Heróis do Mundo Nerd – J.R.R. Tolkien, o gênio que criou a Terra-Média

13 de dezembro de 2012

Heróis do Mundo Nerd – J.R.R. Tolkien, o gênio que criou a Terra-Média

O melhor jeito de começarmos a homenagear escritores famosos que foram fundamentais para a cultura pop é falar do mais influente deles: J.R.R. Tolkien, autor de clássicos como O Senhor dos Anéis e O Hobbit! É a coluna Heróis do Mundo Nerd em clima de O Hobbit!

John Ronald Reuel Tolkien nasceu em 3 de Janeiro de 1892 na cidade de Bloemfontein, pertencente a província de Orange Free State, na África do Sul.

Durante a sua infância na África, John Ronald foi picado por um babuíno aranha (que é uma espécie de aranha enorme, não um macaco). Tal fato o inspirou bastante em várias passagens de suas histórias, e por conta disso temos Laracna e outros aracnídeos sinistros em suas histórias.

Mas a vida de Tolkien na África foi breve. Com o falecimento de seu pai, Arthur Reuel Tolkien, em fevereiro de 1896, sua mãe, Mabel Suffield, foi obrigada a retornar com John e seu filho mais novo, Hilary, para a cidade de Birmingham, no meio oeste inglês.

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A vida no meio oeste inglês dava à Tolkien a oportunidade de frequentar a zona rural de Sarehole, um lugar constituído basicamente por pequenas vilas e aldeias que eram rodeadas por colinas, florestas e campos. Este cenário inspirou o Condado e diversos outros cenários não só nas tramas de John Ronald, mas também centenas de franquias de RPGs mundo afora.

A parte da infância que viveu em King’s Heath também influenciou John Ronald de certa forma: nos fundos da casa ficava a linha férrea onde passavam trens carregadores de carvão que vinham e voltavam do País de Gales. Esses trens exibiam destinatários como Nantyglo, Penrhiwceiber e Senghenyyd, nomes que ajudaram muito Tolkien a desenvolver sua imaginação linguística.

Logo a família de Tolkien se mudou para o calmo subúrbio de Edgbaston, onde a mãe foi recebida na Igreja Católica Romana. A partir dessa época, John e o irmão Hilary seguiram como católicos devotos até o fim de suas vidas.

A mãe de Tolkien foi diagnosticada com diabetes no início de 1904 e como na época não havia injeção de insulina, ela faleceu em novembro do mesmo ano. Esse fato agravou sua situação de miséria, mas o padre Francis Morgan, amigo da família, se tornou responsável por John e seu irmão.

Naquela época, John Ronald já demonstrava um grande talento em aprender idiomas, já havia dominado o latim e o grego, e também tinha um bom vocabulário com idiomas europeus clássicos.

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Nessa época em que criar idiomas próprios era sua maior diversão, Tolkien fundou junto com alguns amigos da King Edward’s School a T.C.B.S. (Tea Club, Barrovian Society), clube onde membros escreviam pequenos trabalhos literários. Os amigos trocavam e analisavam as obras que desenvolviam, e se corresponderam até 1916.

Quando tudo parecia tranquilo, outra complicação apareceu: perto do local onde Tolkien morava, vivia uma menina três anos mais velha chamada Edith Bratt. Quando ele estava com 16 anos, os dois começaram uma amizade que logo evoluiu para um romance.

A menina era de uma família protestante, então o padre Morgan proibiu o contato entre os dois. Tolkien foi para o Exeter College e lá estudou literatura clássica, inglês antigo e idiomas germânicos, como gótico e galês. Quando tinha 21 anos, John Ronald saiu da instituição e voltou a tentar se relacionar com Edith, mas ela já estava de casamento marcado com outro homem.

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Foi aí que aconteceu um dos momentos mais belos da vida de Tolkien: Edith apenas havia aceitado o pedido de casamento porque pensava que nunca mais veria John. Tolkien então lhe mandou uma carta dizendo tudo o que havia acontecido e, por ver que ele ainda a amava, Edith deixou este seu noivo para viver o resto de sua vida ao lado de John.

