Ano III  -  Edição 53Ano III  -  Edição 53
ISSN 2175 - 4071
HALO 4HALO 4
Editorial
‘indice
Editor-chefe
Raphael Cabrera
Redação
Rodrigo Pscheidt
Design
Erick Drefahl
Alan Daniel Ferreira
Marketing
Suzane Skroch
Leandro Motta
Colaboradores
Fernando Paulo
Edimartin Martins
Alexo Mello
Luigi Olivieri
Henrique Gonçalves
Dayan Valente
Renan do Prado
Fábio Torres
ISSN 2175 - 4071
RETROSPECTIVA
Em meio a um enxame de jogos de tiro em primeirapessoa, um velho desafiante volta à briga: Halo! Apesarde ter fortes concorrentes, como Battlefield, Black Ops,Crysis e vários outros, Halo 4 tem um diferencial quegarante, desde o começo da série, uma legião de fãsapaixonados: combate futurista de verdade comonenhum outro jogo apresenta. Um de seus poucos pontosnegativos é que o game é exclusivo para Xbox 360, afinala Microsoft acabou de lançar seu novo sistema operaci-onal, o Windows 8, que incorpora uma loja digital deaplicativos e jogos. Com o blockbuster Halo 4, a Win-dows Store faria um lançamento em grande estilo,concorreria de igual para igual com plataformas de vendadigital de games já consolidadas, como a Steam, e dequebra reviveria de uma vez por todas o mercado dejogos para PC. Infelizmente ainda não foi desta vez, mas,seja você um fã da série ou não, confira nesta ediçãotudo sobre o game que desde já é candidato a jogo doano para Xbox 360. Seja bem-vindo à Arkade!
ANÁLISE
Halo 4 é ótimo, mas não sai para PC
Revista Arkade - Rua Lamenha Lins, 62, 3° Andar,
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A SÉRIE HALO
Q
         uando entrou no mercado de
         consoles com seu Xbox, em
         2001, a Microsoft precisava de
um grande jogo que pudesse mostrar
ao mundo o potencial de sua máqui-
na. Em uma feliz parceria com a Bun-
gie, este jogo chegou na forma de
Halo: Combat Evolved, título lançado
junto com o console que iniciou a
maior saga exclusiva do Xbox.
HALO - 2001
Xbox, PC, Mac
A trama de Halo se passa centenas de
anos no futuro, e apresenta a guerra en-
tre seres humanos - que estão colonizan-
do novos planetas e expandindo suas
fronteiras - e os Covenants, uma hostil
união de raças alienígenas que é contra o
progresso da humanidade.
Para por fim nesta briga contamos
com Master Chief, soldado de elite do
Projeto Spartan e da UNSC (United
Nations Space Command), que utiliza
os recursos de uma estilosa armadura
espacial para melhorar suas habilida-
des de combate.
Além de uma longa campanha solo,
Halo ainda conta com vários modos de
jogo online extremamente viciantes.
Misturando política, tecnologia e gran-
des conspirações, Halo é um dos games
mais premiados da história dos video-
games. Seu sucesso permitiu que a
Bungie e a Microsoft se unissem para
lançar sequências que continuaram a
história de Master Chief, do UNSC e dos
Spartans. Além disso, o game recebeu
um remake completo para celebrar os
10 anos de seu lançamento.
RETROSPECTIVA
HALO 2 - 2004
Xbox, PC
Situada pouco tempo após os aconteci-
mentos do primeiro game, a trama de
Halo 2 acompanha um Master Chief que
precisa lidar com as consequências de
suas atitudes anteriores e uma Terra que
está sendo invadida por Covenants, que
acreditam que o acionamento dos Halos
(colossais anéis construídos por uma raça
ancestral para eliminar um perigoso pa-
rasita intergaláctico) irá lhs proporcionar
uma grande jornada.
Sabendo da real utilidade dos Halos, Mas-
ter Chief parte para uma missão de impe-
dí-los de acionar o segundo anel. O joga-
dor também pode acompanhar “o outro
lado da moeda”, em missões onde assu-
me o papel de Arbiter, um importante
líder dos Covenants.
