F1 2020 – Domine os carros clássicos da Ferrari e comemore o GP 1000 da Scuderia

13 de setembro de 2020
F1 2020 - Domine os carros clássicos da Ferrari e comemore o GP 1000 da Scuderia

Mil Grandes Prêmios. Embora sem muitos motivos para comemorar atualmente, a Ferrari é sim uma das equipes mais tradicionais do automobilismo mundial. Transcendendo a Fórmula 1, qualquer pessoa que tenha um mínimo de ligação com corridas, reconhece de longe o “cavalo rampante” que acompanha um carro vermelho.

A Ferrari também tem muita história para contar. E hoje contaremos algumas delas. Como o circuito de Mugello não está presente no F1 2020, então resolvemos aproveitar a oportunidade, para guiar três carros clássicos da Scuderia, cada um com a sua história para contar. São três carros que representam um pouco de uma equipe que possui mil Grandes Prêmios, e muitos outros recordes.

É a equipe mais antiga do grid, tem quinze títulos de mundial com pilotos, dezesseis conquistas do mundial de construtores, 225 vitórias em Grandes Prêmios, mais de seis mil pontos acumulados, 708 pódios, 208 pole positions, 13.994 voltas lideradas, além de 238 voltas mais rápidas em 930 grandes prêmios disputados.

Vamos, então, relembrar estas histórias? Aproveite e curta os carros clássicos do F1 2020. Eles trazem maneiras bem próprias de direção, e ajudam bastante para treinar para dominar mais o game.

1990 – A primeira vitória em Interlagos em seu retorno

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Até 1989, o GP do Brasil era realizado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Mas, em 1990, a categoria voltaria para São Paulo, em Interlagos. As expectativas estavam em torno de Ayrton Senna, já campeão mundial na ocasião, e que buscava sua primeira vitória em casa. Mas um problema com o retardatário Satoru Nakajima fez com que o brasileiro terminasse em terceiro.

Sorte de Prost, que venceu a primeira com a Ferrari, que vivia jejum e contou com o piloto francês para sonhar com o título. No final, após a conhecida batida entre os dois pilotos em Suzuka, Senna terminaria a temporada como bicampeão mundial.

No F1 2020, se prepare. Os carros mais antigos exigem mais atenção e são mais “indomáveis”. No entanto, são carros muito úteis pra quem quer treinar mais duro no jogo, para aprender a jogar melhor. O legal é o câmbio. Como o jogo reproduz o câmbio semi-automático do possante Ferrari 036 V12, então é bacana lidar com as marchas em um tempo diferente do câmbio dos carros atuais.

2000 – A quebra do jejum de 21 anos

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2000 foi um ano bem interessante para o fã de Fórmula 1. Rubens Barrichello estreava na Ferrari, e acabou vencendo sua primeira corrida, em um evento antológico, na Alemanha. Já Schumacher, entrando em sua quinta temporada na escuderia, enfim venceu seu primeiro mundial, e iniciou uma dinastia vermelha de cinco títulos mundiais, e algumas polêmicas.

O título foi conquistado em Suzuka, no Japão. Schumacher venceu a prova que lhe garantiu o então terceiro mundial com uma de suas marcas registradas: as boas estratégias de pitstop. Superou o rival Mika Hakkinen sabendo aproveitar melhor suas paradas e partiu para a vitória.

O F2000 é um carrão, considerado um dos melhores de todos os tempos, e no videogame não é diferente. O possante já havia aparecido em games de sua época, mas no jogo da Codemasters, está como um dos carros clássicos, oferecendo uma das direções mais prazeirosas entre todos os carros do jogo. Com o bônus do nostálgico som do Ferrari 051 V10, que faz com que todos os fãs da Fórmula 1 que viveram aqueles dias lembrem de seu zumbido com muito carinho.

