Elas são muito bem construídas, e
contam com armadilhas e segredos
que batem de frente com o que ve-
mos nos melhores RPGs single-player.
Cada dungeon pode ser explorada de
duas maneiras: na primeira vez, você
conhece a história e a importância da
dungeon; na segunda, pode explorá-
la melhor, em busca de itens e luga-
res secretos. Obviamente, no segun-
do caso, inimigos mais poderosos e
novos desafios aparecem para dificul-
tar a sua vida.
Existem ainda pontos de interesse
(chamados de Vistas), que geralmen-
te requerem que o jogador se aventu-
re por locais de difícil acesso, escale
montanhas, construções e locais se-
cretos muito bem escondidos. Guild
Wars 2 oferece um mundo bonito e
variado para se explorar, seja na ci-
dade com crianças brincando de es-
conde-esconde ou no topo de uma
colina, com uma vila sendo atacada
por centauros. A interação entre os
jogadores e o universo do jogo é feita
de forma extremamente competente.
Nem tudo é perfeito, claro: a Arena-
Net achou que seria uma boa ideia
colocar pequenos puzzles onde você
deve saltar por plataformas específi-
cas em busca de um tesouro. Porém,
Guild Wars 2 não é um jogo de plata-
forma, e nestes momentos em que
ele tenta ser, torna-se frustrante, vis-
to que sua jogabilidade não foi pensa-
da para ter a precisão que um jogo
com este objetivo. Felizmente, estes
momentos são esparsos e pontuais, o
que não compromete drasticamente a
experiência como um todo.