RetroArkade: hora de relembrar as revistas clássicas, com suas dicas, golpes e detonados!

11 de maio de 2014

RetroArkade: hora de relembrar as revistas clássicas, com suas dicas, golpes e detonados!

Quem já era gamer nos anos 1990 e queria uma dica preciosa sobre algum jogo não tinha como procurar ajuda no Google, até porque o Google nem existia naquela época. Em tempos de internet lenta e pouco conteúdo, a fonte de notícias, dicas e conteúdo de jogos estavam nas saudosas revistas de videogames.

Tivemos muitas revistas dedicadas a videogames no Brasil — e elas valiam cada centavo que economizávamos do dinheiro do lanche. Vamos lá  relembrar algumas delas:

Super Game Power (1994 – 2005)

RetroArkade: hora de relembrar as revistas clássicas, com suas dicas, golpes e detonados!

URV foi a moeda transitória que resultou no Real que a gente conhece hoje. A SGP tinha os personagens como diferencial, como o Marcelo Kamikase e a musa Marjorie Bros.

A primeira edição é de 1994, mas sua história é mais antiga. Fusão das já existentes revistas Super Game – que só falava da SEGA — e a Game Power — que só falava da Nintendo — mais uma parceria “direto dos EUA” com a Game Pro. A publicação trazia personagens que “faziam parte” da redação, como o Chefe, o fortão Baby Betinho ou a musa Marjorie Bros, e garantiu um grande sucesso. Uma de suas seções mais queridas pelo público era a “Arte no Envelope”, onde você enviava um desenho direto no envelope — mas podia ser dentro da carta também – e concorria a prêmios.

A revista dava destaque em separado para jogo de luta (Golpe Final), esportes (Esporte Total) e sempre queria participar da nova onda do momento: a internet, dando dicas de sites e tudo o mais. No fim, dois detonados de jogos do momento e a seção Flashback, onde jogos que já eram antigos naquela época eram relembrados.

Ação Games (1990 – 2002)

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Em 1999 já tinha FIFA sendo narrado em português. Mas o FIFA 99 é o melhor jogo de futebol que já saiu? Pelo menos tinha umas músicas legais.

A Semana em Ação que era esporádica e depois se tornou a mensal Ação Games conseguiu amadurecer com o passar dos tempos. Começou como todas as revistas da época, achando todos os jogos “irados”, com as famosas notícias na base do “eu acho” e muita cor. Com o passar dos anos, a revista diminuiu de tamanho, ganhou um layout mais discreto e seu editorial foi ficando mais sério, a ponto de contar com conteúdo da EGM quando ela ainda não tinha a sua versão nacional.

Em 2002, porém, a chegada da internet em maior escala e a “tendência do fim” das revistas (muitas publicações encerraram as atividades naquela época) decretaram a parada da Ação Games, uma das revistas mais populares que tivemos.

Gamers (1995 – 2002)

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A Gamers era conhecida por seus textos completos – até demais – e sua profundidade em analisar os jogos. Terminei Metal Gear Solid pela primeira vez graças a ela, tendo ‘de brinde’ a história devidamente traduzida e explicada.

Talvez a mais querida pelos gamers, pelas suas matérias gigantes e profundidade raramente vista em uma revista de videogames, a Gamers era referência quando o assunto era detonados. Geralmente os detonados vinham com a história do jogo junto o que dava um valor extra para o material. Jogos de luta vinham com os golpes e todas as manhas: quem não lembra de como conseguir os combos de 100% de todos os personagens de KOF 97?

O conteúdo era tão prioridade que até a diagramação e o design da revista sofriam às vezes, com letras miúdas. Mas mesmo assim, era uma revista para passar horas lendo, sabendo mais do que apenas a “casca” do jogo analisado. E, para completar, vários especiais eram lançados, como a Gamers Book.

Jornal SEGA Mania (1994 – 1997)

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Palavras como ‘mania’ e ‘radical’ apareciam em todo lugar em 1995. A Tec Toy realizava um trabalho de primeira representando a SEGA aqui.

Os donos de videogames da SEGA nos anos 1990 recebiam além da carteirinha do SEGA Club, o jornal SEGA Mania, que logicamente trazia todas as novidades da Tec Toy, a representante oficial da empresa no Brasil. Falar do jornalzinho é lembrar do excelente trabalho que a empresa tinha ao representar a casa do Sonic em nosso país, trazendo muitos jogos em lançamento simultâneo — ou quase — ao dos EUA e todo o suporte, contando até com canal de dicas via telefone.

