O disco da banda Genesis que “desbloqueou o sangue” no primeiro Mortal Kombat

10 de março de 2024

Existem coisas que apesar de bem distintas entre si, possuem uma conexão bem interessante, que garantem coisas bem curiosas. Caso da banda Genesis e o primeiro Mortal Kombat, dois elementos que nada tem em comum entre si, exceto por uma palavra só: Abacab, ou ABACABB, dependendo do seu ponto de vista.

O ano de 1981 testemunhou a chegada de um álbum que desafiou as expectativas e transcendeu as fronteiras do rock progressivo. “Abacab”, a obra-prima do lendário grupo Genesis, não apenas consolidou a posição da banda no cenário musical, mas também abriu novos horizontes sonoros, incorporando elementos que desafiavam as convenções estabelecidas.

Explorando as Faixas

O álbum “Abacab” do Genesis apresenta uma jornada musical eclética, começando com a faixa-título que combina composição intrincada, ritmos envolventes e os vocais distintivos de Phil Collins.

“No Reply At All” destaca-se pela fusão de pop e funk, enquanto “Me and Sarah Jane” explora temas de nostalgia e perda com habilidade lírica. “Keep It Dark” cria uma atmosfera misteriosa, e “Dodo / Lurker” oferece uma transição fluida entre experiências sonoras distintas.

“Who Dunnit?” desafia expectativas com experimentação musical, e “Man on the Corner” segue a jornada com uma melodia suave e reflexiva, destacando a versatilidade única da banda. O álbum ainda conta com “Like It or Not” e encerra com “Another Record”.

O disco que “libera sangue”

“Abacab” mostrou a capacidade da banda de se reinventar e explorar novas direções influenciou gerações subsequentes de músicos. As complexidades técnicas, as letras envolventes e a fusão de estilos estabeleceram “Abacab” como um marco na discografia do Genesis.

E, pelo visto, alguém que participou ao menos do port de Mortal Kombat para Mega Drive, curtia muito a banda, pois usou ela como referência para uma questão bem interessante. Como bem sabemos, o primeiro Mortal Kombat foi alvo de muitas polêmicas, por causa de sua violência que rendeu até audiências no Senado dos EUA.

E como naqueles dias videogame era mais conectado com crianças do que hoje em dia, os ports do game chegaram no Super Nintendo, Mega Drive e demais consoles sem sangue. Mas, pelos lados da SEGA, que queria ser mais descolada do que a rival, o sangue estava lá, bastando fazer um código, que era meio como “deixar escondido” o que todos queriam e assim, escapar da caça às bruxas naquela época.

Era preciso apenas, na tela de texto que aparece após o logotipo do desenvolvedor (Probe), pressionar  A, B, A, C, A, B, B. O texto da tela ficará amarelo e Scorpion dirá “Get over here” para confirmar a entrada correta do código. E sim, o código é quase que o nome do álbum “Abacab“, mas ainda há outra coincidência nessa história.

A banda que gravou o disco se chama Genesis, que é o nome do console nos EUA. Assim, mesmo sem saber, Phil Collins e companhia “descobriram”, anos antes, que o “outro Genesis” teria apenas os botões A B e C, o que facilitou muito para que esta dica em Mortal Kombat fosse uma referência mais do que direta a um disco de uma banda que compartilha o mesmo nome dos 16-bits da SEGA na América do Norte.

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Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui!

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