Análise Arkade: Final Fantasy XV é uma épica jornada em nome da amizade

14 de dezembro de 2016

Análise Arkade: Final Fantasy XV é uma épica jornada em nome da amizade

Demorou, mas aqui está: nosso review completo de Final Fantasy XV acaba de sair do forno! Confira agora o que achamos deste jogo que passou quase 10 anos em produção!

Só para lembrar

No dia seguinte ao lançamento oficial do game, publiquei aqui no site o que era pra ser um pre-review, mas acabou virando uma lista de 10 fatos e curiosidades bacanas sobre o game. Acho válido que você dê uma lidinha por lá, pois tem muita coisa que continua relevante, e que eu não vou aprofundar por aqui. Pode ir. Eu espero.

Pronto? Então vamos lá, começando pela história… que não é assim tão boa, mas logo a gente fala mais sobre isso.

Uma guerra. Um cristal mágico. Um mundo em perigo.

Só pelo título acima você percebe que a história é bem clichê, né? Em Final Fantasy XV você controla Noctis, herdeiro do trono de Lucis que está em viagem para se casar com a bela Lady Lunafreya. Moça que, por acaso, é um Oráculo, e possui o dom de “conversar” com as divindades que regem o mundo de Eos.

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Noctis e Luna são amigos de infância, e ainda que se gostem, o casamento deles é arranjado — basicamente uma manobra política para estabelecer a paz entre LucisNiflheim. O problema é que, enquanto Noctis estava viajando para encontrar Luna, o Império decide que não quer mais saber de paz, e manda suas tropas para Lucis. A cidade cai, o cristal mágico que a protege é roubado e o pai de Noctis é morto (tudo isso é melhor explorado no filme KingsglaiveFinal Fantasy XV, mas há inclusive uma cena do filme dentro do jogo para contextualizar a situação).

Para piorar, o mundo de Eos está tendo dias mais curtos e noites mais longas, o que é um perigo, pois é durante a noite que os monstros e demônios saem de suas tocas no submundo para tocar o horror. O risco de não haver mais dia é crescente, e se a escuridão tomar conta, será o fim de tudo.

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Noctis então parte em uma missão para vingar a morte do pai, recuperar o cristal mágico que pode devolver a luz ao mundo e reclamar o trono que lhe foi tirado. Claro que para isso ele deve se preparar e se fortalecer, adquirindo armas mágicas de toda a linhagem real de sua família, o que ele consegue ao visitar túmulos que estão espalhados pelo vasto mapa do jogo.

A força da amizade

Felizmente Noctis não está sozinho; e conta com 3 grandes companheiros: Gladiolus, que é seu protetor juramentado, Ignis, que é meio que um conselheiro (além de cozinheiro e motorista) e Prompto, basicamente um velho amigo do príncipe (e fotógrafo e adepto da zoeira). Na verdade os 4 são muito amigos, e é justamente o forte elo de amizade deles que “salva” a história de Final Fantasy XV, que fora isso é confusa, enrolada e cheia de clichês.

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Os 4 amigos: Ignis, Noctis, Gladiolus e Prompto.

Sendo bem honesto, Final Fantasy é uma série cujas histórias sempre tratam de temas clichês, mas elas ganham força pela personalidade do elenco, pela riqueza dos mundos que nos são apresentados e pela sensibilidade com que a Square aborda velhos clichês. “Salvar o mundo” e “derrotar o vilão” geralmente são apenas consequências de jornadas que são antes de mais nada sobre coragem, amor, superação, autoconhecimento… e amizade, que é o foco de Final Fantasy XV.

Houve um carinho todo especial na construção das relações entre os personagens do grupo. Seja nas conversas sérias que desenvolvem a narrativa ou nos bate-papos casuais que rolam enquanto eles viajam, você sente que há um forte laço de companheirismo e confiança ali. Não por acaso o game anda sendo chamado de “bromance” por aí, justamente pela intimidade e união dos protagonistas.

