[UPDATE 2] Tribuna Arkade – Hotline Miami 2: Wrong Number passa dos limites com cena de estupro

15 de agosto de 2013

[UPDATE 2] Tribuna Arkade - Hotline Miami 2: Wrong Number passa dos limites com cena de estupro

Os criadores de Hotline Miami perderam a moral ao forçar uma cena de estupro na sequência do game. Confira esta história tensa e dê sua opinião.

Os caras da Dennaton Games, responsáveis pelo até então aclamado Hotline Miami, causaram revolta em diversos sites e publicações com uma cena do seu novo game.

Em uma prévia de Hotline Miami 2: Wrong Number, publicada pelo site da revista PC Gamer – um dos veículos mais influentes e tradicionais da indústria -, a editora Cara Ellison se deparou com a seguinte cena, narrada por ela:

“Eu avanço para terminar o serviço*, mas ao invés disso, os controles ficam bloqueados e meu personagem, Pig Butcher, prensa a mulher e abaixa suas calças…”

“Terminar o serviço”, no caso, seria matar o(a) inimiga, algo que acontecia ininterruptamente no primeiro game. Dessa vez a cena foi tão pesada que a editora se declarou “traída” pelos criadores do jogo.

[UPDATE 2] Tribuna Arkade - Hotline Miami 2: Wrong Number passa dos limites com cena de estupro

Vocês nos conhecem: temos opiniões bem firmes quanto aos “certos” e “errados” dos games. O fato de que “sabemos separar os games da vida real” não quer dizer que não estamos de olho na qualidade e no conteúdo deles! Existem, sim, casos onde jogos passam dos limites e, sinceramente, esse é um deles.

Algumas coisas, como obrigar o personagem do jogador a estuprar uma mulher (com tantas vítimas reais tendo suas vidas destroçadas hoje em dia), são tão abomináveis e nojentas que não existe “justificativa” ou “licença poética” para elas. Há coisas com as quais não se “brinca”, ponto.

É vergonhoso, depois de tanta luta para mostrar que games têm bons conteúdos e que hoje usam a violência no mesmo patamar que o cinema e os livros – como uma ferramenta de narrativa – , ver um game jogar isso para o alto exagerando na dose sem um pingo de responsabilidade.

E aí, qual é a sua opinião sobre o assunto? Podemos saber a diferença entre a vida real e os games, mas e dentro deles, onde ficam os limites entre o que é ousado e o que é ofensivo? Será que são apenas pixels?

UPDATE: IMHO

UPDATE 2: Confirmando o que foi notado ontem nos comentários, temos uma informação para acrescentar: a cena de estupro de Hotline Miami 2: Wrong Number, é simulada e acontece em um set de filmagens que faz parte da história do jogo, segundo o próprio site PC Gamer. Falha minha ter perdido essa informação, dou o braço a torcer.

Definitivamente os caras da Dennaton passaram dos limites, pois era justamente isso que eles queriam. No fim, a ousadia deles desafiou nossos conceitos e nos fez pensar, antes mesmo do jogo ser lançado. Por bem ou por mal, mérito deles, e não seria justo manter a informação de que eles “forçam” o jogador a cometer um estupro “pra valer” (dentro do game). Quer dizer então que agora está tudo bem!? E quando eles te forçam a cometer assassinatos? E os olhos furados? Encenar estupro pode?

Bom galera, cada um tem a sua própria percepção sobre os atos violentos em games, vocês já conhecem um pouco da minha. O que é válido para você pode não ser para mim, ou para aquele outro cara ali. Nós não estamos aqui para julgar nem ditar o que vocês pensam. Essa discussão sobre os limites da violência nos games ainda vai longe, vamos encontrando as respostas juntos.

(Via: CVG, PC Gamer)

117 Respostas para “[UPDATE 2] Tribuna Arkade – Hotline Miami 2: Wrong Number passa dos limites com cena de estupro”

  • 15 de agosto de 2013 às 20:01 -

    Lucas Justino

  • Acho que o jogo, sim, passou dos limites. Uma coisa é mostrar cenas de estupro em um filme, onde a interatividade é baixa, mas em um jogo onde você controla o estuprador, é errado, simplesmente.

  • 15 de agosto de 2013 às 20:03 -

    Elton Gradash

  • Uma coisa é falar apenas um ponto, outra é ver todo o contexto, por acaso ela falou apenas do Estrupo e de mais nada, será não acontece mais nada após? Será que o jogo não tenta passar alguma coisa sobre isso? Qualquer palavra fora do contexto nunca será positiva.

    Não joguei, não conheço, mas não abro minha boca para falar que ele está errado em fazer isso se não sei qual foi o objetivo para isso.

    Se não houve objetivo, ai sim é abominável, mas se tem um objetivo mais a frente, então ele está correto.

  • 15 de agosto de 2013 às 20:13 -

    Ravano Augusto Mazzali Cardoso

  • A questão é justamente essa: Porque em um filme é ok?
    O jogo, desde sempre, tenta te fazer sentir sujo e dual quanto "Porque eu desligo meu cérebro e acho ok sair matando todo mundo?".

    • 15 de agosto de 2013 às 17:21 -

      leandro leon belmont alves

    • acho isso abominavel em qualquer mídia…filme, jogo….mangá……coisa…tsc! mas que….

      sério, se alguém aqui não acha nada demais nisso….só digo, que Deus tenha piedade dessa alma e que eu nunca te encontre na rua, para eu lhe dar uma surra e chamar a polícia….

      não é com você, Ravano, antes que dê em confusão aqui…..

      • 16 de agosto de 2013 às 00:24 -

        Naldinho Bernado

      • Interessante seu comentário critica seriamente o estupro mas não se importa com a violência e até é a favor dela.
        Criticar a cena por “passar dos limites” sem ter nem o contexto e nem se importar com a violência contida no game é preocupante.

  • 15 de agosto de 2013 às 17:18 -

    leandro leon belmont alves

  • quem foi o doente….que coloca esse tipo de coisa num jogo?

    espero que esse game seja um fracasso.

    @!#@E@#!!!!

    pra tudo tem limite!!!

  • 15 de agosto de 2013 às 20:21 -

    Jefferson Vequiato

  • so queria q essa merda de moda de jogo indie pixelado acabasse logo…….

    • 15 de agosto de 2013 às 17:48 -

      zenjutsu

    • cara com tantos jogos grandes com arte nao-pixelart, que merda voce ta reclamando, é só nao jogar, nao como se esse foce o unico jogo lançado nos ultimos 4 meses

    • 15 de agosto de 2013 às 18:40 -

      Kubrick Stare Nun

      • 16 de agosto de 2013 às 02:04 -

        Henrique Gonçalves

      • HAHAHAHAHAHA

  • 15 de agosto de 2013 às 20:21 -

    Alexandre Aben-Athar Sousa Baião

  • Quem disse q isso não se "brinca"? Man… A pessoa q fez a matéria não citou nem o contexto.

  • 15 de agosto de 2013 às 17:23 -

    Seven the lucky

  • Cara, voce eh obrigado a matar geral o game inteiro, porque um tratamento diferenciado ao estupro? Game 18+ mano, pronto. Nada de criancinhas influenciaveis e com disturbios jogando.

    • 15 de agosto de 2013 às 17:26 -

      Seven the lucky

    • Alias, creio que os criadores não tiveram medo algum em colocar isso no jogo, já que o publico alvo, me parece ser pessoas com um bom senso da realidade, e que sabem diferenciar as coisas. Amantes do humor negro de verdade (não os bestas que denunciam tudo, nem os bestas que descem o pau em quem simplesmente não gosta)

      • 15 de agosto de 2013 às 20:22 -

        Ana Clara

      • IAUHSDHASH MAOE.

        Primeiro ponto: a definição de humor negro é que ‘vamos fazer piada com algo que a sociedade repudia’. Por isso que piada de humor negro sobre, sei lá, assassinato, é considerado humor negro. Pq a sociedade no geral repudia assassinato. O que não é bem o caso de estupro. Se a guria não é a Virgem Maria, ela é culpada pelo ato.

        Segundo: nenhum morto volta pra jogar Call of Duty. Mas a maioria das vítimas de estupro sobrevive e ir jogar um jogo pra ver isso é simplesmente…. Te falar viu…

  • 15 de agosto de 2013 às 17:31 -

    Erick Mendonça

  • É chocante. Mas destruir os inimigos em poças de sangue também não é?
    Não tenho o contexto pra saber se o jogo oferece essa cena como forma de criar o ambiente pesado do jogo, ou pra criar um desgosto do jogador com o personagem, ou se é só forçada.
    O tema é polêmico e qualquer abordagem dele é alardeada. Tomb Raider aparentemente teria uma cena com isso, pra criar o sentimento de que Lara tem de matar pra sobreviver à ilha, mas foi retirada após polêmica semelhante.

