Análise Arkade: Marvel’s Spider-Man é uma carta de amor ao Amigão da Vizinhança

14 de setembro de 2018

Análise Arkade: Marvel's Spider-Man é uma carta de amor ao Amigão da Vizinhança

Demorou, mas o Amigão da Vizinhança enfim chegou à Arkade! Confira agora nossa análise completa de Marvel’s Spider-Man, o mais novo exclusivo do Playstation 4 que dá vida a um dos mais queridos heróis da Marvel!

Diferente, mas imediatamente familiar

O Homem-Aranha é um dos personagens mais prolíficos da Marvel. Muito além dos quadrinhos, o herói já está em sua 3 cinessérie, e protagonizou um bom punhado de séries animadas. No mundo dos games, sua carreira começou lá no Atari, e passou por praticamente todas as gerações ao longo de algumas dezenas de jogos de qualidades bem variáveis.

Isso quer dizer que a gênese do herói está muito presente no inconsciente coletivo: todo mundo conhece a história do jovem que foi picado por uma aranha radioativa, e a célebre frase do Tio Ben — “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”. Frase esta que não é dita em nenhum momento do game, fato que ilustra bem a quebra de paradigma que temos aqui.

Confira abaixo os primeiros 26 minutos da aventura, que já deixam evidente que esta não é uma história de origem:

Ou seja: a Insomniac Games preferiu fugir da história de origem clichê. O Homem-Aranha que conhecemos no game já está na ativa há alguns anos, então diversos vilões famosos já foram enfrentados, e a cidade já está acostumada com sua presença. No presente momento, Peter Parker tenta conciliar sua vida de vigilante com o trabalho em um laboratório científico.

Pois é, Peter aqui não é mais um estudante, e também já deixou o trabalho de fotógrafo no Clarim Diário para trás. Aliás, quem trabalha lá agora é “uma tal de” Mary Jane Watson, ex-namorada do Parker que aqui é uma repórter investigativa que pouco lembra a supermodelo dos quadrinhos.

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Obviamente, ela já sabe a identidade secreta do Aranha

Essas não são as únicas mudanças: Norman Osborn aqui não é o Duende Verde, mas o prefeito de Nova York (?!), e o raivoso J. Jonah Jameson destila seu ódio pelo Homem-Aranha não nas páginas do Clarim, mas nas ondas de uma espécie de podcast/talk show que podemos ouvir de vez em quando. A Tia May não é mais aquela velhinha indefesa, mas uma ativa senhora que trabalha em um abrigo para pessoas carentes.

O chefe dela é ninguém menos que Martin Li, sujeito que, como já é sabido, é o alter ego do Senhor Negativo, um dos vilões do game. Ele está longe de ser um dos vilões mais interessantes do Aranha, mas não se preocupe: temos figurinhas mais conhecidas presentes, e deter a ameaça conjunta que eles representam é o clímax de uma aventura que, apesar de ter todas essas novidades, ainda é imediatamente familiar para os fãs do Cabeça de Teia.

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Peter Parker e Martin Li

Do mesmo jeito que o universo Marvel retratado nos cinemas não tenta ser uma recriação fiel do que é visto nos quadrinhos, o universo do Homem-Aranha mostrado aqui também é novo, independente. Personagens e elementos-chave estão presentes, mas inseridos em um novo contexto, para contar a história do Aranha que a Insomniac Games decidiu contar.

É uma abordagem ousada, mas que funciona muito bem graças ao talento dos produtores e roteiristas e ao respeito que eles têm pelo Amigão da Vizinhança. A essência do personagem está aqui — mais do que em qualquer outro jogo do Spider-Man –, diluída em um universo que ocasionalmente irá surpreender os fãs, mas sem nunca afastar-se demais do que já foi estabelecido.

Um jogo que não é só sobre o Aranha

O que nos leva a outro ponto interessante: este não é um jogo apenas sobre o Homem-Aranha, mas também sobre Peter Parker e as pessoas que são importantes para ele.

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Peter e MJ

Em diversos momentos do game, iremos deixar o traje de lado para explorar o mundo de Peter Parker, sujeito que, apesar do novo emprego, ainda é um f*dido que mal consegue pagar o aluguel. E mesmo enquanto estamos saltando e soltando teias pela cidade, estamos o tempo todo falando ao telefone com MJ, Tia May e outros coadjuvantes.