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Uma das várias “selfies” que Prompto tira no decorrer do game. :)

Se isso é um ponto positivo por gerar empatia para com o grupo principal, por outro lado isso também afeta negativamente o elenco de apoio. Os dramas de Lady Lunafreya (noiva de Noctis) e seu irmão Ravus, por exemplo, perdem muito peso simplesmente porque não temos tempo de nos apegarmos a eles. Fica difícil se importar muito com personagens que a gente mal conhece, e isso tira o impacto de alguns acontecimentos.

Uma enorme road trip

Além dos 4 amigos, o grupo principal tem um 5º elemento que é fundamental para a jornada:o Regalia. O mundo de Final Fantasy XV é vasto — misturando antigo e novo, grandes metrópoles ao lado de enormes pradarias, ruínas de civilizações perdidas no meio de florestas exuberantes –, mas possui estradas que interligam tudo, e oferecem um meio rápido e (relativamente) seguro de viajar.

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Você não precisa necessariamente dirigir, se não quiser: Ignis pode assumir a boleia na maior parte do tempo, de modo que você pode simplesmente sentar e apreciar a paisagem. Algumas viagens são relativamente longas, outras nem tanto, mas é fato que você vai passar muito tempo a bordo do Regalia. E este tempo é precioso não só pelas exuberantes paisagens, mas também pelos pequenos diálogos e brincadeiras que rolam enquanto você vai do ponto A ao ponto B.

Conforme eu já te contei antes, você precisa encher o tanque do Regalia de tempos em tempos para não acabar ficando a pé. Você também pode customizar o carro com diferentes pinturas e adesivos. E, vale lembrar que você ainda pode ouvir as trilhas sonoras de praticamente toda a série Final Fantasy no som do carro (fora dele também, na real, mas no carro simplesmente é mais legal), o que por si só já é um recurso muito bacana para valorizar todo o tempo em que você vai passar na estrada.

O fato é: locomoção é um elemento chave em Final Fantasy XV, e o Regalia será um grande aliado nesta jornada. Você destrava fast travels e sempre pode alugar chocobos (o que também é bem legal, saiba mais aqui!), mas as viagens de carro dão esse tom de road trip ao game, transformam ele em uma grande viagem entre amigos. Há espaço para silêncio e contemplação nestas viagens, e mesmo isso agrega valor ao jogo, pois são momentos serenos e relaxantes.

Um vasto mundo para ser explorado

Eos é belo e exuberante. Enquanto viaja, você verá diversos ecossistemas distintos — pradarias, mangues, desertos, florestas — e cada um deles possui características próprias, fauna e flora bem definidos. Os inimigos (que em grande parte do game são basicamente a vida animal daquele mundo) também mudam: você encontrará escorpiões gigantes em desertos e caranguejos gigantes em litorais. Há uma lógica na distribuição da vida selvagem.

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Sim, você pode customizar a cor e os adereços dos chocobos. ^^

A passagem do tempo também é um fator muito interessante: é possível ver o sol nascer no início do dia e ele se pôr ao entardecer. Pode cohover ocasionalmente, o que fará os garotos levantarem a capota do Regalia. A noite deve ser evitada nas primeiras horas de jogo, pois junto da escuridão surgem os demônios, monstros clássicos da franquia Final Fantasy (e vários novos, claro) de níveis bem altos, que são capazes de aniquilar um time nível baixo em 1 ou 2 ataques.

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Derrubar um bicho enorme desses dá um p*ta orgulho!

Entre monstros e belas paisagens, há muito o que fazer no mundo de Eos: existem toneladas de caçadas que podem lhe render uma boa grana, bem como muitas sidequests (nem todas legais), missões fotográficas, dungeons opcionais, pedras preciosas e ingredientes para coletar, locais de pescaria (com dezenas de peixes diferentes para pescar)… enfim, há muito o que se fazer em Final Fantasy XV, mesmo depois que a campanha em si termina.

O sistema de batalha

Como fã que cresceu acompanhando as batalhas por turnos clássicas da série, confesso que estava um pouco preocupado com o estilo frenético do gameplay mostrado nos trailers e vídeos de gameplay. Tudo me parecia acelerado demais, frenético demais, confuso demais. Quase um Devil May Cry disfarçado de Final Fantasy.

