Nos consoles, o game conta ainda com uma
dublagem competente em português.
Quando termina-se o modo singleplayer,
porém, a diversão está apenas começan-
do. Se a campanha solo ficou um pouco
abaixo da expectativa criada pelo primei-
ro Black Ops, dessa vez a Treyarch real-
mente caprichou no multiplayer. Apesar
de não ser perfeito, a jogabilidade do mo-
do online está tão boa quanto a dos me-
lhores games da série e também traz al-
gumas mudanças interessantes.
A criação de classes, por exemplo, está
mais flexível do que nunca. Em cada clas-
se, o jogador tem 10 espaços que pode
ocupar da maneira que achar melhor, po-
dendo usar tanto as novas Wildcards -
que oferecem opções de customização
bem interessantes - quanto poder carre-
gar mais granadas, equipar acessórios
extras nas armas ou usar perks adicio-
nais, possibilitando combinações nunca
antes vistas na franquia.
Desta vez, o conceito de recompensar joga-
dores que fazem pontos para o seu time
virou padrão, na forma dos Scorestreaks,
substituindo os antigos Killstreaks (os bô-
nus como helicópteros e radares que o jo-
gador ganhava ao matar inimigos). Isso
incentiva o trabalho em equipe, uma vez
que capturar uma bandeira, por exemplo,
garante 200 pontos ao jogador, enquanto
matar um inimigo vale apenas 50 pontos.
As novas recompensas ficaram bem legais,
indo desde os tradicionais UAV, ataques
aéreos e helicópteros, até o destravamento
de gadgets e máquinas de destruição futu-
ristas apresentadas na campanha. O game
apresenta um arsenal variado para agra-
dar a todos. Vários acessórios podem ser
desbloqueados conforme cada arma é
usada, melhorando características como
a precisão e a velocidade de movimento.
Os controles e a movimentação ficaram
dinâmicos e precisos, oferecendo uma
ótima jogabilidade, com a ação aconte-
cendo em mapas bem elaborados e inte-
ressantes, mas não memoráveis.
A decepção do multiplayer ficou por conta
da ausência dos tradicionais servidores de-
dicados, erro que já havia causado muito
descontentamento em versões anteriores.