A Valve está desenvolvendo neste momento três jogos completos para a Realidade Virtual

13 de fevereiro de 2017

A Valve está desenvolvendo neste momento três jogos completos para a Realidade Virtual

A Valve, que conta com participação na criação do HTC Vive, está neste momento desenvolvendo três games para a realidade virtual. Durante uma mesa redonda entre Gabe Newell e alguns jornalistas, o presidente da companhia confirmou que estão desenvolvendo estes games, mas que não se tratam de pequenos mini-games, como existem vários por aí, e sim três games completos, não “apenas para experiência”.

Newell também entende que o conceito de realidade virtual ainda não está totalmente estabelecido e que pode ser uma imensa falha, mas ao mesmo tempo, acredita que possamos ver em dois anos um enorme salto na qualidade do conceito, em hardware e games.

Não foram oferecidos nenhum detalhe sobre os jogos, mas foi dito que os games estão sendo desenvolvidos na Source 2 e no Unity. Desde 2013, com Dota 2, que a Valve não lança um game completo, para qualquer plataforma. Obviamente, neste momento a imaginação dos fãs da empresa começam a funcionar, e até sonhos eternos (Half-Life 3?) podem aparecer por aí, mas até o momento, a única certeza que temos é a do histórico da Valve e a sua tendência a desenvolver games que busquem, de certa forma, revolucionar o ambiente o qual investiram.

Sobre as experiências com a realidade virtual, Newell lembrou dos ports de Half Life 2 e Team Fortress 2 para o Oculus Rift em 2013, jogos que, segundo ele, não eram muito divertidos para jogar, no final das contas. “Isso foi puramente um marco para desenvolvedores, mas não havia absolutamente nada convincente sobre isso, da mesma forma que ninguém vai comprar um sistema RV para assistir filmes”, explicou.

Para que a realidade virtual seja sucesso, ele acredita que o público esteja esperando por algo que faça com que milhões de pessoas se entusiasme com a tecnologia (nos mesmos moldes do ocorrido com o Wii, em 2007), já que no momento, segundo o presidente da Valve, não há razão convincente para que as pessoas passem 20 horas por dia em um headset.

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