Dead Space 2 (Review): O novo padrão para jogos survival horror
Se uma coisa podemos dizer a respeito da Visceral Games, é que o estúdio se mantém fiel ao seu próprio nome em seus jogos. Jogar Dead Space 1 é presenciar uma festa de monstros, tripas e sangue, tudo misturado com uma temática espacial, o que gerou um do melhores games de survival horror de 2008. Quando a empresa se pôs então a desenvolver Dead Space 2 e quis não somente igualar como superar o primeiro jogo, muitos torceram o nariz, pensando se isso não era um exagero. Para a nossa sorte, a Visceral conseguiu cumprir com o que prometeu e trouxe um jogo sensacional.
Dead Space 2 se passa 3 anos após os eventos do primeiro jogo e novamente acompanha o engenheiro/matador de necromorphs Isaac Clarke. Bastante perturbado pelo o que aconteceu na nave USG Ishimura, Clarke passou todo esse tempo em um hospital psiquiátrico na cidade de Sprawl, onde os médicos procuraram entender o que aconteceu com Clarke, que sofre por ter presenciado a morte de sua namorada na nave. Como já é de se imaginar, o Marker surge em Sprawl e inicia uma invasão de necromorphs na cidade, o que faz com que Clarke volte a vestir seu traje e empunhar seu fiel Plasma Cutter.
DS2 não é somente uma mera sequência como também uma evolução da série, principalmente de Clarke. O protagonista, que antes era completamente mudo, ganhou uma voz, o que facilita bastante na hora de entendermos todo o sofrimento do engenheiro. Não bastasse isso, o herói parece estar muito mais forte e destemido, um claro sinal de sua evolução. Se no primeiro Dead Space, Clarke era um engenheiro amedrontado que devia enfrentar criaturas bizarras e salvar sua namorada, desta vez ele é um homem com nada a perder, experiente por já ter enfrentado os monstros e disposto a salvar a cidade. Tudo isto garante a Dead Space 2 uma sensação real de evolução.
Aproveitando todo este ar de experiência de Clarke, a Visceral Games não poupou necromorphs para o jogador enfrentar. Eles aparecem em um número e variedade maiores que no primeiro jogo e que na prequência Dead Space Extraction (que está disponível via download na PSN), o que vai de encontro com a promessa da Visceral de que DS2 teria muito mais ação que os dois jogos anteriores. Além disso, existem alguns novos e assustadores monstros, tais como as crianças necromorphs – pode parecer nada, mas desmembrar estrategicamente crianças mutantes de 5 e 6 anos já faz parte dos inimigos mais perturbadores da história dos games de terror.
Outro ponto que a desenvolvedora não mediu esforços é nos sustos. Apesar de todos serem tentativas baratas de assustar o jogador, eles funcionam. São caixas, paredes e janelas estourando o tempo todo com monstros e mais monstros para você despejar sua munição. Por sinal, as armas também receberam uma evolução, ainda que pequena: foram adicionadas um lançador de minas e um rifle de longa distância, entre outras. O problema é que a melhor arma continua sendo a primeira, o Plasma Cutter, o que torna a utilização de outras armas um pouco obsoleta.
O cenário, apesar de maior, não demonstra grandes mudanças se comparado ao do primeiro jogo exceto pela adição de muitos letreiros neon e as novas sequências no espaço aberto, que são similares a cenas de filmes espaciais de Hollywood. Desta vez, Clarke não fica preso às paredes e pode se movimentar livremente em gravidade zero. Estas partes, apesar de serem poucas e curtas, servem muito bem para passar a sensação que, apesar de estar preso em Sprawl, o mundo de Dead Space é muito maior.
A campanha pode ser terminada em cerca de oito horas, um número razoável. O destaque são as últimas duas horas do modo singleplayer, que garantem um ritmo único ao jogo e servem para construir ainda mais a personalidade de Clarke, tornando-o muito mais humano e carismático perante os gamers. Existem poucos games que trazem um modo campanha tão bem estruturado e bem feito quanto o de Dead Space 2.