No jornalzinho, além de notícias e lançamentos para Mega Drive – e seus periféricos, Master System, Sega Saturn e Game Gear, havia o canal de correspondência, onde você podia mandar seu endereço e trocar cartas – isso mesmo, há vinte anos atrás ainda usávamos cartas para conversar – e até conseguir a troca de um jogo ou a pura e simples amizade de uma criança de 1995

Videogame (1991 – 1996)

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‘Apenas’ 9.500,00 CRUZEIROS. Quem não viveu a época da inflação do Collor, que agradeça. E esse ‘Super Mario 4’ é como eles chamavam o Super Mario World de Super Nes.

A Videogame era a cara dos anos 1990: anúncios de tênis Dharma, uso e abuso da palavra RADICAL e notícias sempre empolgantes — e geralmente equivocadas. Em tempos em que chamar o jogador de “maníaco” era algo normal, a Videogame foi uma das primeiras revistas que traziam os mapas das fases, um embrião do que conhecemos hoje como detonado.

Digamos que mesmo com a existência da Ação Games nas bancas no começo dos anos 1990, a Videogame era uma revista de uma editora menor que a Abril e que trouxe uma aproximação maior entre leitor e redação. Seções de cartas, classificados, dica do leitor e o famoso ranking de pontos — para os mais novos, o equivalente a um troféu de platina na época era conseguir um zilhão de pontos em Contra, ou qualquer outro jogo difícil pra burro — que faziam uma comunidade ainda “novata” ter um representante. Radical!

EGM Brasil (2001 – 2009, no formato original)

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O legal é que mesmo após o fim do Dreamcast, a EGM ainda dava certa atenção ao console. Enter the Matrix prometeu… e não cumpriu. Ostentação na década passada era ter um jogo com selo de platina.

Sucesso nos EUA, a EGM já fazia suas primeiras experiências no Brasil em parceria com a Ação Games — havia uma matéria traduzida da revista pelos idos de 2000 — mas ela mesma se instalou por aqui trazendo tudo o que a marca tinha direito: os selos das análises, o Quartemann — espécie de Nelson Rubens gamer, material mais maduro e sério e opinião, coisa rara nas revistas que existiram antes. Colunas de pessoas da indústria ou dos próprios jornalistas davam um ar de conteúdo nunca antes visto, pelo menos para nós brasileiros.

Quem não gostava de ver seu jogo preferido levando o selo de platina? O primeiro jogo a receber este selo aqui no Brasil foi o GTA Vice City. Logo após, San Andreas, Halo e alguns outros poucos jogos levaram o desejado selo. Mas a EGM chegou ao fim nos Estados Unidos em 2009, e a revista ainda tinha ótimo público por aqui. Então a decisão foi continuar a revista, mas agora – e até hoje – com o nome de EGW. A revista não acabou, mas quando a marca vai embora, seu “espírito” vai junto. A EGW ainda ficou com bastante elementos da fase anterior, mesmo assim podemos considerar a EGM Brasil como um rico passado para o mundo gamer do nosso país.

Menção Honrosa: Revista Herói

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Capa da Herói sem Cavaleiros do Zodíaco não é capa da Herói. R$1,95? Era preço de troco de lanche da escola.

Esta aqui não é revista de videogame mas merece DEMAIS ser lembrada pois tinha tudo que um jovem da década dos Power Rangers queria: matérias sobre seriados, filmes, desenhos e Cavaleiros do Zodíaco. Sim, todos os Cavaleiros de Atena foram capa vez ou outra na revista, que, do tamanho de uma HQ, trazia regularmente material de primeira qualidade para uma geração que não tinha internet para saber o que acontecia fora do país ou mesmo na TV a cabo.

Um toque em meio à nostalgia: o site Data Cassete disponibiliza para download em pdf muitas revistas clássicas. São várias edições das revistas citadas na nossa matéria e muitas outras. É a chance de completar sua coleção. Mas caso ainda prefira tocar e folhear, aí a dica é procurar: desde casa de parentes e amigos até os famosos sebos.

O interessante disso tudo é que ainda existem revistas de videogame nas bancas — aliás, é impressionante o fato de ainda existirem tantas bancas de revistas pelo país. Até quando vão durar, não temos a resposta, porém é interessante ver como que elas se adaptam a este mundo novo, sem dicas nem a necessidades de detonados — afinal o próprio jogo te direciona para onde ir hoje.

