Análise Arkade: O incrível retorno à Raccoon City no remake de Resident Evil 2

24 de janeiro de 2019

Análise Arkade: O incrível retorno à Raccoon City no remake de Resident Evil 2

Há alguns anos, uma das mais famosas séries de video games já criadas passava por momentos muito difíceis. Sofrendo com crise de identidade, sem saber mais se era um game de terror, de sobrevivência ou de tiroteio frenético, essa série passou a perder seus fãs em quantidades cada vez maiores.

Mas há dois anos atrás, Resident Evil 7 foi lançado e deu uma muito necessária revitalizada na série, enfim recolocando-a nos eixos. E melhor ainda, incentivou a Capcom a trabalhar num projeto há muito sonhado pelos fãs, que agora se torna realidade: Um remake completo de Resident Evil 2! E enfim é chegado o momento de seu lançamento! E é hora de conferirmos como esse tão esperado remake acabou se saindo. Então acompanhem agora nossa análise completa do game!

O glorioso retorno a Raccoon City

Análise Arkade: O incrível retorno à Raccoon City no remake de Resident Evil 2

Resident Evil 2 nos leva em uma viagem cheia de nostalgia de volta para uma das mais famosas cidades da história dos video games, a lendária Raccoon City, em toda a sua gloriosa decadência. Quem já jogou o game original no Playstation 1 certamente irá sentir um arrepio logo nos primeiros passos por essa cidade a beira da destruição.

Tudo está aqui, as ruas infestadas de carros abandonados e zumbis, a soturna Delegacia de Polícia, os esgotos e tudo o que havia no game original, mantendo seus visuais exatamente como eram antes, mas com muito mais detalhes, beleza e algumas novidades.

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E mais uma vez acompanhamos a jornada de dois personagens cujas vidas se transformarão para sempre. Com a jovem Claire Redfield chegando na cidade procurando seu irmão Chris, desaparecido desde os eventos de Resident Evil 1. E Leon S. Kennedy, um policial novato em seu terrível primeiro dia de trabalho.

O mesmo game do passado, com bem-vindas novidades

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O remake de Resident Evil 2 é uma verdadeira obra de arte. Tudo o que havia nos games originais está aqui, mas com uma nova aparência e com interessantes atualizações. Por exemplo, a Delegacia de Polícia, um dos lugares que mais causou sustos em diversos jogadores no mundo todo está exatamente como era no passado, em sua maioria.

O Hall de entrada, os escritórios, corredores, escadas. Todas as salas icônicas do passado continuam aqui exatamente como antes, contando agora com mais elementos e perigos. O mapa da delegacia recebeu uma nova atualização, com novas salas adicionadas e algumas pequenas mudanças nas salas que existiam antigamente. Por exemplo, no segundo andar da delegacia não existe mais o puzzle de empurrar estátuas, algo que alegrará muitas pessoas sem dúvida alguma. Em compensação, novos puzzles foram adicionados ao game, para manter a tradição do game original.

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Se você jogou o game original, revistar locais tão inesquecíveis é realmente mágico. A forte sensação de familiaridade, combinada com a empolgação da novidade, tornam o game uma experiência até difícil de se definir, mas que é sem dúvida alguma imensamente prazerosa. É como se você visitasse um lugar especial de sua infância, que continua como era, mas agora tem coisas novas. Você redescobre esse lugar, como se estivesse nele pela primeira vez.

Uma das grandes novidades do game foi a adição de uma área completamente nova, o Orfanato. O Orfanato é uma nova área jogável para a pequena Sherry Birkin, que ajuda a entender um pouco melhor a situação da garotinha em meio ao apocalipse zumbi. A criação dessa nova área, porém, evidencia algo que os produtores do game quiseram evitar.

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No game original, nas partes em que jogamos com Sherry, devemos passar por certos lugares e coletar itens para Claire. Esses lugares possuíam zumbis e os malditos Cerberus, o que significa que era possível que a pequena Sherry fosse morta. O Orfanato oferece sim perigos à Sherry, mas foi uma forma que os produtores acharam de tirar o perigo mortal para a garotinha, impedindo que ela seja morta em tela, o que convenhamos, não seria nada legal, ainda mais nos dias de hoje.