Pena que não podemos falar o mesmo do multiplayer, uma das principais adições à série em Dead Space 2. O modo reúne oito jogadores, sendo que quatro assumem o papel dos humanos e outros quatro viram necromorphs. Os humanos tem um objetivo, seja reestabelecer a energia no cenário ou recuperar determinado item, e cabe aos necromorphs impedi-los de cumprir tal objetivo. Parece bom, mas é bastante tedioso devido à pouca variedade. Além disso, jogar como um necromorph é pedir para se frustrar, já que os ataques são fracos e pouco precisos.
Nem mesmo o fraco multiplayer impede Dead Space 2 de ser um grande jogo. A Visceral Games criou um game incrível, que mistura muito bem ação e terror e que faz seu coração bater mais rápido a cada onda de necromorphs derrotada. Além disso, a empresa ainda recheou o modo singleplayer de extras, incentivando os jogadores a zerarem o game mais de uma vez para poderem customizar Isaac Clarke ainda mais. Existe ainda o modo Hard Core, no qual os inimigos são mais rápidos e fortes e você só pode salvar o jogo míseras três vezes. E aí, vai encarar?
king of kings
conseguiu melhorar mais doq o dead space 1 ????então esse jogo deve ser acima da média mesmo.
Vinicius Duarte
por isso que ganhou – esta ganhando – muitos premios por ai
leandro onofre
o primeiro game foi muito bom. E o segundo ainda estou jogando, mas para mim já superou o primeiro. Você leva susto atras de susto e isso acaba levando o grau de divertimento ao maximo. Devo estar no final do game, então, assim que fechar, estarei postando o detonado no meu blog: falandonisso-blog.blogspot.com
Parabens pelo artigo.
Blina
esse jogo é muituu bom, sustus???? se levei mais de 5 é muituu, axei até fácil e curtu…deveria ter mais capitulos… mas enfim, é um ótimo jogo, aproveitem mininus…
ps.. eu axu ki sou a 1ª minina do site, mereço um prêmio não acham???? rsrsrsr
Raphael
Hummm será!? Quem sabe um adesivo da Arkade..
Vc teria que nos provar que é gamer, e que é mulher! hahah.
vc nos segue no Twitter?
Blina
puxa só um adesivo srsrsrs
vejamos, ser gamer como vcs obviamente que não sou até pq ganhei meu 360 semana passada e só tenho o dead space 2…
agora provar que não sou fake, bem twitter não fiz ainda, mas tenho msn… se quiser mi add e tc um pouco…
Kubrick Stare Nun
Seja bem vinda Blina, é um prazer ter sua compania aqui na Arkade. Se você mandar uma foto sua aqui para o blog a Equipe Arkade te dá até um chaveirinho.
*olha para o Rapha com um sorriso conspiratório*
Né? :D
Raphael
Hahah temos que incentivar mais mulheres a frequentar o site. Tem muita mulher gamer, por incrivel que pareça!
Renan
Quero jogar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Icaro Silva
Esse focou um pouco mais na ação.
Vinicius Duarte
Joguei a demo e não gostei!!
Não faz meu estilo de jogos
DanAvanna
Jogaço!
Muita adrenalina!
É o tipo de jogo que faz vc ficar “concentrado”…Hehe
vale o preço!xD
EricSimonetti
deve ser um jogaço mesmo vou comprar \o/
Neo Rock X
Interessante. No final dos anos 90, quando se falava em jogo de horror, vinham a mente:Resident Evil, Silent Hill, Parasite Eve; anos depos geração PS2/XBox/GameCube:RE4, Fatal Frame,Siren,Silent Hill 2 e hoje:Bioshock,Dead Space…agora fica uma pergunta:será que a velha escola (Resident Evil,Silent Hill,Siren,Fatal Frame e cia) vão conseguir seguir o exemplo do novato Dead Space 2?…aliás por que os produtores de Aliens,Predador e cia não bebem um pouco da fórmula dos games?
felipe
Joguei Dead Space 1 e achei bem enjoativo e não deu nenhum pouco de medo, o 2 ainda não exprementei mais se for igual o primeiro prefiro continuar jogando silent hill, resident evil e outros jogos antigos do gênero
Fabricio
Parabéns pelo review, muito objetivo e completo. Sou um novo leitor e estou curtindo muito a revista e o trabalho de vocês está muito bom. Continuem assim, grande abraço!