Felizmente, na prática a coisa não é tão frenética assim, e até há algum espaço para estratégia. Noctis pode equipar 4 armas ao mesmo tempo, e elas podem ser de diferentes classes: espadas comuns, lanças, espadas de duas mãos, adagas, revólveres, etc. O que acontece é que os inimigos tomam mais (ou menos) dano conforme o tipo de arma que você usa. Você pode alternar entre as 4 armas equipadas em tempo real, e é justamente aí — em equipar a arma certa para cada tipo de inimigo — que está o lado estratégico dos combates.

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A linhagem real de Noctis lhe concede a incrível habilidade de translocação: ele arremessa sua arma e teleporta-se para junto dela em seguida (como no gif acima). Isso é muito útil como ataque, mas também te ajuda a dar uma escapadinha para recuperar o fôlego caso a batalha esteja muito intensa. Ele também possui uma “esquiva-mágica”que funciona muito bem, mas estas duas  habilidades consomem sua barra de mana vitalidade, e administrá-la é parte crucial dos combates, senão Noctis pode acabar ficando cansado e indefeso na pior hora.

Confira abaixo minha batalha contra um monstro enorme e cheio de espinhos:

Fora isso, ainda há mais profundidade do que parece: as armas reais que Noctis encontra nos túmulos dos antigos reis são muito poderosas… mas elas também consomem sua barra de HP enquanto você as utiliza. Você também pode dar comandos para seus aliados, e um ataque bem dado pelas costas causam muito mais dano que um ataque frontal. É possível atacar partes isoladas do corpo de inimigos enormes (pés, pernas, etc.), e isso ajuda muito na hora de derrubá-los.

As magias, elemento tão clássico de Final Fantasy, chega muito mais tímidas, em um estilo meio FF VIIIelas agora funcionam como granadas, precisam ser criadas, equipadas como se fossem armas e “arremessadas”. Elas causam dano elemental de área por algum tempo, e podem atingir tanto inimigos quanto aliados. Os summons, por sua vez, foram relegados a meros coadjuvantes: temos poucas entidades no game, e você sequer pode escolher quando usá-las, elas meio que “aparecem quando querem” nos combates (e fazem um estrago e tanto nos inimigos).

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A summon Shiva claramente aprendeu o jutsu clone das sombras! XD

Confesso que demorei para me habituar ao sistema de batalha de Final Fantasy XV, e provavelmente você também vai penar um bocado. Só ali pelas 9 ou 10 horas de jogo é que eu estava realmente me sentindo confortável com as mecânicas, que envolvem vários botões diferentes (mantenha R1 para travar a mira, mantenha O para atacar, mantenha X para esquivar, L1 para dar ordens ao grupo) e uma câmera que quase nunca consegue acompanhar o frenesi da ação por um ângulo decente. Mas, depois que você se acostuma, sem dúvida vai curtir bastante as batalhas contra os diversos monstros que o game oferece.

P.S. Se quiser ver uma luta contra um inimigo ainda maior, clique aqui e veja minha batalha contra o Leviathan. Só tome cuidado, pois há cutscenes com grandes spoilers da história neste link!

O polêmico capítulo 13

Final Fantasy XV é estruturado de um jeito que não favorece muito sua narrativa, que já não é lá essas coisas, para começar. A história é cheia de clichês, mas algumas escolhas estranhas de game design tornam ela simplesmente desinteressante. Conforme você se aproxima da reta final, o game abandona o estilo mundo aberto e afunila para um estilo mais linear, adotando inclusive novas mecânicas de gameplay… que não funcionam tão bem assim.

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Um dos (muitos) corredores genéricos do capítulo 13.

Sendo bem honesto, o capítulo 13 (totalmente linear) do game parece apressado, mal planejado. Parece que faltou tempo e até verba pra manter o tom grandioso que a narrativa demanda, pois muitos fatos importantes — que poderiam render cutscenes épicas — aparecem na forma de meros documentos de texto, que você vai lendo enquanto anda por corredores genéricos procurando keycards e ativando elevadores. É um saco.