As mudanças não se resumem somente ao mapa do game. Mas graças a essas mudanças, cenas clássicas do game puderam receber um novo tratamento e serem melhor aproveitados. Como os encontros esporádicos entre Leon Ada Wong, as aparições de personagens secundários, como o Tenente Marvin e o icônico dono da Loja de Armas Kendo, a clássica cena de um Licker aparecendo pela janela, as fugas do Mr. X, os confrontos com William Birkin e etc. (Falaremos mais sobre cada um desses encontros mais pra frente).

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O game recebeu um novo tratamento em sua história, adicionando mais detalhes, diálogos e encontros, mas mantendo-se simples, como no game original. O foco continua sendo o de dois personagens tentando sobreviver ao caos de Raccoon City, adicionando um pouco mais de profundidade a cada ponto da aventura, mas sem tentar ser mais do que deveria ser, o que é algo muito bom para o andamento do game.

Um misto de jogabilidade clássica e atual

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Resident Evil 2 resgatou o estilo de gameplay de câmera por cima do ombro, inaugurado na série em Resident Evil 4. Trazendo uma câmera que segue o personagem por trás, com movimentação e mira livre. E para já deixar bem claro, não é nada como em Resident Evil 6, ou seja, sem voadoras, piruetas, kung fu e trocação de soco com zumbis!

A jogabilidade foi feita para ser o mais simples possível, talvez tentando simular a jogabilidade clássica do game (obviamente sem a movimentação de tanque), temos um botão de mira e um para atirar, um para usar armas secundárias (facas e granadas), um para abrir o mapa, um para abrir o inventário, correr, interagir, pausa e é só. Sem complicações.

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O game tem uma boa variedade de armas para cada personagem, cada uma com diferentes cadências de tiro e poder de fogo. Indo desde pistolas e revólveres a espingardas, lança-granadas até a lança-chamas e rifles de choque. Todas as armas do game podem ser melhoradas com peças encontradas ao longo da aventura. Já as facas e granadas tiveram uma mudança em suas funcionalidades. As facas principalmente, pois não são mais armas de ataque, e sim de defesa. Usar a faca diminui sua durabilidade até que elas se quebrem. Facas e granadas podem ser usadas para evitar a morte. Ao ser agarrado por um inimigo, você pode cravar uma faca neles (e recuperá-la após matá-los) ou enfiar granadas em suas bocas e explodi-los com um tiro, algo bem divertido de se fazer.

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A movimentação dos personagens é fluída, mas um pouco limitada. Eles não correm muito rápido, e a movimentação lateral é um pouco lenta. Isso atrapalha um pouco para fugir de zumbis correndo em sua direção ou evitar ataques de chefões. Não é impossível, mas é difícil. Um pequeno problema que tive com a jogabilidade é que para correr (jogando num controle) você deve pressionar o analógico, e para parar de correr, deve deixar o analógico em posição neutra. Por conta disso, as vezes ao tentar parar e mudar de direção, seu personagem continua correndo, dificultando a coleta de itens. É algo pequeno, mas que pode atrapalhar em certos momentos.

É possível mirar e andar, o que é uma enorme ajuda para sobreviver dentro de salas apertadas e infestadas de zumbis. A mira é afetada pela movimentação do jogador. Se manter o personagem parado, o retículo de mira centraliza, permitindo causar mais dano com tiros, andar e caminhar diminui um pouco o poder de fogo, mas não de forma muito comprometedora.

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Os zumbis estão muito mais resistentes nesse game. Não basta simplesmente dar um tiro em suas cabeças e seguir andando. Alguns zumbis são mortos facilmente, outros precisam de muitos tiros na cabeça. E nem sempre quando um zumbi cai no chão ele morreu! Muitas vezes eles ficam deitados por um longo tempo, até levantar novamente. E quando você volta para uma sala com um zumbi que você achou que havia matado, ele estará de pé pronto pra te atacar. Por conta disso, é bom sempre certificar-se de que um zumbi realmente morreu. Use sua faca para atacar um zumbi no chão, se ele não se levantar, está realmente morto. Outra forma eficaz de verificar isso é olhando para seus corpos, se eles se moverem como bonecos ragdoll, então estão realmente mortos.

