Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege tem potencial para ser um ótimo e acessível shooter tático

30 de setembro de 2015

Tom Clancy's Rainbow Six: Siege tem potencial para ser um ótimo e acessível shooter tático

Cenários destrutíveis, ações táticas, efeitos sonoros realistas e muita, mas muita ação. Essas são algumas características do promissor Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege, cuja fase de testes fechada acaba de rolar. E nossa primeira impressão do FPS multiplayer produzido pela Ubisoft Montreal foi muito boa.

Creio que além de agradar os fãs do gênero o game conseguiu atingir uma parcela diferente de seu nicho tradicional, e digo isso porque não sou um grande entusiasta quando o assunto é First Person Shooter, e muito menos multiplayer, mas mesmo assim tive uma ótima experiência com essa pequena demonstração do jogo.

Modos de jogo do closed beta

Tom Clancy's Rainbow Six: Siege tem potencial para ser um ótimo e acessível shooter tático

Foram disponibilizadas duas opções de jogo, Multiplayer e Terrorist Hunt. O primeiro modo consiste em um embate de jogadores contra jogadores, contabilizando no total dez players, cinco em cada time, em uma série de cenários.

O modo Multiplayer foi o mais difícil de jogar, pois necessita que todos os jogadores possuam uma boa conexão para que a experiência flua da maneira correta, fato que não aconteceu por muitas vezes, infelizmente. Neste modo basicamente temos o time da lei, policiais, soldados, enfim, que tem a missão de adentrar determinado local e eliminar a ameaça terrorista. Do outro lado temos os terroristas que precisam impedir a entrada dos soldados a qualquer custo, pois tendo o perímetro comprometido sua missão fracassaria.

Tanto sendo do time dos heróis, ou dos vilões, deve existir um planejamento de como invadir a base inimiga, pois em Siege explodir uma parede e entrar atirando como se fosse um filme de ação é a receita para uma morte rápida.

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Já o modo Terrorist Hunt nos coloca ao lado de outros quatro jogadores contra a inteligência artificial do game. Toda a premissa do Multiplayer está inserida neste modo, a única diferença é que o embate é entre o jogador contra os bots, que são os sistemas da inteligência artificial do jogo.

Operators – As classes do jogo

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Na versão teste do jogo podemos optar por cinco classes, chamadas de Operators, de várias regiões do mundo, cada uma com suas especificidades. Cada classe possuir armas diferentes, e basicamente duas sub classes: Atackers e Defenders.

Quanto mais jogamos mais adquirimos dinheiro virtual do game, que nos permite liberar mais sub classes dentro dos Operators. Os Operators vêm de forças de segurança do mundo real: SAS, FBI, SWAT, GIGN, SPETNAZ e GSG 9.

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Uma das classes vem da Special Air Service, unidade britânica fundada em 1941 durante a Segunda Guerra Mundial

Realismo na medida certa, acessibilidade e mapas

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Foram disponibilizados três mapas na versão beta, os quais consistem em uma base principal no centro e alguns locais ao redor onde escolhemos onde iniciaremos o jogo, mas não há possibilidade de exploração do cenário.

A questão do realismo do combate também é um ponto fortíssimo, pois mesmo no nível mais baixo, que é o normal, temos que ser estratégicos ao invadir a base inimiga. Quando somos atingidos, mesmo que por apenas um ou dois disparos, já é o suficiente para nosso personagem morrer e termos que assistir ao restante da partida da perspectiva de nossos companheiros.

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Os cenários, inimigos, efeitos de luz, sombras e outros detalhes técnicos são satisfatórios, mas com um visível downgrade gráfico em relação ao que nos foi apresentado anteriormente, mas como a versão disponibilizada foi um beta é compreensível. A versão final tem que trazer, obrigatoriamente, com um nível gráfico melhor, pois já vimos games do mesmo gênero, na geração passada, com melhor acabamento no produto final.

Conclusão

Tom Clancy's Rainbow Six: Siege tem potencial para ser um ótimo e acessível shooter tático

Promissor é a palavra que define Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege após ter jogado sua versão beta. Em sua versão final, com um upgrade gráfico, mais mapas e com servidores mais estáveis o game tem tudo para ser um sucesso, não só para os fãs de carteirinha do gênero, mas também para o público em geral.

Talvez a notícia dada pelo diretor de arte do jogo, Scott Mitchell, de que o game não terá um modo história, ou seja, sem campanha singleplayer, afaste alguns jogadores, mas creio que quem teve a oportunidade de testar a beta entendeu instantaneamente a proposta do jogo.

Só há multiplayer, mas isso já basta.

Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege será lançado dia 1 de dezembro, para PS4, Xbox One e PC.

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