RetroArkade: hora de relembrar as revistas clássicas, com suas dicas, golpes e detonados!

Esta é a nossa revista Arkade. Se você ainda não leu, não perca tempo e confira nossas edições. É gratuito e disponível a qualquer hora. E sim, estou fazendo jabá da nossa revista.

Falando em revistas, não se esqueça que a Arkade também tem sua revista, totalmente digital e que pode ser lida a qualquer hora. O jornalismo gamer mudou muito com o passar dos anos, as redações de revista agora também dividem espaço com sites de notícias, podcasts e canais no Youtube, porém se lá nos anos 1990 elas não tivessem dado o chute inicial, será que estaríamos aqui dando nossa contribuição para a informação de videogames hoje?

E aí? Qual era a sua revista favorita? Já teve de viver de sopa da escola pra economizar o dinheiro do lanche para comprar sua revista? Emprestava ou pegava emprestado? Ainda tem revistas de videogames em casa? Compartilhe momentos, compartilhe a vida!

43 Respostas para “RetroArkade: hora de relembrar as revistas clássicas, com suas dicas, golpes e detonados!”

  • 11 de maio de 2014 às 11:03 -

    Raphael Cabrera

  • Excelente matéria Junior!! Gostei bastante da “logo” da RetroArkade!

  • 11 de maio de 2014 às 11:21 -

    Luan Barbosa

  • Que delícia de matéria cara. Eu acompanhava muito a EGM Brasil e uma de suas ramificações, a Super Dicas Playstation, que eu achava simplesmente incrível e foi onde eu descobri boa parte dos RPGs de PS1 e PS2 porque eles abordavam de forma intensa esse estilo. Fora da área gamer, mas também nesse universo nostálgico, eu colecionava a Ultra Jovem e suas infinitas matérias sobre Dragon Ball. kkkkkk

    Bela matéria Junior!

    • 12 de maio de 2014 às 17:39 -

      Junior Candido

    • A Ultra Jovem eu pulei, mas amigos meus da escola liam e curtiam. A SDP eu ganhei uma num evento que fui no Senac teeeeeeeeempos antes de pensar em escrever sobre games e gostava bastante, embora na época não tinha o PS2.

  • 11 de maio de 2014 às 11:33 -

    leandro leon belmont alves

  • saudades dessas revistas.

    a Gamers era a melhor de todas, pena que a maioria (eu incluso) só foi dar valor a revista quando essa era acabou. a Ação Games era a mais patife, só era a mais famosa por causa de propaganda mesmo. a Super Game Power era a mais ou menos, se bem que vinha bem mais páginas do que as outras. a 30 edição da Gamers eu tinha, vinha uns adesivos do Street Fighter Zero 3 pelo que me lembre. quando levei essa a locadora do bairro…tive que voltar pra casa correndo, ou os valentões da rua iam roubar a mesma….bons tempos. e eram bem baratas….como me arrependo de não te-las dado valor hoje.

    • 11 de maio de 2014 às 12:30 -

      Junior Candido

    • Quanto a brindes, lembra das fitas de vídeo que vinham na ação gamers ou dos gibis do Mega Man da SGP? Brindes eram o máximo na época. As revistas de hoje estão muito mão de vaca, o “brinde” é um pôster… De propaganda! Hehe

      • 11 de maio de 2014 às 13:11 -

        Everton Melo

      • Os brindes das revistas eram bem legais mesmo, Eu ainda tenho a primeira edição da HQ de Tomb Raider que veio em uma edição da Ação Games e uma cartela de adesivos para memory card do ps1 que veio em outra edição!

      • 11 de maio de 2014 às 21:32 -

        Elton

      • Eu tbm tenho…hehehe

      • 17 de dezembro de 2018 às 15:38 -

        Raul

      • SGP não tinha gibis do Mega Man. Você deve estar confundindo com outra revista.

  • 11 de maio de 2014 às 11:41 -

    Newton Espinosa

  • Que matéria bacana. Colecionava as dos anos 90 desde o número 1.
    E a “escola” editorial exagerada não mudou muito nos tempos atuais. Basta pegar uma Men´s Health por exemplo e contar quantas vezes “turbinar” e “a jato” aparecem ehehehe
    Só uma correção: A Super Game falava de Sega e a Game Power de Nintendo.

