O Santos entrou no mundo do eSport, ao fechar parceria com uma equipe profissional de games
O esporte preferido dos brasileiros se uniu com a modalidade que tem mais crescido no país com a parceria entre o Santos e o Dexterity Team. Será que vira tendência?
Todos sabemos que equipes de eSports brasileiras, apesar das dificuldades em comparação com outros países, já vem colhendo alguns frutos, com grandes torneios, grandes patrocinadores e uma ascenção que impressiona. No meio disso tudo, o Dexterity Team anunciou junto com o Santos Futebol Clube a mais nova parceria.
A parceria já vale a partir de hoje, com o time de Batltlefield disputando um Mundial na Alemanha. A equipe também tem times de CS:GO, League of Legends e Heroes of the Storm. E a parceria vai valer muito para competições fora do país, segundo o diretor executivo da Santos Dexterity: “Não investimos apenas nos campeonatos nacionais, queremos os internacionais. Temos cinco patrocinadores e o Santos vai trazer grandes possibilidades como marca”.
A intenção do Santos também é a de aproximar os mais jovens até a sua marca. Usando os números a seu favor, com 5 milhões de torcedores (a décima maior torcida do país) e baixa rejeição (sendo o primeiro “segundo time” dos brasileiros), a união faz da marca Santos FC algo interessante para os jovens torcedores e entusiastas do eSport.
Futebol + eSport
Esta parceria vem dando certo ultimamente. O Besiktas, time de futebol turco, também tem uma equipe de eSports em parceria. Estádios de futebol também têm servido de arenas para algumas disputas, inclusive no Brasil, que terá a final do Campeonato Brasileiro de League of Legends no Allianz Parque (estádio do Palmeiras) neste sábado.
Almeida explicou que no ano passado a final do Mundial do League of Legends foi na Coreia, em estádio que sediou jogos da Copa do Mundo de 2002 e que por lá, como não poderia ser diferente, os jogadores virtuais já são mais populares que os de futebol. “Inclusive atletas de futebol são fãs dos jogadores virtuais”, contou.
Com tudo isso, o diretor da equipe acredita que todo esse universo ainda tem muito a oferecer: “A geração de agora fica no computador e não na televisão. Com isso, estas crianças encontram fãs onde elas estão, por isso os jogadores virtuais são cada vez mais bem vistos. Daqui a 10 ou no máximo 15 anos, o mercado virtual será maior do que o de futebol”, projetou Almeida.
Via (ESPN)