Fora isso, Noctis perde seus poderes reais, ficando quase que indefeso contra os inimigos: mais de uma vez Final Fantasy XV flerta com o stealth, e em nenhum momento ele faz isso muito bem. Aqui você deve andar lentamente e se esconder em frestas para evitar os inimigos. Quase nunca isso será o suficiente, aí você terá que encarar batalhas longas e chatas, pois Noctis não tem nada além de seu anel mágico para se defender.

Confira abaixo um pouco mais de 15 minutos de gamepay desta parte excepcionalmente xarope do jogo. Bote um reparo especial nas chatísismas batalhas em que Noctis só conta com as magias do anel para se defender:

Isso para não mencionar um personagem que até então nem era tão importante, mas de repente se torna um mártir. Quais as motivações daquele cara? Como ele foi parar ali? Nada é muito bem explicado. Ah, e o capítulo 13 é consideravelmente longo, o que só o deixa mais chato. É uma mudança de tom bem estranha, e o próprio diretor do game já deixou claro que este capítulo deve receber melhorias futuras, e até mais história.

Audiovisual

Final Fantasy XV é um jogo lindo. Ele não está necessariamente à frente de títulos como The Witcher 3, por exemplo, mas seu mundo vasto e colorido é deslumbrante, variado e muito detalhado. O character design estilo “boy band” dos protagonistas causa certa estranheza, mas eles sem dúvida são estilosos, ainda que seus trajes destoem de praticamente todo o resto dos NPCs que vemos pelo game.

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Uma das belas paisagens de Eos.

A trilha sonora não parece tão inspirada quanto em títulos anteriores, mas possuialgumas faixas realmente inspiradas (o tema da batalha contra o Leviathan é espetacular). A presença de uma banda “da moda” assinando o tema principal do game — Florence + The Machine — também é esquisita, mas não se pode negar que sua versão para a clássica Stand By Me de John Lennon é belíssima, e a letra da música casa perfeitamente com a temática de amizade do game.

Ouça no player abaixo:

E, ainda que desta vez as batalhas rolem em tempo real no ambiente do jogo, a SquareEnix deu “um jeitinho” muito simpático de incluir a clássica fanfarra de vitória no game de vez em quando. Saca só:

Jogando no Playstation 4 “comum” o jogo roda tranquilo na maior parte do tempo, com pouquíssimas quedas de framerate (ainda que o console faça bastante barulho, como se estivesse se esforçando para rodar o game). Provável que no PS4 Pro o desempenho fique ainda melhor, mas nos consoles “comuns” o jogo definitivamente não faz feio.

Por fim, acho super válido ressaltar que a localização deste jogo está incrível, muito acima da média de outros jogos recentes. A equipe de tradução foi muito feliz nas adaptações, não se limitando a simplesmente traduzir literalmente os conteúdos. Repare na forma como uma pichação foi adaptada:

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Legal, né? Se você reparar na parede, o que está escrito (com gírias americanas) seria “dis town iz 2 hot 4 u”, ou “esta cidade é muito quente para você”. Porém, já que a pichação original usa um estilo “das ruas” para passar sua mensagem, a tradução brasileira adaptou-a para algo que seja mais próximo da nossa realidade. Não temos dublagens em português (só inglês e japonês), mas a qualidade das legendas é nota 10!

Conclusão

Final Fantasy XV é um jogo enorme, imersivo e incrível, com um mundo vasto e rico esperando para ser explorado. Mundo aliás, que certamente tem muito mais a oferecer do que as 25 ou 30 horas de campanha mostram. Felizmente, é possível continuar jogando, caçando e cumprindo missões secundárias após o término da campanha, e há espaço para acréscimo de toneladas de novos conteúdos no futuro.

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A bela cidade de Altissia.

Confesso que não achei a história tão boa nem tão envolvente, o que é triste, se considerarmos o tanto de histórias boas que a série Final Fantasy já nos entregou. Clichês, geralmente, eu sei, mas boas, bem contadas, emocionantes.

