Gran Turismo 5 (PS3) – Review: Nem uma Ferrari, nem um Ford T

6 de dezembro de 2010

Gran Turismo 5 (PS3) - Review: Nem uma Ferrari, nem um Ford T

Último a “largar” na disputa dos simuladores de corrida, Gran Turismo 5 passou mais de cinco anos em desenvolvimento, um período que parecia não terminar nunca para os fãs da série. No entanto, a espera acabou neste final de 2010, quando finalmente a Polyphony Digital e a Sony lançaram o game.

Gran Turismo 5 é um jogo de proporções absurdas: não bastassem os já mencionados cinco anos de desenvolvimento, são mais de 1000 carros disponíveis dentro do game e 75 pistas diferentes espalhadas ao redor do globo: de Tóquio às 500 Milhas de Indianápolis e de Madri à Daytona. Até mesmo a instalação de GT5 no console leva um tempo absurdo: são 45 minutos esperando o disco descarregar todos os 8Gb de conteúdo – caso opte por não esperar, aí você estará sujeito a telas de loading também irritantemente longas.

Esta primeira impressão de GT5 ainda permanece por um tempo. Ao começar o modo carreira, chamado de GT Life, você não pode escolher o carro de uma das inúmeras marcas que o jogo traz. Ao invés disso, você só pode escolher um carro usado de uma loja virtual e ainda assim baseado numa quantia limitada de dinheiro e no seu Driver Level (que obviamente começa em zero) – o que prejudica bastante a experiência inicial. Não bastasse só isso, a interface do usuário ainda por cima é fraca e antiquada.

Gran Turismo 5 (PS3) - Review: Nem uma Ferrari, nem um Ford T

A sorte é que esta situação melhora rápido, já que é bastante fácil ganhar as primeiras corridas. Assim que seu Driver Level vai aumentando, seu “poder de compra” cresce junto, permitindo ao jogador colocar as mãos (virtuais) em carros melhores, os chamados carros Premium. Estes automóveis (cerca de 200 veículos diferentes) são os melhores e mais detalhados do jogo, mas além de representar um lado bom, eles revelam um ponto negativo: os outros 800 carros são muito inferiores, tanto graficamente quanto em performance. Por exemplo, a inédita visão do cockpit só é permitida nos carros Premium, ou seja, em apenas 1/5 dos automóveis, enquanto que as texturas e modelos dos carros “normais” parecem ter sido retiradas do PlayStation 2 de tão antigas e inferiores.

Aliás, esta alternância entre pontos altos e baixos é o que marca Gran Turismo 5. Até mesmo nos circuitos é observada essa inconstância: enquanto que Madri e Paris são pistas excelentes, Daytona e Indianápolis não receberam o devido cuidado. O áudio, por sua vez, alterna entre o realismo dos motores e dos sons dentro da corrida e as péssimas músicas de rock e jazz escolhidas para comporem a trilha sonora de GT5. Além disso, os veículos literalmente não amassam. Você pode capotar, bater de frente, de lado, causar um verdadeiro caos com o seu carro que ele continuará intacto – no máximo terá um arranhão ou outro.

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11 Respostas para “Gran Turismo 5 (PS3) – Review: Nem uma Ferrari, nem um Ford T”

  • 6 de dezembro de 2010 às 21:03 -

    Bacon

  • GRAN TURISMO desde o 1 me da sono,mas eu entendo que tem gente que gosta pelo fato de ser um simulador,mas eu não compraria prefiro mais os arkade.

  • 7 de dezembro de 2010 às 03:20 -

    Lucas

  • Sei lá, nunca gostei muito do gt, e esse ñ foi diferente, achei bem fraco ele…

  • 7 de dezembro de 2010 às 10:49 -

    Heliezer Soares

  • O modo online é “sem nenhum lag notável”? O lag era tanto que eu nem consegui jogar aqui em casa. Apesar de minha conexão ser de apenas 1 mega, eu jogo tranquilamente Uncharted 2, Red Dead, SSF4, GTA4 e infelizmente, no GT5, não consegui jogar. Os carros ficavam “teletransportando” de um lado para outro… lamentável!

    No geral é um ótimo jogo para quem curte GT.

  • 7 de dezembro de 2010 às 11:30 -

    zecarlos

  • pelo tempo de espera….achei que o jogo seria bom…mas e mais do mesmo,e sem graca ,apenas graficos alucinantes,mas infelizmente o jogo e decepcionante,sem falar que e pouco jogo pra muita grana a ser paga

    prefiro continuar no meu granturismo 2(emulado no pc)e 4(ps2)

  • 7 de dezembro de 2010 às 13:04 -

    zecarlos

  • esqueci de falar uma coisa,melhor que granturismo 2 e 4 e melhor ficar jogando e grid,isso sim e jogo de simulacao descente

  • 7 de dezembro de 2010 às 16:52 -

    Neo Rock X

  • Independente de ser bom ou não pra mim GT é GT, tanto que se um dia eu comprar o PS3, gostaria que ele fosse um dos 1ºs títulos…quem sabe com os argumentos apresentados aqui a Sony não resolva voltar atrás e comece a trabalhar em GT6, corrigindo tais falhas,tal como ocorreu na geração PS2 (GT3 e GT4), a Sony sabe que a concorrência não dorme no ponto, vide o caso de Grid, NFS,FM,etc.

  • 10 de dezembro de 2010 às 13:43 -

    ti interessa

  • Pra mim, foi um dos melhores jogos de corrida da geração. Quem fala mal, é pq não tem grana pra compra PS3 e joga ele, e fica com o 360 com FORZA pirata.

  • 14 de dezembro de 2010 às 19:29 -

    LetBodiesFloor

  • Todos GT sempre foram muito bons. Porém forza o superou e ponto. Simples assim. Acho que os produtores perdem um pouco foco.
    corrida de Kart? pra que?!
    corrida a noite, muito bom
    carro anfibio? pra que?!

  • 28 de janeiro de 2011 às 16:44 -

    linha9

  • Gostei muito do gt5 =) muito bom msm. Para mim valeu o tempo de espera. É muito chato no começo msm. Forza não se compara a gt5. Achei o Forza muito inferior.

  • 28 de março de 2011 às 13:04 -

    beduschi

  • muito bom esse jogo ^^

  • 6 de maio de 2011 às 04:25 -

    Thomas Turbando

  • Então… Todos falam do LIXO do FORZA 3… etc.. mas GT5 é muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito superior, comprei o forza aff deus me livre jogo ridiculo não valeu ter gastado 10 conto nessa merda de jogo prefiro o GT5

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