Sound Test Arkade Faixa 15 – Nick Arundel / Série Batman Arkham

24 de abril de 2016

Sound Test Arkade Faixa 15 - Nick Arundel / Série Batman Arkham

A Sound Test da vez vai te levar pelo sombrio mundo de Arkham, com Nick Arundel garantindo a trilha sonora das aventuras mais bem-sucedidas de Batman nos videogames.

O jogo

Sound Test Arkade Faixa 15 - Nick Arundel / Série Batman Arkham

A série Arkham é considerada por muita gente como o melhor momento de um super-herói em um videogame. Desde Arkham Asylum, de 2009, até Arkham Knight, de 2015, a franquia se tornou bastante popular, com quatro jogos (Asylum, City, Origins e Knight), além do spin-off Blackgate, lançado primeiro para o PS Vita e 3DS, e depois como jogo digital para PS3, PC e Xbox 360.

A qualidade do enredo, o dinamismo do gameplay e o mundo aberto, que ia aumentando conforme o game, foram um dos fatores que determinaram o sucesso da série da Rocksteady. Mas a parte sonora também ajudou e muito, seja nas vozes marcantes de Kevin Conroy (menos Origins) como Batman e Mark “Luke Skywalker” Hamill como o Coringa, seja na ambientação sombria de Gotham, ou mesmo na competente trilha sonora, a qual o convidamos para colocar os fones de ouvido neste exato momento para apreciar conosco!

O Compositor

Sound Test Arkade Faixa 15 - Nick Arundel / Série Batman Arkham

Formado em música na University of Sussex, em composição musical na University of West London e com especialização em composição na City University London, o músico britânico começou sua carreira na Acclaim, até 2002, quando foi para a Argonaut Games, aonde ficou até 2006, quando chegou na Rocksteady e de lá não saiu mais.

Pela Acclaim, Arundel participou da trilha de XGIII: Extreme G Racing, Legends of Wrestling e Shadow Man: 2econd Coming. E na Argonaut, SWAT: Global Strike Team e I-Ninja foram alguns de seus trabalhos. Na Rocksteady, sua estreia não foi nos jogos do Batman, e sim em Urban Chaos: Riot Response, lançado em 2006, mesmo ano de sua chegada no estúdio.

A busca pela perfeição de Arundel é impressionante. Ele declarou em uma oportunidade, que preparar uma sequência é sempre importante, afinal é a chance de corrigir aquela “coisinha” que não ficou muito boa, podendo fazer melhor do que foi na última vez.

E você pode conferir esta estrevista (em inglês) que o compositor cedeu para a Game Informer em 2014, falando sobre a música de Arkham Knight:

A trilha

A série Arkham transmite ao jogador a adrenalina de ser Batman, um ser humano incansável que passa horas sem dormir apenas para capturar seus inimigos e manter Gotham segura. Mesmo assim, a primeira sensação que temos ao ouvir a trilha dos games, é a de grandiosidade, como se algo muito épico estivesse a ponto de acontecer. E acontece, quem jogou, sabe.

E a tensão que envolve os eventos dos games também são brilhantemente interpretados pela trilha sonora. As primeiras faixas que tocam em Arkham Asylum mostram bem isso, com o ar de tensão causado pelas ações do Coringa logo no início da história, lembrando também de sua importância nas muitas “pegadinhas” que o game oferece. E esta tensão amplia ainda mais com a trilha de Arkham City.

No segundo game da franquia, o fatos que ocorrem exigem uma trilha rápida e constante e é exatamente isso o que acontece, pois mesmo com a constante visitas a locais diferentes e situações que acontecem a todo momento, a trilha sempre consegue inserir o jogador ao momento.

Arkham Origins, é pra pular. O game foi feito pela Warner Montreal, e serviu de prequela. É sim um jogo competente, mas perde muito em qualidade se comparado com os outros jogos da franquia. E o mesmo vale pra trilha, que não conta com a assinatura de Nick Arundel.

Mas seu retorno aconteceu em Arkham Knight, além da participação no spin-off Blackgate. E para um jogo decisivo como Knight, Arundel propôs algo épico como sempre, mas conseguiu ajudar com sua música a colocar um ponto final no enredo, colocando muito da emoção da história em sua música.

O trabalho de Arundel foi definitivo para que Batman: Arkham fosse um dos grandes nas gerações modernas de videogames. Como bem sabemos, games com super-heróis sempre eram tratados com desleixo, na crença boba de que a figura do personagem vende o título por si só. Muito errado. E a Rocksteady, com o apoio sonoro de Arundel entendeu isso, oferecendo um personagem querido por muita gente, com um enredo de qualidade, controles inteligentes e trilha sonora envolvente.

Deixar um comentário (ver regras)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *