Voice-Chat Arkade: será que o futuro dos games é free-to-play?

13 de março de 2013

Voice-Chat Arkade: será que o futuro dos games é free-to-play?

Os jogos free-to-play estão se tornando um dos ramos mais lucrativos do mercado de games. É uma tendência que já se fortaleceu no PC e promete chegar também aos consoles da próxima geração. A jogatina está mudando, mas uma coisa continua a mesma: a casa sempre vence.

Recentemente, publicamos uma matéria abordando a decisão da EA de implementar microtransações em todos os seus jogos (que por sinal já voltou atrás nessa história). O assunto rendeu uma boa discussão e nos chamou a atenção para algumas mudanças que estão acontecendo no mundo dos games, e que começaram em parte com o “inocente” modelo free-to-play, os famosos jogos gratuitos.

E não estamos falando de games simples de browser (que também exploram micropagamentos). Estamos falando de games robustos, capazes de competir com os grandes títulos do mercado. Planetside 2, Star Wars: The Old Republic, DC Universe Online e World of Tanks são alguns dos títulos que exploram esse modelo. League of Legends, o moba gratuito da Riot Games, já ultrapassou a marca dos 30 milhões de jogadores e se tornou um dos games mais jogados do mundo.

Voice-Chat Arkade: será que o futuro dos games é free-to-play?

free-to-play evoluiu e deixou de ser apenas uma alternativa para as produtoras menores criarem seus games. Por incrível que pareça, os jogos gratuitos e as microtransações se transformaram em um dos negócios mais lucrativos do mercado de games, e isso não passou despercebido pelas grandes empresas.

Para se ter uma ideia, recentemente o CEO da Crytek (famosa pela série Crysis), Cevat Yerli, declarou que todos os games da empresa serão free-to-play num futuro próximo, e esta nova fase já começa em breve, com o shooter online Warface. E ele foi além, dizendo que “após os próximos dois ou três anos, o modelo free-to-play vai rivalizar diretamente com o comércio padrão”.

A Crytek não está nessa onda sozinha. Mesmo sem declarar abertamente, a Blizzard já anda testando microtransações faz um tempo, através da Casa de Leilões do Diablo III (a empresa fica com uma parte da grana negociada entre os jogadores).

A Valve, considerada umas das únicas empresas realmente independentes da indústria, já explora o microcomércio de itens digitais desde que transformou Team Fortress 2 em free-to-play.  Até o Playstation 4 foi desenvolvido com esses novos modelos de negócio em mente! A lista vai longe, e só deve aumentar nos próximos anos, chegando também aos demais consoles.

As empresas simplesmente querem ganhar mais dinheiro lançando jogos de graça. Para entender essa jogada irônica (que soa quase contraditória) da indústria, uma coisa precisa ficar bem clara: não existe esse lance de jogo “gratuito”! São raríssimos os games que oferecem diversão de qualidade sem cobrar absolutamente nada ou monetizar nossa jogatina de alguma maneira.

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A verdade é que a maioria dos jogos grátis são baseados nas tais microtransações, ou micropagamentos, uma forma de comércio eletrônico muito associada aos games, que se popularizou graças à internet e que se baseia na venda de produtos digitais por preços aparentemente irrisórios. Você pode instalar o game de graça, sim, mas para curtir tudo o que ele tem a oferecer, você precisa pagar.

Isso não é novidade, e vem dando tão certo que não é de se estranhar as produtoras de olho na próxima grande cartada do mercado de games. A nova modalidade de consumo digital é baseada em fazer o jogador desejar algo que está disponível no game, mas que precise pagar para usar. O pensamento por trás disso é algo do tipo: “vamos produzir pequenas doses de conteúdo e vendê-las separadamente. Quanto mais o público curtir algo do jogo, mais nós venderemos”.

Lembra um pouco o conceito de desafio que veio dos fliperamas antigos. Quanto mais perto do final, mais difícil ficava o game. Como você já estava no fim e como matar aquele chefão filho de uma boa mãe era uma questão de honra, não dava outra: “moça, me vê mais dez fichas, por favor”! O mesmo desejo de jogar mais, de completar, de vencer o jogo (algo que se aplica de certa forma em jogos de azar, como poker e todo tipo de jogo de cassino), é explorado nesses games grátis.

