RetroArkade – Mega Bomberman, a aventura com bombas para o Mega Drive

7 de julho de 2019
RetroArkade - Mega Bomberman, a aventura com bombas para o Mega Drive

Bomberman é uma série facilmente associada com o NES. E não é pra menos: além do primeiro game da franquia ter feito sua estreia no 8-bits da Nintendo, além de ganhar uma sequência, e versões para o Super Nintendo, onde o personagem ficou mais popular no ocidente.

Entretanto, com o PC Engine (ou TurboGrafx-16, no ocidente), o personagem ganhou bons games, que ficaram restritos ao Japão. Como o console era em parceria da NEC com a Hudson, desenvolvedora do personagem, era natural que uma atenção melhor fosse dispensada para o console.

Foi então que em 1993, chegou em terras nipônicas o Bomberman ’94. Terceiro game para o PC Engine, o game tinha boas novidades. E, consequentemente, um Port foi desenvolvido para o Mega Drive. Foi assim que o game conseguiu atravessar o mundo e, no ano seguinte, chegaria aos mercados europeus e americanos.

É este o game que iremos relembrar hoje. Suas fases, o seu planeta dividido em forma de pizza, e todos os bons momentos que, todos aqueles que tiveram um Mega, puderam aproveitar. E dizer para os amigos donos de Super Nintendo, que eles também tinham um Bomberman pra chamarem de seus.

Bem-vindo ao Planeta Bomberman

A história é bem simples. Você conhecerá no game, o Planeta Bomberman. Um típico lugar feliz, seguro e tranquilo, que sofre com a invasão de Bagura, que atinge as cinco figuras sagradas e divide o planeta em cinco partes iguais. Dividindo, para conquistá-lo, claro.

Assim, cabe a você, Bomberman que é, andar por todos os locais do planeta, derrotando as ameaças e restaurando o planeta, derrotando os chefes e reunindo novamente o mundo. Para te ajudar, o “Yoshi” do game, o Rooi, está escondido pelos cenários, pronto para ajudar. E para “se sacrificar” por um bem maior, em caso de dano.

No mais, é o mesmo Bomberman de sempre. Um labirinto com vários inimigos e itens escondidos, nos quais você precisa destruir um certo número de pilares, para ter acesso à peça que garante o fim da fase, mais parte da restauração do planeta.

Uma novidade que a versão de Mega possuía era o suporte ao multi-tap. Assim, era possível fazer a festa com até cinco jogadores simultâneos. Fazendo o que mais adoramos fazer por aqui: explodir uns aos outros.

Restaurando o planeta

Mega Bomberman, ou o Bomberman ’94, tem seis mundos. Jammin’ Jungle é uma floresta com três fases. O tema de selva se faz presente aqui, com pontes de madeira e um macaco com uma banana gigante de chefes. Venix’ Volcano é, como boa parte dos games de sua época, uma região vulcânica, e intimidadora. Com quatro fases, são lavas, muito vermelho na tela e inimigos característicos, com uma pirâmide te aguardando para o combate.

Slammin’ Sea é o mundo da água. Mas, para o bem de quem odeia fases assim, água aqui é só o tema. O game flui do mesmo jeito, porém com temática aquática, com um caranguejo que atira bolhas da boca te aguardando ao final da fase. Crankin’ Castle é o castelo mal assombrado, e o quarto mundo. O Mega, infelizmente, não tem fases escuras, que iluminam apenas o jogador. Mas tem um morcego te aguardando para o combate no final do mundo.

Por fim, Thrashin’ Tundra é o quinto e último mundo do game, antes da batalha final. Queen Oyobee te aguarda no final da fase, para então, finalmente, garantir a restauração do planeta. Com o planeta em paz, é hora de Bomberman ir até Bagura, para cortar o mal pela raiz.

O confronto final

A Area Final é um local em que todos os inimigos são robôs, algo característico de últimas fases de games desta época. Bagura é, enfim confrontado, e se “transformará” três vezes durante o confronto. Primeiro ele aparecerá protegido por lasers, depois chamará um robô dragão, para enfim se revelar como um Bomberman, e partir para o confronto final.

E só pra lembrar, o último chefe é o único momento do game no qual não há password. Ou seja, morreu tudo, volte para as primeiras etapas, para aí sim, confrontar Bagura novamente.

O game, por razões técnicas, é inferior à versão de PC Engine. Mas, como não tivemos acesso ao game na época, não houve comparação. E, pelo o que o Mega Drive pode oferecer, o game é bem interessante sim. São fases bem divertidas, dificuldade padrão da série, e uma festa garantida para o multiplayer.

Bomberman é aquela série que merece seguir sendo jogada até hoje. Apesar de funcionar como um puzzle, seu gameplay é fácil e rápido, podendo ser jogado casualmente. Faltando, claro, a comodidade do save, ao invés das passwords, que nem são problema aqui, por serem apenas sequências de quatro números.

Assim, seja lá da forma que você puder, se sentir saudades de explodir coisas, vá jogar Bomberman já! E Mega Bomberman é uma ótima opção para curtir em um domingão de descanso.

2 Respostas para “RetroArkade – Mega Bomberman, a aventura com bombas para o Mega Drive”

  • 7 de julho de 2019 às 15:39 -

    Helinux

  • Infelizmente essa fase PC Engine da vida eu não tive oportunidade de jogar…através de emuladores é que vou conhecendo um pouco a mais sobre esse vídeo game das terras niponicas. Joguei a versão do poderoso Mega Drive que particularmente eu recomendo, valeu galera gamer!!!!

  • 24 de outubro de 2022 às 19:07 -

    Felix Lawrence

  • Sem dúvida esse bomberman 94, junto com o bomberman 93, ambos de pc engine, serviram de base para o super bomberman 3, de snes.

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