Obviamente quase qualquer coisa se
torna uma arma mortífera nas mãos do
Agente 47, mas temos algumas nuan-
ces nesta mecânica: qualquer objeto
pode ser atirado ao chão para atrair a
atenção do inimigo e você ainda pode,
por exemplo, ligar o rádio para fazer
uma sentinela sair de sua rota para
desligá-lo, abrindo caminho para você
passar sem ser notado. Facas e tesou-
ras ainda podem ser arremessadas di-
retamente em um inimigo para matá-lo
de forma rápida e silenciosa.
Além disso, Hitman tem uma série de
movimentos que são extremamente úteis
para escapar de enrascadas: ele pode,
por exemplo, fingir que está se rendendo
para surpreender o inimigo que se apro-
xima, desarmando-o e utilizando o pobre
coitado como escudo humano. Outra ação
que se prova muito útil é a chave de pes-
coço: ao surpreender um inimigo pelas
costas você pode tanto desmaiá-lo, quan-
to quebrar seu pescoço, caso a situação
esteja tensa e você não possa se dar o
privilégio de esperar o inimigo desmaiar.
Outras novidades infelizmente chegam
apoiadas em mecânicas maçantes e
repetitivas. Por exemplo: sempre que
você entra em combate direto com um
oponente, um minigame estilo quick
time event aparece para você desviar
das investidas inimigas e acertar seus
golpes. Isso é meio frustrante pois, no
início do jogo, errar um comando qual-
quer pode significar a morte. Depois
que você pega a manha, esta mecânica
se mostra extremamente tediosa, pois
todos os combates diretos são resolvi-
dos da mesma maneira. Não é um
grande problema, mas é chato, e mor-
rer por uma coisa tão banal consegue
ser bem desagradável. Considerando o
grande assassino que ele é, era de se
esperar que o Agente 47 contasse com
um pouco mais de desenvoltura na ho-
ra do mano-a-mano.