  • 15 de agosto de 2013 às 17:32 -

    Dayan Valente

  • Cara, não concordo com o o fato do jogo ter “passado dos limites”.
    você invade os lugares, mascarado, matando TODO MUNDO, batendo a cabeça deles no chão até estourar, jogando sangue pra TUDO quanto é lado e agora a editora vem falar que se sentiu traída porque tem estupro no jogo?

    Desculpa… não concordo…
    =/

    • 15 de agosto de 2013 às 18:05 -

      Babiro

    • Eu acho desrespeitoso. Na questão de passar dos limites, não acho que isso tenha ocorrido também por que o jogo sempre foi pesado assim e a maioria que jogou gostou. Usando o seu exemplo, a diferença é que no primeiro jogo matava-se todo mundo batendo suas cabeças no chão até estourarem, e isso não acontece no mundo real, porém estupro é algo muito mas pesado por existirem muitas pessoas que sofreram isso no mundo real e na minha opinião isso é falta de respeito para com elas. E segundo a editora, ela foi obrigada a estuprar a pessoa e isso sim é errado, se tivéssemos a opção de escolher fazer ou não seria apenas desrespeitoso, mas ser obrigado a fazer é, na minha concepção, muito errado. Já pensou se uma pessoa que foi estuprada joga o game e passa por essa cena?!

      • 15 de agosto de 2013 às 19:00 -

        Arthur

      • “no primeiro jogo matava-se todo mundo batendo suas cabeças no chão até estourarem, e isso não acontece no mundo real.”

        não é bem assim Babiro, se eu pegar a cabeça do cara e meter com tudo no chão ela pode (e provavelmente) vei “estourar”, mas não como no jogo que a cabeça simplesmente some e fica uma poça de sangue, fica um troço muito pior.

      • 15 de agosto de 2013 às 19:21 -

        Danielwarfare

      • “porém estupro é algo muito mas pesado por existirem muitas pessoas que sofreram isso no mundo real”

        Não entendo. Assassinato na minha visão é muito pior que estupro.

      • 15 de agosto de 2013 às 23:13 -

        Babiro

      • Arthur, eu sei que pode acontecer, mas eu quis dizer que não é comum, você não vê no noticiário todo dia que alguém foi assassinado tendo sua cabeça lançada contra o chão diversas vezes, e por isso em games não choca tanto. E Daniel na minha opinião é tão ruim quanto, mas ao meu ver mortes em games não ofendem, pelo menos não a maioria, e é algo que estamos acostumados, tanto em games quanto em filmes e qualquer outra coisa, afinal todos nós morreremos um dia então um jogo mexer com isso não é tão pesado, mas pra mim o estupro é sim mais pesado, por que a maioria das vítimas ficam com traumas e problemas emocionais, então ser obrigado a fazer isso em um jogo é desrespeitoso, eu não me ofendi com o fato de ter estupro, afinal assim como você não me incomoda algo facilmente, mas eu só achei desrespeitoso da parte deles!!!!!!

      • 16 de agosto de 2013 às 00:28 -

        Naldinho Bernado

      • Seguindo seu ponto de vista as mortes nos games são desrespeitosas para as pessoas que já perderam entes queridos.
        E no Game deveria ter a opção de matar ou não matar.
        Acho que você deveria reclamar com a rockstar. :)

  • 15 de agosto de 2013 às 20:37 -

    Raul Bueno

  • Já fiz (E vocês também) chacinas piores no GTA…
    Jogo é jogo, ou você joga como deve ser jogado ou não joga. Ponto. Não passou dos limites coisa nenhuma. Parem de ~mimimi~
    E em resposta ao @Jefferson Vequiato, Vai tomar no cu.

    • 15 de agosto de 2013 às 18:03 -

      Renan do Prado

    • “Parem de ~mimimi~” e depois xinga outra pessoa.

      Depois quer que a opinião seja respeitada…

    • 15 de agosto de 2013 às 19:26 -

      leandro leon belmont alves

    • deve ser do Gamevício essa criança….

  • 15 de agosto de 2013 às 20:44 -

    Endrew Rafael

  • Dois pesos e duas medidas. Quer dizer quer enfiar o dedo nos olhos de uma pessoa e fazer ela sangrar até a morte é menos agressivo do que um estupro.

  • 15 de agosto de 2013 às 20:45 -

    William Lima

  • Ravano Augusto Mazzali Cardoso concordo com você, um exemplo : estou lendo as cronicas de gelo e fogo: guerra dos tronos. no livro existe sim estupro e nem por isso o autor foi criticado por isso. Assim como ja li em diversos livros e vi em muitos filmes as mesmas coisas e nem por isso o material recebe criticas por isso.

  • 15 de agosto de 2013 às 20:46 -

    Gabriel Lima

  • Acho que coisas assim são totalmente desnecessárias nos video-games…só isso.

  • 15 de agosto de 2013 às 17:53 -

    zenjutsu

  • eu ja cortei fora as pernas e braços, urinei nela, joguei gasolina e botei fogo… e quando ela se rastejava pelo chao jorrando sangue com queimaduras de 5 grau e agonizando, eu estava em cima dela mijando de novo até ela morrer no POSTAL 2, um estrupo no jogo nao é algo assim para se chocar tanto, tao fazendo uma tempestade num copo d’agua.

  • 15 de agosto de 2013 às 17:57 -

    Renan do Prado

  • Assim como o Leandro, não tolero estupro em nenhum tipo de mídia, inclusive odeio a própria menção da palavra.

    EU não jogaria, e nem desejo jogar, um game onde sei que controlaria um personagem que faz isso.

    Se eu acho que passou dos limites, em minha opinião, sim. Não é o fim do mundo, pois como dito, o game inteiro é sobre violência extrema (porém pixelada).

    Os games possuem a característica de não serem polêmicos em relação a homossexualismo por exemplo. Jamais vi um game com temática “extermine homossexuais” ou coisa do tipo, por esse motivo, vejo estupro como algo que seria melhor estar nessa mesma “proteção”, um assunto que não vale a pena ser usado primariamente em um game, pois essa é a questão aqui.

    • 15 de agosto de 2013 às 20:56 -

      Ana Clara

    • /\ THIS.

      O pessoal esquece que em 80% dos casos as ‘vítimas’ dos games são homens, brancos e heterossexuais.

      – AAAAAAAH E OZOMI/OZBRANCO/OZHETERO

      Não, se vc é homem, branco ou hétero, não passou por nenhuma grande perseguição no curso da história. Vc não foi açoitado até dizer chega, vc não foi estuprado até dizer chega e sequer foi mandado para campos de concentração apenas por amar alguém de outra forma.

      Negros, mulheres e homossexuais já passaram por demais nessa história e por isso que a violência contra esses três grupos é controversa. É exatamente por essa razão que a Sheva foi criada no Resident Evil 5, para não ser simplesmente um jogo de um homem branco estourando miolos de zumbis negros. É por essa razão que esta polêmica está aqui: estupro é um crime que era considerado normal por muito tempo e dependendo de onde vc for, ainda é.

      É completamente diferente de duas tribos bárbaras se enfrentarem por território ou um jogo de guerra onde mtas vezes vc sequer sabe a cor da pele do seu personagem e outro que tem um alvo específico, ainda mais se esse alvo é um dos três grupos acima.

  • 15 de agosto de 2013 às 20:59 -

    Lúcia Peron

  • só tem homem virgem comentando do jogo aqui… perguntem pra uma mulher o que ela pensa.
    Minha opinião é… doentio.

    • 15 de agosto de 2013 às 18:30 -

      leandro leon belmont alves

    • concordo plenamente Lucia

  • 15 de agosto de 2013 às 18:10 -

    Danielwarfare

  • Eu respeito e entendo as pessoas que acham isso ofensivo e tudo mais, mas isso nem me incomoda. Não que esteja certo, mas é porque quase nada me ofende. O jeito é esperar e jogar o jogo. E conhecendo Hotline Miami…isso nem deve ter contexto :P

  • 15 de agosto de 2013 às 21:18 -

    Ademir Terin Junior

  • é como se virgindade fosse doença, de acordo com você

  • 15 de agosto de 2013 às 18:18 -

    Kubrick Stare Nun

  • Eu tenho notado que no mundo dos vídeo games há uma hipocrisia gigantesca, pois nele tudo pode – agressão física, homicídio, genocídio, canibalismo, racismo, chacina, tortura física e psicológica, furto, assalto, fraude, sequestro, assassínio em massa, extorsão, corrupção, suborno, tortura de animais, exploração sexual, uso de drogas, infanticídio, tudo isso pode – mas estupro não pode…

    O primeiro Hotline Miami é tão violento quanto um vídeo game tem possibilidades de ser. Uma cena de estupro não adiciona absolutamente nada de “abominável e nojento” à mistura pré-existente. Se alguém critica um vídeo game por conter uma cena assim, então também era de se esperar que o crítico tivesse a coerência de condenar todos os outros vídeo games que tem qualquer tipo de violência e abusos contra seus personagens (o que hoje em dia existe na maioria dos games).

