BGS 2013: The Witcher 3 – Wild Hunt quer ser a renovação dos RPGs na nova geração
Em tempos de falta de inovação em RPGs, a CD Projekt RED quer trazer o gênero de volta em grande estilo, com seu ambicioso novo projeto, o maior da história da desenvolvedora polonesa. A Arkade assistiu a versão pré-alpha do game que foi exibida durante a BGS e te conta em primeira mão o que vem por aí!
Vamos começar pelo tamanho do game: o “mundo” promete ser cinco vezes maior que o elogiado The Witcher 2: Assassin of Kings. A desenvolvedora quer trazer novidades para um gênero que está sofrendo muito em inovação, se comparada às gerações 16 e 32-bit.
Sai a história linear do tipo “temos que vencer o mal”, entra o mundo aberto, onde o jogador pode interagir com NPCs, fazendo o que bem entender ao melhor estilo GTA. Pode-se negociar com pessoas, caçar monstros e cumprir side missions, ou simplesmente cumprir as missões que desenvolvem a história.
O personagem principal ainda é o caçador de monstros Gerald de Rivia, peça-chave de um possível caos, mas que sofre de amnésia (pois é, não dá para fugir de todos os clichês). A produtora afirma que teremos mais de 50 horas de aventura irão contar a história do jogo, sem contar as outras horas gastas para se conhecer todo o ambiente do novo The Witcher.
E a liberdade promete mesmo fazer a diferença do game: decisões vão influenciar a vida de Gerald e de outros personagens com os quais ele interage. Isso lhe permitirá evoluir o personagem de uma maneira muito mais dinâmica e não-linear do que os tradicionais “ups” e “levels” de outros games.
Graficamente, mesmo com as dificuldades comuns a um game em versão tão inicial de desenvolvimento, o jogo surpreende. As cutscenes estão surpreendentes e os gráficos ainda não estão a nível de nova geração, porém já vemos riquezas e detalhes no mundo medieval (especialmente nos poderes do protagonista), sinais de que muito vai melhorar até o fim do desenvolvimento. Detalhe: o jogo deve suportar a resolução 4K (4096 X 2160) praticamente 3x maior que o atual Full HD.
O gameplay também promete novidades interessante, a começar pela interação do universo do game com o clima. Na chuva forte, fica mais difícil andar pelo mapa, porém os inimigos não te atacarão por preferirem se abrigar. Viagens de barco também ficam mais interessantes com a possibilidade de se sofrer emboscadas e o ambiente do game é cheio de surpresas (geralmente hostis).
É notória a tentativa do estúdio polonês de manter viva nos games a essência dos livros de Andrzej Sapkowski, conhecido escritor da Polônia, cujos livros servem de base ao game. As inovações são de fato relevantes, e acreditamos que os gráficos, hoje simples, ainda podem melhorar e muito. Com certeza será uma boa opção entre os (até agora poucos) RPGs de 2014.
The Witcher 3: Wild Hunt será lançado em (algum dia de) 2014 para PC, Xbox One e Playstation 4.
* A Arkade conferiu a versão pré-alpha de The Witcher 3: Wild Hunt a convite da desenvolvedora CD Projekt RED em um stand reservado para a imprensa na BGS. Desde já agradecemos o convite e desejamos muita boa sorte para todos os envolvidos na concepção deste jogo promissor!
Kubrick Stare Nun
Witcher é muito bom, uma das melhores séries de RPG que existem, tem tudo o que o bom RPG precisa; estória rica e inteligente, liberdade de escolha para o jogador, sintonia entre protagonista e jogador, personagens interessantes, enredo épico, etc… (isso sem nem falar dos gráficos) E o Geralt é o meu protagonista favorito de todos os vídeo games, ever. Esse aí tem tudo pra ser o melhor RPG dessa nova geração. Expectativa minha tá lá no alto.
Kubrick Stare Nun
Pra mim, a hierarquia por qualidade dos RPGs é essa aqui ó:
Fallouts feitos pela Interplay/Obsidian > Torment (Planescape/Numenera) > The Witcher > Chrono (Trigger/Cross) > Deus Ex > System Shock > Vampire Bloodlines > Elder Scrolls > Fallout feito pela Bethesda > Dwarf Fortress > Diablo > Dark Souls > Mount & Blade > Final Fantasy > Mother/Earthbound > Ogre Battle > Shadowrun > S.T.A.L.K.E.R > Fable > Star Wars KOTOR > Pokemon > Tudo já feito pela Bioware
Daniel Zimmermann
Legal sua lista. Eu mudaria a ordem de alguns e colocaria Baldur’s Gate, Icewind Dale, mas é bem por aí!
Kubrick Stare Nun
Baldur’s Gate foi feito pela Bioware, então não presta :P
Mas falando sério; já joguei o BG durante mais ou menos umas 2 horas e não gostei dele não. Tenho antipatia por sistemas de combate em tempo real do estilo D&D e só tolerava eles no Planescape Torment por conta do enredo e diálogos maravilhosos que ele tinha (coisas que eram ausentes da parte de BG que eu joguei)
Daniel Zimmermann
Verdade, é da Bioware. Eu sempre associei com o logo da Black Isle, mas ela é só a publisher.
Cara, eu achei tranquilo o sistema em tempo real, só fica meio chato quando nem você nem os inimigos conseguem rolar um hit, aí fica aquela longa sequência de golpes no ar.
O legal é que tem uma boa dose de lore, missões e os eventos que não tem conexão com as quests são interessantes, tem suas próprias histórias…
Renan do Prado
Gosto muito de RPGs, mas quase nunca zero um por causa dos games que vou comprando depois…. Nunca joguei The Witcher, mas sempre ouço elogios (e uns amigos meus da faculdade já jogaram a cena de sexo do 2 no meio da aula…)
Arthur
E eu achando que o pessoal que joga CS na aula da faculdade já era o cumulo.
Babiro
Esse The Wicher tá ficando massa também, eu nunca fui muito fan de RPG tem uns que eu gosto muito, mas não fico sempre procurando um RPG, mas esse é um dos que eu tenho vontade de jogar, então possivelmente eu vou joga-lo mais no futuro!!