Voice-Chat Arkade: como os videogames nos contam histórias

16 de junho de 2012

Voice-Chat Arkade: como os videogames nos contam histórias

Cada mídia possui uma vantagem na hora de contar uma história. Os livros permitem que o autor escreva o que o personagem pensa e sente. Por não possuir parte gráfica, tudo é focado nos detalhes e no relacionamento entre os personagens da trama. Os filmes por outro lado, tentam em poucas horas contar um enredo completo, com foco no apelo emocional, geralmente criando cenas visualmente verossímeis, mesmo que o filme seja pura ficção científica ou fantasia.

Já as histórias em quadrinhos, por exemplo, conseguem unir os detalhes das palavras dos livros, com as emoções visualmente expressadas pelos personagens, como em um filme. Mas e os jogos? Você já se perguntou qual a característica que diferencia os games das outras mídias na hora de contar uma história?

Diferente de todas as outras mídias, é apenas nos games que temos a oportunidade de controlar, e acima de tudo, acompanhar cada passo do personagem. Cada movimento, salto, espadada ou tiro é um momento que faz parte da história.

No final, um vilão geralmente será derrotado, no seu jogo e no jogo de outras milhões de pessoas. O que torna a experiência de um jogo única é o que acontece e o que o jogador passou até o desfecho acontecer. salvo em jogos on rails, geralmente podemos fazer escolhas, por menores que sejam, que tornam nossa experiência diferente da dos demais jogadores.

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Metal Gear Solid: o rei das cutscenes.

Claro que existem jogos que conseguem fazer com que partes inesquecíveis sejam das próprias cenas principais, como é o caso de Metal Gear Solid 4. Porém, esses momentos apresentam outros personagens nessas cenas não interativas. O objetivo é fazer com que o jogador sinta que é o personagem principal no universo do jogo, e não pode controlar os outros.

Mas será que os jogos de hoje em dia não estão abusando destes recursos?

Sempre reclamamos que os jogos antigos eram melhores, e que os jogos de hoje estão muito lineares e fáceis. Será que o problema não está justamente no excesso de cenas não jogáveis para contar a história, onde os games se tornam cada vez mais parecidos com filmes, fazendo-os perder sua principal característica na hora de mostrar, ou criar uma história?

Voice-Chat Arkade: como os videogames nos contam histórias

Momentos de exploração épicos.

Cenas não jogáveis existem há muito tempo, e elas não devem ser retiradas. Mas o que acontece hoje é o inverso dos jogos antigos: em RPGs clássicos por exemplo, cenas eram apresentadas para introduzir o jogador no universo do jogo, e o resto era descoberto jogando.

Quando uma CG aparecia, era realmente um momento único, uma sensação de recompensa, e elas geralmente não possuíam falas, porque a trilha sonora conseguia transmitir as emoções necessárias (vide clássicos como Final Fantasy VII, que emocionou muita gente sem possuir um único diálogo narrado).

Hoje os pontos mais críticos e impactantes das histórias são contados através das cutscenes. Muitas vezes as cenas contém mais ação do que o próprio gameplay, e para o jogador resta apenas assistir passivamente e sem muitas surpresas.

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Cutscenes X gameplay: quem ganha?

Até as lindas CGs não causam mais tanto impacto. Será por causa da qualidade gráfica estar se aproximando de uma cena pré-renderizada, ou porque já estamos acostumados a ver cenas atrás de cenas, dando mais enfoque às falas do que trilhas sonoras marcantes?

Será que cenas bonitas, com espetaculares posicionamentos de câmera são realmente necessárias? Ou dar de cara com um boss no próprio gameplay e iniciar a batalha sem saber o que ele tem em mãos é mais interessante?

Afinal, após a conclusão do jogo, com certeza o que será lembrado são os momentos de apuros, as frustrações, as mais loucas estratégias que deram certo, e tudo que você passou para chegar até o final. As cutscenes, por mais épicas que sejam, são iguais para todos os jogadores, mas a experiência de jogo e as descobertas são únicas.

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Shadow of the Colossus: um exemplo de game onde as cutscenes não interferem na experiência.

Será que algum dia, os jogadores dessa e das próximas gerações vão notar que jogos não são filmes, e vão cobrar das produtoras o “retorno” de uma experiência de jogo completa como acontecia quando os estúdios possuíam limitações técnicas e criatividade de sobra?

E você? Prefere curtir cutscenes longas que desenvolvem muito da narrativa, ou acha melhor jogos onde lhe é dada a oportunidade de saber mais sobre o universo do game jogando, botando a mão na massa? Divida sua opinião com a gente nos comentários!

* Este artigo foi escrito por Fernando Paulo, colaborador da equipe Arkade.

63 Respostas para “Voice-Chat Arkade: como os videogames nos contam histórias”

  • 16 de junho de 2012 às 10:13 -

    leandro(leon belmont)alves

  • isso vai de cada um, mas acho que a grande maioria quer jogar não assistir as cenas. só aqueles que curtem Rpg apreciam mais. esse texto me fez lembrar de Xenogears, no primeiro Cd era mais ação do que cutscenes, e no segundo cd é justamente ao contrário. e tem gente que gostou e odiou o game devido a isso. olha, por mim gosto bastante de ver como a história se desenrola. gostaria que até mesmo em games de luta tivessem um enredo mais elaborado com animações para pelo menos justificar porque tal personagem quer enfrentar o chefão do game. e não porque o tal carinha quer ser o “melhor cozinheiro do mundo”…e sim, estou falando de Street Fighter.

    • 16 de junho de 2012 às 10:43 -

      leandro(leon belmont)alves

    • sobre as cenas em CG não causarem tanto impacto…por mim é por que todo game triple AAA tem de ter uma cena fodástica em computação gráfica. isso cansa um pouco, eu devo ser um dos poucos gamers que ainda curtem Full Motion Video…sim, é brega, tinha no primeiro RE e em muitos jogos do Sega Cd. não sei explicar, pois eu acho mais fácil gostar de tal personagem num ator representado do que numa CG num game.

    • 16 de junho de 2012 às 11:32 -

      leandro(leon belmont)alves

    • “qual a característica que diferencia os games das outras mídias na hora de contar uma história?” acho que todo game tem uma história a ser contada, mesmo aqueles que não tem um enredo específico. e os jogadores tem a chance de vive-la(não como nos livros, mas…) e até mesmo muda-la ao seu bel prazer. como decidir quem vive ou morre, se o herói vai cair no meio da sua busca. nesses universos paralelos diferentes somos como viajantes de diferentes eras multidimensionais, tentando ajudar aqueles seres daquele mundo onde nós entramos. ou simplesmente nos divertimos nele como os jogos casuais.

    • 16 de junho de 2012 às 13:06 -

      Kubrick Stare Nun

    • Eu pessoalmente sou dos que prefiro a política de “melhor enredo nenhum do que enredo ruim”. Sério, eu detesto esses jogos que só querem saber de se focar é na ação mesmo mas ficam inventando de contar uma estórinha para servir de desculpa para toda a ação que está ocorrendo na tela, principalmente pelo fato de as estórias que esse tipo de game contam são horríveis e te distraem do que realmente te interessa naquele jogo; a ação.

      • 16 de junho de 2012 às 13:28 -

        Alexo Mello

      • Tem muitos jogos enchem-linguiça com “historinhas de fundo”, mas um que lembrei agora foi o Unreal Tournament III que é essencialmente um jogo de arena, mas tem um modo carreira muito esquisito! rs

      • 16 de junho de 2012 às 19:59 -

        leandro(leon belmont) alves

      • isso de enredo nenhum Kubrick, só colava no NES e Master System até a era 16 bits. hoje em dia onde tantos games há algo a ser contado(até mesmo games indies) um jogo sem dissertação de texto parece meio vago. mas não se for no caso de games de corrida ou (ARGH!) futebol…

    • 16 de junho de 2012 às 15:41 -

      zecarlos

    • games de luta com enredo?acho que ja debatemos isso por aqui antes….hehehe nao acho que o maximo que da pra fazer e deixar como fazem hoje em dia,que ja e bem mais justificavel do que nos games d eluta de antigamente que eram bem como vc falou…nao da,game sde luta com uma historia bem conada nao existe e nao vai existir devido a importancia dos personagens que a cada ano aumentam,existem suas escassas excessoes ….mas de modo geral a importancia ai e porrada mesmo…ao contrario de games que sim podem conter historias interessante seja em fps,survivel,horror,acao,ou baseados em hq e filmes…acho que a cutscenes devem dividir o espaco de forma proporcional e aceitavel pra que nao se sobresaia ao game …afinal vc compra m jogo pra jogar nao e

      • 16 de junho de 2012 às 17:26 -

        Renan

      • Games do luta podem ter histórias boas, porém fora dos games, em textos, HQs, wikias da vida, o que é mostrado dentro de um game de luta é o que conseguiram adaptar para ser apresentado na campanha de cada personagem.

      • 16 de junho de 2012 às 19:18 -

        leandro(leon belmont) alves

      • Zecarlos, ao contrário da grande maioria, eu gosto de pensar que o personagem que escolhi para lutar, tem uma motivação nobre por trás para querer encarar Gill,Seth,Jinpachi,Justice e outros. Ryu por exemplo, achava que ao longo dos games ele evoluiria como pessoa e lutador, mas não. desde o Street Fighter 2, o cara tem os mesmos golpes, a mesma filosofia barata de ser mais forte e tal. e o cara nem pensa em ter um discípulo? cara, até o Ken que é um fanfarrão teve o Sean como aluno e até casou e teve filho. se vacilar, no Street Fighter 5 ele vai estra encomendando outro herdeiro. e o Ryu? tô achando que ele AINDA é virgem. pois o cara sequer teve algum rolo com alguém….e deixei de gostar dele por causa disso, deixou de ser interessante ver o seu final após terminar algum game de luta.

      • 16 de junho de 2012 às 19:29 -

        leandro(leon belmont) alves

      • e ele não ficara forte para matar o Akuma e vingar a morte de Gouken? PORQUE DIABOS ELE AINDA NÃO FEZ ISSO? se bem que no SF4, o velho mestre dá as caras e não explica como sobreviveu ao ataque Shun Goku Satsu…um enorme furo de roteiro, diga-se de passagem. e a parte Evil do Ryu então? na fase Alpha, ele quase caiu quando lutou contra Bison, no SF2 não a menção dessa maldição, o que leva a crer que ele a dominou. no SF4 o Evil Ryu retorna e no SF3 nem sinal do seu lado maligno…os roteiristas não sabem preencher lacunas, é o que digo. e jogo um game, não apenas para jogar. mas para vivenciar o tal jogo. e um enredo que faça sentido ajuda muito. veja o caso do Mortal Kombat 9 por exemplo…graças a uma história intricada e fechada, foi eleito um dos melhores jogos daquele ano.

      • 16 de junho de 2012 às 19:49 -

        leandro(leon belmont) alves

      • Renan, era para os games de luta ter uma história recheada sim. cara se animações como Street Fighter Victory e os filmes do Fatal Fury provou que games de luta podem ter um enredo bacana, porque não nos jogos? o gamer poderia apreciar melhor tal personagens do que outros. Fight Night Champion 3 que é um game de boxe, tem como destaque seu enredo. e é um dos melhores games do Xbox 360…o que prova que um enredo bem escrito salva um game comum de luta

      • 17 de junho de 2012 às 00:17 -

        Renan

      • Eu disse isso me baseando no Mortal Konbat, o 9 é sensacional, o modo história dele achei incrível!!!!! Mas por exemplo, do MK 1 ao 3, só jogando não dava pra se saber o que tava acontecendo, e os períodos entre-torneios tbm, fui achar os menores detalhes da história de MK lendo na net, não que os games não mostrem muito bem, mas é que esses detalhes não conseguem ser mostrados, pois senão, se cada game do MK por exemplo tive uma completa história do período em que se passa pra cada personagem, aí cada um deles teria que ter um game próprio. Pelos games de luta em sua essência são lutar contra todos até chegar no final, fica difícil mostrar a história em todos os seus detalhes.

      • 17 de junho de 2012 às 13:08 -

        zecarlos

      • e..tipo nao queria mudar o foco…mas e aquela coisa…o que vcs consideram games com otimas historias tipo mk9…e o que considero o maximo que da pra se fazer e ainda esta muito longe de ser considerado um roteiro bem feito se e que me entendem, o problema nos games de luta e o fato de ter muitos personagens e seus destinos terem de se cruzar durante o game,isso complica muito na elaboracao de um roteiro,o mesmo acontece no cinema…ao contraio de games de outros generos onde vc tem 1 ou 3 personagens pra trabalhar…tipo historias de games de luta nao sao ruins por incpetencia,mas tipo,e o maximo que se da pra fazer devido tal dificuldade e volume de subenredos…lembrando que todos os personagens devem ter o mesmo grau de importancia dentro do jogo

  • 16 de junho de 2012 às 14:07 -

    Iago Santos

  • sincermente eu n queria que tirassem as Cutscenes e sim alterná-lo com o gameplay de modo que fique legal e que a grande maioria dos gamers gostem, mas tirar esses momentos de Cutscenes , que serve , pelo menos pra mim, como uma fonte de informações sobre personagens e coisas do jogo , esses momentos n deveriam ser tirados