A diferença é que as “fichas” digitais agora permitem comprar todo tipo de acessórios, desde chapéus mexicanos e espadas coloridas, até armas melhores, novos mapas e novas roupas para os personagens. A recompensa é a personalização, e em alguns casos a vantagem sobre os adversários.

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“Beleza. Eu não me importo, não ligo para chapéus mexicanos, espadas rosa-choque e todas essas tralhas”. Nem a gente (bem, sombreiros até que são legais…), mas e quando essa espada é dez vezes mais forte que a normal? Ou quando o chapéu tem um significado importante para a história?

Aqui entram dois grandes problemas. Primeiro, quando os itens adicionais deixam o jogo injusto (principalmente no modo multiplayer). Sabemos que diversão e injustiça não combinam. Segundo que, de tantas coisas adicionais, o jogador pode acabar sentindo que a jogatina dele está incompleta (algo que ressaltamos em nossa análise de Age of Empires Online, jogo que usa e abusa das microtransações).

O que algumas empresas parecem não entender é que o sucesso desse modelo depende também de quão bom é o game em si, o conteúdo “gratuito” original. Muitas delas fazem o jogador escolher entre passar 40 horas jogando para ganhar um único acessório ou pagar um dólar e ganhar o kit completo, na hora.

A forma como as empresas exploram esse negócio varia muito, desde sacadas inovadoras como a da Valve, que permite o comércio de itens criados pelos próprios jogadores sem afetar o game, até cartadas duvidosas de empresas como a Wargamming do The WarZ, que aumentou o tempo para um personagem reviver para quatro horas e ao mesmo tempo colocou a venda um item para reviver instantaneamente.

Voice-Chat Arkade: será que o futuro dos games é free-to-play?

No final das contas, o free-to-play é mais uma forma das empresas conseguirem lucro e, se não funcionasse, podem ter certeza que elas não estariam investindo nisso. Para se ter uma ideia, se um jogador quiser comprar todos os itens de Planetside 2, ele terá que desembolsar nada menos que US$ 327, equivalente a R$ 620,00. E acredite, tem gente que compra. Um conjunto completo de itens para um herói de Dota 2 pode custar R$ 67,99, e é muito comum ver jogadores exibindo esses itens.

Imagine vender apenas R$ 5 reais para cada jogador. Agora, multiplique isso por 30 milhões. É uma base razoável para entender o potencial desse negócio. Toda empresa tem o direito de buscar o lucro e de competir no mercado. É para isso que elas existem, certo?

Ainda assim, nós temos toda a razão de nos preocupar quando as produtoras começam a empurrar um monte de produtos adicionais em algo que, em tese, era para ser de graça. Nós trabalhamos, nossas famílias trabalham. Aquele chapéu pode ser digital, mas o suor é bem real, e o que menos queremos é um jogo incompleto onde a maior parte das coisas legais têm que ser compradas separadamente.

Isso fica ainda pior quando nossas franquias favoritas começam a ser ameaçadas por conceitos mercenários. Já pensou? Você entra em um game esperando uma grande aventura, e ao invés disso sai com a sensação de ter passado horas perdendo grana num cassino.

É cedo para tentar prever até que ponto isso vai influenciar as franquias mais famosas e os games em geral, mas é seguro dizer que os jogos gratuitos devem desempenhar um papel importante daqui pra frente, principalmente com a chegada na nova geração de consoles, que deve ser bastante “amigável” para este formato.

Os games estão mudando de produtos estáticos, finalizados, para experiências dinâmicas, atualizadas constantemente e altamente personalizáveis. Se essa mudança será boa para nós gamers, vai depender de duas coisas: o respeito que empresas têm (ou não) pelo seu público e a nossa postura como consumidores conscientes. Games free-to-play podem ser bons sim, só não vamos deixar que isso vire exploração! Qual a sua postura neste caso?