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Uma coisa legal do game é que cada inimigo morto é lembrado. Se você matar um inimigo no começo do game e voltar para o mesmo local 3 horas depois, ele continuará morto na exata mesma posição. Não há respawn de inimigos. Assim que você limpar uma área, ela fica permanentemente limpa.

No entanto, é possível que mais zumbis entrem em certos lugares, em especial da delegacia. No primeiro andar há diversas janelas que os zumbis tentarão quebrar para invadir o local. Para evitar lutar contra mais e mais zumbis, você pode procurar por tábuas pelos cenários e usá-las para pregar as janelas, impedindo assim seus avanços.

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E é claro, existem ainda muitos outros perigos em Raccoon City. Os terríveis Lickers (traduzidos aqui para Carnífices) estão de volta, muito piores do que antes! Eles aparecem sempre nos piores momentos, sempre preparados para pular na cara do jogador e quase causar um enfarte. Os Lickers estão extremamente rápidos, fortes e ágeis, podendo andar pelas paredes e tetos e atacar com imensa velocidade. Porém, eles são cegos, e o jogador pode tentar evitar um confronto mortal andando lentamente. Mas qualquer barulho feito e já era, eles atacarão impiedosamente.

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Um personagem que recebeu cruéis melhorias foi o icônico Mr. X (Ou somente Tirano, nessa nova versão). Para quem não conhece, o Mr. X é um monstro humanoide gigante, de pele branca e vestido todo de preto, nessa versão recebendo ainda um chapeuzinho estiloso. No game original, ele aparecia sempre de surpresa, destruindo paredes e lentamente perseguindo o jogador, mas era fácil de fugir dele.

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Não mais, o novo Mr. X é implacável e nunca parará de perseguir o jogador. Assim que ele entra no game, o pesadelo escala exponencialmente, pois: Ele sabe abrir portas, e seguirá o jogador até para dentro de Save Rooms se tiver a chance. Ele não para de atacar. E ele nunca irá embora. Você pode despistá-lo temporariamente, mas ouvirá seus passos e abrir de portas constantemente, pois ele é inteligente e se desconfiar que o jogador está próximo, não sairá da área até encontrá-lo. E o pior de tudo, ele não pode ser morto, o máximo que você pode fazer é atordoá-lo temporariamente após causar muito dano. Assim, se ele cair de joelhos, corra, pois depois de poucos segundos ele ficará de pé novamente.

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E por fim, temos o terrível William Birkin, exatamente como era antigamente, mas ainda mais mortal. Os encontros com ele são explosivos, mas diferente de Mr. X, ele é um chefão do jogo. Sendo assim, quando você encontrá-lo, prepare-se para uma luta ferrenha, pois ele está incrivelmente agressivo e imprevisível no game.

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E para fechar o pacote, tem um último detalhe que engrandece ainda mais a experiência: As munições do game são muito escassas. Assim como no game original, munição vale ouro, e não há espaço para desperdício. E o melhor de tudo, nenhum inimigo morto irá dropar munição. As munições são encontradas apenas explorando os cenários, ou fabricando-as, combinando diferentes tipos de pólvoras (como em Resident Evil 3).

A beleza de uma atmosfera sombria e grotesca

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Resident Evil 2 tem um visual incrível. Além da já mencionada recriação dos cenários clássicos para um visual atualizado, toda a atmosfera do game foi refeita, deixando tudo ainda mais assustador. Enquanto no game original, por conta de limitações da época, tudo era bem claro, agora a escuridão predomina.

O game alterna entre áreas claras e escuras de forma bem contrastante, principalmente dentro da delegacia, que por si só já é um lugar assustador. As áreas escuras são terríveis, Claire Leon devem usar uma pequena lanterna para enxergar nesses ambientes, tornando cada encontro com zumbis ou outros monstros ainda mais apavorante.

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O game tem uma enorme riqueza de detalhes, em cada cenário, personagens e principalmente nos inimigos. Os zumbis são cheios de feridas e manchas de sangue, pele esbranquiçada e rasgada, roupas destruídas e texturas nojentas. Cada tiro que o jogador acerta nos zumbis danifica seus corpos, removendo a pele e expondo ossos e carne podre, desmembrando seus braços e pernas, explodindo suas cabeças e etc.