  • 16 de junho de 2012 às 11:21 -

    Renan

  • Eu gosto de cutscenes, não ligo de serem muitas se contarem uma excelente história, mas claro que também ter 4 horas de cutscene e 30 min de gamplay é ruim. O MGS4 possui as melhores cutscenes que eu já vi, pois elas são extremamente necessárias pra se entender o magnífico enredo que esse game tem. Mas mesmo com tantas cutscenes o gameplay não foi prejudicado em nada, o excelente gameplay é extenso. Eu acho errado quando acontece como no Asura’s Wrath, não joguei, mas já li que ele é mais kick time event do que gameplay em si

    • 16 de junho de 2012 às 12:38 -

      Henrique

    • Cara, é que nem o Max Payne 3. Ele tem várias custcenes, mas o gameplay é muito mais extenso (Algumas fases duram séculos) do que elas. Fora que se você não assistir as custcenes nem vai saber o que tá fazendo…

      • 16 de junho de 2012 às 13:28 -

        Kubrick Stare Nun

      • Pô Henrique, a maior lição ensinada por Half Life é que o enredo pode sim ser transmitido sem a necessidade de cutscenes. Fora isso, olhe o exemplo de Amnesia The Dark Descent; o jogo não tem cutscene nenhuma e ainda assim tem um enredo muito desenvolvido e bem elaborado.

      • 16 de junho de 2012 às 14:16 -

        zecarlos

      • realmente kubrick…e a velha maxima…tudo em excesso faz mal…e se for pra ter muitas cutscenes num game ….vc acaba tirando o real motivo de ser um jogo..afinal vc esta ali pra jogar ou assistir???…sera que e por isso que games tao classicos formam publico ate hoje ?

    • 16 de junho de 2012 às 13:16 -

      Kubrick Stare Nun

    • Max Payne e Metal Gear são uns dos poucos exemplos (na minha opinião é claro) onde as cutscenes enriquecem o enredo, mas isso é porque esses jogos foram feitos é para ter um enredo interessante mesmo. Mas na maioria dos games de ação atuais (onde o enrendo é meramente uma desculpa ostensiva para o gameplay) as cutscenes só avacalham mesmo. Exemplos: Crysis 2, Resident Evil 5, Battlefield 3, etc…

      • 16 de junho de 2012 às 15:11 -

        zecarlos

      • po crysis 2….mano isso e desde o primeiro game,bttlefield 3 so continuou o que o 2 bad company tinha hahahhaa …tipo da pra ver que isso nao e de hoje

  • 16 de junho de 2012 às 12:58 -

    Kubrick Stare Nun

  • Eu concordo totalmente com vocês quando vocês dizem que o diferencial dos vídeo games é a interabilidade. E eu acho que o uso de cenas em que você não tem controle sobre o que está acontecendo danifica muito essa interabilidade, tipo; eu odeio quando entra uma cutscene e o seu personagem faz uma coisa que você nunca deixaria ele fazer se você estivesse no controle dele (conversar com o vilão em vez de dar um tiro na cabeça dele e acabar com a palhaçada toda, ser descuidado, cair numa armadilha óbvia, tomar uma decisão burra, etc…), esse tipo de coisa destroi totalmente a minha simpatia e conexão com o personagem.

    • 16 de junho de 2012 às 12:59 -

      Kubrick Stare Nun

    • Eu acho que cutscene é uma coisa que deveria ter ficado no passado, pois elas só eram boas mesmo para te dar aquela “imersão visual” no mundo do jogo que os gráficos antigos não tinham a capacidade de te dar.

  • 16 de junho de 2012 às 12:58 -

    FeeH

  • Pra mim o negocio é jogar e ponto final , mais se eu gostar muito do jogo eu vou correr atras de saber a historia e assistir os videos nos jogos desde que não seja grandes , mais tem uns jogos que eu jogo e nem sei qual é a historia kkkkk

  • 16 de junho de 2012 às 13:06 -

    Musaranho

  • Bem, temos Half-Life com uma quantidade de cutscenes que chega a ser ridícula de tão poucas.

    Temos uma no início, uma no final do game, e eventualmente uma no meio. E é exatamente isso que faz HL (HL2 também) ser considerado um dos melhores jogos que tem por aí. O nível de imersão do jogador é imenso (que nunca se desesperou de verdade com um dos Headcrabs venenosos do segundo game, apesar deles serem incapazes de matar o Gordon?).

    E acho que é isso que falta em muitos games. A galera foca nas cutscenes, e esquece o gameplay. Muitas vezes não há nem a opção de pular essas cutscenes. Claro que as cenas tem sua importância na narrativa, mas o motivo número 1 que nós compramos um game é pra jogá-lo. Se eu quisesse apenas um boa história, eu iria assistir um filme ou ler um livro.