    • 11 de maio de 2014 às 12:28 -

      Junior Candido

    • É verdade, a Super Game era SEGA e a Game Power, Nintendo. Vamos corrigir isso já!

      Mas que era legal ver trezentas vezes a palavra “radical” na matéria, era! Hehe

  • 11 de maio de 2014 às 13:06 -

    Everton Melo

  • Muito boa matéria! Eu não era muito de comprar revistas de games, mensalmente por exemplo, mas sempre comprava uma edição ou outra. A minha preferida era a Gamers, pelo conteúdo que achava muito bom e também pelos detonados (quem não se lembra do clássico detonado do FF8 que tinha mais de 4 edições e nem chegou ao fim…). Lembro uma vez que na edição N° 30, com a matéria sobre Parasite Eve, não somente tinha a review do jogo como tb uma aula de biologia sobre mitocôndrias! (consegui tirar uma nota boa em uma prova lembrando dessa explicação…). A Ação Games eu achava muito fraca, com matérias e textos muito superficiais. Eu ainda tenho uma caixa de sapatos com vária revistas dessas aqui, acho que vou dar uma procurada nela e relembrar os velhos tempos…

    • 11 de maio de 2014 às 14:28 -

      Junior Candido

    • A Gamers tinha tudo disso mesmo: eles iam além do jogo e colocavam filosofia, biologia – ou seja lá o tema que o jogo defendia – como o “algo a mais” de suas análises. E também eram os mais justos da época, pois eles não defendiam só “os gráficos bem feitos” mas todo o conjunto da obra. Conheci muito jogo legal através deles.

  • 11 de maio de 2014 às 13:07 -

    JeaN

  • Show de materia, gostava muito da gamers, ainda tenho muitas revistas antigas aki “inteiras” .
    Muito bom

  • 11 de maio de 2014 às 13:28 -

    Henrique Gonçalves

  • Nostalgia pura, acho que até hoje devo ter as minhas Super Game Power com as novidades do 3DO e como fazer os fatalitys em Mortal Kombat 3 hahaha!

  • 11 de maio de 2014 às 14:45 -

    Paulo Dias

  • Cara, tenho a SuperGamePower do primeiro ao último número.
    Show de matéria. Depois, se for possível, poderia fazer uma matéria do tipo “por onde anda” pra gente saber como estão hoje figuras clássicas como o Chefe e Baby Betinho.

    • 12 de maio de 2014 às 17:37 -

      Junior Candido

    • Sugestão anotada. Deve ser bacana mesmo reencontrar a equipe e saber: será que o Kamikaze era japonês? O Betinho era fortao mesmo? E a Marjorie era mulher?

  • 11 de maio de 2014 às 15:23 -

    stalkertrollador

  • faltou a saudosa GameMaster!

  • 11 de maio de 2014 às 15:31 -

    Dayan Valente

  • Eu sai na Ação Games naquela sessão de leitores, quando eu consegui fazer 999.999 no Streets of Rage!
    Tirei foto da TV e mandei uma delas por CARTA pra revista e sai!
    \o/

    • 11 de maio de 2014 às 16:04 -

      Junior Candido

    • Passo 1: cuidado com o flash para não estragar a foto, passo 2: tome certa distância da tela, mas o suficiente para mostrar os pontos, passo 3: se possível, pause o jogo para facilitar…

  • 11 de maio de 2014 às 18:36 -

    Rodolfo

  • Se alguém quiser matar a saudade delas e de muitas outras:
    http://www.datacassete.com.br/revistas.html

  • 11 de maio de 2014 às 21:23 -

    FR

  • Essa época era ótima! A Gamers com certeza era a mais completa, mas puxava um saco do PS1 que era um absurdo, muitos jogos bons de Saturn e N64 eram ignorados ou recebiam notas baixas, qualquer porcaria lançado pro PS1 tinha notas boas, com raríssimas exceções !

    • 12 de maio de 2014 às 17:36 -

      Junior Candido

    • Vou te ser sincero, acho que todas as revistas dessa época puxavam sardinha pro PSOne. Talvez o formato da SGP escondia um pouco isso pois tinha seções separadas pra jogos e sempre tinha um ou dois pra Saturn ou N64. Mas foi na Gamers que conheci um dos meus preferidos do Saturn: Burning Rangers.