Esta época trouxe outra grande influência para John Ronald: após algumas notas medianas no Exeter College, Tolkien passou a estudar língua inglesa e literatura. Durante os estudos John teve contato com o poema Crist of Cinewulf, cujo citado termo “Middangeard”, que significa nada menos que “Terra Média” e lhe trouxe a vontade de criar um mundo com diversas belezas antigas.

O relacionamento com Edith ia bem, ela se converteu ao catolicismo e se mudou para um castelo em Warwick, fato que também inspirou Tolkien. No entanto, as nações ao redor do mundo estavam se atacando cada vez mais, a primeira guerra mundial havia estourado!

Muitos dos conterrâneos de John Ronald haviam se alistado assim que a guerra começou, mas ele não. Tolkien estava tentando publicar alguns poemas e os idiomas que havia inventado, mas estava tendo dificuldades ao associar seus textos um ao outro. Tolkien se alistou como segundo tenente, mas ficou por muitos meses em um alojamento em Staffordshire. Algum tempo depois ele partiu para a França, e se casou com Edith em 22 de março de 1916.

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Enquanto participava da guerra, Tolkien contraiu a febre das trincheiras, doença que era comum, causada pelo esgoto que ficava parado no solo das valas. No inicio de novembro de 1916 ele foi mandado de volta para a Inglaterra, onde passou um mês internado no hospital de Birmingham para se recuperar. No fim de dezembro ele já estava melhor e acabou ficando em Staffordshire com a esposa.

Muitos dos seus amigos da época do T.C.B.S. morreram durante a guerra, então, para homenageá-los, Tolkien escreveu vários contos inspirados na sua experiência com a guerra, que intitulou como Book of Lost Tales. Esse livro conta com muitos dos esboços que depois foram publicados em O Silmarillion, como contos de elfos e gnomos falando os idiomas que Tolkien inventou.

Esses foram os primeiros registros de menções famosas em sua bibliografia, como as guerras contra Morgoth, as quedas de Gondolin e Nargothrond e os contos de Beren e Lúthien. Apesar de sua importância no contexto de sua obra, Book of Lost Tales e O Silmarillion só foram publicados após a morte de John Ronald.

Mesmo não estando totalmente curado, Tolkien continuou servindo ao exército. Claro que ele não tomou a frente na batalha como fizera antes de ficar doente, mas se manteve fazendo serviços domésticos em acampamentos. Graças a sua eficiência, foi promovido a tenente em 1917. Essa época também marca o nascimento de seu primeiro filho, John Francis Reuel, em 16 de novembro do mesmo ano.

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Ao fim da guerra em 1918, Tolkien começou a trabalhar como assistente de lexicógrafo (que é o profissional que confecciona dicionários) e colaborou na elaboração do Oxford English Dictionary. No entanto, não ficou no emprego por muito tempo. Em 1920 entrou na seleção para revisor de língua inglesa na Universidade de Leeds e foi aprovado: começava aí sua carreira de professor.

Enquanto lecionava em Leeds, Tolkien colaborou com E.V. Gordon na história Sir Gaiwain And The Green Knight, além de continuar aperfeiçoando seu Book of Lost Tales. Neste período, John Ronald teve mais dois filhos, Michael Hilary em outubro de 1920 e Christopher em 1924. Em 1925 surgiu uma vaga para professor de inglês arcaico na universidade de Oxfor. Tolkien chegou lá para preencher o cargo em que ficaria até 1945. Em 1929 nasceu sua última filha, Priscilla.

Tolkien tinha alguns amigos escritores de Oxford e, junto com eles, fundou outro grupo de leitura, um grupo mais influente do que os outros que teve ao longo da vida acadêmica. Este grupo era constituído de escritores que assim como ele, entrariam para a história: Owen Barfield, Charles Willians e C.S. Lewis – que é autor das Crônicas de Nárnia – eram apenas alguns dos membros do grupo Inklings. Em nome do grupo, os amigos se encontravam regularmente para beber e para ler os trabalhos uns dos outros.