    • 16 de junho de 2012 às 13:18 -

      Kubrick Stare Nun

    • “Se eu quisesse apenas um boa história, eu iria assistir um filme ou ler um livro”

      Assino em baixo.

      • 16 de junho de 2012 às 17:04 -

        leandro(leon belmont) alves

      • então isso significaria tipo….vocês não curtem jogos com uma história “complexa” como o FFVII?(seria pedir demais) e sinceramente, queria que houvesse um game do Créspusculo…onde pudesse matar todos seus personagens de maneira horrível….seria um dos jogos da década. seria uma boa maneira de mudar o enredo dos filmes ou livros. e embora goste de ler livros, não é todo mundo que tem paciência para ler Saramago, irmãos Karamazov ou Paulo Coelho. games dá se tirar boas histórias ou não

    • 16 de junho de 2012 às 14:06 -

      zecarlos

    • mas enquanto tiver publico,dizendo que games devem ser proximos de um filme pa que haja a tal imersao…continuaremos vendo mais e mais cutscenes,da mesma forma que tem o publico que defende que um game bom e quele com os melhores graficos…infelismente….ou nao ne…volte e meia somos surpreendidos por bons game que nem cutscenes tem

      • 16 de junho de 2012 às 17:18 -

        leandro(leon belmont) alves

      • “o publico que defende que um game bom e quele com os melhores graficos…infelizmente”….discordo Zecarlos, pois tem muito game em 16 e 8 bits diverte muito mais do que alguns desses games da nova geração. cara, eu conheço amigos que sentem falta de um Secret of Mana, Chrono Trigger, Super Mario World, Internacional Super Star Soccer(quando o futebol tinha menos frescura) e até alguns games do PS2 onde os games de hoje se resume a jogos de tiro…putz!

      • 17 de junho de 2012 às 13:09 -

        zecarlos

      • leandro vc discordou de mim….mas disse o mesmo que eu depois hehehehe

      • 17 de junho de 2012 às 13:11 -

        zecarlos

      • e cara sim existe esse publico que mencionei…conheco muitos e tenho ate amigos que defendem o fato de …jogo bom e jogo com graficos bonitos……o que eu,particularmente discorto totalmente…so pra ficar claro

      • 18 de junho de 2012 às 10:25 -

        leandro(leon belmont)alves

      • como assim falei o mesmo que você depois?

    • 16 de junho de 2012 às 14:35 -

      Lucas

    • Ainda acho um bom RPG bem superior a livros e filmes. O problema é que eles estão escassos hoje em dia.

  • 16 de junho de 2012 às 13:45 -

    Victor

  • Esse post fez eu me lembrar porque Shadow of the Colossus é tão bom. Por mais que a história não seja tão boa (não que ela seja ruim), o jogo em si é muito melhor. Os gráficos viraram o único motivo para se fazer um jogo atualmente. Há muito tempo que não jogo um jogo tão bom como Chrono Trigger ou Final Fantasy VII.

    • 16 de junho de 2012 às 13:55 -

      zecarlos

    • tipo e aquela coisa…o mundo e o universo e feito de equilibrio isso e fato…..porem acho que o mesmo deva acontecer pra uma boa aceitacao de um produto tmbm…e shadow of the colossus que confesso ter jogado 1 unica vez,e justamente dessa forma…pra todos nos vermos que nao e preciso muito pra um game ser considerado bom na verdade,desde que no conceito ele nao prevaleca isso ou aquilo,como acontece com fifa,pes,cod,btf e por ai vai uma lista infinita de games que ao meu ver nao merecem estar numa lista de bons jogos…mas quem manda no mercado e quem compra entao….fazer o que

      • 16 de junho de 2012 às 17:41 -

        Renan

      • filme do Shadow of The Colossus vem aí…. se preparem….. SotC é um jogo que eu amo, tenho no PS2 e comprei a versão HD com o ICO, não me arrependerei nunca de disso.