(Texto original de Daniel Zimmermann, com base em informações do site PC Gamer)

23 Respostas para “Voice-Chat Arkade: será que o futuro dos games é free-to-play?”

  • 13 de março de 2013 às 16:57 -

    leandro(leon belmont) alves

  • bom texto do Daniel. e é verdade e acho que não tem o que falar. mmo free to play mesmo, não existe, ou se existe, vai durar pouco tempo, pois a verdade é essa: Nada é de graça.

    em MMO, prefiro não jogar ou jogar de brincadeira, pois não adianta você se matar, deixar a vida social para fortalecer um personagem, quando um noob regado a leite com pera e ovomaltine com grana, compra tudo o que tem direito. e deixa os veteranos no chinelo.

    é praticamente um dedo no meio, em seguido no @W#@$@% dos jogadores que estão ali, se matando.

    “Isso fica ainda pior quando nossas franquias favoritas começam a ser ameaçadas por conceitos mercenários. Já pensou? Você entra em um game esperando uma grande aventura, e ao invés disso sai com a sensação de ter passado horas perdendo grana num cassino.”

    e sobre os games “normais”. de consoles e versões PC pelas DLCs, eu compro tal game, sem isso. não vai incluir nada oficialmente a história (mesmo se incluir, dane-se) e já pago muito caro pelos meus games, tanto no Xbox, PSP,DS,3DS,Saturn,SNES,Mega,NES,Master,PS1,PS2,Dreamcast e no PC, para ficar com essas babaquices de vender peças de um jogo, como se fossem peças de quebra cabeça.

    pagar 200 reais por um jogo. dá uma semana, tem uma dlc de 15,00 reais. na semana seguinte tem outra de 25,00 e ainda na outra uma de 50,00….

    tão fazendo os gamers de palhaço, é?

    não obrigado. dou valor ao meu dinheiro. eu suo muito para sustento familiar e ainda para os meus games. que são o meu Prozac(?). é isso.

    • 13 de março de 2013 às 18:04 -

      Kubrick Stare Nun

    • No geral eu também concordo com você e o Daniel: Prefiro pagar uma quantia fixa e única pelo direito de desfrutar de tudo aquilo que um VERDADEIRO e COMPLETO jogo tem a oferecer do que ir aos poucos gastando minha grana comprando pedacinhos de uma Caça-Níqueis fantasiada de jogo.

      Ainda assim eu acho que é necessário lembrar que nem todo Free-to-Play e DLC necessáriamente será uma mera “mamadora de dinheiro”. Há alguns (poucos) exemplos de empresas lançando Free-to-Plays e DLCs bons e que não abusam e exploram o jogador, posso citar por exemplo Realm of the Mad God; um game Free-to-Play onde os pedaços de conteudo que são vendidos se limitam quase que totalmente à customização da aparencia do seu personagem ou da expansão da sua Guild, também posso citar também a expansão de Trine 2 que adiciona uma nova campanha que (na minha opinião) chega até mesmo a ser melhor do que a campanha do original.

      • 13 de março de 2013 às 20:25 -

        Raphael Cabrera

      • Estou por fora dessa expansão do Trine 2.. vou procurar ela!

      • 13 de março de 2013 às 23:14 -

        Daniel Zimmermann

      • Concordo com esse ponto Kubrick:

        Existem sim jogos free-to-play excelentes, que não fazem o jogador se sentir explorado. A mesmo coisa com os DLCs, alguns deles trazem muito conteúdo maneiro (fica o exemplo do Fallout 3 e seus DLCs).

        É importante mesmo que o pessoal lembre disso, e que esses jogos sirvam como exemplo do jeito certo de se lançar um free-to-play.

      • 14 de março de 2013 às 10:47 -

        Caio

      • O próprio League of Legends te dá experiência completa do jogo sem gastar 1 tostão. O q vc compra eh customização e boost pra Exp e IP points (pontos do jogo), mas q não faz tanta diferença, vc consegue jogando. A única coisa q você não consegue jogando são as skins de personagens.