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John Ronald tinha a mania de escrever histórias próprias para contar a seus filhos, e algumas, como Mr. Bliss e Roverandom, até foram publicadas.

No entanto, num dia em que estava corrigindo as provas de alguns alunos, Tolkien viu que um estudante havia deixado uma pagina inteira em branco: nesta pagina, sem saber por que, John Ronald escreveu a frase que mudaria sua vida: “In a hole in the ground there lived a Hobbit (“Em um buraco no chão viveu um Hobbit“).

John Ronald começou a investigar o que era um Hobbit e qual era seu tipo de ambiente natural. Dessa investigação nasceu uma história que ele passou a contar para seus filhos mais novos. O esboço da história chamou a atenção de Susan Dagnall, agente literária da editora George Allen and Unwin. Ela pediu para Tolkien evoluir o rascunho para uma história completa.

Assim que Tolkien terminou o livro, Susan entregou para seu chefe, Stanley Unwin, para avaliação. Esse, por sua vez, passou adiante para seu filho, Rayner, que na época tinha dez anos. O garoto aprovou a história (?!) e o livro The Hobbit foi publicado em 1937. A história foi sucesso de vendas e de critica, e logo Stanley perguntou para Tolkien se ele tinha alguma história semelhante para ser publicada.

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A editora queria aproveitar o sucesso para lançar um novo material que fosse semelhante ao de O Hobbit. Então Tolkien decidiu mostrar para Stanley Unwin os contos de Silmarillion que estavam prontos. O material, que era constituído de histórias do casal Beren e Lúthien, foi avaliado como tendo boa prosa e poesia fraca, o que impossibilitou sua publicação na época. Stanley recomendou uma sequência para o The Hobbit original, originando a obra The New Hobbit.

A série O Hobbit originou uma nova série, a qual o tempo trataria de transformar em uma das mais influentes e inspiradoras sagas de  fantasia de toda a história: O Senhor dos Anéis passou anos sendo desenvolvido pelo perfeccionista Tolkien, sendo publicado somente entre os anos de 1954 e 1955. Rayner Unwin, sujeito que leu O Hobbit quando criança, foi o maior responsável pelas obras terem sido lançadas.

Tolkien estava ameaçando procurar uma editora concorrente para lançar os três livros, mas a empresa desistiu assim que viu o longo texto das obras. Rayner começou uma grande negociação com John Ronald para a publicação dos três títulos, e apesar de sua editora já dar como certo um prejuízo considerável, O Senhor dos Anéis finalmente foi lançado.

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O Senhor dos Anéis recebeu todo tipo de crítica, resenha e análise possível: a rádio BBC até transformou os livros em uma espécie de rádio-novela de 12 episódios. Essa série ajudou muito as vendas dos três livros, tanto que o dinheiro ganho deu estabilidade a Tolkien, fazendo-o se arrepender de só ter se aposentado como professor em 1959.

No entanto, a série só virou um fenômeno em 1965, quando os livros foram pirateados. Muitas pessoas começaram a comprar o livro por impulso ao ver a versão pirata, sem contar que a disputa pelos direitos autorais gerou uma publicidade exorbitante para os leitores americanos. O Senhor dos Anéis daria aos Estados Unidos a oportunidade de ler algo totalmente diferente do que estavam acostumados e em 1968 a saga se tornou a legítima bíblia da “Sociedade Alternativa”.

O estouro da série por meio da pirataria gerou sentimentos variados em Tolkien: se por um lado ele estava chateado por ter sua obra roubada, por outro estava feliz por ter ficado rico de uma hora para a outra. Ele até inventou um novo conceito de devaneio, sendo que uma viagem completa pelo paraíso seria ler O Senhor dos Anéis enquanto se consome LSD (?!)