  • 16 de junho de 2012 às 13:46 -

    zecarlos

  • mano que texto maneiro….por mais que esse tipo de coisa ja comecou a me dar nos nervos a mais de 4 anos atras,e acho que o problema nao e uma coisa ou outra citada ..ma sno conjunto da obra ao meu ver….e devido ao fato de querer transformar um game em filme….nossa quando joguei battlefield 2 bad company foi a gota daqua pra mim,de la pra ca so jogo se for na casa de amigos games que tentam imitar um filme….os game s atuais se tornaram chatos (sem querer generalizar ,ja fazendo isso)isso tudo comeca na base desde a pre-producao,nao se faz personagens tao bem feitos como antigamente por exemplo(se salvando pouquissimas excessoes),no caso das cutscenes,sao bonitas,sao,mas nao necessariamente contam boas historias…assim como um game bonito visualmente nao significa um game bom…se

  • 16 de junho de 2012 às 16:51 -

    Ricardo Alexandre Reginaldo

  • Eu ate nao ligava muito para cutscenes no jogo, me chateou um pouco em Metal Gear Solid 2, mas nada tao pertubador, ate o dia em que eu joguei Bersek do Dreamcast e por ultimo, Asura Wrath no Xbox360, chega a ser desagradavel, como se voce tivesse comprado um filmo com joguinhos extras para passar tempo, como os blurays da Disney… Deprimente!

  • 16 de junho de 2012 às 14:38 -

    Diana

  • Olha, se a cutscene for contar algo interessante que não seria bem aproveitado só com gameplay, principalmente se fosse frenético, então ótimo, pode pôr. Mas se é para colocar lá só para ter algo “chamativo e bem produzido” a mais, então melhor cortar. Simples.

    Mas a gente não descobriria isso sem jogar, né? Alguém tem que pagar o pato para uma (boa) desenvolvedora aprender e consertar os seus malogros no próximo jogo. Para mim, jogos são invenções para experimentação. Uns são massacrados por muitos players, outros, consagrados, mas o que não se pode perder é a vontade de experimentar mais.

    O que vejo muito hoje em dia é uma certa crença de que não há mais criatividade… Há sim, é só saber achá-la. O bom não está só no passado. Isso é um pensamento antiquado e pessimmista. =/

    • 16 de junho de 2012 às 15:30 -

      zecarlos

    • concordo…e sim ha criatividade,e muita….o que vejo, e falta de interesse das pordutoras em investir nelas,nao que nao seja investido em criacao ano apos ano muito pelo contrario,mas so que de forma muito mais comercial do que criativa,pois concordo ate com o raciocinio delas,afinal porque vou trocar o certo pelo duvidoso ja que sabemos que tem muito dinheiro envolvido nisso…e sim a crise criativa existe no mundo do entreterimento ja vai fazer alguns anos,e nao sou eu quem disse isso mas,pessoas ligadas a grandes pordutores e editoras e etc…no final das contas e uma parada complicada mesmo

  • 16 de junho de 2012 às 14:52 -

    DanielWarfare

  • “Metal Gear Solid o rei das cutscenes”

    Vish isso me fez lembrar quando eu jogava MGS 2 tinha uma parte do jogo que era 1 hora de cutscene!!!!!!!, mas eu NUNCA passei uma cutscene de um jogo ^^

    PS:Asura Wrath é um exemplo de 90% filme é 10% game

    • 16 de junho de 2012 às 17:46 -

      Renan

    • MGS2 era lotado de Codecs longos!!!! E Digo uma coisa, aqueles que ouviram do começo ao fim o CODEC das AIs com o Raiden antes da luta contra o Solidus e entenderam a mensagem podem merecem que lhes sejam prestadas continências pois esse CODEC é, sem dúvida alguma, a MAIOR reviravolta que já vi!!!!!!

      • 16 de junho de 2012 às 21:09 -

        DanielWarfare

      • Bem Renan, concordo o CODEC final é a maior reviravolta que já vi, na boa eu joguei o jogo todo acreditando numa coisa, ai vem o Codec final e BOOOM, eu fiquei que nem o raiden(não sabia no que acreditar)

        E sem falar na ultima parte do jogo, a conversa sobre o disco que contem a localização dos patriotas onde é revelado que os patriotas estão mortos a 100 anos

  • 16 de junho de 2012 às 18:55 -

    Guilherme Matheus Silva

  • o que diferencia os games das outras mídias na hora de contar uma história? simples! em jogos, nós fazemos a história! temos um controle sobre ela! você não se sente como espectador! você faz parte da história!