2007 – A última dança vermelha

E, em 2007, veio a “última dança”, pelo menos, até o momento. Kimi Raikkonen carrega o status de último piloto que venceu um campeonato mundial usando o macacão vermelho. E, foi no Brasil, que o piloto finlandês se uniu a Niki Lauda, Schumacher, Jody Scheckter, Juan Manuel Fangio, e tantos outros campeões mundiais pela escuderia.

Raikkonen chegou a Interlagos disputando o título com Hamilton, que ainda era um novato, mas que já havia mostrado um tremendo potencial, e Alonso, que já era bicampeão mundial e buscava mais um. O piloto da Ferrari precisava vencer e torcer por uma combinação de resultados. E tudo caminhou a seu favor. Alonso chegou em terceiro e Hamilton em sétimo. Era o suficiente para a consagração. Raikkonen foi, assim, campeão com apenas um ponto de diferença para seus rivais.

E, por ser um carro mais moderno, sua maneira de guiar é bem parecida com a dos carros atuais do game. É uma marcha a menos (o carro tem sete, contra a oito atuais), mas com um gameplay um tanto parecido com o que já estamos acostumados. Mas sim, há pequenas diferenças que fazem a sua direção ser bem divertida.

Na corrida mil da Ferrari, três largadas, acidentes e vitória 90 de Hamilton

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A largada foi bem diferente da qual estamos acostumados. Muita gente largando com problemas e um incidente logo nas primeiras curvas. Verstappen com problemas ficou pra trás, e no meio do pelotão foi tocado e fim de prova. Assim como Gasly, que se envolveu na batida e também saiu da prova. Safety Car vermelho, em homenagem à Ferrari, na pista.

Na relargada, novo acidente. Desta vez, Sainz, Magnussen e Giovinazzi se acidentaram e saíram da prova. Bottas que estava na frente, diminuiu a velocidade na relargada (algo permitido no regulamento), causou um “efeito sanfona” e os carros que vinham atrás acabaram se acidentando. Bandeira vermelha, mais uma vez. Na ocasião, Latifi e Ocon também abandonaram.

Na corrida com 13 carros, Ricciardo se beneficiou. Com um carro que se mostrou muito bom na pista, o australiano se encaixou em terceiro lugar entre as paradas dos pilotos. Leclerc, com uma Ferrari não digna do GP mil o qual protagoniza, saiu de terceiro na relargada e foi perdendo posições. Na volta 38, quando parou novamente nos boxes, já estava em oitavo.

E o Safety Car voltou pela terceira vez. Lance Stroll teve problemas com o carro e foi reto na proteção de pneus, que obrigou a entrada do carro de segurança, e fez com que os pilotos trocarem seus pneus, pensando no fim da prova. O Safety Car deu lugar pra mais uma bandeira vermelha, quando os pilotos aproveitaram para fazer os últimos ajustes nos carros. Ou mesmo, ir ao banheiro.

Na “terceira” corrida, em uma relargada com 12 carros, a única coisa que seguiu “normal” foi o Hamilton na frente. Ricciardo foi pra cima de Bottas e tomou a segunda colocação. Mas, na volta seguinte, a Mercedes falou mais alto e o piloto finlandês recuperou sua posição. E, na briga da terceira posição, Albon e Ricciardo começaram uma boa briga no final da corrida.

Hamilton, venceu. Já é a vitória 90 de sua carreira, que segue quebrando recordes. Bottas em segundo segue mostrando a superioridade da Mercedes. E Albon, depois de tantos problemas, e tantos “quases”, enfim sobe em um pódio na Fórmula 1, chegando em terceiro. Ricciardo, Perez, Norris, Kyvat, Leclerc e Vettel fecham a fila. Raikkonen, que chegou em oitavo, foi punido, e perdeu cinco segundos no final da prova, ficando em nono. A classificação oficial foi a seguinte:

A Fórmula 1 volta, no dia 27. Desta vez, na pista de Sochi, na Rússia.

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