Phil Spencer explica como estúdios fazem dinheiro com o Game Pass

25 de novembro de 2020
Phil Spencer explica como estúdios fazem dinheiro com o Game Pass

Que o Game Pass é um dos maiores elementos do universo Xbox, isso todo mundo já sabe. O serviço, que oferece mais de 100 jogos gratuitamente, entre os da Xbox Game Studios, e de estúdios parceiros, é acessível, e garante acesso a muitos games, incluindo clássicos definitivos do mundo Xbox.

Mas algumas pessoas tentam entender algo, em relação ao serviço: como que os estúdios ganham dinheiro ofertando seu game no Game Pass, uma vez que ali, ele não é vendido, mas pode ser jogado em sua versão completa. O que dá a entender, para algumas pessoas, que “a conta não fecharia” neste modelo de negócios.

Entretanto Phil Spencer respondeu a esta questão. Em entrevista ao The Verge, o chefe de Xbox foi questionado sobre esta situação. E explicou como funciona o serviço, na parte financeira, deixando claro que tudo depende de uma situação específica, e que cada jogo é avaliado individualmente.

“Os nossos negócios, diria eu, são caóticos. Isso pode parecer soar como algo mal gerenciado, mas na verdade, significa depender da necessidade do desenvolvedor. Uma das coisas que tem sido muito legal é ver um estúdio, geralmente pequeno ou médio, iniciando um jogo e pensar: ‘hey, estamos dispostos a colocar nosso jogo no Game Pass no dia do lançamento se vocês nos derem X dólares agora’. O que podemos fazer, assim, é criar um piso para a equipe em termos do sucesso do game, sabendo que vão recuperar isso”.

“Em alguns casos, pagaremos todo o custo de produção do jogo. Depois tem a oportunidade de venda, além do Game Pass. E podem vendê-lo também no Playstation, Steam, Xbox e Switch. Para eles, é a proteção para qualquer risco. O jogo será feito. Depois tem o extra das vendas, e a oportunidade de tê-los no lançamento”, explicou.

Mas também esclareceu que existem casos em que o jogo está pronto, e a Xbox paga um valor estipulado pelo estúdio, para o jogo surgir no Game Pass. E ainda existe outra forma de negócio, para jogos do serviço.

“Outros querem acordos baseados em uso e monetização, que pode ser uma loja de monetização dentro do game ou uso. Estamos abertos a experimentar com diversos parceiros, pois não acreditamos que já descobrimos tudo. Quando começamos, tínhamos um modelo que era baseado apenas no uso do game. A maioria dos parceiros disseram algo como ‘sim, entendemos isso, mas não acreditamos nisso, por isso nos dê o dinheiro de imediato'”.

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