    Na moral: Fiquei decepcionado com essa matéria. Os devs de não podem estar “brincando com essas coisas” (nas suas palavras) porque Wrong Number não será um jogo infantil e muito menos de comédia, ele será um jogo de tom sério e centrado em uma temática sinistra e violenta, assim como seu antecessor.

    Para mim, Wrong Number tá indo na direção certa; inovando e quebrando tabus, fazendo acontecer aquilo que já devia ter acontecido muito tempo atrás e dando um fodas pro moralismo.

    • 15 de agosto de 2013 às 18:23 -

      Danielwarfare

    • ^THIS

      • 15 de agosto de 2013 às 18:32 -

        Arthur

      • tava esperando alguém escrever esse comentário só pra não ter o trabalho de escrever ele.

    • 15 de agosto de 2013 às 18:34 -

      leandro leon belmont alves

    • Kubrick, você só disse isso porque VOCÊ É HOMEM!!!

      pergunte a sua namorada o que ela acha e a sua opinião

      experimenta pra ver

      • 15 de agosto de 2013 às 18:44 -

        Danielwarfare

      • Homem também sofre esse tipo de coisa…claro que não na mesma frequência que as mulheres…mas enfim. Não entendi o seu ponto de vista cara .-.

      • 15 de agosto de 2013 às 18:59 -

        leandro leon belmont alves

      • Daniel, em mulher é no minimo 10 vezes pior. se fosse com a sua namorada(com todo o respeito) não ficaria indignado?

        e meu, para coisas desse nível em games, já tem aqueles jogos Hentai…sabe? Rapelay? argh!

      • 15 de agosto de 2013 às 19:05 -

        Danielwarfare

      • Um homem pode ficar tão traumatizado quanto uma mulher .-.

      • 15 de agosto de 2013 às 19:20 -

        Kubrick Stare Nun

      • Eu entendo – mais ou menos – o que você quer dizer. Lembro de uma vez que tava contando pra uma menina sobre Pulp Fiction e ela ficou espantada na hora em que eu falei pra ela sobre a cena de estupro. Realmente parece que homens e mulheres tem reações diferentes ao serem sugeridos a ideia de violência sexual.

        Todavia, essas reações de espanto que as pessoas – independente do sexo – estão tendo a essa revelação sobre HM2 não me parecem diferentes da reação do Marcelo Rezende ao ler o “Assassin” em Assassin’s Creed. Isso é um moralismo vão e fanático.

    • 15 de agosto de 2013 às 19:39 -

      Tzar

    • Valeu cara,você fez o que eu iria fazer.Povo hipócrita duvido se em games já não mataram NPCs de diversos modos,no nosso querido Mario Bros o que acontece com os gumbas e tantos outros que você pisa ???

      No GTA tem uma velhinha na qual eu corro com uma motosserra para mata-la,ponho pasta explosiva nos pedestres faço eles correrem e os explodo é isso dirá quem sou eu ?? por favor né.

      Vamos acorda galera,isso é vídeo game e um jogo violento,tem que ter violência não importa qual,se você não gosta não compra assim como eu.

      Ah! mais uma coisa : Pixels não sentem dor – melhor frase que eu já li aqui na arkade.

  • 15 de agosto de 2013 às 21:18 -

    Ademir Terin Junior

  • espero que vocês estejam sendo bem pagos pra fazer seus textinhos

    • 15 de agosto de 2013 às 20:54 -

      Renan do Prado

    • Me passa o nº da sua conta pra eu depositar 1/8 de centavo.

      Ou poste algo mais esperto, aí você até tem chance de ganhar um dinheiro real em algum lugar.

  • 15 de agosto de 2013 às 18:56 -

    Arthur

  • Sabe, é bem interessante, mesmo eu achando que essa cena de estupro (a qual não vi e não tenho interesse de ver) possa ser meio tosca e desnecessária (se lembram aquele jogo antigo de Atari que o custer mata um monte de índios pra dar uns pegas numa índia no final, Custer revenge acho que era o nome) eu continuo pensando em uma unica coisa: e toda a matança desnecessária do jogo anterior? aquilo tinha um significado profundo, tem licença poética aceitavel?

    Sendo que o jogo anterior da serie hotline miami foi muito bem falado pela maioria dos aqui comentam. Eu particularmente nunca gostei do jogo, não acho a historia algo tão bom, é mais uma “viajem” sem sentido nenhum (chega ao mesmo nível que o filme easy rider é pra mim), a unica coisa que se salvava era a trilha sonora.

    mas dizer que uma cena de estupro não era esperada ou é algo chocante num jogo como esse é meio difícil de engolir.

    no final ficamos com a mesma frase de sempre: “se não quiser, não compre, você não é obrigado.”

  • 15 de agosto de 2013 às 22:11 -

    Leandro Torreal

  • oras…
    quer dizer que um game adulto nao pode ter estupro como parte da narrativa?
    o personagem eh doentio, o jogo eh doentio, o estupro nao deveria assustar diante da historia do jogo.
    surpresa faz parte do elemento chave de um roteiro.
    ninguem esperava mais do que mortes brutais, com todo tipo de instrumento e armas?
    pensem bem, um personagem tao violento, uma historia tao violenta quanto a do jogo…
    o estupro faz parte do jogo.
    nao eh feito pra criancas.

  • 15 de agosto de 2013 às 19:41 -

    Danielwarfare

  • Sabe o que seria engraçado? se tudo isso fosse apenas marketing e que essa cena nem estivesse no produto final :/

    • 15 de agosto de 2013 às 19:44 -

      Arthur

    • isso seria muito engraçado mesmo.

      • 15 de agosto de 2013 às 19:51 -

        Renan do Prado

      • Com a repercussão que teve, não duvido que aconteça

  • 15 de agosto de 2013 às 22:46 -

    Victor Reis

  • Ok, pode matar, pode esqartejar, mas estupro é pesado demais, pessoas esquartejadas ficam de boa depois, e a familia deles tambem nem liga, só familias de estupradas tem problemas…Se pode mostrar violência extrema, então pode mostrar todo tipo de violência.

  • 15 de agosto de 2013 às 19:54 -

    tarsisalvatore

  • Vou arriscar um palpite nesse tema polêmico e tentar contribuir da forma mais equilibrada possível.

    O jogo é extremamente “mundo cão” e sob essas formas abomináveis de violência há o estupro, que é horrendo e faz parte da pobreza humana. Mas esse jogo em especial é para adultos e trata sobre esse e outros temas, confere?

    Eu, pessoalmente, não jogaria um jogo que tem estupro como opção de ação. Mas dentro de um contexto de um jogo para maiores que trata de todas as formas de violência, entendo a opção dos criadores em usar gore, canibalismo, estupro ou o que seja para contextualizar o jogo.

    Ou seja, a discussão toda está com o foco errado.

    Deveria ser: “vale a pena ter jogos de extrema violência (gore, canibalismo e estupro inclusos) em um jogo com um personagem controlável? Isso faz parte da violência humana e pode acontecer ou é idiota e desnecessário mostrar isso em um videogame?” Eu começaria por ai.

    Ajudei?

  • 15 de agosto de 2013 às 23:35 -

    Lucas Garbulha

  • Não sei qual foi o contexto, mas se estão falando do mesmo hotline miami que eu joguei, não é um jogo nenhum pouco "leve" ironicamente, apesar de ser um jogo pixelado é muito mais pesado que jogos de guerra como CoD e BF.

  • 15 de agosto de 2013 às 23:46 -

    Leandro Mendes

  • será que tem algum contexto essa sena? Pq senão ai sim é doentio pra cacete

  • 15 de agosto de 2013 às 20:47 -

    Ana Clara

  • Tá, vou sentar um pouco de lenha então…

    FIRST OF ALL: em assassinato não há sobreviventes. Em estupro, em grande parte, há.

