Sim, Meteora do Linkin Park faz 20 anos de vida em 2023!

O que a Grécia tem a ver com o Linkin Park? Bom, em 2003 tudo, pois Meteora, disco lançado pela banda naquele ano, tem seu nome inspirado na cidade de mesmo nome, que fica em terras gregas e é conhecida por seus vários mosteiros em altas rochas em meio aos montes. Meteora significa, inclusive, “meio do céu”.

E foi no “meio do céu” que a banda entregou um disco que entrou para a história do rock do século XXI. O disco falava, basicamente, sobre emoções. Emoções como a raiva, por exemplo. Outras emoções, compartilhadas por Chester Bennington em uma entrevista, foram citadas: a frustração, a raiva, a solidão, o amor e a felicidade. Mike Shinoda, por sua vez, falou na época de lançamento que a banda queria trazer algo “nunca ouvido antes”. Eles queriam chegar até o céu. E conseguiram.

A ideia era a de trazer um álbum que fosse ouvido do começo ao fim, com o nome Meteora sendo sugerido por Shinoda. Ele disse que a palavra chamava atenção por “ser enorme”. Já para a aura do disco, Meteora, tanto álbum quanto local histórico, são, segundo a banda, “épicas, dramáticas e com grande energia”.

Lançado em 25 de março de 2003, Meteora consolidou o Linkin Park como uma das bandas mais importantes de sua época. Já haviam chamado atenção em 2000, com Hybrid Theory, e aproveitaram os três anos de distância entre os discos para preparar um disco o qual eles sempre demonstraram querer trazer algo maior. O interesse no álbum era tanto, que a própria banda produziu o disco, em parceria com Don Gilmore.

O resultado foi um disco que se mostrou uma enorme evolução em relação ao trabalho anterior. Conta com uma excelente produção e traz um som mais maduro, mesmo mantendo a essência do grupo, que era a mistura entre rock, rap, nu metal e até uma leve pitada de pop rock, que era suficiente para atrair um público maior. Foi um disco de excelente qualidade e, para muita gente, foi o cartão de visita original da banda, que ganharia muitos fãs neste ano.

Especialmente com os clipes da época da MTV e do início da Internet como veículo de mídia de massa a nível global. Numb foi um grande sucesso, e é grande até hoje, sendo o segundo clipe de rock mais assistido até o momento no Youtube, com 1,91 bilhões de execuções.

Somewhere I Belong também transpira qualidade, como também tem aura de escola, adolescência e Lan House pra muita gente:

Faint também é ótima, e se tornaria uma das preferidas de quem gostava de fazer vídeos de cenas de animes.

Breaking the Habit também agradou muito:

Mas engana-se quem pensa que apenas as músicas que passavam nos clipes da MTV eram boas. O disco inteiro, por todo o seu cuidado e capricho por parte da banda, garantiu um disco variado, barulhento (no bom sentido), com muita personalidade e que marcou toda uma geração. O merecido sucesso veio em forma de inúmeras premiações, além de quase trinta milhões de cópias vendidas.

Inclusive ouça o disco no Spotify e siga-nos por lá, pra conferir depois várias playlists de músicas de games:

Meteora, pra mim (e muita gente), marca o auge do Linkin Park. Artisticamente falando, não é sempre que uma banda lança um disco que é bom de se ouvir do início ao fim, e ao trazer um disco que conseguia tanto agradar as massas, se tornando um sucesso comercial, mas sem abrir mão da qualidade em todos os seus aspectos, é sim um disco histórico e que, 20 anos depois, ainda segue sendo muito ouvido, e querido por tanta gente.