O jogo chega até a nos dar o controle de outros personagens: o faro investigativo de Mary Jane vez ou outra coloca a moça em situações de risco, e o jogo nos permite controlá-laenquanto ela xereta locais suspeitos ou esgueira-se de bandidos.

Confira abaixo uma das missões stealth da moça:

A ruiva não é a única coadjuvante de luxo que podemos controlar: até Miles Morales tem seu momento de brilhar, e protagoniza um dos momentos mais dramáticos da campanha.

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Verdade seja dita, nada disso é tão legal quanto controlar o Spidey. O jogo força alguns mini-games pentelhos para dar um viés “científico” ao trabalho do Peter, mas a verdade é que é muito mais legal quando está se balançando entre os prédios de Nova York ou surrando malfeitores.

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Um dos muitos mini-games “científicos” do game

Apesar disso, fica clara a preocupação da Insomniac em criar empatia e fazer com que o jogador se sinta imerso no universo do game e se importe com aqueles personagens. Mesmo alguns vilões são suficientemente desenvolvidos para se tornarem interessantes.

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Norman Osborn, o prefeito de NY

É fato que a história dá uma acelerada ali pelo terceiro ato, mas no geral a cadência dos acontecimentos é muito boa. Apesar de ser um jogo de mundo aberto bem fácil de “se perder”, Marvel’s Spider-Man também está disposto a nos contar uma boa história, e suas excelentes missões principais — que inclusive funcionariam como um jogo linear — ajudam muito nisso.

Balançando por Nova York

Um bom jogo do Homem-Aranha PRECISA oferecer uma boa mobilidade. O personagem tem em sua agilidade e suas teias seu maiores trunfos, úteis tanto em combate quanto na exploração. É algo que deve ser bem difícil de fazer certo, e não por acaso, nem todo jogo do Aranha acertou a mão neste quesito. Talvez o melhor exemplo de sucesso aqui seja o saudoso Spider-Man 2, de PS2… ou ele era, até agora.

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A Insomniac já mostrou do que era capaz em termos de “mobilidade estilosa” no divertido Sunset Overdrive, e aqui ela dá um passo além. Usando o gatilho direito, o jogador dispara sua teia básica para se locomover. Há um sistema intuitivo de mira — nada de teia no céu, ela precisa grudar em algum lugar tangível –, e você escolhe se quer enfatizar altura ou velocidade enquanto se balança entre os arranha-céus.

Confira um pouco de exploração — com o cumprimento de algumas missões pequenas — no vídeo abaixo:

Além da teia básica, existem habilidades que turbinam o ato de ir e vir. Tudo é muito fluido, e é um prazer misturar diferentes tipos de teias com saltos e corridas em paredes para se mover de forma ágil e estilosa. O Aranha da Insomniac Games está tão acrobático quanto se espera dele, e é simplesmente uma delícia usar suas teias e sua agilidade para explorar Nova York.

Longe de querer ter “o maior mundo aberto já visto”, os produtores entregam um mapa na medida: ele não é pequeno demais para ficar sem graça, nem grande demais a ponto de se tornar cansativo. Uma Nova York compacta, mas cheia de lugares icônicos, tanto reais quanto fictícios.

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Há muito o que fazer pela cidade

E se der preguiça de explorar Nova York “a pé”, você sempre pode usar o fast travel, mais um elemento que captura muito bem o espírito “f*dido” do Aranha! Tipo assim, ó:

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O metrô é o fast travel de um herói sem grana…

É verdade que o jogo traz algumas atividades um tanto datadas — tipo escalar torres para liberar o mapa, algo que nem a Ubisoft faz mais — e umas sidequests meio chatinhas — caçar pombos? coletar amostras de poluição? Sério? –, mas não se pode negar que, no geral, explorar o mapa é um prazer e, como já dito, mesmo essas missões sem graça possuem algum background que as torna minimamente interessantes.

Distribuindo sopapos

Na hora do combate, Marvel’s Spider-Man bebe um pouco na fonte da série Batman Arkham, mas constrói seu próprio estilo, aproveitando os poderes do personagem — e seu famoso Spider Sense — para oferecer combates que são um tanto repetitivos, mas no geral bem divertidos.