    – DUH E DAÍ

    E daí que ninguém volta do além pra jogar Call of Duty. Mas há dezenas de pessoas que sobrevivem a estupro todo dia e francamente, ligar a TV pra ver uma coisa dessas é foda. Uma coisa é você ter uma opção de fazer isso [quem lembra de Bioshock?]. Outra é te forçarem a fazer isso. Seja vc vítima sim ou não.

    – Assassinato é pior!

    Depende. Pelo menos uma hora teu sofrimento tem fim. Agora no estupro, além de toda a humilhação, sua vida amorosa jamais será a mesma. Nem o relacionamento com a sua família, que de duas uma: ou tua família te ignora ou te trata como um incapaz pelo resto da vida. E a recuperação para o estupro é lenta, é dolorosa, e nem sempre a ferida fecha. Tem gente que perde anos afundado numa depressão, tem gente que desenvolve transtornos, tem gente que mil e uma coisas. Pessoalmente, como mulher, eu prefiro 1000x ser assassinada do que ser estuprada.

    – É, ligou o foda-se pras famílias vítimas de assassinato, caramba!

    Não é bem assim. Mas pelo menos uma família que teve alguém assassinado terá o apoio da justiça [não vamos entrar no mérito do Brasil aqui, por favor] e pelo menos terá as lembranças boas da pessoa que partiu. Ou pelo menos não vai ter ninguém falando “AAAAH MAS ELX TAVA ANDANDO A NOITE? PEDIU PORRA!”

    O pós de uma família que teve um parente que morreu por assassinato é completamente diferente de um pós de uma família ou de uma pessoa [já que em muitos casos a vítima sobrevive] do estupro. É ver a vítima definhar e sempre que ela tenta recomeçar a vida, não tem forças para o primeiro obstáculo. É terrível, é triste e acaba com todos.

    – Ah mas e o estupro na narrativa?

    Pelo que eu vi foi um estupro por estupro apenas. Não é como se a vítima fosse virar um personagem e no final da história consegue superar isso. Ou como se mostrasse a história de um personagem que conhece uma vítima e aí muda seus conceitos, enfim.

    Agora, minha opinião bem pessoal mesmo.

    Eu não jogarei. Ponto.

    Não defendo censura, não vou reunir meu grupo de feministas amigas e vamos bater lá na porta do estúdio, mas pra mim é pesado demais, ainda mais q eu quase fui vítima e tenho amigas que foram vítimas desse tipo de violência. Não jogarei, difamarei [sou dessas] e vou olhar torto pra quem jogar, mas enfim, a vida é dos outros e logicamente não é minha.

    Perdeu uma jogadora e se depender de mim vai continuar perdendo, mas o que me chateia é que videogames podem explorar temas de forma muito enriquecedora. E poderiam explorar esse tema de outra forma, de outro jeito, com outra narrativa, mas enfim.

    Quem não se lembra da Ângela de Silent Hill 2? Ou da Michonne, de the Walking Dead? Qualquer garota de Elfen Lied? As Bruxas da Noite, o especial da HQ Battlefield? A Rosa de Versalhes?

    Enfim, não é um tema intocável. Mas se for tocá-lo, em respeito as vítimas, que seja de maneira mais sensível e respeitosa.

    • 15 de agosto de 2013 às 20:55 -

      Albert Dark

    • Pô Ana, comentei no mesmo momento que você e meu post tem coisas bem semelhantes, sigo a mesma linha de pensamento. Contexto é tudo, jogar esse tipo de conteúdo sem ter sentido não é legal, até porque além de nós gamers, a mídia aproveita pra apimentar ainda mais essa discussão de que violência nos games gera violência real.

      É triste ver a cena indie que é um mercado ainda em ascensão fazendo essas coisas, enfim. só lamentos mesmo.

    • 15 de agosto de 2013 às 21:07 -

      Renan do Prado

    • Eu concordo com ambos. E mais até com o que a Ana falou, se é pra ter estupro, que ao menos não seja de uma forma tão agressiva.
      Não posso dizer que não jogarei games assim, pois estou jogando Far Cry 3, mas não quero controlar um personagem que faz isso.

      “Ah, mas game é game, vida é vida e…” e todas as pessoas tem algo que não gostam de ver abordado nos games… simples.

    • 15 de agosto de 2013 às 22:20 -

      Kubrick Stare Nun

    • Os comentadores lá na PC Gamer estão fazendo umas interpretações extremamente inteligentes sobre o significado dessa cena, realmente quando você para pra pensar ela é uma sequencia natural de tudo o que o primeiro game foi. Mas, no final das contas, a cena ter ou não um “razão maior para estar lá” sequer importava pra começo de conversa? Eu acredito que não, pois ter um significado além do trivial não depende somente do game em si, depende primariamente é do jogador que interpretará aquilo. Tem gente que joga The Path é acho que aquilo é só um jogo burro, maluco e sem enredo nenhum enquanto há outros jogadores que fazem dele as interpretações mais belas do mundo.

      Mérito artístico não é base para se julgar se deve ou não jogar um determinado game porque a beleza do gameplay não precede a experiência de jogar o game, mas sim é derivada dessa. Pra vocês que já olharam pra notícia dessa cena com tanto preconceito que sequer se deram ao trabalho de procurar saber o contexto em que a cena se insere o caminho pra qualquer interpretação dignificante já se fechou logo de cara, pra quem já está tão predisposto a condenar assim QUALQUER retratação de estupro em um vídeo game sempre será “banal”.

      Quem jogou o primeiro Hotline Miami deve entender que a experiência que ele estava tentando passar era a da violência mais primal e descerebrada possível e é por isso que ele foca as suas mecânicas tanto em forçar o jogador a tentar matar 30 ou 40 personagens em questão de minutos. Jogar HM é basicamente como jogar Call of Duty doidão de coca, mas depois da chacina terminada ele sempre fazia paradas bruscas com as suas cutscenes que cortavam o jogador do seu transe e forçavam ele a contemplar a carnificina que ele tinha acabado de fazer enquanto ele andava de volta para o carro. No fundo esse jogo é uma peça irônica que quer mesmo é desconstruir as mecânicas base dos vídeo games violentos e isso fica até bem claro pelos nomes dos achievements dele; quem completa todas as fases com pontuação A ganha o achievement “Get A Life” e quem ganha todos os outros achievements ganha o “Achievement Bitch”.

      Por isso que eu havia dito que estupro é uma continuação natural de tudo aquilo que foi o primeiro jogo. Ele te faz perguntar isso: Tantos jogos violentos e cheios de assassinato por aí, mas nenhum deles tem estupro; nem mesmo os jogos de guerra, o que é ainda mais estranho porque na guerra estupro é algo tão comum… o estupro não é nada mais do que uma extensão – frequentemente indissociável – da violência e do homicídio, mas os games violentos fogem tanto dele… Porque será?

      • 15 de agosto de 2013 às 23:09 -

        Renan do Prado

      • Respeito sua opinião, mas vamos lá…

        Não joguei Hotline Miami, no máximo vi poucos videos. Isso pode invalidar todos os comentários que fiz aqui nesse tópico? Sim e não.

        Antes de comentar eu li todos os comentários (até o momento), e vi todos que falavam do contexto em que as coisas acontecem nesse game. Fui na fonte? não, não fui. Porque na Arkade não passei até hoje pela situação de ter que checar na fonte se a noticia passada aqui está de acordo ou não com a publicação original. Eu podia ter ido procurar mesmo assim? Podia, mas não vale discutir isso.

        Porém, eu acredito, tentei deixar claro que o que comentei é minha opinião. Tenho aversão total até a palavra estupro, mas isso não significa que eu sou “ativista” contra um game que tenha isso.

        Novamente, estou jogando Far Cry 3, vi a cena onde a ação não é mostrada, mas o significado é demonstrado e não, não parei de jogar por causa disso, nem de desgostar do jogo.

        Se não deixei claro, minha opinião sobre o caso do Wrong Number, antes de ser revelado que se tratava de uma cutscene mostrando um trecho de gravação do filme: Por mim, o game não precisava disso e seguia feliz (ou infeliz) na matança.

        Mas tá lá a cena, eu não gostei dela, mas não “endemoniei” o game por isso, nem fechei minha visão pro assunto. Pra mim, não importa o contexto, como o Daniel falou, tenho nojo, aversão a isso, não suporto nem que tenha o maior significado pro enredo.

        Sobre a forma como isso poderia ser mostrado num game, em minha opinião, falei que poderia ser de uma forma não tão violenta, e cito o exemplo do Far Cry 3, não vi, não iria mesmo querer ver, mas fiquei ciente que aconteceu.

