anterior, e embora não seja fácil, vo-
cê inevitavelmente vai querer dar
uma pausa apenas para observar a
paisagem.
Para complementar a riqueza visual,
temos um departamento sonoro im-
pecável. A série Halo sempre se des-
tacou neste aspecto, mas a nova pro-
dutora foi ousada e não quis reapro-
veitar praticamente nada: tudo, do
som das armas à trilha sonora, é
100% novo, e se não são melhores,
as composições também não estra-
gam o conjunto da obra.
Isso mostra que a 343 não se intimi-
dou com aquela pressão que mencio-
namos no início do texto: seria muito
fácil (e seguro) para a produtora sim-
plesmente reaproveitar as excelentes
composições de Marty O’Donnell, mas
ela preferiu dar carta branca ao talen-
toso Neil Davidge, que não decepcio-
nou, entregando trilhas menos re-
tumbantes e impactantes que as de
outrora, mas igualmente bem com-
postas.
Também não faltou ousadia na hora
de modificar a estrutura do modo
multiplayer: não se preocupe, ele
continua divertido e desafiador como
sempre, mas agora conta com todo
um plano de fundo coerente com o
universo do game: o multiplayer
competitivo foi rebatizado como War
Games e é basicamente a “sala de
treinamento” dos Spartans-IV, e fica
todo no próprio deck da colossal nave
Infinity.
Temos diversos modos de jogo já
consagrados entre os War Games -
como Slayer, King of the Hill e Captu-
re the Flag - mas temos também bo-
as novidades, com destaque para a
campanha episódica Spartan Ops,
que é focada na jogatina cooperativa
e coloca 4 Spartans para desbravar o
planeta Requiem em missões esporá-
dicas que contam com uma narrativa
cinematográfica e bem construída.