RetroArkade: Que tal relembrar vários jogos de Dragon Ball com a gente?

18 de janeiro de 2015

RetroArkade: Que tal relembrar vários jogos de Dragon Ball com a gente?

Jogos de Dragon Ball existem aos montes, não é mesmo? Desde jogos de cartas até as recentes franquias de lutas o universo que tem o “oi eu sou o” Goku como protagonista dá espaço para muitos jogos que vamos relembrar agora!

Sucesso na televisão, nos mangás e também nos videogames, Dragon Ball (original, Z e o GT) foi, é e será um dos maiores fenômenos culturais fornecido pelos japoneses em toda a história. O mangá/anime dos anos 1980 estrearam no Brasil em 1996 no SBT, passando pela Band e por fim na “saudosa” TV Globinho. Aliás, você lembra o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001?

E dos episódios intermináveis, você lembra? Onde cinco minutos duravam sete episódios ou mesmo dos spoilers que eles mesmos davam nos títulos? E as músicas que a gente se pega cantando até hoje (seu sorriso é tão resplandecente…) Sim, todos nós — fãs xiitas ou apenas admiradores — temos alguma lembrança da obra máxima de Akira Toryiama.

E Mas como toda série popular, Dragon Ball está no videogame, e de tudo quando é jeito. Desde aventuras épicas, passando por jogos “quem se importa” até chegar a os nossos queridos jogos que amamos odiar. Vamos relembrar aqui de alguns jogos de Dragon Ball. Claro que não dá pra falar de todos, mas vamos relembrar alguns já:

Dragon Ball: Shenlong no Mazho (NES – 1986)

Vamos começar falando do primeiro jogo da franquia. O primeiro jogo de Dragon Ball saiu quando ninguém conhecia a série Z nos animes e tem todo seu ambiente focado nos primórdios da história, onde Goku era uma criança das mais ingênuas convivendo na era mais engraçada da saga, onde a única obsessão eram as sete esferas do Dragão. Shenlong no Mazho é uma espécie de Zelda, mas logicamente inferior ao jogo da Nintendo. A movimentação é esquisita, os personagens não são lá tão parecidos com o mangá e sua dificuldade é das mais chatas. Mas serviu de começo para os muitos jogos da série.

Dragon Ball: Daimaoh Fukatsu (NES 1988)

Ainda na época em que Dragon Ball era algo unicamente japonês e não era um produto globalizado, a série rendeu vários jogos de RPG baseados em disputas de cartas. Muito complexo para quem olha pela primeira vez, mas muito popular na terra do sol nascente, a franquia contou com vários jogos nesse estilo, inclusive contando com suporte do leitor de cartões do Famicom e mandar suas cartas de verdade para o jogo. E você achando que Amiibo era novidade…

Dragon Ball Z: Super Saiyajin Densetsu (Super NES – 1992)

A estreia de Goku no Super Nintendo acontece em um dos preferidos dos fãs mais radicais da série. Em um RPG dos mais tradicionais, Goku conta com excelentes animações e via videogame enfrenta todos os eventos que terminam em Freeza, que é o “último chefe” aqui. Teve sequência e foi relançado posteriormente para Game Boy Color onde o ocidente teve a oportunidade de conhecê-lo melhor. É fã de Dragon Ball além das lutas? Jogue.

Dragon Ball: Super Butouden (Super NES – 1993)

Não se faz Dragon Ball sem pancadaria, e o Super Nintendo teve sua série de luta, assim como Budokai faria a alegria da galera do Playstation 2 anos mais tarde. Aqui a grande novidade, além da possibilidade de desferir os mesmos golpes do anime que já bombava por demais nesta época, era o cenário que era maior que o normal e quando os lutadores se distanciavam muito, a tela se dividia mostrando cada lado e dependendo da habilidade do jogador, soltar os golpes inacreditáveis dos personagens. Os três jogos foram atualizando a história da saga Z e são praticamente os mesmos jogos. Também inesquecível para quem jogou sem nem ter ideia do que se tratava na época.

Dragon Ball Z: Buyu Retsuden (Mega Drive – 1994)

O Mega Drive recebeu seu jogo, e apenas este. Semelhante ao Super Nintendo, foi feito pensando exclusivamente no hardware do console e se localiza entre a sega Freeza e Cell. As qualidades e problemas dos 16-bits resumem bem a avaliação dos dois jogos: enquanto no Super NES os gráficos são mais coloridos e detalhados, no console da Sega as batalhas são mais rápidas, o que no caso de um jogo baseado numa franquia focada em lutas ágeis e personagens que são mais rápidos que a luz, faz dele algo ligeiramente melhor que o concorrente.

Dragon Ball Z: Idainaru Son Gokou Densetsu (PC-Engine – 1994)

O PC Engine (ou TurboGrafx-16 no ocidente) é um videogame tipicamente japonês e obteve um relativo sucesso por lá, logo também recebeu sua versão e bem competente, por sinal. O que temos aqui é um “jogo-anime” aonde através de excelentes animações, Goku irá encarar seus sete maiores desafios da série Z: Tao Pai Pai, Ten Shin Han, Piccolo Daimaoh, Piccolo, Vegeta, Freeza e Cell. Este título chegou ao ocidente com o nome Dragon Ball Z: The Greatest Son Goku Legend, que explica bem o espírito da coisa.

