antes do Natal, podemos até ser núme-
ro 1 no Brasil, já que as vendas de As-
sassin’s Creed III e Just Dance 4 já ul-
trapassaram nossa previsões iniciais.
Além de Far Cry 3, que outros
jogos podemos esperar que re-
cebam lançamento oficial no
Brasil?
Chaverot: Esse ano lançamos, crono-
logicamente, Just Dance 4, Assassins
Creed III, Just Dance Disney,
Rocksmith Guitar & Bass, Marvel: Os
Vingadores, Hip Hop Experience, Far
Cry 3 mais os 8 jogos para Wii U.
Como você acredita que vai es-
tar o mercado brasileiro de ga-
mes daqui a 5 anos?
Chaverot: Com a estimativa de fe-
charmos o ano com quase 5 milhões
de consoles Next Gen (PS3/Xbox/Wii)
nos lares brasileiros nos tornaríamos
o 7º mercado de consoles do mundo.
O ano que vem vamos ter o PS3 pro-
duzido aqui e com preços mais bai-
xos, o que deve acelerar o crescimen-
to. O mercado tem potencial para
crescer, no mínimo, 2 milhões de con-
soles por ano. O mercado dos EUA
chegou a 100 milhões de consoles e o
mercado inglês, que é o segundo,
atingiu 20 milhões. O Brasil tem as
métricas para chegar perto do Reino
Em Assassin’s Creed III, tivemos uma
breve passagem de Desmond pelo
Brasil, e já houve comentários de que
vocês têm um bom material para um
game da série ambientado em terras
brasileiras.
Existe realmente a possibili-
dade de termos um Assassin’s
Creed totalmente ambientado
no Brasil?
Chaverot: Totalmente ambientado
talvez não. A história do Brasil é rica,
mas é curta e não teve momentos que
alteraram a historia da humanidade.
Quem sabe no futuro! Nosso país (eu
tenho dupla cidadania) ainda é muito
jovem e agora começou a aparecer no
radar mundial.
A Ubisoft tem um estúdio de
desenvolvimento no Brasil
que, até onde sabemos, está
desativado. Qual o resultado
técnico desta empreitada?
Existem chances deste estú-
dio ser reativado para, quem
sabe, ajudar na criação de
grandes franquias?
Chaverot: Não temos plano por en-
quanto. O ecossistema brasileiro não
ajuda as empresas da indústria criati-
va. Mas já colocamos sementes no pa-
ís. Vários ex-funcionários continuam
Unido daqui a 5 anos e batalhar pela
segunda ou terceira posição mundial.
Até 2017 muitas mudanças devem
acontecer: novos consoles, novos ta-
blets, novos smartphones, TVs interati-
vas, novos business model com o cres-
cimento do Free2Play o dos jogos por
episódios... É por isso que nosso mer-
cado é muito legal, sempre vemos ino-
vações e surpresas. A única certeza é
que teremos mais jogadores, qualida-
de, conteúdo mais rico, interatividade e
experiências mais imersivas.