Veja como uma obra de arte pode trazer Doom ao mundo real!
O caos de Doom também pode ser arte! Vem com a gente conferir como Jason Hite transformou um dos ícones dos anos 1990 em uma bela peça de museu (e como comprá-la, caso tenha 6 mil dólares aí sobrando.)
O artista em questão se chama Jason Hite e pelo visto desde o lançamento de Doom, em 1993, sua vida se tornou dedicada ao caos, à desgraça e à arte. Tudo começou quando o artista em questão ganhou uma miniatura do icônico Cyberdemon do jogo. Ele pintou o personagem e não se sentiu satisfeito, querendo sempre mais: “Eu queria criar um ambiente para o pequeno cyborg do mal”, justificou.
Então desde 2004 ele recolhe placas de circuito e figuras para complementar a sua obra, que é uma escultura em forma de tela de jogo que consegue ser mais sombrio e perturbador do que o próprio jogo. A obra inclui uma dúzia de balas de verdade, mas que foram embebidas em água para que “acidentes” não aconteçam.
A cabeça do demônio tem 22 polegadas e é o ponto central da escultura, sendo feita com resina de uterino, o mesmo material que esculpiu o rosto do herói de Doom na barra de informações do jogo e até John Romero está na escultura. Tá, apenas a cabeça do desenvolvedor que foi um dos criadores do jogo está presa a alguma placa de circuito, mas Hite “tinha que fazer isso (colocar Romero na escultura)”, segundo suas declarações.
Se você quer ver a escultura de perto, ela está em exibição no Roadside Attractions, uma exposição que está em Santa Monica, na Califórnia, e vai até o dia 8 de novembro. E se você tem grana sobrando e gostou mesmo da peça, dá pra comprar por US$ 6.000. Hite faz várias outras esculturas, mas ainda não se sentiu completo com o tema Doom: agora ele quer construir um nível inteiro do jogo. Ele justifica dizendo que “este projeto foi tão divertido que eu não quero que ele pare”.
Agora é hora de admirar a obra de arte e ver todo o cuidado e competência do rapaz! E se está na Califórnia, não deixe de ir na exposição e comprar uma dessas de presente para nós, combinado?
Via (The Verge)
Johnny
É o clássicos de todos os clássicos do FPS virando arte.