.
Já o modo Casual te dá uma quantia
de dinheiro maior, e oferece equipa-
mentos como coletes à prova de balas
e capacetes totalmente de graça para
o jogador. Estas - e outras pequenas
diferenças - mostram que a Valve não
quis apenas resgatar o público antigo
de Counter-Strike, mas também apre-
sentá-lo para uma nova geração de
gamers, incluindo aí o grupo de pes-
soas que busca diversão rápida e sem
compromisso. Counter-Strike: Global
Offensive é um jogo acessível, e se
adapta tanto ao fanático pela série,
quanto ao jogador que nunca ouviu
falar do jogo, sem esquecer do sujei-
to que não jogou nada da série desde
a época do Counter Strike 1.6.
ANÁLISE
Se os modos de jogo são bem varia-
dos, o mesmo não se pode dizer dos
mapas: embora tenhamos um núme-
ro razoável deles - 16, sendo 8 no-
vos e 8 releituras de mapas clássicos
- sua distribuição pelos diferentes
modos de jogo acabam tornano o
conjunto um pouco desbalanceado.
Por exemplo, o divertido modo Arms
Race só conta com dois mapas proje-
tados para este tipo de jogo. O mes-
mo acontece com o modo Hostage
Rescue, que conta com dois mapas.
Isto pode ser um pouco irritante pa-
ra os fãs que apreciam estes modos
de jogo, visto que a escassez de ma-
pas pode delimitar a diversão.
Se nos mapas o game deixa um pou-
co a desejar, não podemos reclamar
da variedade de armas disponíveis
no começo de cada partida, algo que
sempre se destacou na série Counter
-Strike. Além da adição de oito no-
vas armas para o arsenal, algumas
armas antigas foram atualizadas, ou
foram deixadas de lado em prol de
equipamentos mais modernos. Claro
que as mais famosas como AWP,
M4A1 e AK-47 continuam firmes e
não mudaram praticamente nada.
Apesar de algumas perdas, no final
das contas o arsenal disponível é ex-
tremamente variado, oferecendo op-
ções para todos os gostos e prefe-
rências de cada jogador. A física e a
maneira de empunhar cada arma
continua bem realista, mas com um
pouco de prática e treinamento é
possível dominar as nuances de cada
arma, o que faz toda a diferença nas
partidas mais acirradas.
ANÁLISE
Além das armas convencionais, ou-
tro ponto que merece atenção é a
variedade de equipamentos. No la-
do dos Terroristas, o famoso coque-
tel molotov está de volta com tudo.
Já os CTs contam com granadas in-
cendiárias, tasers e até uma grana-
da especial que serve de isca, e, ao
ser lançada, emite sons de tiro que
aparecem no radar, dando a im-
pressão de que um tiroteio está
acontecendo no local. Uma ótima
novidade para atrair inimigos para
uma emboscada, e também para
desviar a atenção do time adversá-
rio na hora do aperto.
Os famosos kits de desarmamento
de bombas também receberam um
belo upgrade. Antigamente (em
Counter-Strike 1.6 e Souce) eles
eram disponibilizados durante a
compra de armas. Em Global Offen-
sive, temos dois kits sendo aleatori-
amente distribuídos para os jogado-
res. É uma mudança pequena, mas
que consegue criar situações de
tensão: já pensou se você é o últi-
mo sobrevivente de seu grupo, mas
não tem um kit de desarmamento
de bombas? Com o novo método de
distribuição, defender o encarrega-
do pelo kit é tão importante quanto
desarmar a bomba!
ANÁLISE
Uma mudança muito bem-vinda está
na nova forma de comprar armas:
nos jogos anteriores o jogador era
praticamente obrigado a memorizar
certos comandos para comprar equi-
pamentos sem perder tempo (e
energia) durante a partida. A dificul-
dade aumentava ainda mais pelo la-
yout do menu, organizado em uma
lista vertical que inutilizava o mouse
e deixava a navegação nem um
pouco prática.