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Temos basicamente um botão de ataque, outro para teia/gadgets e um extremamente útil botão de esquiva, que deve ser usado sempre que seu Spider Sense se manifesta. É possível jogar os inimigos ao ar para fazer air combos, laçar objetos do cenário para atirar neles, e (claro) grudá-los na parede com teia. Certas situações permitem uma abordagem mais stealth, permitindo que você “encasule’ diversos inimigos com teia sem ser detectado.

Ainda que seja mecanicamente similar, curiosamente, a movimentação do Batman é muito mais fluida e acrobática do que a do Spider-Man. O combate aqui é um pouco mais arcade, e embora demande um certo período de adaptação, logo surrar os inimigos torna-se bem prazeroso.

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Há uma barra de Foco que, quando cheia, lhe dá duas opções: você pode usar um ataque especial super estiloso em um inimigo, ou usá-la para recuperar um pouco de vida. É uma mecânica simples de risco x recompensa que não chega a ser estratégica, mas deve ser levada em conta, uma vez que há inimigos que batem forte e batalhas que geralmente rolam contra grupos bem numerosos.

Confira alguns minutos de pancadaria contra alguns capangas de Wilson Fisk no vídeo abaixo:

Uma coisa um tanto estranha é que a maioria dos gadgets que podemos criar são meio… tecnológicos demais.Há drones que jogam os inimigos para cima, minas de proximidade ou mesmo teias eletrificadas. Nada contra esses acessórios, mas eles parecem sub-utilizar justamente o recurso mais famoso do Aranha — sua teia.

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Um dos gadgets modernosos do Aranha

E não podemos falar na pancadaria de Marvel’s Spider-Man sem falar do humor: a Insomniac Games capturou com perfeição o espírito zoeiro do personagem, e mesmo nas batalhas mais intensas ele arranja brechas para soltar piadinhas. O humor do game está na medida certa, e realmente faz jus ao personagem.

Fan service a rodo

Marvel’s Spider-Man claramente foi produzido por uma equipe que é fã do personagem, e entende a importância dele na cultura pop. O jogo é uma verdadeira carta de amor ao universo do herói, e traz toneladas de referências e easter-eggs para fã nenhum botar defeito.

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Conhece essa dupla?

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WAKANDA FOREVER!

De mochilas espalhadas pela cidade com “relíquias” que marcaram a vida de Peter e do Spidey, até “pontos-turísticos” que fazem alusão ao universo Marvel como um todo, o game possui muito conteúdo, e encontrar todos estes tesouros sem dúvida é uma das melhores coisas do game.

O jogo estimula a exploração e o cumprimento dos vários tipos de missões com um sistema de fichas: existem diferentes tipos de fichas, que você ganha ao cumprir objetivos variados. Liberar trajes e gadgets demanda fichas, então o loop de gameplay acaba ficando bem amarradinho. Não, eu ainda não me conformo por ter que caçar pombos, mas cada pombo rende uma ficha de pesquisa, então why not, né?

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Admito que o traje de Aranha Escarlate sempre foi um dos meus favoritos <3

E o que falar dos trajes? Meu amigo, este jogo tem mais de 25 uniformes diferentes para desbloquearmos! Cada traje vem com uma habilidade única, e o mais legal é que depois de liberá-la, podemos equipar tal habilidade em qualquer uniforme, não tendo que ficar só com uma roupa por ela ter o melhor power up.

Audiovisual de primeira

Marvel’s Spider-Man é um jogo tecnicamente impressionante. O visual dele é impecável, e ainda que a aparência de alguns personagens esteja bastante diferente da que estamos acostumados — Tia May e Norman Osborn, principalmente –, suas expressões faciais são incríveis, e detalhes como rugas, cabelos e suor evidenciam um capricho extremo da produção. Os efeitos de iluminação são incríveis, e as animações também são ótimas, algo essencial para um personagem tão elástico e cheio de poses estilosas.

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Esse é o novo visual da Tia May

O jogo consegue ser bonito tanto no macro — a cidade como um todo — quanto no micro: há fases internas com cenários muito bem construídos, e detalhes de sobra para apreciarmos em fachadas de lojas, no trânsito, e em cada cantinho de Nova York. Considerando que vamos passar a maior parte do tempo “voando”, esse lado micro talvez nem precisasse de tanta atenção, mas a caprichosa equipe da Insomniac Games não poupou esforços para entregar um jogo praticamente impecável.

