Algumas coisas dos recentes jogos de Call of Duty que gostaríamos de ver em WWII

26 de abril de 2017

Algumas coisas dos recentes jogos de Call of Duty que gostaríamos de ver em WWII

Foi anunciado que Call of Duty retornará para as suas raízes, com WWII, jogo que leva a franquia de volta para a Segunda Guerra Mundial, que serviu de cenário para os seus primeiros jogos. Após a guerra atual de Modern Warfare, a franquia se encontrava desgastada frente ao público, com sua insistência em abordar conflitos futuristas, além de contar com certa pressão de seu rival Battlefield, que está fazendo enorme sucesso com seu jogo baseado na Primeira Guerra.

Mas, em meio a reclamações quanto a postura da Actvision nesta insistência futurística, que nos levou a combates até no Sistema Solar, existem ideias bem interessantes que poderiam fazer parte do game que retornará aos anos 40, ajudando a franquia a continuar seu sucesso, mas também a retomar seu prestígio entre as gigantes dos games. Pensamos um pouco nos recursos presentes nos últimos games e vamos compartilhar com você o que acharíamos interessante fazer parte em WWII.

Não iremos mencionar Zombies, pois, sem zumbi, hoje não tem Call of Duty. E, se tiver (o que é quase uma certeza), que continue sendo tão divertido como os últimos games.

Preparação e retorno de batalha

Algumas coisas dos recentes jogos de Call of Duty que gostaríamos de ver em WWII

Em Modern Warfare, nós éramos introduzidos a missão e logo em seguida, éramos atirados no meio da ação, já prontos para trocar tiros com os inimigos. Em Infinite Warfare, as coisas são um pouco diferentes, dando ao jogador a possibilidade de ver seu time se preparando para o combate, conversando a respeito da missão, e também vê-los retornando para a base, também comentando sobre o ocorrido. Tal recurso seria muito bem vindo em WWII, para observarmos as mais diferentes reações de soldados e comandantes após as missões.

Isso teria um preço, pois restringiria a campanha a apenas uma tropa, e, um dos grandes sucessos do último game da franquia baseado no conflito, o World at War, foi exatamente a campanha baseada nos pontos de vistas de várias pessoas, como um fuzileiro americano ou um soldado soviético.

Missões Secundárias

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Um ponto interessante também em Infinite Warfare, apesar de repetitivo, são as missões secundárias, que dão maior tempo de gameplay para o jogo, aumenta o fator replay e oferece mais atividades que o jogo “nos trilhos” poderia oferecer. Missões de sabotagem, escolta, resgate ou roubo de suprimentos seriam ótimos passa-tempos pelo planeta, enquanto decidimos não fazer a próxima missão principal.

Atacar navios, guerrear contra aviões, atirar contra pontes… são muitas as possibildades que estas missões podem oferecer para o jogador, e seriam até interessantes para que fosse possível que o bom desempenho nestas missões ajudassem de maneira relevante a campanha principal, fazendo, por exemplo, que uma ponte derrubada antes dificultasse o avanço das tropas inimigas.

Foco da narrativa no indivíduo

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Seja com apenas um protagonista, ou com vários, seria bacana se WWII seguisse o exemplo de Advanced Warfare, da mesma Sledgehammer, que mesmo em meio a um conflito, colocava a narrativa pelo ponto de vista de Jack Mitchell, mostrando seus dramas pessoas durante as missões. Black Ops III seguiu o caminho dos outros games da sua própria série, mas Infinite Warfare retornou a este foco dando ao jogador a possibilidade de conhecer melhor Nick Reyes, assim como a sua personalidade e motivações na guerra.

Um soldado com personalidade e bem construído tem tudo para dar mais chance de sucesso para WWII. Desmond Doss foi um ótimo protagonista em sua história real retratada em Até o Último Homem, e tanto Band of Brothers como The Pacific são excelentes também por colocar o espectador nos soldados, mostrando que não são apenas “alvos” em meio a tiroteios e bombardeios, e que a Activision e a Sledgehammer pensem muito nisso.

Mais “brinquedinhos”

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Os itens de apoio futuristas viajavam, com razão, mas traziam muito mais possibilidades para o gameplay, especialmente no multiplayer. Utilizar mais armas do que uma carabina, uma granada e ocasionalmente, uma metralhadora deixam a jogatina mais dinâmica e exigirá dos mais dedicados mais tempo de treino, para se adaptar a todos os itens.

Claro que a tecnologia dos anos 40 não chegam perto de conflitos que utilizam combates que lembram mais Star Wars do que Call of Duty, mas, se bem planejado, é possível sim oferecer vários brinquedos novos para os jogadores. Mas sem fazer os soldados correrem pelas paredes, por favor.

Vários locais para lutar, até os mais “esquecidos”

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Se não fossem as missões secundárias, não teríamos a chance de lutar em todos os planetas do Sistema Solar em Infinite Warfare. E a Segunda Guerra oferece, geralmente, a Alemanha, a França (na Normandia do Dia D), a URSS e o Japão como plano de fundo para filmes e jogos. Em WWII, a Sledgehammer tem a chance de ver os jogos que vieram primeiro e oferecer, mesmo que para missões pequenas, outros cenários que também contaram com batalhas, como a China, todo o Leste Europeu, ou a Escandinávia.

Pode até, de maneira indireta, funcionar como uma aula de história, explicando melhor vários conflitos da época. Pois podemos “aprender brincando”, não acha?

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