Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

9 de maio de 2014

Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

Jogos são ferramentas poderosas que podem até salvar vidas, tanto pelo lado físico quanto pelo emocional. Confira na primeira edição da coluna Indie or Die um jogo que lida com os problemas da vida e tudo que a permeia.

O criador de Minecraft e da empresa Mojang, Markuss “Notch” Persson, gosta de criar alguns jogos pequenos durante seu tempo livre, para utilizar um pouco de sua criatividade em outros projetos, afinal, ficar trabalhando em único projeto que já é considerado bem sucedido e não precisa de nenhuma mudança radical não deve fazer muito bem para o lado dele que quer inovar — isso sem falar na sua própria ambição na parte profissional.

Foi numa dessas “escapadas” de Notch que Drowning in Problems (“Se afogando em problemas”, em português) foi criado.

Sua premissa é extremamente simples, porém ele expressa o seu tema de uma forma complexa e extremamente profunda que realmente faz ponderar um pouco mais sobre o conceito de viver em cada um de nós.

Drowning in Problems começa com uma tela em branco com a seguinte frase:

“Não há nada. Resolva.”

Ao clicar na palavra “Resolva” você está começando tudo. O próximo passo te dá o seguinte elemento ao resolver: “Esperança”, e logo depois “Corpo”.

Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

Estes três elementos constituem a sua vida, e a partir deste momento você recebe mais problemas para resolver e, como recompensa, mais elementos para cada problema resolvido.  Isso até o momento em que chega a opção de você subir de nível para se tornar uma criança. É lá que você tem algo a perder, o “Conhecimento” que você adquiriu quando estava resolvendo o problema de precisar aprender.

Em alguns minutos, o que era uma simples premissa se tornou um jogo baseado em administração de recursos. Você precisa adquirir certos elementos para poder subir na vida e crescer como uma pessoa para terminar o jogo.

Como na vida real, mais problemas vão aparecendo e as coisas começam se complicar em sua administração. Você acaba tendo que voltar atrás para ganhar um elemento e poder gasta-lo, a fim de conseguir outro elemento com maior importância e que será útil para avançar a próxima etapa — e assim por diante.

Na primeira vez que joguei Drowning in Problems, a minha mente estava vendo o jogo objetivamente. A única coisa que eu queria era avançar logo de uma vez e zerar o game. O resultado desta ânsia foi um pouco deprimente, ao ver que no fim você não consegue nada e as únicas palavras que aparecem na tela são: “Você está esquecido”.

Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

Assim, o jogo terminou, sem nenhuma recompensa de verdade, prêmios ou um final feliz. O jogo simplesmente terminou em 10 minutos, sem me avisar, me pegando de surpresa.

E é exatamente isto que Notch quer expressar em Drowning in Problems.

Ele é um “Life Simulator” que demonstra a maior verdade de todas: No fim desta vida nada restará, ou seja, “do pó ao pó, das cinzas para cinzas”. Correto?

Errado!

Drowning in Problems não é tão simples assim, e a sua interpretação tende a ser um pouco mais complexa na hora de explicar a vida que vivemos.

No decorrer do jogo, desde o começo, três opções nunca desaparecem e sua recompensa é utilizada somente uma vez para mover o jogo até a linha de chegada. Estes são: “Você Precisa Jogar”, “Você Precisa de Mais Amigos” e “Você Precisa Fazer Amor”.

Estes são os únicos elementos que não te tiram nada e somente te dão o elemento “Lembrança”. Porém ele é inútil no ponto de vista do jogo, já que no final você precisa somente de dez pontos de “Lembranças” para realmente terminar. Aí é que tudo se revela, ao compararmos com a nossa vida, enquanto no jogo a “Lembrança” é o recurso com a menor importância e com mais facilidade de adquirir, na vida ela é o elemento mais importante de todos.

Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

Eu não quero ficar mencionando a importância de viver os momentos certos e acabar fazendo este artigo soar como um texto motivacional de Facebook ou uma daquelas corrente de e-mails que nossos avós adoram compartilhar.