  • 13 de março de 2013 às 19:58 -

    Hugo Hideki

  • o link do warz leva pra uma petição lá contra um festival no vietnam '-'

    • 13 de março de 2013 às 17:33 -

      Daniel de Araujo

    • Aproveita e vota contra >:D

      “Salve os porcos!!!”

      • 13 de março de 2013 às 18:09 -

        Kubrick Stare Nun

      • ‘sinado

    • 13 de março de 2013 às 23:16 -

      Daniel Zimmermann

    • Nossa rapaz, falha minha! Esse video é sinistro por sinal.

      • 13 de março de 2013 às 23:22 -

        Daniel Zimmermann

      • *Corrigido, valeu pelo toque Hugo!

  • 13 de março de 2013 às 17:41 -

    Daniel de Araujo

  • “Matem os Free to play antes que eles façam filhos”…acho que a gente deveria ter escutado.

    • 13 de março de 2013 às 18:07 -

      Kubrick Stare Nun

    • “… com fogo”

      • 13 de março de 2013 às 19:51 -

        Arthur

      • “parecia uma ideia tão boa a principio”

        poise, foi o que disseram dos gremlins também.

  • 13 de março de 2013 às 19:20 -

    Renan do Prado

  • Excelente texto Daniel!!! Tratou do assunto da maneira com que deve ser tratada!!!!

    Eu tenho um enorme medo com o futuro de toda essa “conectividade” que cada vez mais os games estão aderindo: prejudicar o single player.

    Eu não jogo MMO por não querer ficar horas e horas na “obrigação” de estar jogando para subir de level correndo o perigo de outro jogador de algum canto do mundo resolva destruir meu char. Jogo pouco multiplayer competitivo pois não sou muito fã (em alguns jogos eu vicio e jogo pra caramba), e porque as vezes é bem estressante, fora que quando entro num game, quero jogar até a hora que me der vontade de parar, e não ter que ficar esperando a partida acabar pra sair do jogo.

    Não jogo Co-op online pois gosto mais do desafio de vencer tudo sozinho, a menos que um amigo meu me convide, ou eu convide um amigo.

    No caso do Dead Space 3, eu jamais compraria as armas melhores com dinheiro real, quero conquistar as armas novas e ter dificuldade para consegui-las. E como não sou fã de multiplayer, bem…. surge um impasse….

  • 13 de março de 2013 às 22:31 -

    Raphael Cabrera

  • Sinceramente, eu sempre fui contra jogos free-to-play, por eles se tornarem de certa forma, um pay to win (pague para vencer).. mas, com o MechWarrior Online, percebi que nem sempre você precisa pagar para ganhar. Ttalvez para ter tudo que o jogo oferece sim, mas não para ganhar. Se o LoL, ou qualquer outro moba, fosse free e você comprasse cada herói (ou champion) separadamente.. você iria jogar com uns 3 ou 4 diferentes, se especializar neles, e mesmo assim poderia ganhar o jogo. Na conta final, só acaba gastando mais que o jogo custaria em retail quem já tem uma característica compulsiva de gasto, mas daí não seria só no jogo, mas em tudo. Para concluir: cabe aos game designers construirem um jogo completamente equilibrado e com micropagamentos.

  • 13 de março de 2013 às 19:39 -

    Arthur

  • muito boa matéria Daniel.

    Mas no final das contas, os jogos free-to-play se fortaleceram quando o mercado dos games teve que se realocar no modelo de venda digital.

    Os jogos free-to-play não são ruins, mas sim, depende do jeito que eles são explorados.

    O que eu realmente acho é que, quem tem que ter a capacidade de discernir se ta sendo tapeado e que ta gastando dinheiro atoa num jogo pay to win, é o próprio jogador.

    Se as produtoras, continuarem seguindo esse modelo, a unica coisa que podemos fazer é nos afastar de jogos desse tipo.

    Agora se tu quiser ser um otario, que passa 22 horas jogando e gasta todo seu dinheiro suado nisso, bem amigo, ai é problema teu.

