Primeiro trimestre de 2021 registra alta de quase 20% no mercado de PCs

28 de junho de 2021

O Brasil segue acompanhando uma alta no mercado de PCs. Dados levantados pela IDC Brasil, empresa de inteligência de mercado, apontam que nos primeiros três meses de 2021, foram vendidos 1.772.417 computadores. Tal número significa um aumento de 19,7% em vendas, se comparado com a mesma época em 2020.

Destes computadores, 681.930 máquinas foram compradas pelo mercado corporativo, enquanto 1.090.487 foram parar nas mãos dos consumidores através do varejo. De acordo com Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, o crescimento no mercado corporativo reflete o momento atual, no qual empresas de vários portes precisaram investir em notebooks para o Home Office, uma das mudanças provocadas pela pandemia.

Assim como aconteceu no varejo, que tem suas vendas refletidas também no Home Office, mas também na necessidade de aulas remotas, além do entretenimento. Os notebooks seguem tendo a preferência, com 944.753 dispositivos portáteis sendo comprados pelo consumidor comum, enquanto 145.734 das vendas foram de desktops. No mundo dos games, a crescente demanda de streaming em plataformas como a Twitch tem somado números importantes nas vendas de desktops no Brasil.

Já sobre os preços, o estudo da IDC Brasil aponta que os computadores ficaram 20% mais caros, sofrendo o impacto do ajuste do ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. No primeiro trimestre de 2020, um desktop custava, em média R$3.146 e um notebook R$3.692. Já em 2021, no mesmo período, os preços médios aumentaram para R$3.842 (alta de 22,1%) em um desktop e R$4.450 (alta de 20,5%) para um notebook. Assim, a receita total do mercado de computadores cresceu 45,9%, chegando a R$ 6,66 bilhões.

E outro elemento presente na discussão da venda de computadores, a falta de componentes, que impactou não só este mercado, como muitos outros, como o de videogames e de automóveis, a IDC Brasil aponta que a situação poderá continuar até o final deste ano, ou parte de 2022. “Isso não impede o mercado de continuar crescendo, mas atrapalha, pois se de um lado temos uma demanda crescente e muito forte, por outro vemos dificuldade na oferta, já que a produção global de componentes e microprocessadores continua bastante comprometida”, explica Sakis. 

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui!

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