      • 15 de agosto de 2013 às 23:43 -

        Renan do Prado

      • Sobre “ah, estupro não mas violência em geral sim?” antes que me falem isso.

        Não sou contra usarem determinado tema num game, se eu não gostar, não vou jogar e ponto. Mas sim, tudo é violência, assassinatos e estupros são coisas horríveis. Mas eu jogo Mortal Kombat sem “pudor” ou remorso algum.

        Pra não tornar meus comentários mais repetitivos do que já estão, “morte e estupro é tudo violência, se vc é contra um porque não liga pros outro?”, deixei minha opinião sobre isso nos outros comentários.

  • 15 de agosto de 2013 às 20:48 -

    Albert Dark

  • Eu acredito que violência é violência, independente de como é mostrada.

    A única coisa que penso é: Desnecessário, mesmo que a violência esteja lá, e que o game tenha o sadismo como temática existem formas de passarem certos conteúdos, não digo isso somente por causa que é um estrupo, isso já aconteceu em silent hill por exemplo, o abuso sexual no jogo é explicito pelo Piramid Head, e o personagem principal (SH2) tinha também seus distúrbios sexuais, mas fazia sentido ao game.

    O problema que eu enxergo é tratar a tortura normal, eu vejo o assassinato como um crime menos brutal que o estupro,pois acho excessivo a tortura física ou psicológica, e estupro se enquadra nos dois, sem contar no fator que você matar um inimigo que está tentando te matar é diferente de abusar de uma personagem que só está alí pra se fodida.

    Outra coisa é falarem que se não é um jogo para crianças então tudo é permitido, eu sou adulto e acho que isso não me influencia, mas acho que contexto é necessário, pois duvido que só ‘adultos’ que vão jogar este game.

  • 15 de agosto de 2013 às 21:22 -

    Kubrick Stare Nun

  • Fui ler o tal do artigo lá na PC Gamer que foi quem revelou sobre a existência dessa cena e descobri que dentro do enredo do jogo isso não fui um estupro de verdade, mas meramente uma encenação para gravação de um filme.

    Essa discussão toda é por conta do que acontece na ficção de uma ficção…

    AFF!

    • 15 de agosto de 2013 às 21:48 -

      Daniel Zimmermann

    • Caramba, mas valeu a discussão. Tô com umas considerações aqui, minha opinião sobre o debate todo. Vou aproveitar e deixar aqui!

    • 15 de agosto de 2013 às 21:50 -

      Daniel Zimmermann

    • Caramba galera, agora que a bola de neve rolou solta, vamos lá! Como editor da Arkade e autor deste post, eu gostaria fazer uns comentários também.

      Quem acompanha a Arkade me conhece e sabe que eu sempre tento passar ideias boas, como respeito, equilíbrio, jogo limpo… Alguns também já devem ter notado que se escapa algum erro nos meus posts, eu sempre corrijo com updates e faço questão de agradecer quem avisou. A minha experiência lidando com vocês tem sido muito maneira.

      Nesse caso de hoje… eu respeito a opinião de vocês, mas mantenho a minha. Eu digo, sem medo de errar: na minha opinião a Dennaton passou da linha ao fazer o seu personagem estuprar uma mulher.

      Sinceramente, a ideia de “estupro” ativa no meu cérebro uma coisa chamada “repulsa” e desliga outra chamada “contexto”, trucidar inimigos (em 99% dos casos por autodefesa) não. Eu abomino veementemente esse ato (seja em mulheres ou homens) e em qualquer situação.

      Eu deveria ter deixado mais claro que é a minha opinião pessoal, mas francamente, em um game onde os produtores fazem o jogador cometer um estupro, por mais que haja todo um “contexto”, é impossível ficar imparcial.

      Eu acredito que existe sim um limite sobre o que é aceitável e o que não é nos games, mas poucos questionam isso e vão contra os lugares comuns (não importa se são os lugares comuns dos “Rezendes” da vda ou os lugares comuns de quem “esfaqueia, mija e taca fogo com prazer em um game”).

      Pensem comigo galera, qual é o tabu sendo quebrado aqui? O de que estupro é pior que assassinato? O de que todo tipo de coisa doentia é válida nos games? Os dois?

      A ideia é a discussão mesmo. É quebrar conceitos e bater num ponto difícil de acertar. E, rapaz, eu confesso que vocês desafiaram vários dos meus conceitos (e preconceitos), e a coisa toda é um exercício de entender os princípios sobre os quais baseamos nossas atitudes.

      E é isso maninhos, deixo um update no post: IMHO e outro pela novidade do Kubrick de que essa discussão toda foi um treinamento.

    • 15 de agosto de 2013 às 21:51 -

      Arthur

    • Ao nosso querido amigo Kubrick, que foi o único que teve a astucia de ir verificar a fonte, e agora por causa disso estamos livres dessa discussão inútil para voltarmos as nossas vidas.

      • 15 de agosto de 2013 às 21:58 -

        Arthur

      • lendo o comentário do Daniel, acho é verdade no final das contas valeu a pena a discussão, a gente acaba trocando umas ideias.

        mas duvido que esse assunto dos limites nos video games acabe por aqui, ainda o veremos adiante.

      • 15 de agosto de 2013 às 22:01 -

        Daniel Zimmermann

      • Com certeza cara, no fundo esse é o ponto.

        É uma merda quando os “rezendes” julgam os games e os chamam de incitadores de violência, mas e o outro lado? Será que não é maneiro ter um limite nos games?

        É foda tocar nesse assunto, “gelo fino” como um amigo comentou, mas vale a discussão sim.

      • 15 de agosto de 2013 às 22:10 -

        Ana Clara

      • A discussão pra mim foi bastante produtiva, isso sim.

        Me assustei com alguns comentários, outros me fizeram parar pra pensar e mais alguns me fizeram dar um facepalm tão majestoso na minha cara que ela tá ardendo até agora.

        Mas assim caminha a humanidade, e depois de hoje eu espero que para melhor.

        Em todo caso: mesmo que a polêmica tenha se revelado falsa, fico feliz que a arkade proponha reflexões. Pq realmente, tem um povo que liga tudo no automático, dá amém e nem olha pra trás.

      • 15 de agosto de 2013 às 22:18 -

        Daniel Zimmermann

      • Valeu doutora!

      • 15 de agosto de 2013 às 23:45 -

        Babiro

      • Realmente a discussão foi bacana, eu me vi avaliando a situação por vários pontos de vista diferentes e como o Daniel falou, foi um bom treinamento, e o legal foi que a maioria dos comentários foram expondo a opinião do autor mas sem desrespeitar ninguém, e isso também é bacana de ver, mostra que a comunidade Arkade mantém o intuito de sempre respeitar a opinião dos outros e recomentar sem xingamentos e ofensas!!!!!!

    • 16 de agosto de 2013 às 00:01 -

      Noon

    • Ia falar isso agora, mas tava lendo a discussão inteira pra saber se alguém postou :P

  • 15 de agosto de 2013 às 21:48 -

    Fabio da Silva

  • Se verdade ou não, esse acontecimento veio em uma péssima hora.
    Todo mundo sabe dos acontecimentos na mídia e etc…
    Obviamente, eu não iria gostar dessa parte do jogo, porém, o problema principal não vai ser em quem joga e sim em pessoas ignorantes que se acham no dever de opinar em algo que está fora de seu conhecimento!

  • 16 de agosto de 2013 às 00:54 -

    Luiz Petronilho

  • dentro de valores culturais, sociais, religiosos, não-religiosos, e até mesmo perante a lei e basicamente todas as outras fontes de discernimento…. sim.

  • 15 de agosto de 2013 às 22:26 -

    Vinícius

  • Vocês não estão entendendo nada. Parem por um momento e pensem: vocês gostam de machucar pessoas?

    Essa é a pergunta fundamental de Hotline Miami. Todas as ações do jogo foram suas, únicas e exclusivas. A única coisa que ele faz é liberar o seu instinto brutal. Se as ações do qual te pedem o incomoda, simplesmente, não jogue.

    “Estupro é errado”. Bom, nada nesse jogo é “certo”. É uma grande hipocrisia defender certas violências e se assustar com outras.

    Se você perdeu a cabeça com isso, bem, é melhor que não jogue.
    Mas não tente ser um paladino, respeite a opinião dos outros. Censura, não.

    • 15 de agosto de 2013 às 22:35 -

      Daniel Zimmermann

    • Censura? Que censura cara?