Apesar disso, o que ficou depois que os créditos subiram foi a sensação gostosa de missão cumprida, as lembranças de todo o caminho que foi trilhado, da jornada épica que vivemos ao lado de nossos amigos Gladiolus, Ignis e Prompto: dos jantares que tivemos à luz de fogueiras em acampamentos, das selfies tiradas em frente à paisagens incríveis, das criaturas titânicas que derrubamos, das longas estradas que trilhamos a bordo do Regalia… enfim, o que fica é o companheirismo e a união do time. Já disse isso lá no começo e repito: Final Fantasy XV é, antes de mais nada, um jogo sobre amizade.

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Mais uma selfie do grupo.

Tenho minhas ressalvas a respeito de algumas decisões questionáveis do game, tipo a reta final feita meio “nas coxas” e a falta de uma personagem feminina para a party — Final Fantasy sempre foi cheio de mulheres fortes e cheias de personalidade, onde elas foram parar? —  mas, acredito que, no geral, a espera foi recompensada, e a jornada  valeu a pena. Foram quase 10 anos de espera, e o jogo tem muito mais qualidades do que defeitos, no fim das contas.

Uma das primeiras coisas que aparece na tela é a seguinte mensagem:

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E isso é verdade. Final Fantasy XV não é necessariamente difícil, desde que o jogador entenda que há um timing que deve ser respeitado, e uma curva de aprendizado. Não é complicado ir até o fim da campanha, mas o pós-game oferece toneladas de missões para cumprir e monstros para caçar. Eu levei 40 horas para concluir a campanha, mas minha história com Final Fantasy XV ainda está bem longe do fim.

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Ao concluir a campanha, você recebe um simpático “Certificado de Conclusão“, com a sua foto favorita.

Então, seja você um fã das antigas ou um novato que embarcou no trem do hype, não se preocupe: Final Fantasy XV vai te divertir e te entreter por muito tempo. Talvez ele não vá realmente te emocionar como outros jogos da série conseguiram, mas talvez esse nem fosse o foco da equipe desta vez. Esse jogo é MUITO diferente dos capítulos mais famosos da saga, mas diferente não quer dizer ruim. Ele “ocidentalizou” o game, sem deixar de lado um pouco da esquisitice japonesa tão característica da franquia.

Agora se me dão licença, ainda tenho muitas sidequests para cumprir e aquele Adamantoise do tamanho de uma montanha para derrotar. ;)

4 Respostas para “Análise Arkade: Final Fantasy XV é uma épica jornada em nome da amizade”

  • 14 de dezembro de 2016 às 19:31 -

    Darth Deathd

  • Excelente análise. Melhor jogo do ano pra mim.

    Eu gostei MUITO da história, principalmente dos rumos que ela toma após o capítulo 8. Os capítulos 9 e 14 e 15 são absurdamente emocionantes.
    O único problema é que (graças aos problemas durante o desenvolvimento do jogo, eu acho) a história deixa algumas lacunas. Alguns personagens, como o Ravus e a Aranea poderiam ter sido mais desenvolvidos, assim como a introdução inicial do jogo à personagens como o Rei Regis e a Luna. Acho que deveriam dar mais base também para quem não assistiu o Final Fantasy XV: Brotherhood ou o Kingsglave.

    Realmente espero que façam outro jogo que se passe nesse universo, pois ele realmente merece.

  • 14 de dezembro de 2016 às 22:12 -

    Renata

  • Nossa, o jogo ta fantástico, o melhor da série.

  • 19 de dezembro de 2016 às 13:54 -

    Fabiano

  • tentei ver um gameplay e quase dormi de tão chato. a batalha é uma confusão e o resto do jogo é chato pra caraco.

    fala muito sério.

    Big Rigs é melhor que isso aí.

  • 1 de janeiro de 2017 às 22:29 -

    Fernando Diniz

  • Ótima análise, com exceção da parte sobre o capítulo 13. Poderiam ter deixado de falar que o Noctis perde seus poderes.

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