Análise Arkade – De volta para 2005 para comandar esquadrão em Star Wars: Republic Commando

8 de maio de 2021
Análise Arkade - De volta para 2005 para comandar esquadrão em Star Wars: Republic Commando

Star Wars tem, em sua longa história, games de tudo quanto é tipo. De ação, plataforma, corrida e até luta. Só falta um jogo de futebol com o clássico Rebeldes x Império pela Stars League. Mas em meio a tanta variedade, é claro que aparecem jogos muito bons que marcam tanto quanto os filmes.

Star Wars: Republic Commando faz parte deste universo de bons games. Lançado em 2005 para PC e Xbox, o game é um FPS que apresenta uma história original durante a Guerra dos Clones. Entre seus diferenciais, estavam a possibilidade de dar pequenos comandos ao seu esquadrão, que faziam tarefas e lutavam com você contra os inimigos.

Análise Arkade - De volta para 2005 para comandar esquadrão em Star Wars: Republic Commando

E hoje, em 2020, alguma boa alma dentro da LucasArts acreditou que era a hora deste game ser apresentado a mais jogadores. Assim, Republic Commando chega ao Playstation 4 e Nintendo Switch. Mas, antes de qualquer coisa, precisamos deixar algo bem claro: isso não se trata de um remake e nem um remaster. É apenas o game original, de 2005, que foi relançado. E sem o modo online, sendo oferecido apenas a campanha.

Mas em nenhum momento isso quer dizer algo ruim. Muito pelo contrário. O game respira “anos 2000”, com seus menus, músicas e sonoridade. Quem jogava nos PCs em Lan Houses naqueles dias, vai lembrar com saudade os estilos visuais e vários elementos presente não só neste Star Wars, mas em outros games comtemporâneos.

Análise Arkade - De volta para 2005 para comandar esquadrão em Star Wars: Republic Commando

Em Republic Commando você é RC-1138, o líder do esquadrão Delta. E as missões são as mesmas de qualquer FPS: atire nos alvos, chegue inteiro até determinados locais, resgate prisioneiros ou invada locais perigosos. Tudo isso com a “aura FPS de 2000”. Ou seja, esqueça cinemáticas, grandes diálogos e grandes momentos. O foco, aqui, é puramente ação. E isso o game continua entregando muito bem.

O game permite que você comande seu esquadrão sem grandes intervenções. Mas o mais bacana no game é saber usar seus soldados do jeito certo, os posicionando em meio a ação da melhor maneira possível, a fim de avançar nas missões. O game, na época, conseguiu mesclar de uma maneira interessante a ação frenética de um FPS, com elementos táticos, sem perder o dinamismo.

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É possível mandar todo mundo para o ataque, ou até ordenar o recuo de seus aliados. Isso irrita muito os “lobos solitários” que só querem um game para sair atirando em tudo que se move, mas traz uma variedade em FPS que até hoje, faz um pouco de falta. Mas, é claro que temos que considerar que é um game de 15 anos de vida, o que significa que a Inteligência Artificial não ajuda muito. Nada que atrapalhe a diversão, mas o jogador terá que, literalmente, voltar no tempo para curtir bem este game.

O mais interessante, ao jogar novamente Republic Commando, é ver que um game com 15 anos de vida segue interessante. Como sempre digo, videogame não é apenas sobre o “melhor jogo dos últimos tempos da última semana”. Gosto muito de revisitar jogos antigos, enquanto experimento novidades, por entender que a qualidade é atemporal. Claro, jogando novamente tive que lidar com questões que hoje não existem mais, como IA limitada ou loadings a todo tempo. Mas ainda é possível ter diversão em Republic Commando.

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Especialmente no Switch, onde o game se torna um excelente amigo portátil. Mesmo sem ser desenvolvido com este foco, o game se torna um bom aliado no gameplay portátil e rápido, por sua abundância de saves. Como testei o game no console da Nintendo, foram raras as vezes que liguei o game na TV, preferindo curtir uma jogatina portátil, naquela “meia hora” disponível.

Assim, fãs de Star Wars, que não se importam com games mais antigos e querem um FPS com o melhor que os anos 2000 tinham para oferecer, poderão se divertir muito com Republic Commando. O game, que chegou agora para Nintendo Switch e Playstation 4, segue disponível para Xbox One / Series X|S via retrocompatibilidade, e PC, na Steam.

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