      Foi justamente o contrário, eu dei minha opinião e abri o espaço para cada um dar a sua. A discussão rolou inflamada mas teve muitos argumentos de todas as partes, e (quase) todos respeitaram as opiniões uns dos outros.

      • 16 de agosto de 2013 às 00:41 -

        Arthur

      • Não da bola pra esse comuna cabeludo.

  • 16 de agosto de 2013 às 02:07 -

    Wallace 'Wakko' Morais

  • Se você achou que a cena do estupro é doentia… parabéns. Você ainda tem consciência.
    Agora se você gostou, eu tenho uma péssima notícia pra te dar…

    Dúvido e muito que o criador fez essa cena pensando no quanto é legal presenciar um estupro.
    A cena é pra chocar os jogadores mesmo, talvez até fazer você pegar nojo dos personagens (uma vez que você nem sequer controla a ação do jogo nesse momento).

    Eu gostei da idéia de por uma cena tão forte quanto essa – além de nos fazer refletir sobre isso (já que estupro foi, é e espero que sempre seja um assunto muito delicado), mostra duas coisas: ou somos muito hipócritas ( matar ok, estuprar não – e não me atrevo a ser defensor da ideologia Maluf, mas acho que ambas as coisas são extremamente pesadas e chocantes ), ou perdemos nossa sensibilidade com relação a assassinatos, morte, tortura, e etc.

    • 15 de agosto de 2013 às 23:36 -

      Tzar

    • Ninguém aqui gostou,uma parte só achou plausível uma cena forte em um game violento.E é sempre bom discutir assuntos delicados para ponderar mais sua opinião.

      • 18 de agosto de 2013 às 00:48 -

        tarsisalvatore

      • Exato!

  • 15 de agosto de 2013 às 23:43 -

    Manfrinni Leal

  • Mimimi… Mimimi…

  • 16 de agosto de 2013 às 00:04 -

    Noon

  • http://www.youtube.com/watch?v=beUrlDwf56w

    Para os interessados, nesse vídeo tem a cena do ‘estupro’.
    Vejam e tirem as suas conclusões.

    • 16 de agosto de 2013 às 00:31 -

      Renan do Prado

    • Vendo o video, a cena choca, claro, mas não foi o horror todo que eu imaginei que havia sido.

      Mantenho meu total desgosto pela simples menção da palavra estupro. Mantenho tudo o que eu disse até agora nesse tópico.
      Fico “feliz” da cena não ter sido da forma que eu pensei que teria sido antes de ver o video, mas ainda acho que o game não precisava disso. E mesmo sendo uma cena pixelada, se eu jogasse o game, preferiria pular essa cena e continuar a jogar.

  • 16 de agosto de 2013 às 03:39 -

    Lipe De Freitas

  • Como se não bastasse o lance que acabei de ler sobre um relato que há na revista Capricho…

  • 16 de agosto de 2013 às 01:09 -

    Arthur

  • Já passamos agora da meia noite e também da marca dos 80 comentários, tem sido uma noite e tanto hein? Achei interessante muita coisa que li nos comentários, o que pensei que ia acontecer das opiniões se dividirem em duas linhas, os que acharam a cena desnecessaria de mal gosto e os que não acharam nada de mais baseados no argumento de que já tivemos coisas piores, aconteceu. Fiquei feliz em ver que ainda tem gente que acredita que os video games devem ter limites, também sempre acabo rindo com os comentários da Ana ( nao consigo evitar, ela escreve os comentários muito bem). Acho que o mal gosto sempre vai existir ( alguém falou em South park?) e muitas vezes pode até ser aclamado pela critica por “romper tabus” ( vide o filme ” ultimo tango em Paris” com o Marlon Brandon usando a famigerada manteiga). Mas as vezes me pergunto aonde vão e quais são os limites gerais aceitáveis? Pra mim é estranho pois mesmo eu já tendo caçado e matado um bom numero de bixos, arrancado a pele deles e tirado as tripas pra limpa a carne, essas cenas de violência explicita em jogos continuam a me encomendar.

    • 16 de agosto de 2013 às 18:36 -

      Ana Clara

    • Prêmio comentarista Arkade 2013 já é meu, dois beijos para todos que tentaram competir…

      MWAHAHHAHAHA.

  • 16 de agosto de 2013 às 04:39 -

    Diana

  • Poxa, peguei o bonde e descobri que não ia para o lugar certo, heheheheh… Brincadeira, Daniel. Porém, vale a discussão.

    A Ana Clara ressaltou um excelente ponto. Socialmente, muito se considera a mulher culpada pelo estupro, seja por incitamento, seja por suas características “naturalmente sedutoras”. Até onde sei, não existe estupro em legítima defesa, ou para se defender terceiro, por exemplo. Agora, não podemos controlar filmes e existem estupros lá. Não podemos controlar livros e pode haver esse tipo de violência lá também. Essa parte não controlável do jogo não se distancia muito das outras formas. O problema é o tal do role play. Falando de mim, o personagem tem que ter algo para se respeitar ou considerar. Muito dificilmente uma mulher vai respeitar um estuprador, então esse aí entrou no bolo.

    O rp existe, sim, pra mim em qualquer jogo. “Ah, mas você joga AC e se diverte matando os guardas”. Os guardas pra mim são um bando de fdp apoiadores dos templars. Agora pergunta se saio desembestada com o cavalo passando por cima do pessoal? Dentro das cidades chego até a correr a pé mesmo, pra não “machucar” ninguém, desviando de toda sorte de gente (haja reflexo…). O negócio não é ter controle ou não da cena; é o que o personagem está fazendo e sua motivação. Mas… Se no jogo já tem barbárie gratuita, então acho que pode haver algumas contradições em aceitar uns atos violentos e negar outros por quem joga, não?

    Eu não jogo nenhum desses por isso, já sei a temática, sei que vou odiar jogar com um cara que mata e tortura porque deu na telha dele. RP tem sua força, e é maior que na leitura ou na visualização de um filme, na minha opinião. Pra mim, sim. Matar é o potencial não descoberto de todo ser humano (legítima defesa ou de terceiro? Pai, mãe, irmão, filho, amor da sua vida?). Mulheres não estupram (só se amarrarem o cara e usarem objetos). Crianças não são atiradoras de elite (garoto de 13 anos com mira certeira? Se ele fosse Jake Chambers era outra coisa) etc. Não estou defendendo homicídio, mas são diferenças que normalmente existem, em muitas situações. Generalização é uma faca envenenada, e um crime é diferente de outro, tem repercussões diferentes, motivações distintas e por aí vai. Em filosofia já li algo sobre: condenam-se os motivos, não os atos em si…

    • 16 de agosto de 2013 às 13:42 -

      Kubrick Stare Nun

    • “Somente personagens simpáticos são válidos.”

    • 16 de agosto de 2013 às 13:48 -

      Kubrick Stare Nun

    • No primeiro o jogo o Jacket matou a população do Acre inteira porque telefonemas aleatórios mandavam ele fazer isso e não teve polêmica nenhuma em torno das motivações dele.

    • 16 de agosto de 2013 às 14:59 -

      Diana

    • Eternal Sonata. Chopin não é simpático.
      AC. Altair não é nem água rasa de simpatia.
      L. A. Noire. Não gosto do Cole Phelps. Tudo aquilo ali parece uma forçosa crítica ao que se pode fazer por ascensão, mas o cara parece acreditar no que faz.  

      Porém, para mim, eles têm motivações válidas muito melhores e por isso tolero suas ações e de longe os consideraria como simpáticos. Por sua vez, há muitos vilões entre personagens favoritos que podem ser mais justos que muitos heróis. Alguém aqui respeita o Coringa? É o mesmo respeito que você pode ter por Postal Dude? Por Mario (já que ele esmaga tartarugas)? Ninguém nivela personagens na mesma linha só porque realizam atos considerados semelhantes. A minha intenção não é afirmar “DEVE-SE PROIBIR estupro em jogos”, minha intenção é oportunizar sensibilidade a isso, não a aceitação cega e “de boa” como alguns parecem ter com a prerrogativa de já existir violência amplamente aceita em uma infinidade de games.

      Mesmo podendo matar centenas de pessoas em AC, tendo os motivos dos assassins para isso, ainda sei que conheço apenas um lado da moeda e, muitas vezes, já me surpreendi com uma certa aversão à facilidade disso no jogo. Sempre que meu pai me vê jogando e matando guardas, ele diz: mas esse cara é um covarde, matando pelas costas. E é verdade.

      • 16 de agosto de 2013 às 22:23 -

        Daniel Zimmermann

      • [101] Pois é Diana, isso não foi só um bonde, foi um bonde sem freio descendo uma avalanche haha!