    • 16 de junho de 2012 às 19:33 -

      leandro(leon belmont) alves

    • eu falei algo assim lá em cima já…mas tá certo mesmo assim. e foi de forma resumida

  • 16 de junho de 2012 às 20:02 -

    Josinaldo Justino

  • Acredito que o exagero das cutscenes e evolução gráfica, deixaram os games menos interessantes! O que faltava nos games das gerações passadas (bons gráficos), subrepujava em criatividade! Quando comecei a jogar, o meu primeiro contato foi com Final Fantasy 7 e Final Fantasy Tactics. Lembro que jogava, no bom e velho Ps1, muitas vezes o dia inteiro, não cansava… tudo era interessante, e a sensação de descoberta era fantástica. Hoje, no meu 360, não consigo jogar mais de duas ou no máximo três! Hoje, a curva de aprendizagem é muita longa…e às vezes o tempo que se passa para aprender a jogar não é recompensador ao conteúdo do jogo! Na realidade você se aborrece muito antes de começar a se divertir.
    Gráficos bonitos, a gente se acostuma, as cutscenes muitas vezes nos estressam, mas o fator divertimento é o que nos prende aos jogos. Jogos que nos façam sentir saudade, que nos façam jogar tudo de novo! Terminei FF7 umas três vezes (em média 100 horas para cada final), e confesso ainda hoje, às vezes me dá vontade de jogar novamente!
    Se fosse possível uma mistura perfeita seriam: bons gráficos, roteiro inteligente e ótima jogabilidade! Esperemos esse dia!

    • 16 de junho de 2012 às 17:34 -

      leandro(leon belmont) alves

    • concordo com você Josinaldo. tenho o Xbox e…não consigo joga-lo, prefiro muito mais ficar nos emuladores e nos meu N64 mesmo com meus “velhos e júrassicos” cartuchos. eu sou meio obrigado a jogar o console,pois meu irmão e amigos querem e já me aborreço antes de jogar.

      • 18 de junho de 2012 às 18:55 -

        Enos Elias

      • True Story , antigamente eu ficava horas jogando FFTactics sem cansar , hoje em dia , alguns dos poucos jogos que me dão vontade de zerar umas 200 vezes no meu 360 são Silent Hill , Allan wake e Alien VS Predator ;/

      • 20 de junho de 2012 às 18:52 -

        Link Oshimura

      • Pois é sou assim também jogo games old-scholl’s até hoje pois muitos tem muito mais dinâmica do que esse monte de gráficos compactados em Cd’s hoje man,vendo seus comentarios da pra ver que você é um veradeiro true gamer leandro,algo que dificilmente encontramos hoje.

  • 16 de junho de 2012 às 18:16 -

    mauricio de souza

  • Não é a toa que skyrim vez tanto sucesso,quantas cutscenes ele tem mesmo?

    • 16 de junho de 2012 às 20:06 -

      leandro(leon belmont) alves

    • eu não sei não…depois de passar mais de 200 horas jogando Skyrim como arqueiro, matar Alduin naquela batalha épica e depois não ter uma simples Cutscene para mostrar o final…fiquei com um gosto ruim na boca.

      • 17 de junho de 2012 às 10:54 -

        Victor

      • Discordo, a graça de Skyrim é essa, você é o Dragonborn o tempo todo, quem joga em 1ª pessoa o tempo todo entende como é. Se tivesse cutrscenes…bom, não seria Skyrim.

      • 17 de junho de 2012 às 13:38 -

        leandro(leon belmont)alves

      • mas nem para mostrar o final do game?

      • 18 de junho de 2012 às 18:57 -

        Enos Elias

      • Eu sei que varias pessoas vão querer me crucificar mas… Skyrim foi o jogo mais podre que eu ja joguei =X

  • 16 de junho de 2012 às 18:28 -

    Edimartin Martins

  • O mundo possui muitos jogadores em todos os lugares, e de todos os tipos.
    Sempre tem alguém que gosta, e sempre tem outro que odeia. Mas recentemente a mídia (através de revistas ou vídeos)tem procurado mostrar ao jogador que o mundo dos jogos é interação. Quem quiser ver cutscenes em vídeo, que vá comprar um filme da DreamWorks ou Pixar.

    O nosso grande exemplo é o L.A. Noire. O jogo é um lixo (comprei o jogo à dois dias atrás) mas o Motion Scanning é uma maravilha. É lindo ver os personagens expressando as suas emoções poligonais.
    L.A. Noire é um filme com máscara de jogo.
    Você prefere um Filme igual a L.A. Noire, ou prefere um sandbox igual a minecraft?

  • 17 de junho de 2012 às 02:36 -

    Wayner Luiz Russi

  • Para mim o melhor enredo de todos os tempos dos games é o do Max Payne.

    • 17 de junho de 2012 às 08:09 -

      leandro(leon belmont)alves

    • olha, eu estou achando esse Max Payne super valorizado demais. digamos se a sua continuação não se passasse no Brasil, poucos estariam pagando pau por esse jogo.