No entanto, Drowning in Problems é uma forma de expressar exatamente isto: jogando em sua cara o quanto a vida pode ser lúgubre e sombria se esquecermos do que é importante, restando somente as lembranças que vivemos no dia a dia enquanto ela passa rápido demais.

É impressionante ver como esta mensagem é transmitida por uma mecânica tão simples, mostrando novamente como jogos conseguem alcançar emoções explosivas com jogos AAA utilizando a ultima geração de reconhecimento facial, indo até a cena indie trabalhando com suas limitações para criar algo com um significado. E não é a primeira vez que vemos este tipo de coisa acontecendo.

Gone Home, conseguiu expressar temas delicados a respeito de relacionamentos, de uma maneira jamais vista em jogo algum, assim como Thomas Was Alone, que decidiu exemplificar o conceito de amizade utilizando figuras geométricas em cima de uma mecânica baseada em puzzles.

Porém, dois jogos indies se destacam neste tema de explicar as nossas experiências, eles são Actual Sunlight, de Will O’Neil, e Depression Quest, de Zoe Quinn.

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Estes jogos focam em um tema especifico, delicado demais e até subjetivo, e o exploram profundamente: a depressão e suas nuances na vida de alguém que sofre desta doença.

Podemos dizer que estes jogos seriam um exemplo da consequência direta de você “não conseguir viver a vida direito”.

Mas esta afirmação é completamente errada, porque você não consegue impedir a aparição da depressão, pessoas acabam tendo este problema por uma série de motivos específicos, seja uma relação amorosa quebrada, tendências anti-sociais, baixa autoestima ou a simples vontade de ficar sozinho.

Eu não pretendo aprofundar demais sobres estes problemas e nem procurar soluções sobre como lidar com a depressão ou qualquer coisa do tipo, a única coisa que posso fazer é explicar um pouco melhor sobre estes dois jogos enquanto utilizo minha própria experiência com depressão.

Primeiro, vamos para Actual Sunlight, game que te coloca no papel de Evan Winter, um homem normal que lida com todos os problemas que uma pessoa lida. Ele tem um trabalho que necessita de mínima habilidade mental, poucas ambições profissionais, um interesse amoroso não correspondido… Tudo isso traz como consequência uma relação perdida que ele tem com uma mulher para simplesmente não se sentir solitário, e não pelos motivos usuais que as pessoas têm para se relacionarem amorosamente.

Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

Ao meu ver, os problemas de Evan são normais, eu e todas pessoas que conheço já experimentaram um, dois ou até três destes problemas ao mesmo tempo durante o seu percurso da vida.

Quem nunca teve o coração partido por alguém, ou precisou aturar um trabalho que lhe deixava infeliz, ou até em algum momento deixou faltar ambição para atingir um objetivo? Acredito que estes problemas são normais até um certo ponto, dependendo de quem estamos falando, já que as reações de cada um variam muito.

Porém, em Actual Sunlight é demonstrado como isto pode afetar uma pessoa com depressão (ou que adquiriu depressão por causa destes problemas). A beleza sombria de Actual Sunlight vem do tato com que seu criador conseguiu acertar em cheio todas estas experiências.

No outro lado temos Depression Quest, um jogo baseado em texto que conta uma história similar, no caso a história de uma pessoa que está lidando com depressão pelos “motivos básicos”.

A grande diferença é como ambos os jogos decidem aproximar-se do tema: enquanto Depression Quest mostra que ainda existe esperança para resolver o problema, Actual Sunlight demonstra como a depressão é uma doença que piora a cada minuto vivido pela pessoa, aumentando as dificuldades a serem resolvidas, especialmente quando estamos mais velhos e considerados como um fracasso para a sociedade.

Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

O youtuber Christopher Franklin, do canal gringo Errant Signal, dissecou muito bem neste vídeo como ambos os jogos se complementam quando tentam explicar a ideia de obstáculos nos olhos de alguém com depressão. Infelizmente, o vídeo está disponível somente em inglês, mas vale a pena ver se você tiver um pequeno conhecimento do idioma.