Halo 2 expandiu quase tudo o que foi
mostrado no primeiro game: a jogabili-
dade foi otimizada, a história se tornou
ainda mais grandiosa e o multiplayer
recebeu melhorias que o tornaram ain-
da melhor. Por tudo isso, o game dei-
xou a certeza que a sequência na
(então) nova geração tinha tudo para
ser ainda melhor.
RETROSPECTIVA
RETROSPECTIVA
HALO 3 - 2007
Xbox 360
Com o sucesso consolidado pelos títulos
anteriores, a Bungie e a Microsoft pude-
ram trabalhar com calma em Halo 3, ga-
me que encerrou o arco narrativo iniciado
há seis anos atrás, com o primeiro game
da série. Master Chief continua sendo o
protagonista, e desta vez, além dos Cove-
nants, recisa encarar também o Flood, uma
infestação de parasitas alienígenas que po-
de se alimentar de basicamente qualquer
coisa. Foi pensando em parar o Flood que
os Halos foram construídos, de modo que
em Halo 3 a missão do jogador é ativar os
anéis para conter os parasitas.
Aproveitando o potencial da nova geração
do Xbox, a Bungie não poupou recursos
para trazer toda a grandiosidade da série
Halo para a geração atual. Tudo o que foi
elogiado nos games anteriores está de
volta (com destaque para o multiplayer),
mas desta vez com gráficos muito melho-
res, que deixaram o universo de halo ain-
da mais incrível.
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Z
HALO WARS - 2009
Xbox 360
Depois de lançar três games de grande
sucesso em estilo FPS, a Microsoft decidiu
revisitar o universo de Halo por uma ou-
tra perspectiva. Com auxílo do Ensemble
Studios (criadora de Age of Empires), a
Microsoft lançou Halo Wars, game de es-
tratégia em tempo real exclusivo para o
Xbox 360.
Com uma trama que se passa cerca de 20
anos antes das aventuras de Mater Chief,
Halo Wars coloca o jogador no comando
das forças terrestres, que devem impedir
o progresso dos Covenants que estão ten-
tando tomar o planeta Reach.
O game conta com tudo que um jogo
de estratégia em tempo real deve ter:
vários tipos de unidades de infantaria,
fortificações, veículos e muito mais.
Com uma jogabilidade feita sob medida
para o controller do Xbox 360, Halo
Wars expandiu o universo da franquia e
serviu para mostrar que games tipo
RTS (Real Time Strategy) podem, sim,
ser lançados para consoles.
RETROSPECTIVA
HALO 3: ODST - 2009
Xbox 360
Servindo como uma espécie de spin off da
série principal, ODST se passa na Terra,
onde o jogador assume o papel de um
ODST (Orbital Drop Shock Trooper), em
eventos que acontecem em paralelo à tra-
ma de Halo 2: se lá vimos a luta de Master
Chief para levar os Covenants para longe
da Terra, aqui temos um grupo que foi de-
signado para encontrar uma nave inimiga
que caiu em uma cidade africana.
Com Halo 3: ODST, a Bungie aproveitou para
soltar a criatividade e mudar um pouco a ca-
ra do game: acompanhando os novos perso-
nagens, temos uma linha detetivesca inspira-
da em filmes noir.
Até a épica trilha orquestrada cede espa-
ço para uma nova, com um levada mais
jazz.
O multiplayer também trouxe novida-
des, com um modo de jogo cooperativo
onde dois jogadores devem deter su-
cessivas hordas de inimigos. Apesar de
ser menor, o game manteve a qualida-
de típica da franquia e fez grande su-
cesso entre os fãs.
RETROSPECTIVA
HALO: REACH - 2010
Xbox 360
Apesar de ter encerrado o arco dos Spar-
tans contra os Covenants em Halo 3, a
Microsoft e a Bungie aproveitaram o rico
universo do game para mostrar um pou-
co mais de Reach, planeta que serve de
base da UNSC e dos Spartans.