Os Lickers, com suas enormes garras e dentes, corpo sem pele com músculos e cérebro expostos são assustadores. Além de William Birkin, com seu grotesco visual, com seu corpo em constante mutação, crescendo novos braços, garras e seus icônicos olhos gigantescos. Tudo isso aliado com toda a sujeira e destruição de cada cenário, manchas de sangue e pedaços de carne nos chãos e paredes, e muitos elementos de extrema violência tornam toda a ambientação do game altamente opressora e assustadora, como deveria ser.

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E assim como em Resident Evil 7 ( como no original) a Capcom não se segurou nas cenas violentas. Há muito sangue, tripas e cenas de extrema agonia rolando a todo momento. Assim como mencionei na análise de Resident Evil 7, menciono aqui também que um detalhe bem pequeno e nostálgico, mas que faz falta, é a mensagem “This game contains scenes of explicit violence and gore” ao se abrir o game.

O departamento sonoro do game é muito competente, ainda que para os nostálgicos pareça um pouco estranha. O game normalmente não tem músicas, predominando os sons ambientes, o que torna tudo muito mais assustador, com grunhidos distantes, sons de passos arrastados e os terríveis passos pesados de Mr. X pra cima e pra baixo. As músicas tocam em momentos chave, como em batalhas intensas, ou dentro das Save Rooms, apesar de tocarem bem baixinhas, as vezes quase inaudíveis.

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Que lembrar dessa sala já sabe o que vai acontecer nela.

Porém, os jogadores que comprarem a versão Deluxe do game terão a opção de ativar a trilha sonora original do game de Playstation 1, tornando tudo ainda mais tenebroso, pois grande parte da atmosfera opressora dos games originais eram suas excelente e assustadoras trilhas sonoras.

As dublagens e atuações dos personagens estão excelentes e mais realistas (aliás, o game como um todo está mais realista, em visual, sons e mecânicas de combate), com o jogador podendo escolher dublagens em inglês e japonês. O game possui localização em português brasileiro em seus menus, textos e legendas, e o trabalho de localização foi perfeito! Não houve economia nos palavrões e xingamentos!

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Ah, e pra deixar a nostalgia ainda mais forte, na versão comum do game (e também na deluxe) é possível jogar com Claire Leon com as mesmas roupas do game original de Playstation 1! Com versões em alta definição do uniforme da R.P.D. e das roupas de Claire. E se isso não for o bastante, no dia 22 de março o game receberá skins poligonais para ambos os personagens!

Alto fator replay

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A versão original de Resident Evil 2 é considerada por muitos como o melhor game de toda a série. E não seria pra menos, pois o game oferecia muito conteúdo, com duas campanhas, muita coisa pra se fazer, modos extras de jogo e etc. E uma das melhores coisas do remake é que tudo isso está de volta!

Primeiramente, temos uma excelente notícia, ao contrário do que a Capcom falou, o game possui sim os cenários A e B para Claire e Leon! É isso mesmo, assim como no game original, existem 4 campanhas inteiras dentro do game! Aqui elas são chamas de “Novo Jogo” para o cenário A e “2ª Jornada” para cenário B. Se você nunca jogou os games antigos, aqui vai uma explicação sobre o que são os cenários.

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O cenário começa com Claire ou Leon pegando o caminho da esquerda no início do game, após a cena da batida de carro. E o cenário pegando o lado direito. Esses cenários formam pares, por exemplo: Jogando o cenário Leon A você acompanha sua jornada do começo ao fim. E jogando o cenário Claire B, você acompanha a heroína ao mesmo tempo que Leon percorre o cenário A. Assim, as duas histórias se completam no final.

Para liberar os cenários é simples. Jogando o cenário Claire A libera o Leon B. E jogando o Leon A libera o Claire B. A diferença entre esses dois tipos de cenários está o caminho que os jogadores tomarão para entrar na delegacia, bem como uma pequena viração nos caminhos até o fim do game, diálogos e algumas cutscenes. Bem como o final, pois o final completo do game é liberado fazendo qualquer sequência A-B.