  • 17 de junho de 2012 às 08:57 -

    Darkwarrior462

  • podemos ver isso de cutscenes no jogo ki tem mais cutscenes criado ate hoje e nao citaram ele na reportagem um tal di asura wrath acho ki e asim ki escreve quando vi pela primeira vez achei ki ia se mo porradaofazes estilo god of war e tudos mais mais na realidade o jogo e feito de boss battle e cutscenes interminaveis isso e muito triste pq se eu kisese isso ou algo do tipo eu veria um filme , um anime , ou um seriado

  • 17 de junho de 2012 às 10:38 -

    chinalia

  • Quanto mais o jogo se aproxima da realidade mais lúdico ele se torna, o mesmo digo p desenhos.. quando se tem visualização de gestos/emoções etc vc se apega mais a história/enredo tratado no jogo, logo a identificação c o mesmo torna-se maior, digamos mais afetiva.. assim como em filmes, fazendo c que vc se interesse e acabe sendo um fiel seguidor. Seguirei até meus últimos dias FF, e me lembro bem de quando essa imagem pra mim era a melhor em FF7.. me emocionei quando a Aires morreu e sempre me lembro da musiquinha.. isso faz diferença em um jogo,”Pra mim”.
    http://www.youtube.com/watch?v=Wx3duFYCcho&feature=related

  • 18 de junho de 2012 às 03:34 -

    Matheus Lemos

  • eu concordo que os jogos atuais estao saturados, e os tutoriais de muitos jogos estao cansativos, gs em games eh legal? sim e muito, mas se por demais encurta o gameplay, e isso tira a graça do jogo, os dragon balls por exemplo, ja joguei muito onde tu usava 1 combo, e apertava 1 botao e saiao (exagerando) 50 golpes.
    muitos jogos poderiam ser inigualavelmente melhores, se as emprezas se focassem mais no gameplay doque na historia

    • 18 de junho de 2012 às 08:02 -

      Renan

    • “muitos jogos poderiam ser inigualavelmente melhores, se as emprezas se focassem mais no gameplay doque na historia” – Não concordo. Pois no mundo hater que vivemos, ou é “ótimo gameplay, péssima história = jogo ruim”, ou é “péssimo gameplay história ótima = jogo ruim”. Tem que ter o balanço dos 2. E não falo por mim, pois sei apreciar games apesar dos defeitos que talvez tenham, mas como falei, no mundo hater que a gente vive, nada tá bom…

    • 18 de junho de 2012 às 09:45 -

      zecarlos

    • lembre-se estamos falando de entreterimento….um produto,qeu conta algo…entao como falei antes e reforcando o que o renan disse…e eu dirira que cutscenes sao otimos pra um game ,desde que usadas com moderacao….e isso e uma das coisas que me incomodam muito nos games atuais a alguns anos ja,entao ao meu ver e uma coisa recorrente que so agora alguns estao se dando conta

  • 19 de junho de 2012 às 19:22 -

    Thiago Shinobi

  • é, muitos games das gerações passadas ficarão guardadas com carinho nas minhas lembranças. poucos são os games épicos q me fazer ter esse tipo de emoção por jogar. Por isso adoro a Quantic Dream. Indigo Prophecy e Heavy Rain marcaram minha "carreira" gamer, e espero q Beyond: Two Souls supere os dois em todos os sentidos. So pelos videos ja me parece q terei razão

  • 20 de junho de 2012 às 21:42 -

    Link Oshimura

  • Bom uma boa historia se inspira de um bom núcleo de criatividade, e realmente os games de hoje em dia na minha opinião tendem-se a um copiar o outro para visar lucro, hoje vejo jogos como skyrim que é idolatrados por todos mais não vejo essência na historia ao contrario de jogos na época do Snes que pra mim foi o tempo dourado dos games, e como sempre pessoas usando FF7 como referência, na boa FF6 é o que mostra o que um enredo pode fazer em um game, infelizmente um dos pontos que estragaram o ff7 foi o tosco protagonista que é idolatrado por posers pelo seu visual, porque me diz qual a qualidade dele fora ficar se lamentando pelo passado dele?, fora que ainda so venceu contra sephiroth no filme pelo incentivo de Zack(isso pq ele morreu e tem que ir ajudar o lixo do cloud msm após isso), enquanto amigos dele que fizeram a participação maior no game e foram o incentivo de coragem para tudo dar bem no final, e ainda assim basicamente não são lembrados, isso visa o quanto pessoas ignoram o enredo de muitos games ai.

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