Por se passar (cronologicamente) um
pouco antes do primeiro game da série,
desta vez não temos master Chief como
protagonista, mas um novo recruta dos
Spartans que faz parte do Noble Team,
que entra para o valoroso Noble Team e
deve a todo custo defender o planeta Re-
ach da pesada investida dos Covenants.
O game foi muito bem recebido por
aprofundar um pouco mais a história
da UNSC e dos Spartans, bem como do
próprio planeta Reach. Por apresentar
uma pegada um pouco mais estratégi-
ca nos combates, Reach reinventou de
maneira muito bem sucedida o multi-
player da série e tornou-se um novo
sucesso para a franquia.
RETROSPECTIVA
master_chief_in_halo_4-1600x900
ANÁLISE
Será que a iniciante 343 Industries conseguiu manter aqualidade da franquia mais querida do Xbox ?
FICHA TÉCNICA
FPS
Gênero
343 Industries
Microsoft Studios
Disco e Download
06 de Novembro de 2012
T +16 anos
Produtora
Publisher
Mídia
Lançamento
ESRB
Halo 4_CAPAdoJOGO2
Platafomas
Jogadores
1 - 4 Offline
1 - 2 Co-op
Multiplayer Online
image28
HALO 4HALO 4
ANÁLISE
        difícil imaginar quanta pressão o
       pessoal da 343 Industries aguen-
       tou durante o desenvolvimento
de Halo 4. A saída da Bungie (que cri-
ou a série Halo e trabalhou nela por
quase uma década) deixou os fãs as-
sustados, e o fato da mais célebre
franquia do Xbox ir parar nas mãos de
um estúdio “novato” (ainda que for-
mato por vários profissionais da pró-
pria Bungie) só conseguiu preocupar
milhões de gamers pelo mundo. Afi-
nal, será que esta mudança de produ-
tora foi boa para a série?
É
Cobre a resposta desta pergunta ao
final desta análise, pois Halo 4 é um
grande jogo, e temos muito o que fa-
lar sobre ele: a trama do game se
passa alguns anos depois dos aconte-
cimentos de Halo 3, e coloca o joga-
dor novamente no papel de Master
Chief, icônico protagonista que passou
um bom tempo em sono criogênico
dentro da avariada espaçonave For-
ward Unto Dawn.
Ele é acordado por Cortana - a inteli-
gência artificial que faz parte de sua
armadura - quando a nave adentra a
órbita de Requiem, um planeta sintéti-
co criado pelos ForeRunners. Se al-
guns destes termos não são familiares
para você, é melhor que faça uma
pesquisa rápida pela internet, pois
embora fique claro que este é um no-
vo começo para a série Halo, é fato
que continuamos em um universo po-
voado de personagens, lugares e con-
ceitos já conhecidos dos fãs.
Obviamente temos uma ameaça para
ser aniquilada em Requiem: um con-
tingente de Covenants também está
orbitando o planeta, que por sua vez
abriga perigos ainda não conhecidos
em sua bela superfície. Para piorar,
temos ainda um inédito gancho emo-
cional que se torna muito mais impor-
tante que a própria (e manjada) sal-
vação da raça humana: Cortana, nos-
sa guia e conselheira por tantos anos,
está chegando ao fim de sua vida
útil, e em breve deve ter sua exis-
tência apagada por si mesma, em
um inexorável processo de deteriora-
ção que afeta todas as formas de in-
teligência artificial criadas pela UNSC
( United Nations Space Command).
A ideia de colocar a relação de John
(o sujeito que vive “dentro” da arma-
dura de Master Chief) e Cortana no
centro da trama é sem dúvida ousa-
da, mas funciona excepcionalmente
bem. Chega a ser estranho pensar
nisso de maneira isolada, mas dentro
do universo de Halo, Cortana é a
grande companheira do jogador, e a
humanidade presente em sua mente
artificial é mais convincente que a de
muitos humanos “reais” do mundo
dos games.
