Confira os melhores jogos brasileiros criados na Global Game Jam 2015
A Global Game Jam 2015 aconteceu neste fim de semana e com ela recebemos alguns dos melhores jogos já feitos em suas 48 horas. Veja agora um pouco do trabalho desenvolvidos pelos brasileiros nesta Jam!
Unindo o mundo inteiro em um único tema, a Global Game Jam 2015 foi a sede virtual que recepcionou jogos de todo o mundo neste fim de semana. O evento fez a proposta para milhares de desenvolvedores em criar um jogo completo em dois dias, sobre um tema que é anunciado pelos organizadores no começo do evento.
Porém, a grande diferença deste evento para com as jams tradicionais é que este englobou o mundo inteiro, assimilando países como Índia, Argentina, Austrália e o Brasil. Para organizar um evento deste escopo, a Global Game Jam anunciou locais oficiais em todos os lugares, assim os desenvolvedores poderiam se inscrever representando aquela casa e desenvolver o seu jogo.
Não foi diferente por aqui no Brasil, com os estados de Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco e até no Acre servindo como sedes oficiais para os desenvolvedores. A Global Gam Jam 2015 começou na sexta-feira (23) e foi até domingo (25), enquanto o tema escolhido pelos desenvolvedores foi a frase “What do we do now?” (O que vamos fazer agora?).
Mas antes de conferirmos os jogos, aproveita aí para assistir a usual keynote apresentada para todos antes de começar o evento. Desta vez tivemos a ilustre presença do casal indie Amora Bettany e Pedro “Santo” Medeiros, dupla responsável pelo estúdio Miniboss e jogos como Out There Somewhere e Towerfall, na apresentação Amora explicou os problemas de desigualdade social, da saturação de protagonistas que seguem o mesmo arquétipo de sempre, além de aprofundar em temas sobre machismo e a posição das mulheres na indústria de videogames.
A apresentação de Amora e Santo começam a partir de 9:20.
Agora vamos para os jogos, logo abaixo você verá alguns dos projetos que foram desenvolvidos pelos brasileiros nestes dois dias. Você pode dar uma olhada em todos os estúdios e seus respectivos jogos neste link.
Indie House SP
Nesta casa, organizada pela Amora Bettany, tem o restante da Miniboss e vários desenvolvedores de São Paulo, incluindo o Pedro “Santo” Medeiros, Lucas “midio” Carvalho, Glauber Kotaki, Daniel Moori, Vinicius Menezio, Luciana Nascimento, Fernando Angelo, Rodrigo Monteiro e David White.
Lá o jogo Horrible Night foi desenvolvido, contando a história de quatro mercenários que precisam derrotar o mal que há nesta terra durante está horrível noite. Você pode experimentar o jogo clicando bem aqui.
Aperta Start
As coisas foram um pouco mais diferentes em Fortaleza, com Bruno Saraiva e Helder Chaves organizando o Aperta Start, que abriu o evento na Estácio FIC – Unidade Moreira Campos e reuniu mais de 120 desenvolvedores.
Vários jogos foram desenvolvidos no Aperta Start, incluindo A Teia, acorde, Apaga as luz Mininu! e Bonfire. Confira outros jogos produzidos na casa Aperta Start bem aqui.
PUC Minas
Marcelo Souza Nery foi o responsável pela organização ao lado da faculdade PUC Minas – Campus Coração Eucarístico. A casa reuniu 49 desenvolvedores e nos trouxe cinco jogos das equipes que foram formadas por lá, incluindo E agora?, I Wanna Play Snake, Teça’s Dream, Twin Princess e Dark Side of the Bright.
Universidade Federal do Acre
Isso mesmo, o Acre também foi sede graças a universidade e os organizadores Heverton Sarah, Luan Porfirio e Max Willian. 24 desenvolvedores reuniram na Universidade Federal do Acre e criaram os jogos BR-364, It’s Box Time e Mario not so super.
BRING Jam
A Behold Studios, produtora de Knights of Pen and Paper e do aguardado Chroma Squad, foi uma das sedes em Brasília onde Saulo Camarotti, Betu Souza e Klos Cunha organizaram a casa para oitenta desenvolvedores que ficaram por lá durante estes dois dias.
Este ano a BRING Jam nos trouxe vários jogos, como a Race President, Game Jam: The Game Jam e Dial 9 for Trunk. Você pode conferir todos os jogos desenvolvidos em Brasília bem aqui.
Estas são algumas das centenas de casas que participaram e sediaram o local para a Global Game Jam 2015, e após este fim de semana temos certeza em dizer que o Brasil foi muito bem representado pela alta qualidade dos jogos desenvolvidos.
E fica o nosso parabéns a todos os desenvolvedores que participaram da Global Game Jam 2015, não apenas os brasileiros mas os de todo o mundo, que fazem o ato de jogar videogame algo mais apaixonante e divertido!
Joguinhos e entretenimento.