Dragon Ball Z: Legends (Playstation e Saturn – 1996)

Talvez foi na geração 32-bit onde Dragon Ball começou a conquistar o mundo de vez. Desta vez o jogo não é tão japonês assim e já existia interesse de fãs em outros países, incluindo nos Estados Unidos, que já estavam assistindo a série Z e aqui no Brasil, que estavam conhecendo a série em sua primeira fase graças ao SBT. Legends traz a série de volta para os jogos de luta e com qualidade. Conta toda a história do anime e por causa do salto técnico das gerações, oferece muito mais especiais e efeitos que os jogos 16-bit (por razões óbvias, claro). O interessante aqui eram as lutas com muitos personagens, assim como aconteciam no anime.

Dragon Ball GT: Final Bout (Playstation – 1997)

Meu alegre coração palpita… Após os eventos de Z, GT chegou com a proposta de voltar ao princípio da série, onde o humor e a ingenuidade de Goku falavam mais alto do que os combates, mas devido ao retorno dos fãs, novos dramas envolvendo lutas de sacrifício para salvar a Terra tiveram que acontecer, gerando o Super Saiyajin 4, a forma mais poderosa de Goku e Vegeta no anime (antes de existir a tal forma “deus”). E um jogo de luta baseado nesta série também deu as caras, saindo apenas no Japão e Europa. O jogo ainda foi lançado em 2004 nos Estados Unidos e se trata de um jogo bem mais ou menos de luta em 3D.

O que este jogo tem de bom é que provavelmente foi através dele que saíram as primeiras ideias para o próximo jogo da franquia que só iria sair anos mais tarde, em 2002: Dragon Ball Z: Budokai, um dos mais populares de todos os tempos.

Bom, a lista termina aqui por motivos de que é necessário terminar. Lembramos aqui de alguns dos mais populares e curiosos jogos de uma franquia que é tão importante na cultura pop japonesa e mundial, e é tão querida por nós brasileiros. Na sua opinião, qual o melhor jogo de Dragon Ball? Vamos conversar sobre o assunto e irmos lá buscar as Esferas do Dragão, vivendo o fantástico, uma aventura.

9 Respostas para “RetroArkade: Que tal relembrar vários jogos de Dragon Ball com a gente?”

  • 18 de janeiro de 2015 às 11:38 -

    wellington

  • Faltou os Budokai Tenkaichi. O 2 e o 3 são muito bons. Eu não esqueço de uma luta no Budokai Tenkaichi, acho que o 3, eu tava jogando com meu primo, acho que a luta deve ter durado uns dez minutos, ambos se escondendo atrás das montanhas e pegava os outros meio que de surpresa e quando se encontrava rolava uma porradaria foda. Foi épica aquela luta haha.

    • 19 de janeiro de 2015 às 09:54 -

      Junior Candido

    • Procuro evitar pelo menos por enquanto jogos de PS2 nas matérias Retrô para explorar melhor o acervo pré-2000. Mas claro que Budokai é uma série fenomenal, que explora bem o universo DBZ. Valeu!

      • 19 de janeiro de 2015 às 16:12 -

        Binholouco13

      • eu ia comentar isso também! mas já foi respondido!

  • 18 de janeiro de 2015 às 12:27 -

    dingao

  • faltou o Dragon Ball Z: Hyper Dimension (1996) do Snes, muito bom também   

  • 18 de janeiro de 2015 às 12:46 -

    leandro leon belmont alves

  • “o Super Saiyajin 4, a forma mais poderosa de Goku e Vegeta no anime (antes de existir a tal forma “deus”).” a forma de Deus é uma piada de mal gosto, é como “Kaioken” mais estilizado. e tenho bastante carinho pelo DB Final Bout. e cadê o Ultimate Battle 22??? 

  • 18 de janeiro de 2015 às 14:21 -

    Renan do Prado

  • Legends e Final Bout marcaram minha infância com Ultimate Battle 22, todos num único CD pro PSOne!!! Dos 3, o Legends era meu preferido. Aquele jogo era perfeito demais!!! Colocar os personagens certos nas lutas certas geravam até cenas marcantes do anime!!! Fazer o Freeza matar o Kulilin fazia o Goku virar Super Saiyajin, quando descobri isso fiquei incrivelmente animado!!!!

    Mu Dragon Ball preferido, disparado é o Budokai 3. Aquele era lindo demais, tinha em minha opinião a melhor animação de personagens de todos os jogos de DBZ já feitos!!! Uma grande pena que essa qualidade de animação nunca mais foi usada, nem mesmo nos jogos atuais.

    Se criassem um Tenkaichi com a qualidade de animação do Budokai, aí sim criarão o jogo de Dragon Ball mais perfeito já visto!!!!

  • 18 de janeiro de 2015 às 15:13 -

    Carlo Henrique

  • Além do texto sobre o Akira Toryiama, fiz também para a seção de clássicos em 2011 uma análise de Dragon Ball Z – Legends, entrem lá quem quiser mais detalhes.http://www.arkade.com.br/dragon-ball-z-legends-ps-saturn-classico-fiel-ao-anime/

  • 18 de janeiro de 2015 às 17:49 -

    Nerd SSJ∞

  • O Final Bout sempre será um jogaço! E aproveitando o tema de linhas alternativas de DB Xenoverse, existe um fan manga muito interessante que é publicado desde 2009, o Dragon Ball Multiverse, embora não tenha originado um jogo como o Dragon Ball Online eu o considero de nível igual ao do mangá principal.

    • 19 de janeiro de 2015 às 09:52 -

      Junior Candido

    • Conhece este feito em Mugen? O pessoal curte bastante também: http://www.arkade.com.br/melhores-dragon-ball-z-mugen-download/

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