Em Counter Strike: Global Offensive,
a compra de armas é feita em um
painel circular onde cada setor é de-
signado para um tipo específico de
armamento. Assim o jogador conse-
gue navegar com muito mais veloci-
dade (tanto com o teclado quanto
com o mouse, você escolhe), o que
torna o processo muito mais dinâmi-
co e intuitivo. Esta pequena mudan-
ça beneficia também os jogadores de
consoles, visto que a alavanca analó-
gica é utilizada para otimizar a nave-
gação. Os gamers mais experientes
de PC ainda contam com uma prati-
cidade extra: nenhum comando mu-
dou, ou seja, suas seqüências favori-
tas para escolher armas, coletes e
granadas continuam funcionando!
ANÁLISE
Na parte técnica, os gráficos de
Counter-Strike: Global Offensive es-
tão muito bem polidos; é difícil ver
alguma parte mal feita no cenário ou
em algum dos personagens. Assim
como todo jogo da Valve, temos uma
grande atenção aos detalhes: temos
vários objetos (destrutíveis) dentro
de ambientes, cartazes e rabiscos as
paredes, rachaduras e bons efeitos
de fumaça mostram que a equipe fez
o melhor om o que tinha em mãos,
caprichando em pequenos detalhes
que dão autenticidade ao jogo.
No entanto, o motor gráfico da Valve
está envelhecendo, e se colocarmos
o novo Counter-Strike ao lado de ou-
tros jogos (nem tão recentes) a dife-
rença de qualidade é nítida. O jogo é
muito bem acabado, mas é simplista
demais, não consegue impressionar
o jogador em nenhum momento.
A gente sabe que Counter-Strike
nunca quis se destacar por seu vi-
sual - a preocupação sempre esteve
em manter a diversão e a jogabili-
dade intactas - mas não se pode
negar que o jogo já chega parecen-
do datado. Os detalhes das armas e
os modelos de personagens são
competentes, mas os cenários um
tanto genéricos estão longe dos be-
los campos de batalha de um Bat-
tlefield ou Crysis.
ANÁLISE
Por uma perspectiva otimista, pode-
mos dizer que com isso o jogo não
exige um PC super poderoso para
rodar.
A falta de customização de persona-
gens é outra decepção, especialmente
se considerarmos que hoje em dia a
maioria dos jogos com multiplayer
oferece um ótimo nível de customiza-
ção, para que cada jogador possa dei-
xar seu personagem do seu jeito. Ba-
sicamente, todos os CTs possuem
um uniforme baseado no lugar onde o
mapa se localiza; enquanto os Terro-
ristas contam com tão pouca variação
que é comum vermos equipes com
personagens idênticos uns aos outros.
Este não é um problema assim tão
grave, mas poderia ter recebido uma
maior atenção Valve, que poderia sim-
plesmente ter criado mais modelos de
personagens. Mesmo que a falta deste
recurso seja sentida em praticamente
todos outros games da série, um game
que busca se modernizar para atrair
um novo público poderia ter mais cui-
dado com este tipo de detalhe, que é
tão comum nos games atuais.
ANÁLISE
Counter Strike: Global Offensive não
surpreende, mas consegue divertir
com o que oferece. Além de ser uma
ótima mudança no regular cenário
multiplayer, o game tem atrativos
para um público novo, enquanto
mantém a nostalgia em alta para
agradar os veteranos que distribuí-
ram headshots nas versões anterio-
res do game.
Quem estava esperando um Counter
-Strike novo em folha pode se de-
cepcionar um pouco pela falta de
inovação do conjunto. Se em time
que está ganhando não se mexe, a
Valve preferiu evitar drásticas mu-
danças, mas entrega um game que
diverte como nunca. Global Offensive
não é necessariamente um jogo no-
vo, é uma releitura de um clássico,
que tenta se adequar aos novos tem-
pos sem perder sua identidade.
ANÁLISE
ANÁLISE
ANÁLISE
 
Avaliação
Visual
Gameplay
Áudio
Multiplayer
Fator Replay
Inovação
Diversão
A mesma jogabilidade
Visual limpo e polido
Grande variedade no arsenal
Falta de customização
Game Over
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NA PRÓXIMA EDIÇÃO
Sleeping Dogs