Análise Arkade: Ser uma rainha é perigoso e muito viciante em Reigns: Her Majesty

18 de dezembro de 2017

Análise Arkade: Ser uma rainha é perigoso e muito viciante em Reigns: Her Majesty

Reinar não é só sinônimo de pompas e glórias, mas também significa ter que tomar decisões que podem se mostrar boas, ou terríveis, além de ter que lidar com interesses das mais variadas formas. Para sentir o gosto de ser uma rainha, a Devolver nos manda de novo um jogo Reigns, desta vez com “Sua Majestade”, deixando claro que agora, somos uma rainha.

Sua missão é bem simples: tomar conta do reino através de uma dinastia real, buscando governar da melhor forma possível, fazendo com que a sua dinastia tenha a melhor reputação possível. Tudo isso em um gameplay bem simples, inspirado nos famosos aplicativos de paquera, que consiste apenas em tomar decisões usando do arrastar os cards com as questões para um lado, ou para o outro, definindo assim a resposta.

Análise Arkade: Ser uma rainha é perigoso e muito viciante em Reigns: Her Majesty

Os cards apresentados mostram as várias questões que a rainha tem que encarar durante seu reinado. É o exército que pede por mais medidas, a Igreja que exige que “as bruxas sejam queimadas”, o povo que quer sempre ser bem atendido, e o lado social, que faz com que a rainha, mesmo em meio a tantos problemas, precise sempre se manter impecável e com um sorriso no rosto.

O legal é que, qualquer descuido e… “a rainha está morta”, o que faz com que as decisões, facilmente colocadas lá para serem tomadas sem muito cuidado, precisem sim contar com boas reflexões. Um pedido de ajuda simples pode se transformar em um motim que termina com a sua cabeça num prato, assim como um aumento de impostos pode gerar uma outra rebelião. Sua missão é tentar fazer a rainha “sobreviver”, terminando seu reinado da melhor maneira possível, e com o máximo de tempo também.

Como você é uma rainha, o jogo também traz várias questões estéticas para a tomada de decisões. Entre aumentos de impostos e o pedido para manter um corpo “impecável”, o peso das decisões é o mesmo, tudo isso em uma interface bem desenhada, com um jeitão de álbum de figurinhas muito interessante. Os efeitos sonoros também são caprichados, e o aprendizado é bem simples.

Daí que aparece um “problema” em Reigns: o jogo é muito viciante. Você que pense que vai jogar “só um pouquinho” quando abrir o aplicativo, pois não é bem assim que as coisas funcionam. Em todas as vezes que atrevi a abrir o jogo, foram bons minutos gastos no reinado. Você quer sempre fazer as escolhas mais adequadas, e a frustração pelo erro ou pela traição vão fazer você sempre voltar lá e mais uma vez evitar que sua querida rainha tenha uma má reputação, sendo bem reconhecida em seu epitáfio.

Reigns: Her Majesty está disponível para Android, iOS, Windows, Linux e Mac App Store.

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