The Legend of Zelda: A Link to the Past ganha port para PC graças a engenharia reversa

The Legend of Zelda: A Link to the Past agora tem um port para PC! Graças a um grupo de desenvolvedores que usou engenharia reversa nos códigos do clássico, agora é possível jogá-lo sem uso de emuladores e com várias melhorias!

O projeto de engenharia reversa do game, feito por um grupo de 20 pessoas lideradas por um desenvolvedor conhecido como xander-haj, analisou quase 80 mil linhas de código do game para que seu port para PC fosse criado. E esse trabalho todo tornou possível a adição de muitos recursos bem legais ao clássico, como maior rapidez na transição de telas, textos mais rápidos, suporte a resolução widescreen, a adição de pixel shaders, deixando o visual do game mais “liso” e bonito, melhorias no mapa de Hyrule e, sua maior adição, a possibilidade de equipar dois itens ao mesmo tempo e alternar entre eles sem precisar abrir o menu!

Abaixo você pode conferir um vídeo mostrando uma comparação de A Link to the Past rodando em um emulador, e rodando pelo port:

Apesar de ser um port, essa versão de The Legend of Zelda: A Link to the Past não é um simples executável que você baixar e sair jogando. Para que port funcione, você precisa já possuir uma ROM do game, que então será usada por um programa para extrair seus assets e criar o port. Felizmente, você pode baixar esse programa de graça! CLIQUE AQUI para acessar a página do Github do projeto e siga as instruções para baixar e executar o programa para criar o port.

Com isso, The Legend of Zelda: A Link to the Past torna-se mais um clássico que ganha um port para PCs através de engenharia reversa. O mesmo já aconteceu com The Legend of Zelda: Ocarina of Time e também com Super Mario 64, este último recebendo até Ray Tracing em seu port!

Obviamente a Nintendo não vai ficar nem um pouco feliz com isso, e provavelmente vejamos um exército de advogados agindo e disparando DMCAs para todo lado. Porém, esse port não é exatamente um mod ou uma distribuição direta de alguma propriedade da Nintendo, mas sim um programa que gera um port a partir de uma ROM. Confesso que não entendo nada da legislação americana de direitos autorais, mas parece que nesse caso há espaço para debates se há algo errado ou não. A única certeza é que com certeza a Nintendo não vai gostar nem um pouquinho.

(Via: Kotaku)

Renan do Prado

Amante de Metal Gear, platinador de Soulsborne e exímio jogador online (quando o lag não atrapalha).