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O aumento de fãs da série, porém, acabou causando problemas pessoais para Tolkien: algumas pessoas telefonavam de madrugada para saberem se Frodo conseguiria ou não destruir o anel. Então, para resolver o problema, Tolkien tirou seu telefone da lista e se mudou com Edith para Bournemouth, resort da costa sul cuja maioria dos outros moradores também eram pessoas idosas.

Claro que a fama também lhe trouxe bons frutos: além da riqueza, John Ronald Reuel Tolkien foi condecorado pela rainha Elizabeth II como Comandante da Ordem do Império Britânico em 1º de janeiro de 1972 e recebeu a Insígnia da Ordem do Palácio de Buckingham em 28 de março do mesmo ano.

Infelizmente, Edith o deixara no ano anterior. Tolkien faleceu um ano depois, no dia 2 de setembro de 1973. O casal está sepultado no mesmo túmulo, cuja inscrição na lápide faz referencia a Beren e Lúthien, casal criado com inspiração na união de Tolkien com sua esposa.

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As publicações diminuíram após a morte de Tolkien, mas seu filho Christopher tratou de chamar atenção ao publicar O Silmarillion em 1977 e alguns contos não finalizados do pai em 1980 com o título de Unfinished Tales of Numénor and Middle Earth. As duas obras fizeram um grande sucesso que surpreendeu a editora George Allen and Unwin. Por fim, Christopher também publicou sob edição própria os 12 volumes de History of Middle Earth, que acabou se tornando uma grande franquia.

Criar uma grande história não é apenas escrever um texto, é construir uma estrutura onde cada tijolo representa um elemento e o resultado final traz toda a bagagem, o conhecimento e o amor que o criador tem por sua obra.

Além de muita imaginação e talento, John Ronald Tolkien tinha sensibilidade o bastante para permitir que tudo o que fez parte da sua vida se tornasse inspiração para sua obra, construindo tramas que se tornaram os mais fortes pilares que constituem toda a história da cultura pop.

Heróis do Mundo Nerd – J.R.R. Tolkien, o gênio que criou a Terra-Média

Por sua gigantesca Terra-Média e por Frodo, Bilbo, Gandalf, Gollum e dezenas de outros personagens, John Ronald Tolkien é sem dúvida um dos maiores Heróis do Mundo Nerd de todos os tempos!

15 Respostas para “Heróis do Mundo Nerd – J.R.R. Tolkien, o gênio que criou a Terra-Média”

  • 13 de dezembro de 2012 às 17:56 -

    @albert_dark

  • Tolkien foi muito foda, não tem como falar o contrario, só esqueceram de citar que todo o conceito de senhor dos anéis, hobbit e afins foi influenciado pela mitologia nórdica, que na verdade foi a base de praticamente toda a parte solida do começo da carreira de tolkien, e que ele conseguiu evoluir isso e criar suas histórias a partir dessas lendas, no entanto ele sempre manteve todos os princípios nórdicos, como a sociedade elfa, o anel dos nibelungos, e as tradições e guerras das terras médias.
    O texto tá ótimo, espero que saia mais textos retratando obras literárias e autores importantes. Parabéns Arkade.

  • 13 de dezembro de 2012 às 18:10 -

    leandro(leon belmont) alves

  • muito bom esse texto falando do Tolkien. ansioso para assistir 3 horas do filme Hobbit. o Senhor do Aneis é um dos filmes que mais passam na tv a cabo e assisto sempre que posso, mesmo sabendo as falas de cór.

    • 13 de dezembro de 2012 às 19:01 -

      @albert_dark

    • Não sei se serão 3 horas, mas até onde eu sei será uma trilogia…
      Meu ingresso já esta comprado, amanhã verei se é bom ou muito bom.

  • 13 de dezembro de 2012 às 18:10 -

    Nicholas

  • Sem palavras…

  • 13 de dezembro de 2012 às 18:21 -

    DanielWarfare

  • Texto incrível… e viva o Tolkien e o Gandalf!!!