ANÁLISE
Dito isto, o fato de termos a vida -
mesmo que artificial - de Cortana em
risco é motivo mais do que suficiente
para tornar a trama de Halo 4 a mais
emotiva e poderosa de toda a série.
Salvas as diferenças óbvias, esta rela-
ção é parecida com a do jovem Vaan
e seu cavalo Agro em Shadow of the
Colossus: se por um lado ele é
“apenas um cavalo”, por outro ele é
seu grande companheiro de aventu-
ras, e a simples ideia de seguir em
frente sem ele é quase inconcebível.
E é assim, em um ritmo mais frenéti-
co do que nunca, que Master Chief e
Cortana deverão se aventurar pelo
vasto mundo de Requiem, onde se
passa boa parte da campanha do ga-
me. Por ser um mundo criado pelos
ForeRunners, este jogo também se
aprofunda mais na mitologia destes
misteriosos seres, apresentando fatos
importantes para o entendimento da
série Halo como um todo - e olha que
o universo do game vai muito além
dos games, se desdobrando por livros
e histórias em quadrinhos.
Bom, mas e a jogabilidade, ainda fun-
ciona? Melhor do que nunca: embora
apresente poucas novidades relevan-
tes - como o movimento de corrida,
que agora não é mais uma habilidade
do traje -, a jogabilidade continua afi-
ada como sempre, rápida e direta,
ANÁLISE
oferecendo o misto de precisão e ve-
locidade que se tornou característico
da franquia. Halo sempre foi rápido e
frenético, e estas características con-
tinuam presentes aqui, oferecendo
uma experiência que soa familiar sem
parecer repetitiva.
Os momentos onde devemos contro-
lar veículos em combate também es-
tão de volta, ainda mais divertidos e
desafiadores. Pilotar um imenso tan-
que - ou ainda um enorme robô bípe-
de - pelas planícies verdejantes de
Requiem enquanto explode veículos
inimigos é garantia de satisfação para
qualquer um que já é familiarizado
com o universo do game. Sem falar
que estes momentos são um bem-
vindo respiro aos tiroteios frenéticos
que são o carro-chefe da campanha.
Tiroteios estes que continuam funcio-
nando excepcionalmente bem: acres-
centando novas armas a um arsenal
que já é bem conhecido pelos fãs, a
343 conseguiu criar uma combina-
ção que oferece possibilidades para
todos os gostos e se encaixa em vá-
rios tipos de situações. O coice da
Promethean Suppressor, por exem-
plo, faz dela uma péssima opção a
queima-roupa, mas seu poder de
fogo a torna ideal contra inimigos
grandes, ou para uma saraivada de
longa distância.
ANÁLISE
ANÁLISE
 
“ Halo sempre foi rápido e
frenético, e estas característicascontinuam presentes aqui, oferecendouma experiência que soa familiar semparecer repetitiva. 
Velhos queridinhos do arsenal - como
o Gravity Hammer e a Energy Sword
- continuam mais letais do que nun-
ca, mas agora dividem espaço com
armas bem criativas, como o Stick
Detonator, que atira cargas explosi-
vas no melhor estilo Batman, ou o
Binary Rifle, que é praticamente uma
evolução do Sniper Rifle tradicional.
Para complementar todo este poder
de fogo, você ainda pode contar com
as Armor Abilities, habilidades destra-
váveis de seu traje que se mostram
excepcionalmente úteis. Novamente,
temos a volta de algumas já conheci-
das - como a criação de hologramas e
os jet packs - que chegam acompa-
nhadas de outras totalmente novas,
como a habilidade de enxergar atra-
vés de paredes e objetos, ou a opção
de largar um pequeno turret de bata-
lha que pode servir de isca, ou sim-
plesmente te dar uma mão na hora
das batalhas mais intensas.