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Além dessas quatro campanhas, há ainda dois modos que também vieram da versão original de Playstation 1. Esses modos são o The Fourth Survivor, em que os jogadores controlam o mercenário Hunk, numa aventura contra o tempo para tentar escapar de Raccoon City com vida. E o insano modo Tofu, em que os jogadores controlam o bizarro bloco gigante de Tofu por toda a extensão do game, equipados somente com uma faca! E se isso não fosse o bastante, o game ainda receberá um novo modo de jogo gratuito após seu lançamento.

E como um divertido extra, há ainda uma galeria de artes conceituais e de modelos 3D de todos os personagens e monstros do game, com cada arte e modelo desbloqueados ao se cumprir desafios no game, como matar inimigos de alguma forma específica ou ao liberar troféus e conquistas.

Conclusão

Análise Arkade: O incrível retorno à Raccoon City no remake de Resident Evil 2

O remake de Resident Evil 2 trouxe vida nova a um dos grandes clássicos dos video games. E mais uma vez, assim como no remake do primeiro game da série, conseguiu criar uma aventura que supera o original. Ainda que não hajam mais as nostálgicas câmeras fixas, o medo e a identidade visual estão muito fortes aqui.

Pessoalmente, esse remake teve um significado especial, pois pela primeira vez desde que joguei meu primeiro game da série (Resident Evil 3) eu senti medo ao jogar. Rever os zumbis, a delegacia de Raccoon City, e todos os monstros me fez reviver a sensação de desconforto e adrenalina que eu sentia há quase 20 anos atrás. E isso mostra que esse é um remake realmente incrível!

Análise Arkade: O incrível retorno à Raccoon City no remake de Resident Evil 2

Se você viveu a época de Resident Evil 2 lá no passado e tem boas memórias do game, você precisa jogar esse remake, tudo o que havia antes está aqui, mas muito melhor! Com a única ressalva da movimentação dos personagens, um pouco travada em certas ações, mas fora isso, a Capcom mais uma vez mostrou que Resident Evil ainda tem muito fogo pra queimar. E já deixo aqui avisado, é bom que um remake de Resident Evil 3 já esteja nos planos da Capcom, pois se seguir essa mesma fórmula, teremos mais um game excelente!

Resident Evil 2 chega amanhã, dia 25 de janeiro, com versões para PC, Playstation 4 Xbox One.

4 Respostas para “Análise Arkade: O incrível retorno à Raccoon City no remake de Resident Evil 2”

  • 24 de janeiro de 2019 às 16:23 -

    Paulo Roberto Montanaro

  • Cada vez mais vontade de jogar essa belezinha! Parabéns pelo texto!

  • 24 de janeiro de 2019 às 16:41 -

    Daniel Cardozo

  • Meu primeiro RE foi o RE original. E nunca esqueço os sustos e o medo de passar por cada canto. Nostalgia pura. Zerei um a um na época e agora é a vez desse novo remake. Parabéns ao review e a Capcom pelos remakes. Que venha RE3.

  • 25 de janeiro de 2019 às 08:46 -

    Silva

  • Joguei demais o RE1 original. Fazia a campanha rapidinho. O 2 também. Já não me interessei pelo 3 em diante, jogando somente o 4. O 7 tá no PC pra jogar até hoje.

  • 30 de janeiro de 2019 às 13:30 -

    Rodrigo Verçosa

  • Já tive a oportunidade de jogar o remake fazendo Claire A e Leon B (usando a linguagem tradicional) e agora estou fazendo Leon A. Porém, apesar de todas as incríveis melhorias e surpresas que a Capcom proporcionou nesse jogo, o segundo cenário se mostrou bastante frustrante, uma vez que eles praticamente não se complementam e, pelo contrário, repetem situações e combates ainda mais que no RE2 original, criando inclusive situações sem nexo (como você ver uma personagem ter praticamente o mesmo diálogo com ambos os protagonistas, Leon e Claire). Nesse aspecto, teria sido muito mais rico e interessante se a Capcom tivesse focado em uma campanha única para cada personagem que, de fato, se complementassem entre si. Todavia, apesar dessa frustração, o jogo não deixa de ser incrível, principal pelo visual renovado.

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