        Legais seus pontos, principalmente a questão do RP, que é a que mais pega pra mim. Afinal, nós não apenas “assistimos” o personagem, nós “interpretamos” eles e nos identificamos – ou não – com suas ações.

        Eu pessoalmente rechaço, sem pena, qualquer menção, simulação ou conceito de estupro que eu/qualquer jogador cometa ou tenha a opção de cometer enquanto joga. Acho escroto, desnecessário.

        E matar? Matar não. Muita gente não aceita, prefere colocar tudo em um gaveta só e julgar a partir daí. Tentar ver a linha borrada das ações violentas é outra história.

        Matar é horrível, com requintes de crueldade, pior ainda. Ao longo da história pessoas já mataram pessoas por ganância, loucura, crueldade, obsessão… Mas também já mataram por sobrevivência, para defender a família, para se libertar de opressores, por fome…

        Eu nunca vi alguém estuprar por autodefesa, ou por uma causa. Eu não consigo aceitar um estupro, mas eu entenderia um pai que mata o estuprador da filha.

        Sou o único?

        Atos diferentes têm, sim, pesos diferentes, são cometidos por razões diferentes e causam reações diferentes, seja na vida real ou nos jogos.

        O pessoal falou em “moralismo”, “hipocrisia”… Sinceramente, se eu escondesse a minha opinião por medo de questionar os meus/nossos próprios limites, e simplesmente fizesse amém a tudo que a indústria me propõe, aí sim eu seria um baita hipócrita.

        Eu sei que ninguém aqui tentou defender o estupro em si. As pessoas ficaram “ofendidas” pela questão da liberdade criativa nos games, e tem pontos extremamente válidos nisso. Nós estamos falando de temas pesados, que desafiam leis e costumes. HM vai fundo neles e provoca esse tipo de discussão mesmo.

        Mas o Jacket do HM que eu zerei há alguns dias podia ser tudo, menos um estuprador, e eu preferia continuar assim. Um estupro, na minha opinião, não torna o game mais ou menos “genial”. Nós todos temos opiniões e níveis de tolerância diferentes, e nem por isso somos “Rezendes” nem “Gamers psicopatas”.

      • 16 de agosto de 2013 às 23:25 -

        Kubrick Stare Nun

      • Num vídeo game a motivação que um personagem tem para matar não possui relevância absolutamente nenhuma, pois sua inserção ali, antes de ser uma “ação com motivações éticas”, é uma escolha de design, seu resultado é sempre o mesmo; sangue e dor… sua verdadeira razão de ser é inevitavelmente o deleite provocado no jogador. Vídeo games violentos existem porque no fundo todo mundo sente prazer em causar morte e destruição (mesmo que “de mentirinha”), mas alguns vídeo games inventam desculpas esfarrapas para o player character poder matar, assim no final da carnificina toda você pode dizer que “aqueles 10.000 personagens que eu matei um a um foram todos em legítima defesa” e assim se sentir ainda mais confortável dentro do seu assassínio em massa fictício.

        Do ponto de vista moral, eu vejo um vídeo game que tenta justificar a sua matança como sendo muito mais abominável do que um vídeo game que explora a violência virtual pelo que ela de fato é: Descerebrada e desnecessária. Hotline Miami pelo menos tem a dignidade de admitir abertamente a própria natureza.

        De novo: Criticar esse game é hipocrisia pura e simples.

      • 17 de agosto de 2013 às 00:28 -

        Renan do Prado

      • Mas espera… agora parece que o foco tá sendo perdido.

        Criticar o game por ele usar uma cena de estupro é hipocrisia por si só. Ou criticar o game dando os motivos citados, dando a exemplo o meu próprio, “não quero ver isso em lugar algum, por mim o game não precisava ter isso” é hipocrisia?

        Entrando nesse mérito aí já muda de figura, não se pode criticar o game? Nem mesmo que a pessoa qualquer motivo, mesmo que pessoal pra isso?

        Não dá pra também tratar o Hotline Miami como um game intocável.

      • 17 de agosto de 2013 às 00:32 -

        Renan do Prado

      • Nem no Modern Warfare onde tem a missão de exterminar civis num aeroporto parece ter tido essa repercussão (obviamente teve, mas m refiro a repercussão de quem joga) e tampouco defesa por parte dos fãs. (Se teve, sinceramente não vi).

      • 17 de agosto de 2013 às 02:09 -

        Daniel Zimmermann

      • Será que toda violência nos games é “Descerebrada e desnecessária”? Me desculpe cara, mas se para você é só isso, tudo bem, mas para mim não é.

        Para mim a violência faz parte de um todo que tem sentido, que tem enredo, interpretação de papéis, arquétipos, música, gráficos (pixelados ou high-poly) e mecânicas de gameplay como exploração, movimentos…

        O mundo gigantesco e com milhares de opções (desde ser um pacifista até ser um monstro sádico) do Skyrim não é só uma “desculpa esfarrapada” para eu poder matar 10.000 inimigos. Eu duvido que The Last of Us teria proporcionado experiências tão boas ao pessoal se ele fosse reduzido apenas às suas mecânicas de violência.

        A motivação do personagem possui relevância sim e muita, faz parte da experiência que eu tenho quando jogo e enriquece o game. Seja ele herói ou anti-herói.

        E mesmo nos games multiplayer, onde a história é geralmente deixada de lado, ainda assim não é só o “prazer” de ver o adversário sangrando até a morte que diverte as pessoas. É o reflexo, o trabalho em equipe, a adrenalina de executar comandos rapidamente.

        Eu não sinto culpa em curtir violência em um game, mas nem por isso deixo de analisar o que eu estou curtindo.

        Mesmo que a violência seja a forma mais franca, visceral e evidente de interação e diversão na maioria dos jogos, não quer dizer que ela é a única. E também não quer dizer que precisamos colocar ela em um pedestal intocável, sem jamais questioná-la e tentar entender os seus limites.

      • 17 de agosto de 2013 às 02:46 -

        Arthur

      • concordo plenamente com o Renan e Daniel.

      • 17 de agosto de 2013 às 12:59 -

        Kubrick Stare Nun

      • Renan:

        Ok, me expressei mau, deixa eu explicar:

        IMHO, a hipocrisia é criticar um jogo que é um dos mais violentos da atualidade unicamente por causa de uma cena específica, pois vejo isso como equivalente a reclamar das manchas na parede de um esgoto.

      • 17 de agosto de 2013 às 13:13 -

        Kubrick Stare Nun

      • Daniel:

        Eu não disse que acho que vídeo game é só violência, o que eu estou argumentando é que inserir brutalidade como um meio do jogador interagir com o mundo é uma escolha e que essa escolha geralmente é tomada porque os jogadores gostam de matar (podem até gostar de outros aspectos do game, mas gostam TAMBÉM de matar).

        Nem o reflexo, nem o trabalho em equipe, nem a adrenalina de executar comandos rapidamente exigem violência para poder existir. Muitos games sucedem maravilhosamente bem sem demandar que você derrame uma gota de sangue (Portal, The Swapper, Waking Mars e Reus são exemplos entre muitos outros). A presença da violência é uma escolha que, pelo menos na sua maior parte, independe de todo o resto.

    • 17 de agosto de 2013 às 12:10 -

      Diana

    • Agora entendi seu ponto de vista, Kubrick. Porém, analisando sua afirmação não há diferenças entre os jogos que tentam “moralizar” a violência e aqueles que a indicam, seja diretamente ou segundo a interpretação crítica do jogador, como descerebrada e desnecessária. A violência estará lá do mesmo jeito, só a “desculpa” será diferente: veja, estamos criticando atos gratuitos e bárbaros de violência como entretenimento, então pode tocar o terror sem piedade. Tudo é uma grande ironia, entreter com violência é abominável. Aí o cara joga, finaliza o game, cata suas conquistas (se houver) e beleza, a sensação é melhor que matar porque aniquilaram a família do personagem, ou porque querem exterminar a vida humana, ou há uma conspiração para dominar e escravizar a sociedade (mais ainda?) ou simplesmente por sobrevivência etc?  

      Afirmar que ter motivo é pior que não ter motivação alguma, por entender isso como crítica válida, isso sim é um argumento hipócrita. É como pegar aqueles jornais sensacionalistas com foto de gente morta na capa e dizer: Nunca compraria isso! Aí é lançada uma compilação de cenas de tortura, até piores que a do jornal, e você a adquire porque contém uma argumentação legítima sobre a exploração da violência como entretenimento. Não, não estou dizendo que na arte não pode ter violência, estou dizendo que o ser humano deveria ter pensamento crítico e sensibilidade independentemente do meio.  

