Análise Arkade: School Girl Zombie Hunter é matança de zumbis com colegiais de bikini

7 de dezembro de 2017

Análise Arkade: School Girl Zombie Hunter é matança de zumbis com colegiais de bikini

Poucas vezes o título de um jogo diz tanto sobre seu conteúdo quanto School Girl Zombie Hunter. Isso resume tudo o que veremos no game: colegiais japonesas matando zumbis! Bora conferir nossa análise?

5 colegiais e uma horda de zumbis

Em School Girl Zombie Hunter, somos apresentados a um grupo de 5 estudantes que acabaram ficando presas em sua escola durante um outbreak zumbi. Se elas quiserem sair vivas de lá, deverão abrir caminho na marra entre as hordas de mortos-vivos.

Para cumprir esta missão, elas terão diversas armas ao seu dispor: pistolas, metralhadoras, rifles, espingardas e até lança-foguetes poderão ser utilizados na hora da matança, e cada uma das meninas ainda possui um ataque melee exclusivo, podendo ser apenas um chute ou uma pancada com um taco de beisebol.

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Não há uma grande história aqui, e alguns clichês do tema são recorrentes, de modo que o que segura a onda é simplesmente o carisma e as interações entre as meninas. Todas elas são um bocado estereotipadas, mas simpáticas, e a forma quase descompromissada com que elas encaram situações de vida ou morte é, no mínimo, inusitado. Uma delas chama os zumbis de “zom-zoms”, só pra você ter uma ideia.

Matança de zumbis

Em termos de gameplay, School Girl Zombie Hunter se apresenta como um shooter em terceira pessoa simples, mas funcional. Há uma retícula de mira na tela o tempo todo para ajudar, e as personagens podem fazer ações básicas como correr, pular, se agachar e rolar. Versões melhores das armas podem dropar, bem como granadas, itens de energia e armadilhas para conter a zumbizada.

Confira uma missão completa no vídeo abaixo:

A jogabilidade funciona, mas é um tanto confusa pelo layout dos botões. Por exemplo, a vida nos ensinou que L2 mira e R2 atira, mas aqui isso não se aplica. A maioria das armas nem carece de mira, mas quando você equipa um sniper rifle, por exemplo, terá que apertar X para visualizar o zoom scope. Na real o X dá uma aproximada na câmera independente da arma, e pode ser útil para acertar headshots a uma distância segura. São algumas peculiaridades que demandam um período de adaptação.

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Headshot de escopeta á queima-roupa só de calcinha e sutiã? Tá tendo!

As fases possuem objetivos diferentes — tipo encontre keycards, proteja uma área por determinado tempo ou simplesmente chegue do ponto A ao ponto B –, mas todos os objetivos são simples, e as fases têm um limite de tempo (10 minutos) que estimula a ação rápida e sem muitas firulas. O extra mais relevante é encontrar e atirar em corvos vermelhos, que liberam novas roupinhas e cores de cabelos para as meninas.

E por falar em roupinhas…

Lembra que eu falei ali em cima que elas têm uma postura bastante descompromissada em relação ao apocalipse zumbi? Pois bem, isso fica claro através das roupas, que são curtas e podem inclusive ser descartadas, o que deixa as garotas só de calcinha e sutiã, enquanto atrai a atenção dos zumbis para os trajes deixados para trás.

É o tipo de recurso “inútil” que só funciona neste tipo de jogo, que traz consigo essa pegada bizarra/erótica/perversa típica da indústria japonesa. Vermos Jill Valentine tirando a roupa em um Resident Evil da vida seria, no mínimo, absurdo, mas em School Girl Zombie Hunter, ok, a gente meio que releva. Não por acaso, este é um game da Tamsoft (da icônica série Senran Kagura), e integra o universo Onechambara.

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Se começar uma fase já de bikini, você perde a chance de usar a roupa como isca.

Um detalhe curioso, porém, é que as roupinhas default do jogo são até que bem comportadas. Curtas, mas comportadas. Os pervertidos de plantão terão que desembolsar grana real se quiserem adquirir trajes mais ousados para as personagens, que vão desde roupinhas de empregada até meras folhinhas de parreira cobrindo suas partes íntimas.

Audiovisual

Rodando na sempre versátil Unreal Engine 4, School Girl Zombie Hunter oferece um visual competente, ainda que um tanto escuro se comparado a outros games da Tamsoft. As garotas são bonitinhas e bem modeladas, e os cenários, embora representem o típico ambiente escolar genérico, são condizentes com a proposta.

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Vale ressaltar que há sangue, MUITO sangue no game.

O áudio traz dublagens em japonês, e possuem aquele carisma um bocado irritante que também é característico de jogos nipônicos. A trilha sonora é bacana, ainda que não seja excepcionalmente marcante. O game possui menus e legendas apenas em inglês, e você deve ter uma boa base do idioma se quiser acompanhar as conversas entre as personagens.

Conclusão

School Girl Zombie Hunter entrega exatamente o que seu título promete: colegiais caçando zumbis (geralmente com pouca roupa). Não é um jogo imperdível, mas oferece uma diversão descompromissada, e além de uma campanha bacana, ainda conta com uma dezena de desafios online, que podem ser curtidos por até 5 jogadores.

Análise Arkade: School Girl Zombie Hunter é matança de zumbis com colegiais de bikini

Já matamos zumbis das mais variadas maneiras no mundo dos games: com tiros em Resident Evil, com parkour em Dying Light, com armas malucas em Dead Rising, e por aí vai… mas poucos jogos nos permitem fazer isso na pele de estudantes com trajes reveladores. Se você tem alguma tara por isso, vai fundo.

School Girl Zombie Hunter foi lançado em 17 de novembro, exclusivamente para o Playstation 4.

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