Vinte anos após o Virtual Boy, a Nintendo voltará a trabalhar com VR

4 de fevereiro de 2016

Vinte anos após o Virtual Boy, a Nintendo voltará a trabalhar com VR

Mesmo após o fracasso do Virtual Boy em 1996, a Nintendo quer retornar ao hoje promissor mercado da Realidade Virtual. Será que agora vai?

De acordo com uma matéria no Financial Times, o presidente da companhia, Tatsumi Kimishima descreveu a Realidade Virtual como uma “tecnologia interessante”. A companhia então está pesquisando e estudando sobre o tema, mas sem o compromisso de apresentar ou lançar algo pelos próximos meses.

A Nintendo foi uma das pioneiras no uso da Realidade Virtual para uso comercial no já distante ano de 1995, com o seu Virtual Boy. Como todos já sabem, a proposta se tornou um enorme fracasso, devido ao seu alto preço, tela de uma cor só, a vermelha, e principalmente, a facilidade de ficar com dor de cabeça ou náusea após jogar.

Tudo acontece em um momento aonde a conservadora Nintendo aposta em algumas novas frentes de trabalho, com a já conhecida estratégia de se alcançar os jogos móveis e o misterioso NX, que muita gente especula que será algo bem diferente do que a Big N costuma apresentar.

Vinte anos após o Virtual Boy, a Nintendo voltará a trabalhar com VR

E também acontece na época aonde a Realidade Virtual, que era aposta um tanto distante há 20 anos atrás, é agora a queridinha e o produto de desejo deste ano, sendo uma febre que pode ganhar vários lares a partir deste ano, com a chegada do Oculus Rift.

Será este um console futuro da Nintendo? Será que poderemos explorar Hyrule ou literalmente pular em cima de tartarugas com estes óculos da Nintendo? Seria interessante ver a primeira empresa que tentou — e fracassou — no ramo lançar algo bem interessante a respeito.

Via (The Verge)

6 Respostas para “Vinte anos após o Virtual Boy, a Nintendo voltará a trabalhar com VR”

  • 4 de fevereiro de 2016 às 14:00 -

    leandro leon belmont alves

  • ainda penso que essa história de oculos VR ainda não vai vingar com tanta força. um console já é caro muito mais do que o suficiente, e ainda vão incluir esses que nem todo jogo será compativel…é esperar para ver

    • 4 de fevereiro de 2016 às 14:56 -

      Ulisses 8Bit

    • Esse ano vai ser ótimo! Porque quando todos caírem, não vai sobrar mais argumentos do tipo.. “é a tecnologia não estava madura…” ou “… não houve investimento suficiente”Quem acha que VR pode revolucionar videogame, simplesmente não conhece videogame. Eu adoro evolução, mas uma galinha não pode evoluir para um elefante, mesmo que toda a vida tenha um ancestral comum. A analogia vale para a tecnologia dos games.

  • 4 de fevereiro de 2016 às 14:51 -

    Ulisses 8Bit

  • Amigos vamos com calma. O mercado não é promissor não. Não para games, para outros setores sim. Como algo pode ser promissor se fracassou diversas veses em períodos diferentes da história?Outra coisa, é preciso para de repetir clichês e começar e ver as coisas como elas são. Da onde você tirou a ideia que a Nintendo é CONSERVADORA? Em relação a jogos eu concordo, mas o texto aqui se refere a um novo HARDWARE, e em relação a hardware, a Nintendo é uma das mais “porra loucas” de todos os tempos. Conservadora é a Sony que mantém o mesmo controle  e o mesmo nome por mais de 20 anos, sem mudar quase nada substancialmente, inovação de hardware é sinônimo de SEGA e Nintendo, empresas essas que realmente apostam/ apostavam em tudo.A VR fracassa com games porque o princípio de uma tecnologia é diferente do princípio da outra, não tem nada a ver com o nível de desenvolvimento tecnológico.VR Fracassa Sempre

    • 4 de fevereiro de 2016 às 15:23 -

      Thiago

    • Ulisses, concordo com parte do que você  falou, mas discordo que VR fracassa sempre. Vou exemplificar com outro produto. Sabe aquelas mochilas enormes que os soldados carregavam na Segunda Guerra pra se comunicar no campo de batalha? Aquilo eram “telefones móveis”. Se fossem lançados naquela época, venderia? Provavelmente quase nada, mas hoje ninguém vive sem telefone móvel. Algumas tecnologias apenas precisam ou evoluir ou aguardar pelo momento certo para se tornarem comerciais. É uma coisa é fato: o interesse cor VR hoje é incomparável ao da década de 90.

      • 4 de fevereiro de 2016 às 17:36 -

        Ulisses 8Bit

      • Vou demonstrar o erro da VR usando a ficção. Já que hoje, não temos uma VR no nível tecnológico que você propõe. Inclusive usando o argumento da telefonia móvel. Muito bem.Se, neste exato momento, tivéssemos a tecnologia de Matrix (do filme) funcionando perfeitamente, você acha que os consoles e jogos de PC deixariam de ser vendidos? Claro que não. E o motivo é simples. Interagir em realidade virtual é uma experiência diferente de interagir com jogos de videogame através de teclados e joystiks. Uma coisa é jogar videogame, outra é jogar em uma “vida virtual perfeita”. VR tem futuro como nicho, não como substituto.

  • 8 de fevereiro de 2016 às 03:36 -

    Roney Colella De Souza

  • Por falar em tecnologias virtuais em um certo Gibi de investigação que eu estive lendo havia um grupo de cientistas desenvolvendo uma tecnologia hibrida de realidade virtual em que a pessoa recebe implantes neurais e era induzida à um estado de semi-somo. Tecnologia em desenvolvimento e algumas cobaias humanas morreram nos testes. Basicamente através do sistema era possível criar gráficos virtuais tão reais quanto a vida real.

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