Joao
Oi Gente! VocÊs viram que Fortaleza teve duas sedes? Procurem a sede Porto Iracema das Artes, ou olhem aqui no Jam Site os jogos =]http://globalgamejam.org/2015/jam-sites/porto-iracema-das-artes/games
Henrique Gonçalves
Bem lembrado Joao! Decidi colocar só algumas das sedes para não deixar a matéria extensa demais, e por favor me avise se teve algum jogo/estúdio legal que eu deixei de mencionar para o pessoal!
Leonardo
O ninja sukafu 2 que foi o mais votado da pucpr
Fubiou
Dá uma sacada nesse :) :http://globalgamejam.org/2015/games/horsemaniac-apocalyptica-quid-nunc-agemus
Rafael Corrêa Chaves
Hello my friends, sei que é contra a regra divulgar um “produto”, mas eu participei da game jam tambem, meu jogo não é pareo para esses, mas gostaria que dessem uma olhada, eu vou continuar ele! Remover todos os bugs e aumentar o mapa!http://globalgamejam.org/2015/games/end-2
Henrique Gonçalves
Pense que esta sessão de comentários foi feita para os leitores mostrarem o seu trabalho. Quanto mais jogos indies, melhor ainda!
Francisco Marcelino
Só achei o titulo um pouo depreciativo devido principalmente existirem muitas sedes no Brasil, o evento não ser competitivo e alem de tudo quem fez a matéria não pesquisou as sedes antes de afirmar os “melhores” jogos da JAM. Mas acredito que foi um titulo de impacto e não por má vontade. Enfim, convido a verem os jogos de nossa sede em Teresina – Piauí pelo link abaixo:http://globalgamejam.org/2015/jam-sites/the
Henrique Gonçalves
Sim, é um titulo de impacto justamente pelo fato que o público gamer não se importa tanto com jogos independentes brasileiros quanto deveriam, é realmente uma pena e por isso fazemos o máximo em apoiar os desenvolvedores – grandes e pequenos – mas como especifiquei no final do texto, o nosso país foi bem representando por todos os jogos feitos e desenvolvedores que participaram da GGJ, não somente pelos que destaquei na matéria.
Mas aí está uma ideia, podemos até fazer uma segunda matéria sobre os jogos que os leitores da Arkade fizeram! Então por favor, se algum leitor do nosso site viu esta matéria e participou da GGJ, postem o seu jogo nos comentários!
Raul
concordo, não sei quanto aos outros, mas onde participei (PUCPR), teve votação dos participantes do evento, e aqui não apareceu nem um dos 3 mais votados da PUCPR, quando vim ver a matéria eu esperava que pelo menos mostrasse o mais votado de cada sede.mesma coisa achei da matéria no kotaku.
Victro Cardozo
Boa matéria, realmente tivemos muitas participações, foi tão grande que a sede de Curitiba foi a segunda maior sede do mundo! :DBom, e aqui em Salvador – Bahia tambem não foi diferente! :DTivemos uma sede bem bacana com participação de 40 pessoas, e com 8 jogos desenvolvidos.O link para todos jogos no link abaixo:http://www.globalgamejam.org/2015/jam-sites/global-bind-jamEu e minha equipe produzimos um jogo bem diferente e #zuero, com a tematica baseada na vingança dos pinguins contra as focas estupradoras. Hahahaha #nosenseJogue neste link > http://www.globalgamejam.org/2015/games/penguin-revengeAbaixo está o link do coletivo BIND – Bahia Indie Devhttps://www.facebook.com/bahiaindiedevE vou deixar o link do meu estúdio também XDhttp://www.contralabs.comGrande abraço!
Nick
Olhe nosso jogo: http://globalgamejam.org/2015/games/strange-case-nikki
Helder Jaguarhx Chaves
Olá. Sou Helder Chaves, um dos organizadores da sede Aperta Start em Fortaleza, pelo segundo ano seguido. De vez em quando eu comento aqui no site de vocês. Em meu nome, e em nome do Bruno Saraiva (que é o verdadeiro cabeça do negócio), agradeço fortemente por terem citado o trabalho em conjunto dos participantes da nossa sede! ;)Como foi citado em meio aos comentários: é realmente uma pena o brasileiro, em pleno século XXI, ainda achar que videogame que mereça atenção tem de estar rodando como um AAA em um PS4 ou XONE . Por isso que eventos como o Global Game Jam e matérias de sites como o ”Arkade” e o ”Aperta Start”, visando focar em cultura pop diversificada e games indies, são tão necessários: precisamos mudar a visão de mercado, um bocadinho medíocre, do povo brasileiro e alertá-los do quão importante são os games independentes.Quando tivermos os videos todos ”upados” da nossa sede, e for do desejo de vocês, claro, podemos lhes enviar o link para que preencham uma segunda ou terceira parte de matérias a respeito do Global Game Jam deste ano. ;)