Não pense que isso tudo vai deixar o
jogo fácil demais: Halo 4 oferece um
ótimo desafio mesmo na dificuldade
normal. Este desafio extra chega na
forma dos Prometheans, a nova raça
de inimigos que está em todo canto
do vasto planeta Requiem. Com seu
visual bem característico e sua abor-
ANÁLISE
dagem de combate bem distinta à dos
Covenants, estes novos adversários
trazem frescor ao combate, e a capri-
chada inteligência artificial permite que
os inimigos utilizem diferentes táticas
de abordagem, flanqueiem o jogador e
mudem de comportamento conforme a
necessidade.
Isto no modo Normal: os níveis de difi-
culdade mais avançados - Heroic e Le-
gendary - estão mais difíceis do que
nunca, pois dá uma turbinada na inteli-
gência dos inimigos, aumenta o dano
que você toma e limita sua munição,
tornando o game muito mais estratégico
e desafiador. Pode até ficar frustrante
para muita gente, mas os legítimos
Spartans sem dúvida irão se aventurar
no modo Legendary e suar a camisa pa-
ra concluir a campanha, que oferece
mais de 7 horas de jogatina.
Todo este tiroteio, este frenesi de ex-
plosões, luzes piscantes e inimigos bi-
oluminiscentes é um deslumbre para
os olhos. Não seria exagero dizer que
Halo 4 é o game mais visualmente im-
pressionante que o Xbox 360 já rece-
beu. A 343 Industries conseguiu elevar
o padrão - que já era alto - da série,
acrescentando texturas e efeitos de
iluminação extremamente realistas
que, quando somadas ao inspirado de-
sign dos mapas, cria composições de
tirar o fôlego. Cada novo cenário de
Requiem é mais deslumbrante que o
ANÁLISE
anterior, e embora não seja fácil, vo-
cê inevitavelmente vai querer dar
uma pausa apenas para observar a
paisagem.
Para complementar a riqueza visual,
temos um departamento sonoro im-
pecável. A série Halo sempre se des-
tacou neste aspecto, mas a nova pro-
dutora foi ousada e não quis reapro-
veitar praticamente nada: tudo, do
som das armas à trilha sonora, é
100% novo, e se não são melhores,
as composições também não estra-
gam o conjunto da obra.
Isso mostra que a 343 não se intimi-
dou com aquela pressão que mencio-
namos no início do texto: seria muito
fácil (e seguro) para a produtora sim-
plesmente reaproveitar as excelentes
composições de Marty O’Donnell, mas
ela preferiu dar carta branca ao talen-
toso Neil Davidge, que não decepcio-
nou, entregando trilhas menos re-
tumbantes e impactantes que as de
outrora, mas igualmente bem com-
postas.
Também não faltou ousadia na hora
de modificar a estrutura do modo
multiplayer: não se preocupe, ele
continua divertido e desafiador como
sempre, mas agora conta com todo
um plano de fundo coerente com o
universo do game: o multiplayer
competitivo foi rebatizado como War
Games e é basicamente a “sala de
treinamento” dos Spartans-IV, e fica
todo no próprio deck da colossal nave
Infinity.
Temos diversos modos de jogo já
consagrados entre os War Games -
como Slayer, King of the Hill e Captu-
re the Flag - mas temos também bo-
as novidades, com destaque para a
campanha episódica Spartan Ops,
que é focada na jogatina cooperativa
e coloca 4 Spartans para desbravar o
planeta Requiem em missões esporá-
dicas que contam com uma narrativa
cinematográfica e bem construída.
ANÁLISE
ANÁLISE
 
“ O multiplayer competitivo foirebatizado como War Games e ébasicamente a “sala de treinamento”dos Spartans-IV, e fica todo no própriodeck da colossal nave Infinity.. 
As Spartan Ops sem dúvida têm po-
tencial, resta saber se elas consegui-
rão manter os jogadores interessa-
dos, visto que sai apenas uma missão
por semana.
Se você acha que jogo cooperativo é
para os fracos, não se preocupe: o
multiplayer competitivo mudou de
nome, mas continua excepcional. O
variado arsenal oferece opções para
todos os tipos de jogadores, o que
deixa as partidas dinâmicas e impre-
visíveis. Levar uma martelada surpre-
sa do Gravity Hammer é vergonhoso,
mas você pode compensar na próxi-
ma rodada utilizando uma arma
meelee e um dos novos e estilosos
movimentos de finalização.