O que eu quero dizer sobre todos estes jogos que mencionei aqui, desde o soco na cara filosófico de Drowning in Problems, as relações interpessoais de Thomas Was Alone e Gone Home e até as consequências da depressão em Actual Sunlight e Depression Quest,  é que eles explicam de uma forma extraordinária o que é viver.

Todos nós temos problemas, uns mais que os outros, mas o importante no final é aquela explicação que todos adoram falar, sobre viver da forma que você quiser, desde que esteja feliz. Pode ser um conceito piegas, mas em casos especiais ele pode dar certo.

Particularmente prefiro seguir o conceito que Drowning in Problems me ensinou: Não importa o que aconteça na sua vida, o único elemento que irá restar, mesmo quando você for esquecido, será a memória.

Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida

Tente viver para conseguir lembranças felizes e esquecer das partes venenosas, fazer o que bem entender sem titubear. E, por último, o mais importante, tente procurar aquele 1 UP escondido para continuar jogando e finalmente passar daquela fase difícil. Quem sabe no final você consegue encontrar a princesa no fim castelo?

27 Respostas para “Indie or Die: Como um simples jogo indie pode mudar a sua forma de ver a vida”

  • 9 de maio de 2014 às 15:32 -

    Filipe

  • Excepcional matéria!
    Parabéns.

    • 10 de maio de 2014 às 00:18 -

      Henrique Gonçalves

    • Muito obrigado Filipe!

  • 9 de maio de 2014 às 15:38 -

    leandro leon belmont alves

  • poxa…..e dizem que games AINDA é coisa de criança e que não pode ser arte.

    “Tente viver para conseguir lembranças felizes e esquecer das partes venenosas, fazer o que bem entender sem titubear. E, por último, o mais importante, tente procurar aquele 1 UP escondido para continuar jogando e finalmente passar daquela fase difícil.

    sim, eu tento atingir essa meta a cada dia que acordo

    • 9 de maio de 2014 às 18:06 -

      Babebiba

    • Quem diz que games é coisa de criança não sabe o que diz…
      Ou não vivenciou o suficiente de games ou não teve contato o suficiente com o universo.

      Cada dia mais a gente sabe que os games ajudam DE VERDADE no nosso raciocínio e percepção do mundo. DESDE criança, sim… mas durante a vida toda!

      Ser gamer (mas gamer mesmo… apreciador e sensível à novas experiências) é ser uma pessoa melhor!
      <3

      • 10 de maio de 2014 às 12:47 -

        Henrique Gonçalves

      • Acho que é impossível de contar o número de vezes que explicamos como games são uma forma de expressar emoções e sentimentos. O lado bom é que sempre teremos exemplos de como a nossa mídia é uma obra de arte, desde Journey, The Last of Us e até os jogos indies que foram os pioneiros neste nicho onde o foco não são gráficos e sim uma boa história com um significado de verdade.

      • 11 de maio de 2014 às 23:40 -

        Ricardo

      • Parabéns pela matéria !

        Tudo o que foi dito na matéria ou nos comentários é um tanto reflexivo, onde não existe o certo e errado, onde cada um sabe o QUE faz e o POR QUE fez isso, as pessoas hoje em dia falam que a vida esta difícil e que esta complicada; mas isso acontece porque elas escolheram isso, não eu ou você e sim a própria pessoa.
        Como desenvolvedor, penso que esses jogos onde conta uma historia e que faz a reflexão do ser humano, onde cada um quer viver a sua utopia (bioshock ou até mesmo Drowning in problems), é uma experiencia aberta e totalmente nova, onde cada um vai ver algo subjetivo, onde afeta cada sentimento da nossas vidas, em relação a trabalho, estudos , relacionamento pessoais e etc, mas ninguém consegue aproveitar as experiencias que os proporcionam.