Capricho, aliás, é uma palavra que resume bem cada aspecto do game: só para você ter uma ideia, na dublagem original (em inglês) cada diálogo telefônico do Aranha foi gravado duas vezes; uma para o caso dele esteja parado, de boa, outra mais ofegante, caso ele esteja saltando e correndo pelos telhados. É só um detalhe, mas que reflete justamente o nível de perfeccionismo dos produtores.

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Será que o Tony Stark está em casa?

Eu joguei a versão dublada em português, e embora não saiba dizer se houve esse nível de cuidado em terras tupiniquins, é fato que as dublagens estão muito boas, ainda que cause estranheza a falta de tradução para os nomes de personagens — aqui há Avengers, Kingpin e Vulture, não Vingadores, Rei do Crime e Abutre. Só acho bem chata a obrigatoriedade de jogar em português: é preciso mudar o idioma do sistema para poder ouvir as dublagens originais. Ter isso como uma opção diretamente pelo menu seria ótimo.

A trilha sonora tem uma pegada bem cinematográfica que lembra um pouco as músicas da trilogia do Sam Raimi. É interessante notar que a música rola enquanto estamos nos locomovendo pela cidade, mas desaparece e/ou muda quando estamos no chão ou entramos em missões. Há algo de épico em curtir uma música orquestrada enquanto nos penduramos pra lá e pra cá, e o jogo capta este espírito muito bem.

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Momentos como esse demandam uma música adequada

Ao contrário de outros jogos recentes, Marvel’s Spider-Man não traz opções diferenciadas para quem vai jogá-lo no PS4 Pro. Apesar disso, parece que o jogo utiliza recursos de resolução dinâmica tanto no Pro quanto no PS4 original, oferecendo ínfimas diferenças em texturas e efeitos. Independente da sua versão do console, vai curtir um jogo lindo, com framerate de 30fps constante.

E, não posso deixar de falar que este é mais um jogo atual compatível com HDR e que já chega com Photo Mode incluso. Os fotógrafos virtuais irão gastar muitas horas tentando flagrar as melhores poses do Aranha com seus trajes preferidos. Deixo abaixo alguns dos meus cliques:

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Curtiu? Pois você está convidado para conferir meu Instagram @gamesphotomode, voltado especificamente para screenshots feitas com este recurso em games variados! ;)

Conclusão

Marvel’s Spider-Man não é um jogo perfeito, mas ainda assim é um jogaço, possivelmente o melhor jogo do Aranha desde o saudoso Spider-Man 2, que já completou nada menos que 14 anos desde seu lançamento — e que não tenho certeza se envelheceu bem.

O recém-lançado game de PS4 tem sua dose de missões pentelhas e um mundo aberto que parece um tanto datado, mas o conjunto da obra compensa muito, e suas muitas qualidades sem dúvida superam de longe seus pequenos defeitos.

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O novo jogo do Aranha é uma demonstração clara do que um legítimo “Triple A” pode ser, quando produzido com a verba e a competência de um estúdio que se entrega de corpo e alma a um projeto. Um produto de qualidade ímpar, que engrossa a crescente lista de bons exclusivos do PS4, e já vai direto para a lista de melhores games de super-heróis já produzidos.

Isso significa que ele é melhor do que Batman Arkham? Bom, isso é debatível, mas sinceramente, prefiro nem entrar neste mérito. São jogos diferentes, mas ambos são extremamente bem-sucedidos em sintetizar a essência dos personagens para o mundo dos games.

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Ser o Batman é uma experiência única na série Arkham, e ser o Amigão da Vizinhança é uma experiência única em Marvel’s Spider-Man. No final das contas, é isso o que importa: ambos são grandes jogos, sem a necessidade de rotularmos qual o melhor ou o pior. Agora se me dá licença, ainda tenho umas sidequests para cumprir — algumas pombas para caçar — e muitas fotos para tirar!

Marvel’s Spider-Man foi lançado em 7 de setembro, exclusivamente para Playstation 4. O game está 100% em português brasileiro (dublagens, menus e legendas).

Uma resposta para “Análise Arkade: Marvel’s Spider-Man é uma carta de amor ao Amigão da Vizinhança”

  • 14 de setembro de 2018 às 23:34 -

    Ronnie

  • Clap, clap, clap!

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