  • 13 de dezembro de 2012 às 19:02 -

    Victor

  • Lançamentos GRÁTIS ne Steam! http://stmgames.net/index.php?id=52393

  • 13 de dezembro de 2012 às 21:55 -

    Bruno

  • Eu preciso entender a história do Senhor do Anéis pra entender alguma coisa do filme O Hobbit? Me convidaram pra ir ver o filme, mas eu não to muito ligado nessas histórias do Tolkien (nem da trilogia de filmes “O Senhor dos Anéis”).

    • 13 de dezembro de 2012 às 22:22 -

      Ana

    • Olha, sabendo que a origem de todo o mal é o Um Anel, já é o suficiente pra você assistir o Hobbit, já que esse acontece antes da trilogia. BOM CINEMA \O/

  • 13 de dezembro de 2012 às 22:39 -

    Ana

  • Tolkien @_@ mái góshi.

    Eu confesso que O hobbit não é o meu livro favorito [se bem que só comprei uma versão em quadrinhos (de 1980) num sebo aqui perto de casa], e francamente acho um pouco exagerado ter três filmes. Creio que dois filmes bastariam.

    Agora, eu morreria feliz se o Silmarillion fosse adaptado para as telas. Não creio que funcionaria para uma versão em filme, mas sim como um seriado, ao estilo de Games of Thrones, talvez [?].

    Como se já não bastasse a genialidade da Terra Média, reza a lenda que Edith sempre dançava enquando Tolkien escrevia, e por isso que Luthien, além da bela voz, sempre é associada como um ser que encantava enquanto dançava.

    ……Tanta glicose me deixará diabética <3!

    • 13 de dezembro de 2012 às 22:58 -

      @albert_dark

    • Ola Ana, na verdade a trilogia do Hobbit contará com partes de outros contos de tolkin relacionados a saga do anel que se passa na mesma época e fazem parte da história. O nome Hobbit é mais para chamar a atenção por ser o maior sucesso do tolkien após o senhor dos anéis e ser a base para a história principal dessa saga.
      Se a trilogia se chamasse os contos de tolkien e o Hobbit acredito que não chamaria tanto a atenção.
      Silmarillion seria um filme Phodastico, eu acredito que seriam dois ao menos, até porque a história é bem complexa. Eu até fiquei triste quando soube que o filme seria do livro o Hobbit e não do Silmarillion.

  • 13 de dezembro de 2012 às 23:36 -

    Diana

  • Chorei, gritei, sorri, blasfemei, gargalhei, sofri e sonhei com as obras de Tolkien. Ele nos deixou um pouco de Middle Earth e levou todo West consigo. E pensar que tudo começou com uma folha em branco… Era o bastante. (:

    Valeu, Carlo.

  • 14 de dezembro de 2012 às 00:18 -

    Renan do Prado

  • Até hoje, só assisti os filmes do O Senhor dos Anéis (e inclusive já fiz uma maratona e vi os 3 NO MESMO DIA!!!!!).

    Tenho os livros O Hobbit e O Silmarillion, mas ainda não comecei a lê-los pois tô com uma fila de livros pra ler na minha estante, começarei por O Silmarillion para acompanhar a cronologia.

    Excelente texto Carlo!!!!!!! Parabéns!!!!!

  • 14 de dezembro de 2012 às 01:26 -

    Henrique Gonçalves

  • Wow, simplesmente wow. Impressionante texto Carlo, parabéns! Também mal posso esperar para ver The Hobbit, apesar que existe um receio meu pelo livro ganhar um trilogia completa, mas veremos como ele se sairá nos olhos do público, fãs e críticos….

  • 17 de dezembro de 2012 às 04:50 -

    Marcelo Henrique Lima Mendonça

  • Leitura totalmente recomendável

  • 18 de dezembro de 2012 às 13:18 -

    Armando

  • Pra mim Tolkien é um gênio e a obra dele até hoje só foi superada(ou está sendo) pelo R.R Martin.
    Mas que seja, gosto muito dos dois *__*!

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