  • 11 de maio de 2014 às 21:37 -

    Elton

  • Matéria muito show Junior. Tenho uma bela coleção com uns 700 exemplares com muitas marcas, SGP, Ação Games, Gamers, EGM, EGW, enfim muitas mesmo.
    E uma delas Super Game Power é a minha preferida, pois nela (não me recordo bem o ano) ganhei um PlayStation 2 numa promoção (e olha que era absurdamente achar um PS2 no Brasil na época).

    Nostalgia mode = on…

    • 12 de maio de 2014 às 17:35 -

      Junior Candido

    • Nunca parei pra contar as minhas, mas tenho bastante. E olha só que temos aqui um vencedor das disputadissimas promoções das revistas. Até hoje tenho um cupom aqui pra concorrer a um Dreamcast, será que tenho chances? Hehehehehe

  • 11 de maio de 2014 às 21:57 -

    Joao

  • AAAAAAAAAH QUE MATERIA F*DASTICA!!!! Por coincidencia, estava limpando meu armario neste fds e achei varias revistas de games antigas!!! Dentre elas, claro supergamepower, acao games, heroi.. Senti falta da nintendo world! Otima revista para os fas da nintendo do fim da decada de 90, inicio de 2000.. Realmente, estas revistas eram o que compensavam guardar o dinheiro do lanche para compra-las! Ate msm pq como os jogos eram muito caros, em ingles e ate msm alguns deles nao saiam aqui no Brasil, era a unica chance q tinhamos de ficar por dentro das novidades! Marjorie bros foi minha primeira paixao platonica.. Hahaha parabens arkade pela materia!!

    • 12 de maio de 2014 às 16:01 -

      Renan do Prado

    • Joao ressurgiu dos mortos!!!!! Usaram as Esferas do Dragão pra te ressuscitar não foi? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      • 14 de maio de 2014 às 12:27 -

        Joao

      • Hahahaha Grande Renan! Estou sumido mesmo, meu caro, mas somente dos comentarios! Continuo acompanhando a arkade sempre! Vi essa revista nascer! Haha sinto falta daquele ranking de comentaristas.. Era impossivel chegar em voce! Hauanau abracao, meu velho!

    • 12 de maio de 2014 às 17:33 -

      Junior Candido

    • A Nintendo World ainda existe nas bancas, por isso não citei ela, mas sim, suas versões lá de 99/2000 são clássicas, até porque a própria Nintendo tinha uma posição bem forte no Brasil naquela época. E como falei já, sempre imaginei um cara mó largadão assinando os textos da Marjorie, enganando todo mundo kkkkkk. Valeu!

      • 14 de maio de 2014 às 12:35 -

        Joao

      • Acho que meu comentario nao foi.. Mas, enfim, verdade Junior! Me confundi cm a nintendo power q realmente acabou.. Nintendo world continua firme e forte.. Eh q eu achri varios exemplares dela aqui.. Nostalgia pura! Haha mais uma vez, parabens pela materia!!! Abracos

  • 11 de maio de 2014 às 22:21 -

    Dactar

  • A que eu mais lia e comprava era a SuperGamePower ou a Ação Games.Gostava de reler várias e várias vezes cada edição,até os comerciais eu decorava,enfim,consumia 100% as edições..Ficava olhando aquelas imagens incríveis dos jogos de Mega Drive,por exemplo,e ficava imaginando como seria estar jogando tudo aquilo.Quando vejo a maravilhosa e saudosa revista HERÓI lembro na hora dos bonequinhos dos Cavaleiros de Ouro,naquelas caixas amarelas,o isopor e até lembro do manual simples que tinha dentro delas.Que prazer que dava montar a armadura de um cavaleiro recém comprado.
    obs:sem querer ser chato mas cruzeiro é com “Z”.Está com “S” na legenda da Videogame.

    Matéria SENSACIONAL,PARABÉNS Junior Cabdido!!!

    • 11 de maio de 2014 às 22:24 -

      Dactar

    • Eita por#@ kkkkk errei teu sobrenome
      Junior Candido.

      • 12 de maio de 2014 às 15:46 -

        Junior Candido

      • De fato. O S do cruzeiro ali era do cifrão e mesmo assim era caro pra caramba, cerca de dez reais e isso há vinte anos!!!!

  • 12 de maio de 2014 às 02:19 -

    Douglas

  • Eu tenho algumas revista antigas também, eu tenho da ação games da editora abril, é legal relembrar essas coisas, gostei da matéria parabéns.