        Ressaltando;
        Parebens pela materia e pelo site que esta cada vez melhor

      • 12 de maio de 2014 às 12:00 -

        Henrique Gonçalves

      • Valeu Ricardo! Os dois jogos, Actual Sunlight e Depression Quest, mostram como seu criador vê a vida e como age com seus problemas. Em Actual Sunlight as coisas são mais mórbidas e sem nenhuma esperança, enquanto em Depression Quest tudo parece ter um lado mais de “que tudo vai ficar bem no final”.

        Muito obrigado novamente Ricardo!

  • 9 de maio de 2014 às 18:04 -

    Babebiba

  • Simplesmente INCRÍVEL, Rick!

    Tô ansiosa pra colocar minha mão nesses outros jogos e juro solenemente que vou tentar não entrar em bad vibes…
    A vida é tensa, mesmo… É esse ‘manejar recursos’ o tempo todo… Mas é importante saber valorizar uns mais do que outros de acordo com o seu ‘objetivo na vida’, se não você patina…

    *sigh* … ai, que difícil …
    … Putz, cara… Sem palavras, a matéria tá incrível…

    Obrigada por compartilhar esses títulos, eu vou querer jogar todos!
    <3

    • 10 de maio de 2014 às 00:26 -

      Henrique Gonçalves

    • Nossa, não tenho palavras para te agradecer Babi. Significa muito ver que a resposta do que fiz é positiva <3!

  • 9 de maio de 2014 às 19:07 -

    Everton Melo

  • Acho que os games, além de uma forma de entretenimento, é uma ótima forma de passar emoções e mensagens. Depression Quest, em especial, é bem interessante, pois mostra através das escolhas, que apesar da pessoa ter a resposta na frente, não tem forças para sair da situação em que se encontra. Nunca passei por uma depressão, mas me fez pensar como eu reagiria se estivesse em uma situação dessas.
    Outro jogo que posso citar (e também indicar) são: But That Was Yesterday, um jogo bem simples e rápido de browser que entre outras coisas me mostraram a me lembrar coisas importantes, como amizades e romances, e utilizar essas experiencias a sempre prosseguir em frente (e sem contar que ele tem uma ótima trilha sonora!).

    • 10 de maio de 2014 às 00:00 -

      Babebiba

    • Putz, cê tem razão! Tinha até esquecido, mas já joguei o But that was (yesterday)… é incrível, de fato!

      Leva a gente numa viagem… É BEM bacana!

    • 10 de maio de 2014 às 01:05 -

      Renan do Prado

    • But That Was Yesterday é um game bem interessante pela abordagem aos temas da tristeza, fiz apenas um dos finais dele, não o achei exatamente feliz, mas faz refletir um pouco

  • 9 de maio de 2014 às 19:27 -

    Vinicius

  • Excelente texto, Rick!
    Obrigado pelas recomendações de jogos e reflexões propostas pelo seu texto.

  • 10 de maio de 2014 às 01:13 -

    Renan do Prado

  • Texto simplesmente excelente!!!!!! Testei aqui o Drowning ith problems.

    Meu final foi um tanto…. reflexivo, apesar dele não ter absolutamente NADA. Apenas uma tela branca.
    Jamais passei por uma depressão, mas já tive meus períodos de ficar pra baixo, geralmente em relação a relacionamentos, mas coisas que entristeceram, mas passaram.

    Graças aos tempos modernos (falo de vocês, redes sociais) eu tenho muita dificuldade em acreditar em depressão por ver muita e muita gente fazendo simples dramas. Conheço uma pessoa depressiva, a um nível terrível, e já vi como essa é uma doença horrível. (quando não é tentativa de chamar atenção)

    • 10 de maio de 2014 às 10:23 -

      Henrique Gonçalves

    • Valeu Renan! Cara, o que você falou é verídico mesmo, hoje em dia muita gente acaba tendo um dia ruim e já acha que esta em depressão, ou só quer chamar a atenção. Apesar que eu acho que é mais uma questão de níveis, desde os que já tem aquelas tendencias antissociais até os que estão terrivelmente deprimidos. Eu sempre tive épocas que era muito dificil e outras que não eram tão pesadas assim, meio que aquela coisa de “eu estou em um momento feliz mas não sei porque continuo triste” até a parte mais hardcore que eu fico feliz que não tenho já faz um tempinho.

