Mind Jack (PS3 X360) – Review: Boas ideias, mas péssima execução
Hoje em dia, jogos de tiro em terceira pessoa têm um padrão bastante alto a ser seguido depois do lançamento de séries como Gears of War e Uncharted. O problema é que ninguém avisou a FeelPlus e a Square Enix enquanto elas estavam desenvolvendo Mindjack, o novo e futurista TPS que, apesar de ter algumas boas ideias, peca pela péssima execução.
A história de Mindjack é, no mínimo, confusa: você é um agente especial chamado Jim Corbijn que tem a habilidade de “sequestrar” corpos e, ao lado da também agente Rebecca Weiss, tem como missão invadir a misteriosa corporação NERKAS e enfrentar os milhares de soldados sem rostos e utilizar motos que parecem ter saído de Tron. O problema é que os motivos para você invadir o lugar e as origens dos poderes sobrenaturais nunca são explicadas e o pouco que lhe é contado, é contado através de cutscenes pessimamente mal elaboradas e dubladas.
Aliás, o baixo nível de qualidade das cenas se alastra por todo o jogo. Os dubladores parecem estar lendo suas frases como se elas estivessem na última linha de um daqueles quadros que oftalmologistas usam para avaliar sua visão. Já os modelos dos personagens e iluminação são dignos dos melhores jogos do Wii, mas não do PlayStation 3 e do Xbox 360, consoles acostumados com um nível gráfico bastante superior ao do videogame da Nintendo.
O núcleo do gameplay de Mindjack lembra bastante a jogabilidade de Gears of War: você pode buscar uma cobertura para se proteger, atirar às cegas (sem mirar), ataques corpo-a-corpo, etc. O porém é que ele não chega nem perto do nível de refinamento que a franquia da Epic Games tem: as batalhas são extremamente repetitivas e cansativas; algumas coberturas se extendem “invisivelmente” de modo que o jogador se vê atirando na cobertura ao invés de ao redor dela e os golpes corpo-a-corpo são altamente ineficazes, gerando mais frustração que alívio quando você se vê mano a mano com o inimigo e está sem balas.
A sorte de Mindjack é trazer um conceito novo que é o “sequestro de corpos”. Depois de derrotar um inimigo, você tem um curto espaço de tempo para dominar a mente dele e, consequentemente, assumir o controle dele. Desta forma, você consegue uma série de aliados ao invés de depender exclusivamente de si mesmo e de Rebecca. Esta habilidade ainda consegue ser extendida para máquinas e animais, o que garantiria uma diversidade boa para o gameplay se a FeelPlus não tivesse sido pouco criativa na hora do desenvolvimento.
Não bastasse isso, as batalhas com os chefões são bizarras, pois algumas vezes não é necessário atirar em pontos fracos dos inimigos e sim apenas derrotar os lacaios dos chefões. Em uma das fases mais adiantadas, por exemplo, após gastar várias e várias balas e granadas em um mech particularmente ameaçador, nós descobrimos que a chave para derrotá-lo era matar os inimigos menores. Uma vez limpo o terreno, o mech se auto-destruiu em uma cutscene.
Onde não faltou criatividade foi no multiplayer, que permite que outros cinco jogadores possam invadir o jogo de um sexto gamer e participar como aliados ou inimigos da campanha dele. A ideia é bastante interessante, permitindo um nível único e exclusivo de dificuldade, mas não sem os mesmos problemas que afetam o singleplayer, tais como a repetitividade das batalhas e a lentidão na hora de invadir outros corpos.
Mindjack ainda traz outros problemas como sempre resetar as armas do jogador de volta à mísera pistolinha em cada fase e o sistema irregular de checkpoint, que faz com que o jogador tenha que reprisar até meia hora de jogo se morrer. Em suma, Mindjack tem boas intenções, mas de boas intenções a prateleira da sua loja de games favorita tá cheia. Gameplay sem criatividade, gráficos ruins e dublagem péssima acabam prejudicando este que tinha potencial para ser um bom jogo.
And
Parei de ter interesse quando li
”Mindjack ainda traz outros problemas como sempre resetar as armas do jogador de volta à mísera pistolinha em cada fase”
Renan
Quando eu tinha visto a 1ª matéria sobre o Mindjack eu fiquei bem animado, mas depois desse review mudei de idéia…
Vinicius M.
O Nome do personagem principal rima “Jim Corbijn” #Facepalm
beduschi
legal o video,ta parecendo que eles tao misturando algums jogos famoso pra ver se faz sucesso
Wesley
Hahaha, sabe o que eu entendo da historia desse jogo?
NERKAS de pitibiribas 8D
Icaro Silva
Tirou nota 4,5 na revista Arkade. lol
DanAvanna
Bom,o trailer eu não achei tão ruim…
mas como disseram,parece um jogo de PS2.:P