  • 12 de maio de 2014 às 09:28 -

    Fabricio Marques

  • Boa matéria, quem é “old school” e já está na casa dos 30 como eu, deve sentir muitas saudades dessas revistas. Como naquela época não havia ainda internet, o jeito era comprar essas revistas para ir atrás de dicas, reviews e walkthroughs…
    Aproveitando o gancho do assunto, vale dizer que sou leitor da Arkade há muito tempo e gostava muito da revista digital no formato antigo (#1 ao #36), então vou deixar meu apelo aqui para que ao menos deem uma avaliada na hipotese de retornar com esta publicação mensal… Muitas vezes eu fazia o download em pdf no celular ou tablet para ler depois ou mostrar para os amigos… Valeu!

    • 12 de maio de 2014 às 17:31 -

      Junior Candido

    • Arkade é o$tentação na galera! :)

      O que posso dizer é… Aguarde. Você deve ter reparado algumas novidades no site e temos algumas outras pra colocar no ar no tempo certo. Mas pra não perder nada, a sugestão é ficar ligado na gente!

  • 12 de maio de 2014 às 09:56 -

    Chinalia

  • Muitas saudades, ainda tenho algumas, SUPER GAME POWER, AÇÃO GAMES, GAMERS.
    A que eu mais gostava era Gamers, ainda tenho o detonado do FFVII:
    http://1.bp.blogspot.com/-ukGEGQgZyjM/TqW4_HtT3qI/AAAAAAAABzk/6ITeOYOid5s/s1600/gamersbook.jpg
    Bons tempos Junior C., valeu pela reportagem.

    • 12 de maio de 2014 às 17:26 -

      Junior Candido

    • Essa Gamers Book aí vai ser vendida a peso de ouro nuns próximos anos aí…

  • 12 de maio de 2014 às 13:41 -

    Ghighix

  • Caraca! Li todas estas revistas! Até hoje fico imaginando como são as verdadeiras faces da galera da SGP (Baby Betinho, Marcelo Kamikaze, Lord Matias, O Chefe, e a musa Marjorie Bros). Mas a revista que mais deixou saudade para mim foi a Gamers, pois, além de ser mais barata que as outras, tinha os melhores textos. Aprendi a ser fã de verdade de games com essa revista.
    Quanta saudade desse tempo. Aos saudosistas (como eu), recomendo a leitura da Old Gamer!.

    • 12 de maio de 2014 às 17:29 -

      Junior Candido

    • A redação da SGP era bem “misteriosa” mesmo. Quando era moleque ficava rindo sozinho imaginando um homem mó largadão respondendo as cartas de paquerinha dos moleque pra Marjorie Bros. E a Gamers, lógico que era a Gamers. Muita informação, e o preço baixo (embora ela era quinzenal por um tempo, que dava na mesma no fim) fazia dela algo muito popular, principalmente pra quem curtia RPG.

  • 12 de maio de 2014 às 16:03 -

    Renan do Prado

  • Matéria EXCELENTE!!!!!!! A revista que eu mais colecionei foi a D&T PlayStation que continua hoje em dia como a revista oficial da PS no Brasil, infelizmente meu tempo não me ajuda mais a ler essas revistas, mas no passado era realmente incrível aparecer na escola com a edição nova e até a mulecada que nem queria olhar na sua cara no dia a dia queria ver a revista. Bons tempos!!!

  • 12 de maio de 2014 às 20:50 -

    Carlos Schneider

  • Cara que sensacional, minhas primeiras revistas foram Ação Games que meu pai comprava pra mim em 93 depois SuperGamePower e Héroi, tenho um monte ainda guardada contando com a Gamers, EGM, Playstation Dicas e Truques e tantas outras. Destaque para a Gamers que realmente ia a fundo nas matérias e detonados de mil partes, realmente eles respeitavam os RPG’s como nenhuma outra colocando até longos diálogos traduzidos. Sempre que bate a saudade releio elas.

  • 13 de maio de 2014 às 01:10 -

    Jarlison

  • Eita saudade bateu aqui agora, acompanhei muito algumas dessas revista até lembro do dia que li sobre o fim da revista ação games, estava no colégio folheando a edição do mês da revista que um colega havia levado para sala. bons tempos

  • 18 de setembro de 2017 às 16:53 -

    Denilson Villar

  • Parabéns pelo texto. Para mim a melhor das revistas de games era justamente a Gamers. Os texto eram muito detalhados. Longas horas para ler toda a revista. Realmente foi uma época maravilhosa.

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