BGS 2017: “Seria uma violência para com o jogador censurar games”, diz Ubisoft

14 de outubro de 2017

A Ubisoft nos recebeu para uma conversa em seu estande na Brasil Game Show. Bertrand Chaverot, o diretor geral da empresa no Brasil, falou conosco a respeito das novidades envolvendo a Ubi, como é conhecida pelos seus fãs, que conta com um novo logo e uma nova forma de lidar com seus games.

Bertrand nos explicou sobre a alegria da Ubisoft pela atenção do público brasileiro, que acompanha, além dos jogos, o eSports da empresa, representado principalmente por Rainbow Six, com uma comunidade forte, fiel, e que gerou times de talento em nosso país.

Também pudemos conferir sobre o planejamento da empresa nas questões educativas. Entre as mudanças da nova Ubisoft, já temos e teremos mais no futuro melhores experiências com mundo aberto e inteligência artificial de inimigos, além do contínuo trabalho de adaptação e localização de seu conteúdo para o nosso jogador.

E também ouvimos sobre a preocupação da Ubisoft em relação a manter temas delicados como religião e política em seus jogos, sem ofender nenhuma etnia. Quando perguntado sobre o projeto de lei que busca banir a venda de jogos que “profanem” alguma religião, Bertrand nos explicou que a Ubisoft conta com um comitê de ética, que analisa seus jogos a fim de que nenhum game seja lançado com conteúdo que seja ofensivo, ao mesmo tempo que valoriza elementos como os aspectos religiosos, comuns em Assassin’s Creed, e políticos, como visto nos jogos Far Cry e, mais recentemente, em Ghost Recon: Wildlands.

“Primeiro os games, depois vão para o cinema, e por fim estão queimando livros”, diz. Mas o executivo não acredita que o Brasil possa chegar neste extremo, a ponto de aprovar alguma lei neste sentido. A entrevista completa pode ser conferida no vídeo acima, e está disponível no Arkade TV, nosso canal que fica mais legal com você participando, seja com sua inscrição, com seu comentário, ou sugestão.

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