      Ainda assim, uma motivação não é suficiente, eu entendo o que você quis dizer, se vivêssemos num mundo ideal, mas se mata por diversos motivos e uns são validados pela moral social, outros não. Ter ou não algo que impele a pessoa a cometer ações violentas, ambos casos existem, enquanto houver violência humana. Agora pergunte se alguém validaria um estupro, mesmo que fosse de uma assassina em série que matou dezenas de bebês? Estupro como punição seria moralmente válido, mesmo que ilegal? 40 caras estuprando a psicopata, pode? Muitos prefeririam morrer. Não posso afirmar se um torturador pode abominar o que faz, mas um estuprador sentirá sempre prazer, físico e psicológico (prazer pela dominação).

      • 17 de agosto de 2013 às 13:28 -

        Kubrick Stare Nun

      • Sim você compreendeu perfeitamente e precisamente o meu ponto de vista. E, sim eu concordo que é necessário se ter sensibilidade sobre alguns assuntos, especialmente estupro. Só ressalto que a gente tem que pisar no freio antes de julgar um game por conter esse tipo de coisa. Até agora eu não vi razão para dizer que o HL:WN vai apresentar estupro como se fosse “ok e normal” ou que ele vai “por a culpa na vítima”, e por isso vejo que essas críticas todas aqui tem sido de condenar o game simplesmente por conter uma cena de estupro e nada mais.

      • 17 de agosto de 2013 às 18:07 -

        Daniel Zimmermann

      • Diana, Kubrick, Renan, galera, vamos lá.

        Acho que chegamos a alguns pontos comuns e outros divergentes (e que talvez não tenham conciliação fácil). Então para “encerrar” por hora, e podermos todos relaxar um pouco, afinal é fim de semana, a discussão foi tensa, e já está demorando bastante para descer até nossos comentários mais recentes :P, vou deixar umas conclusões finais minhas.

        Fiquem a vontade para contestá-las da forma como suas consciências mandarem. Lembrem-se, é a minha visão pessoal. Cada um tem a sua.

        – Jogador poder estuprar um personagem, em um game

        Sou contra, independente do contexto. Como disse, acho escroto, desnecessário e não agrega valor adicional nenhum a não ser o “choque”. Digo isso mesmo sabendo o que o fator choque é uma das, se não A, ferramentas mais poderosas de narrativa.

        – A violência diverte o homem

        Sim, com certeza, com todas as letras. Desde as arenas romanas até o UFC e o Call of Duty, nós gostamos de ver, simular e experimentar sangue e destruição. Isso é “certo”? Não. É abominável? Depende. Por quê somos assim? Boa pergunta.

        – Há diferença entre matar e estuprar

        Como disse, eu vejo sim uma diferença enorme entre matar e estuprar, e não sou o único. “Atos diferentes têm, sim, pesos diferentes, são cometidos por razões diferentes e causam reações diferentes, seja na vida real ou nos jogos”.

        – A motivação do personagem e o contexto justificam a violência em um game

        Eu acredito nisso, é assim que me sinto quando participo das simulações que são a maioria dos games, eles tem razões e motivos para o que é feito dentro deles. Mas voltando ao item de cima, nem por isso eu deixo de avaliar que tipo de ato o jogo me propõe a cometer dentro dos meus padrões pessoais. Isso vai de cada um.

        – Precisamos “pisar no freio” antes” de criticar um game pela ousadia na violência

        Concordo, agora mais do que nunca. Com certeza não é a intenção do HM2 banalizar o estupro. Enquanto escrevia este post eu mesmo me perguntava: Tabu? Revolta? Mas em último caso, uma voz interna me dizia, veementemente, que não. Que estupro é algo abominável e que não deve ser sequer simulado por alguém, mesmo em um game violento e maduro. Ela também me diz que matar é errado, mas grita bem mais alto quando o assunto é violência sexual. Eu fui fiel à essa voz, ela é bem mais experiente que eu.

        Quem acha o contrário deve se sentir culpado? Claro que não, isso não é uma inquisição, é um debate.

        E por último, se eu tivesse sido “morno” na minha crítica, nós teríamos chegado até aqui? Talvez. Eu teria sido sincero comigo mesmo? Não. E os caras da Dennaton games, foram “mornos”? Foram sinceros com seus conceitos?

        Nós não somos tão diferente quanto pensamos.

        Um ótimo final de semana para vocês.

      • 17 de agosto de 2013 às 19:53 -

        Diana

      • Daniel… Você está com preguiça de voltar ao post, né? Já está até dispensando a gente… :/
        Só brincando ^ ^. Gostei disso aqui, muitos argumentos contrários aos meus me fizeram refletir e desenvolver mais o assunto. Espero que haja mais oportunidades. Já que você “sugeriu” esse break… Hahahahahha (Não perco a piada).

      • 17 de agosto de 2013 às 22:55 -

        Renan do Prado

      • Deixando um comentário não relacionado ao debate em si:

        Não vemos discussões desse tipo em todo lugar!!! Gosto muito disso, opiniões divergentes sendo debatidas de forma saudável!!!

        Gostaria que a galera toda que curte a Arkade viesse até as profundezas desse post, onde estamos agora, e lessem tudo isso!!

      • 17 de agosto de 2013 às 23:48 -

        Arthur

      • mesmo eu não tendo participado muito dessa vez, acho que foi um dos tribunas arkade mais proveitosos, sempre muito bom trocar umas ideias e ler a opinião dos outros.

        um bom final de semana a todos.

  • 16 de agosto de 2013 às 08:37 -

    jackson

  • aaaaaaaa nao la vem o marcelo rezende “” o estrupador jogava esse jogo!!!,, taki oo ,, CORTA PRA MIN PIKACHU!!!”””

  • 16 de agosto de 2013 às 13:57 -

    Daniel Franklin

  • Quando, alguns segundos depois, foi mostrado que o "estupro" era apenas uma encenação, a cena perdeu boa parte do choque pra mim. Foi só comigo mesmo?? :V

    • 16 de agosto de 2013 às 13:52 -

      Kubrick Stare Nun

    • “Estupro na ficção não pode, mas estupro na ficção de uma ficção pode.”

  • 16 de agosto de 2013 às 11:31 -

    Alex Fabri

  • Na minha opinião todo conteúdo feito pra jogos virtuais é liberado, se é o que o criador do jogo quer passar para nós, então que seja; A partir do momento em que você adquire um jogo pra sua faixa etária, automaticamente você aceita o conteúdo do mesmo…ou então vamos parar com tudo, e fabricar só jogos do Mario e ponto final!

  • 16 de agosto de 2013 às 13:40 -

    Chelsea

  • Que horror! Esses caras acham que pode botar isso num jogo! Já sou muito revoltada contra a porcaria em general que as mulheres passam nos jogos. Quero ver um jogo onde a mulher mata qualquer mala que tenta estuprá-la.

    • 16 de agosto de 2013 às 13:44 -

      Kubrick Stare Nun

    • Tomb Raider

      • 18 de agosto de 2013 às 00:56 -

        tarsisalvatore

      • Exato!

    • 16 de agosto de 2013 às 13:53 -

      Kubrick Stare Nun

    • “Cena de violência sexual!? Que raiva, isso é imoral. Agora eu quero ver sangue!”

  • 16 de agosto de 2013 às 14:10 -

    Danielwarfare

  • Mesmo sabendo que tudo isso não passa de um inception nervoso, eu ainda mantenho minha opinião sobre o assunto: Não me incomoda e eu jogaria de boa.

  • 16 de agosto de 2013 às 19:11 -

    Lúcia Peron

  • Ademir Terin Junior não é doentio.. mas é um problema.

  • 16 de agosto de 2013 às 21:07 -

    Lucas Monteiro

  • Eu adoro o arkade mas nao achei esse texto a melhor forma de se espressar sobre o caso achei o ponto de vista desse outro site melhor
    http://www.gamesfoda.net/2013/08/rapidinha-a-polemica-de-hotline-miami-2/

    • 16 de agosto de 2013 às 18:39 -

      Ana Clara

    • “Games foda”, “rapidinha”

      Pô manolo, tá todo mundo no trabalho…

  • 18 de agosto de 2013 às 14:24 -

    Diogo FHound

  • Tá, então o limite é o estupro? Sei…

  • 17 de outubro de 2021 às 11:02 -

    Shad

  • Passar do limite é jogar um jogo é se sentir todo frustrado transmitindo o conteúdo pra sua vida real.

    Vão procurar o que fazer, é só um jogo.

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