  • 13 de março de 2013 às 23:20 -

    Petronio Soares de Souza

  • isso é uma praga de mercenários.e os noob cheio das grana é quem ganha, sou do tempo do vs e que vença o melhor e não o mais rico.tão tirando a verdadeira diversão dos gamers.espero que essa praga não invadam os console ….ainda to jogando demon soul na tora isso que é jogar vdeo game

  • 13 de março de 2013 às 23:26 -

    Petronio Soares de Souza

  • isso é uma praga de mercenários que ver em nós gamers um viciado .sou do tempo do vs e que vença o melhor não o q tem mais grana .tão tirado a diversao de jogar game .espero que não invadam os consoles sem falar nas dlcs q já existem ….isso não é diversão ganhar de rival na covardia , ou comprar um jogo pela metade é simplesmente frustrante

  • 14 de março de 2013 às 00:10 -

    Henrique Gonçalves

  • Ótimo texto Daniel, mostrou que tem muitos jogos free to play por aí que literalmente roubam seu dinheiro (estou olhando para você WarZ) e conseguem um lucro imenso em cima disso e apontou como ele pode ser utilizado da forma certa.

    Mas uma coisa que me incomoda é como muitos estão esquecendo de ótimos jogos que utilizam o formato Free To Play e não são abusivo contra o consumidor. Temos a empresa HiRez Studios inteira (criadora de Tribes Ascend, Global Agenda e Smite) que fazem jogos divertidos e 100% de graça onde o lado financeiro ainda existe mas não é enfiado na sua cara para comprar um item obrigatório e se divertir gastando muita grana.

    Eu joguei Tribes: Ascend por várias horas quando ele foi lançado no Steam e não gastei um centavo para me divertir, e na verdade, o jogo era mais divertido quando você não gastava dinheiro porque os itens davam um maior valor ao jogador que está utilizando, já que será feito do suor e do XP adquirido nas partidas.

    Outro jogo muito divertido que segue o mesmo modelo é Blacklight: Retribution, assim como o impressionante MechWarrior: Online e o DC: Universe Online que ficou free to play no ano passado.

    Então sim, o modelo free to play não está sendo utilizado de uma forma correta pelas grandes empresas graças a ganancia generalizada delas mesmas. Mas acho errado condenarmos uma ideia que pode ser extremamente beneficiaria nesta indústria por causa destas mesmas empresas, então vamos apoiar as empresas que sabem utilizar este modelo de negócio direito e pensar com o dinheiro aonde deve injetar aquela quantia de grana em um jogo que segue a ideia do free to play.

  • 14 de março de 2013 às 10:00 -

    Junior Candido

  • Pra mim, jogos F2P tem público e tem espaço no mercado, mas não acredito numa substituição ao padrão atual não. Duvido muito existir um God of War, Call of Duty ou Metal Gear grátis, a não ser que seja uma versão específica para isso, como o tal Need For Speed World.

  • 14 de março de 2013 às 23:52 -

    André Songs

  • É um mais um nicho de mercado, não acredito que será um mercado gigante como o tradicional, mas atingirá seu público. E público fiel..

  • 14 de março de 2013 às 20:53 -

    André Luis

  • É um mais um nicho de mercado, não acredito que será um mercado gigante como o tradicional, mas atingirá seu público. E público fiel..

  • 19 de março de 2013 às 08:18 -

    Chyko-

  • Ótima matéria, assunto muito bem abordado e escrito.

    Fico com uma opinião muito parecida a de todos, sempre fui fan de mmorpg, onde acho que foi a inicialização do Free to Play. No começo era itens bons que vendiam por dinheiro, não um item estuprador como está sendo… Infelizmente hoje em dia, o pay to win reina na maioria dos jogos desse tipo.
    Gosto quando vejo uma empresa de caráter te vendendo cash para comprar mais rápido um item para craft, um item que personaliza teu char ou um item bom, mas que te vendam coisas que tu jogando free possa conseguir com algum esforço, gosto da meritocracia se igualando ao capitalismo…

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