  • 10 de maio de 2014 às 01:43 -

    Babiro

  • Matéria incrível. poderia dar até uma palestra com ela. Nunca tive depressão, sei bem como é horrível pois conheci pessoas que tem ou tinham depressão. Mas como os jogos citados acima dizem, temos que saber viver os momentos bons da vida e suportar os ruins. Muita gente diz que tem que esquecer o passado e olhar pra frente, mas e discordo, temos que seguir sim sempre em frente mas jamais esquecer do nosso passado. Os momentos ruins, mesmo que tenham sido péssimos, nos deixaram pelo menos um aprendizado na vida, uma “experiência” para não cometer os mesmos erros e voltar a ter os mesmos problemas. Já os momentos bons nós jamais podemos esquecer pois são momentos como esse que nos fazem seguir em frente, nos dão força pra continuar, e esperança de viver mais momentos assim, mesmo que curtos, mais felizes, porque como se diz: a vida é uma só, e não temos tempo pra perder sendo infelizes!!

    • 10 de maio de 2014 às 12:28 -

      Henrique Gonçalves

    • Muito obrigado Babiro! E faço de suas palavras as minhas!

  • 10 de maio de 2014 às 08:57 -

    Raphael Cabrera

  • Incrível mesmo! Parabéns Henrique!

    • 10 de maio de 2014 às 10:25 -

      Henrique Gonçalves

    • Valeu Rapha! Apesar que eu é que deveria te agradecer hahaha.

  • 10 de maio de 2014 às 11:36 -

    Vinícius

  • Excelente matéria. raramente comento algo , somente gosto de ler as matérias, mas esta tive realmente de postar algo.
    Parabéns e obrigado por proporcionar uma ótima leitura com um assunto bem interessante e diferente, coisa rara hoje no mundo dos games que focam em gráficos, gráficos, gráficos, raro algumas exceções.

    • 10 de maio de 2014 às 12:34 -

      Henrique Gonçalves

    • Valeu Vinicius! E muito obrigado por ter comentado, ver a aprovação sua e de todos que comentaram é realmente impagável :).

  • 10 de maio de 2014 às 14:09 -

    Zamiliano

  • Obrigado por me apresentar o Drowning in Problems. Não conhecia o game e estou até agora com a cabeça colada no teto aqui de casa.

  • 11 de maio de 2014 às 12:50 -

    Brunno

  • Muito bom o texto! Vários jogos que eu não tinha ouvido falar e… o Drowning in Problems é realmente impressionante.

    Obrigado pelas dicas e parabéns pelo texto e pelo site! :D

    • 11 de maio de 2014 às 13:26 -

      Henrique Gonçalves

    • <3

  • 12 de maio de 2014 às 09:24 -

    Chinalia

  • Adorei o texto tb Henrique Gonçalves, muito bem escrito e de ótimo conteúdo.

    • 12 de maio de 2014 às 12:02 -

      Henrique Gonçalves

    • Muito obrigado!

  • 13 de maio de 2014 às 19:28 -

    Cristiano G Caravalho

  • Belíssimo trabalho Henrique.
    Textos assim enriquece e dão credibilidade demais e esta cultura que tanto amamos.

    Existe a muito tempo correntes fortes que colocam os Games como uma nova expressão de arte. Muitos não tem dúvida (como eu). Podemos acrescentar também um ponto de vista filosófico que jogos, como citados, apresentam. Como no texto muito desenvolvedores já ultrapassaram o conceito de entretenimento e conseguem extrapolar ideias que e estão em vários clássicos da literatura, mas de maneira sutil e interativa.

    Fiquei vislumbrado como jogo Journey e com a mensagem por traz da fantástica experiência audio visual. Sem o personagem dizer uma palavra se quer, somente com analogia a nossa caminha e busca pela vida (ou morte) ele nos dá uma porrada emocional.

    O jogo termina de maneira épica e começa, novamente, nas nossas mentes.

    Abraços,

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