Pensando em agradar aos antigos fãs
da série, a produtora se preocupou em
trazer de volta uma boa leva de mapas
queridos pelos fãs, embora tenha imple-
mentado alguns mapas novos que con-
seguem segurar a onda e manter a
qualidade dos demais. Todos estes ma-
pas são ótimos para você travar parti-
das de Regicide e Dominion, dois dos
novos modos de jogo mais divertidos
para a matança competitiva.
O modo Regicide é um frenesi todos-
contra-todos onde quem mata mais vira
“o rei”. Matar o rei rende mais pontos,
então ele se torna o cara mais visado do
campo de batalha, até ser morto e ou-
tro cara se tornar o rei. Praticamente
um pega-pega em versão Spartan.
ANÁLISE
O Dominion traz um sistema de cap-
tura de territórios onde temos 3 ba-
ses que devem ser conquistadas. Ao
tomar posse de uma destas locações,
você pode fortificá-la para dificultar a
vida dos times adversários. Cada par-
tida do modo Dominion é uma experi-
ência única, pois a luta pelo domínio
e fortificação das bases gera situa-
ções imprevisíveis e emocionantes.
Para deixar toda esta jogatina multi-
player (um pouco) balanceada, foi
implementado um sistema de ranking
que deixa as primeiras partidas igual-
mente complicadas para todos: você
precisa desbloquear as armas antes
de poder utilizá-las, e o único jeito de
fazer isso é jogando com o que o jogo
lhe dá inicialmente. Tanto nos War
Games quanto nas Spartan Ops você
ganha Spartan Points, que são utiliza-
dos para liberar armas e equipamen-
tos melhores.
Temos ainda a implementação dos
Tactical Packages e dos Support
Upgrades. Os primeiros são mais ou
menos como os Perks de Call of Du-
ty, e concedem melhoramentos para
seu soldado, como aumento de velo-
cidade, capacidade de carregar duas
armas primárias ao invés de uma,
entre outros benefícios. Já os Sup-
port Upgrades concedem outros ti-
pos de atributos, como recarrega-
mento mais rápido, aumento da es-
tabilidade de cada arma, etc. Apren-
da a utilizar os Tactical Packages e
Support Upgrades com sabedoria,
pois eles realmente podem fazer to-
da a diferença nas suas partidas.
ANÁLISE
Para completar, o Forge - sistema de
customização de cenários - continua
presente, oferecendo um layout sim-
plificado para quem quer customizar
os cenários para suas parties. A cus-
tomização de personagens também
está bem completa, permitindo que
você deixe seu Spartan com a sua ca-
ra. O modo Theater também está de
volta, juntamente com o Halo
Waypoint, que permite que você
acompanhe seu progresso e suas es-
tatísticas em qualquer computador ou
smartphone.
Em resumo, Halo 4 tem tudo o que
um legítimo game da série Halo deve
ter: uma grande história, tiroteios
épicos, um desafio de alto nível e um
multiplayer extremamente viciante.
A 343 foi respeitosa sem soar sau-
dosista, e conseguiu inserir suas
novidades sem desconstruir a iden-
tidade da franquia.
Se você estava com medo que a
mudança de produtora fosse preju-
dicial para a franquia, pode respirar
aliviado: Halo definitivamente está
em boas mãos. Depois de jogar Ha-
lo 4 até cansar, você vai querer
que a nova geração chegue logo,
para que tenhamos um (inevitável)
Halo 5 ainda mais grandioso, desa-
fiador e viciante.
ANÁLISE
ANÁLISE
 
Avaliação
Visual
Gameplay
Áudio
Roteiro
Fator Replay
Inovação
Multiplayer
Campanha grandiosa
Multiplayer viciante
Gráficos e trilha sonora impecáveisNão tem versão para PC
Diversão
ANÁLISE
Game Over
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Call of Duty: Black Ops II